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Resumo:
No presente trabalho, objetivou-se caracterizar a estratégia reprodutiva, enfatizando o investimento energético, de duas espécies de peixe do rio Ubatiba, Maricá, Rio de Janeiro: Parotocinclus maculicauda (K-estrategista) e Astyanax hastatus (r-estrategista). Foram realizadas coletas bimestrais de Junho de 2010 a Abril de 2011 totalizando 236 exemplares amostrados de A. hastatus e 234 de P. maculicauda. Para cada exemplar foram registrados os dados de comprimento padrão (Cp, cm), peso total (Pt, g), peso gonadal (Pg, g), sexo e estádio de maturação. Através da estrutura de tamanho, observamos que as fêmeas atingem maior comprimento, em relação aos machos, para as duas espécies. A relação peso/ comprimento evidenciou para ambas as espécies, crescimento alométrico negativo (inferior a 3), demonstrando crescimento mais longelíneo. Para a proporção sexual, o teste χ2 foi aplicado e indicou que, para as duas espécies, há significativamente mais fêmeas. A distribuição sexual no ano mostrou que as fêmeas se mantêm em maioria durante todo o ano para P. maculicauda. Para A. hastatus este padrão também se mantém, porém com exceção do bimestre Novembro/Dezembro, quando o número de machos torna-se um pouco maior. O tamanho de primeira maturação mostrou-se o mesmo para ambas as espécies (2,5 a 3,0 cm). A variação temporal da freqüência de indivíduos reprodutivos e não reprodutivos juntamente com a distribuição temporal dos valores individuais de IGS mostrou que P. maculicauda se reproduz com maior intensidade nas estações chuvosas (Setembro a Abril), reduzindo sua atividade reprodutiva de maneira significativa nas estações secas (Maio a Agosto). Já A. hastatus demonstrou regular atividade reprodutiva durante todo o ano com pequeno pico no bimestre Novembro/ Dezembro. Desova do tipo total foi registrada para Astyanax, enquanto que para Parotocinclus registrou-se desova parcelada em três lotes. Em ambas as espécies foi observada relação inversa entre volume e a quantidade de ovócitos produzidos, com A. hastatus produzindo muitos ovócitos (fecundidade: 463 + 213 ovócitos/grama de peixe) de reduzido volume (diâmetro = 800 μm e volume = 0,26 mm3) e P. maculicauda produzindo número bem inferior (fecundidade: 47 + 13 ovócitos/grama de peixe), porém com volume superior (diâmetro = 1.600 μm e volume = 2,14 mm3). Com isso o valor energético relativo também se mostrou superior, com A. hastaus produzindo ovócitos vitelogênicos com 0,4+ 0,08 cal/unidade e P. maculicauda produzindo os mesmos ovócitos com 1,8+ 1,1 cal/unidade. Para a produção energética total investida na produção de gametas, foi considerado o tipo de desova de cada espécie, com Astyanax investindo 50,5 + 24 calorias/grama/grama de peixe e Parotocinclus investindo 88,4 + 72,46 cal/grama/grama de peixe, porém sem diferenças significativas (Mann-Whitney; U =235,0, p=0,08), indicando, portanto que independente da estratégia adotada (r ou K), o gasto energético na produção de ovócitos é a mesma.
Resumo:
A adoção do plano dietético Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) tem sido enfatizado na população hipertensa como uma importante estratégia no controle dos níveis pressóricos elevados. O objetivo deste estudo foi analisar o consumo alimentar de macro e micronutrientes em pacientes hipertensos, em especial do sódio, cálcio, potássio e magnésio, e comparar com as recomendações dietéticas contidas no plano DASH. Estudo transversal envolvendo uma amostra de conveniência composta por 113 hipertensos entre 40 e 69 anos. A medida da pressão arterial (PA) foi determinada com aparelho eletrônico devidamente calibrado e a avaliação dietética obtida pelo questionário de freqüência do consumo alimentar. Os alimentos ingeridos foram convertidos em porções e distribuídos em diferentes grupos alimentares. A faixa de porções recomendadas pelo plano DASH foi determinada com base na média das necessidades energéticas desta amostra permitindo assim uma posterior comparação com o hábito alimentar dos hipertensos, utilizando um escore de pontos com pontuação máxima de 9 pontos. A amostra foi dividida em três grupos: grupo B que obteve 2,5 a 4,0 pontos (n=34; 30%), grupo M entre 4,5 a 5,0 pontos (n=43; 38%) e grupo A que obteve 5,5 a 8,0 pontos (n=36; 32%). Não foram observadas diferenças significativas na média da PA sistólica (14024 vs 13823 vs 13515 mmHg) e diastólica (8617 vs 8813 vs 8410 mmHg). Apesar do grupo A consumir mais proteínas e gordura monoinsaturada, foi detectado um excesso pronunciado na ingestão de gordura saturada, colesterol e das calorias totais, por este grupo de pacientes. No que tange a ingestão dos micronutrientes, o grupo A apresentou consumo significativamente maior de cálcio, potássio e magnésio, refletido pela maior ingestão de vegetais e frutas em comparação aos grupos B e M. A média de ingestão do sódio intrínseco foi significativamente maior no grupo A (4,12,0 vs 3,11,1 vs 2,71,1 g/dia). Foram detectadas, apenas no grupo A, correlações entre PA sistólica e o percentual de proteína (r = -0,5; p=0,002) e PA sistólica e o percentual de carboidrato (r = 0,4; p=0,02). Apenas um terço dos hipertensos avaliados apresentaram padrão alimentar mais concordante com o plano DASH e com maior ingestão de proteínas, gordura monoinsaturada, fibras, cálcio, potássio e magnésio. Entretanto, o consumo mais elevado de sódio, gordura saturada, colesterol e das calorias totais por este grupo de pacientes poderia restringir uma maior queda dos níveis pressóricos elevados.
Resumo:
Nas últimas décadas, tem sido observado o aumento da oferta de bebidas com elevado conteúdo calórico e com grandes quantidades de açúcar de rápida absorção. Essas bebidas adoçadas, cujo consumo tem aumentado no Brasil assim como em outras partes do mundo, são consideradas fatores de risco para obesidade e diabetes. O consumo de bebidas adoçadas pode levar ao balanço energético positivo e consequentemente ao ganho de peso. Essa associação pode ser explicada pelo mecanismo regulatório de compensação de calorias líquidas. Compensação calórica ocorre quando há redução no consumo de calorias provenientes de alimentos sólidos para compensar as calorias líquidas adicionadas à refeição ou dieta. No entanto, não há consenso em relação a evidências da compensação calórica, dificultando a elaboração de recomendações sobre essas bebidas em saúde pública. Razões para a falta de consenso incluem a diversidade de desenhos de estudos, experimentos realizados em ambientes controlados e não reais em relação ao consumo de alimentos e bebidas, e estudos com amostras pequenas ou de conveniência. Esta dissertação estudou a associação entre bebidas adoçadas e consumo calórico, verificando se calorias de bebidas adoçadas são compensadas em refeições realizadas em um ambiente pragmático. Os dados de consumo calórico de 34.003 indivíduos, com idade igual ou superior a dez anos, foram obtidos pelo Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009, em todo território nacional. Os participantes completaram dois registros alimentares, em dias não consecutivos da mesma semana. Foram selecionadas as refeições dos períodos café da manhã, almoço e jantar de cada indivíduo em cada um dos dias. Para cada refeição, foi calculado o valor calórico de alimentos e de bebidas adoçadas consumidos. Para testar a compensação calórica, um modelo de regressão linear multinível com efeitos mistos foi ajustado para analisar cada período. A variável reposta utilizada foi consumo calórico proveniente de alimentos e a variável explicativa foi consumo calórico de bebida adoçada na refeição. Os efeitos intra-indivíduo da bebida adoçada no consumo calórico foram estimados e interpretados. Esses efeitos são considerados não-enviesados pois são controlados pelas características constantes dos indivíduos, tendo assim o indivíduo atuando como seu próprio controle na análise. Covariadas incluídas no modelo foram variáveis da refeição: local, dia da semana, horário, consumo calórico na refeição anterior e intervalo de tempo desde a última refeição; e do indivíduo: sexo, faixa etária, categoria de Índice de Massa Corpórea e quartos de renda per capita. Efeitos aleatórios dos indivíduos e dos domicílios foram incluídos no modelo para melhor estimar a estrutura de erros de dados correlacionados. A compensação calórica foi de 42% para o café da manhã, não houve compensação no almoço e para o jantar, compensação variou de 0 a 22%, tendo interação com quartos de renda per capita. A conclusão desta dissertação é que as bebidas adoçadas não são completamente compensadas em refeições realizadas em ambiente pragmático. Assim, a redução do consumo de bebidas adoçadas em refeições pode ajudar a diminuir o consumo calórico excessivo e levar a um melhor controle do peso em indivíduos.
Resumo:
Essa tese teve como objetivo avaliar a associação do consumo de padrões alimentares e produtos alimentícios ultraprocessados (UP) sobre indicadores antropométricos e sua variação entre adolescentes. Para tal, foram analisados os dados de 1.031 estudantes de quatro escolas privadas e duas escolas públicas da região metropolitana do Rio de Janeiro que foram acompanhados por três anos consecutivos (2010 a 2012) no Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de adolescentes (ELANA). Os resultados estão apresentados em três manuscritos que compõem a tese. O primeiro manuscrito identificou três padrões alimentares: Ocidental, composto por massas, embutidos e bacon, carnes, doces, bebidas açucaradas, salgados e fast food, biscoito, pães e cereais, leite e derivados e ovos, o Saudável, caracterizado por peixes, hortaliças, verduras, raízes e feculentos, frutas e sucos e o Arroz/Feijão, composto pelo consumo de arroz, feijão e café. Na análise dos dados na linha de base o padrão Ocidental associou-se a um menor índice de massa corporal (IMC) e não foi observada associação estatisticamente significativa em relação ao percentual de gordura corpórea (%GC) e o padrão em questão. Adicionalmente, foi verificada uma associação negativa entre o padrão Arroz/Feijão e ambos os indicadores antropométricos sugerindo que esse padrão de consumo tradicional possa ser protetor para a obesidade. No segundo manuscrito avaliou-se a relação entre o consumo de UP e indicadores de qualidade da dieta. O consumo de UP foi avaliado em gramas por dia e em gramas/total de calorias. Observou-se um aumento das variáveis marcadoras de alimentação não saudável e saudável com o aumento do consumo de UP. No entanto, quando relacionados ao aumento de consumo de UP/energia observou-se um aumento de marcadores de alimentação não saudável e, com exceção da vitamina C, uma redução de marcadores de alimentação saudável. Assim, a densidade do consumo de UP mostrou-se um bom indicador de qualidade da dieta entre adolescentes. No terceiro manuscrito avaliou-se a associação entre o consumo de UP e a evolução temporal do IMC e %GC. A análise longitudinal por modelos lineares mistos, que levam em conta todas as observações ao longo do tempo, indicou que nas análises não ajustados havia uma associação negativa entre consumo de UP e o IMC e %GC, porém nas análises de UP/energia e nas análises ajustadas por atividade física e uma variável de controle para a qualidade do relato não mais foram observadas associações com o consumo de UP e as medidas antropométricas de adiposidade. Pode-se concluir que não evidenciamos associação do consumo de UP com medidas antropométricas de obesidade uma vez que o consumo elevado de UP associado ao crescimento do %GC nas análises transversais, não se manteve nas análises longitudinais. A discrepância entre os achados dos estudos seccionais e os longitudinais pode decorrer de confundimento residual nos estudos seccionais. Conclui-se, que para redução do ganho excessivo de peso, orientações relativas exclusivamente a um padrão de alimentação saudável que incorpora a ideia de UP, devem ser acompanhadas de redução da quantidade de alimentos consumidos.
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Essa tese teve como objetivo avaliar a associação do consumo de padrões alimentares e produtos alimentícios ultraprocessados (UP) sobre indicadores antropométricos e sua variação entre adolescentes. Para tal, foram analisados os dados de 1.031 estudantes de quatro escolas privadas e duas escolas públicas da região metropolitana do Rio de Janeiro que foram acompanhados por três anos consecutivos (2010 a 2012) no Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de adolescentes (ELANA). Os resultados estão apresentados em três manuscritos que compõem a tese. O primeiro manuscrito identificou três padrões alimentares: Ocidental, composto por massas, embutidos e bacon, carnes, doces, bebidas açucaradas, salgados e fast food, biscoito, pães e cereais, leite e derivados e ovos, o Saudável, caracterizado por peixes, hortaliças, verduras, raízes e feculentos, frutas e sucos e o Arroz/Feijão, composto pelo consumo de arroz, feijão e café. Na análise dos dados na linha de base o padrão Ocidental associou-se a um menor índice de massa corporal (IMC) e não foi observada associação estatisticamente significativa em relação ao percentual de gordura corpórea (%GC) e o padrão em questão. Adicionalmente, foi verificada uma associação negativa entre o padrão Arroz/Feijão e ambos os indicadores antropométricos sugerindo que esse padrão de consumo tradicional possa ser protetor para a obesidade. No segundo manuscrito avaliou-se a relação entre o consumo de UP e indicadores de qualidade da dieta. O consumo de UP foi avaliado em gramas por dia e em gramas/total de calorias. Observou-se um aumento das variáveis marcadoras de alimentação não saudável e saudável com o aumento do consumo de UP. No entanto, quando relacionados ao aumento de consumo de UP/energia observou-se um aumento de marcadores de alimentação não saudável e, com exceção da vitamina C, uma redução de marcadores de alimentação saudável. Assim, a densidade do consumo de UP mostrou-se um bom indicador de qualidade da dieta entre adolescentes. No terceiro manuscrito avaliou-se a associação entre o consumo de UP e a evolução temporal do IMC e %GC. A análise longitudinal por modelos lineares mistos, que levam em conta todas as observações ao longo do tempo, indicou que nas análises não ajustados havia uma associação negativa entre consumo de UP e o IMC e %GC, porém nas análises de UP/energia e nas análises ajustadas por atividade física e uma variável de controle para a qualidade do relato não mais foram observadas associações com o consumo de UP e as medidas antropométricas de adiposidade. Pode-se concluir que não evidenciamos associação do consumo de UP com medidas antropométricas de obesidade uma vez que o consumo elevado de UP associado ao crescimento do %GC nas análises transversais, não se manteve nas análises longitudinais. A discrepância entre os achados dos estudos seccionais e os longitudinais pode decorrer de confundimento residual nos estudos seccionais. Conclui-se, que para redução do ganho excessivo de peso, orientações relativas exclusivamente a um padrão de alimentação saudável que incorpora a ideia de UP, devem ser acompanhadas de redução da quantidade de alimentos consumidos.
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Twenty five different species belonging to 16 genera of freshwater fishes were analysed for protein, fat, moisture, ash, carbohydrate, phosphorus, calcium and total iron content in their muscle. Calorific value for protein, fat and carbohydrate fractions and total calories for each species were also calculated.
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Twenty five different species belonging to l6 genera of freshwater fishes were analyzed for protein, fat, moisture, ash, carbohydrate, phosphorus, calcium and total iron content in their muscle. Calorific value for protein, fat and carbohydrate actions and total calories for each species were also calculated.
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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Objective
To investigate the effect of fast food consumption on mean population body mass index (BMI) and explore the possible influence of market deregulation on fast food consumption and BMI.
Methods
The within-country association between fast food consumption and BMI in 25 high-income member countries of the Organisation for Economic Co-operation and Development between 1999 and 2008 was explored through multivariate panel regression models, after adjustment for per capita gross domestic product, urbanization, trade openness, lifestyle indicators and other covariates. The possible mediating effect of annual per capita intake of soft drinks, animal fats and total calories on the association between fast food consumption and BMI was also analysed. Two-stage least squares regression models were conducted, using economic freedom as an instrumental variable, to study the causal effect of fast food consumption on BMI.
Findings
After adjustment for covariates, each 1-unit increase in annual fast food transactions per capita was associated with an increase of 0.033 kg/m2 in age-standardized BMI (95% confidence interval, CI: 0.013–0.052). Only the intake of soft drinks – not animal fat or total calories – mediated the observed association (β: 0.030; 95% CI: 0.010–0.050). Economic freedom was an independent predictor of fast food consumption (β: 0.27; 95% CI: 0.16–0.37). When economic freedom was used as an instrumental variable, the association between fast food and BMI weakened but remained significant (β: 0.023; 95% CI: 0.001–0.045).
Conclusion
Fast food consumption is an independent predictor of mean BMI in high-income countries. Market deregulation policies may contribute to the obesity epidemic by facilitating the spread of fast food.
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Dietary flavonoid intake, especially berry flavonoids, has been associated with reduced risks of cardiovascular disease (CVD) in large prospective cohorts. Few clinical studies have examined the effects of dietary berries on CVD risk factors. We examined the hypothesis that freeze-dried strawberries (FDS) improve lipid and lipoprotein profiles and lower biomarkers of inflammation and lipid oxidation in adults with abdominal adiposity and elevated serum lipids. In a randomized dose-response controlled trial, 60 volunteers [5 men and 55 women; aged 49 ± 10 y; BMI: 36 ± 5 kg/m2 (means ± SDs)] were assigned to consume 1 of the following 4 beverages for 12 wk: 1) low-dose FDS (LD-FDS; 25 g/d); 2) low-dose control (LD-C); 3) high-dose FDS (HD-FDS; 50 g/d); and 4) high-dose control (HD-C). Control beverages were matched for calories and total fiber. Blood draws, anthropometrics, blood pressure, and dietary data were collected at screening (0 wk) and after 12-wk intervention. Dose-response analyses revealed significantly greater decreases in serum total and LDL cholesterol and nuclear magnetic resonance (NMR)–derived small LDL particle concentration in HD-FDS [33 ± 6 mg/dL, 28 ± 7 mg/dL, and 301 ± 78 nmol/L, respectively (means ± SEMs)] vs. LD-FDS (−3 ± 11 mg/dL, −3 ± 9 mg/dL, and −28 ± 124 nmol/L, respectively) over 12 wk (0–12 wk; all P < 0.05). Compared with controls, only the decreases in total and LDL cholesterol in HD-FDS remained significant vs. HD-C (0.7 ± 12 and 1.4 ± 9 mg/dL, respectively) over 12 wk (0–12 wk; all P < 0.05). Both doses of strawberries showed a similar decrease in serum malondialdehyde at 12 wk (LD-FDS: 1.3 ± 0.2 μmol/L; HD-FDS: 1.2 ± 0.1 μmol/L) vs. controls (LD-C: 2.1 ± 0.2 μmol/L; HD-C: 2.3 ± 0.2 μmol/L) (P < 0.05). In general, strawberry intervention did not affect any measures of adiposity, blood pressure, glycemia, and serum concentrations of HDL cholesterol and triglycerides, C-reactive protein, and adhesion molecules. Thus, HD-FDS exerted greater effects in lowering serum total and LDL cholesterol and NMR-derived small LDL particles vs. LD-FDS in the 12-wk study. These findings warrant additional investigation in larger trials. This trial was registered at clinicaltrials.gov as NCT01883401.
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During benthic cultivation Mytilus edulis (blue mussels) are subject to predation pressure from a number of predators including Carcinus maenas (shore crabs). This predator can be responsible for substantial losses of mussels from the fishery and a full understanding of the predator–prey relationship between M. edulis and C. maenas is required to ensure attempts that reduce predatory pressure and subsequent commercial loss are successful. Whilst much work has examined the prey–predator size relationships between C. maenas and M. edulis, far less research has investigated how stress, such as periods of extended aerial exposure, may affect these relationships. We tested whether profit in terms of calories gained by crabs consuming mussels stressed by aerial exposure for 48 h differed from that of mussels at ambient conditions and whether being stressed affected the mussel's likelihood of predation. We also tested whether the size relationship between predators and their prey differed when mussels were stressed. We found that the profitability of prey (calories gained per second of handling time) did not vary between stressed and unstressed mussels. Handling times for stressed and unstressed mussels were similar, even when crabs were presented with mussels of the maximum size that they are able to consume. Small crabs were more likely to reject a mussel of preferred size if it was unstressed, suggesting that crabs may be able to assess that these mussels would require extra effort to break into and consume. Our findings suggest that the predator–prey relationship between mussels and crabs is not altered when mussels are stressed. C. maenas remains a voracious predator and regardless of the condition of mussels laid on commercial beds there is a need to control this predator in attempt to reduce losses in the benthic fishery.
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Tese de mestrado em Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2016
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PURPOSE OF REVIEW: The assumption that fructose may be toxic and involved in the pathogenesis of noncommunicable diseases such as obesity, diabetes mellitus, dyslipidemia, and even cancer has resulted in the call for public health action, such as introducing taxes on sweetened beverages. This review evaluates the scientific basis for such action. RECENT FINDINGS: Although some studies hint towards some potential adverse effects of excessive fructose consumption especially when combined with excess energy intake, the results from clinical trials do not support a significant detrimental effect of fructose on metabolic health when consumed as part of a weight-maintaining diet in amounts consistent with the average-estimated fructose consumption in Western countries. However, definitive studies are missing. SUMMARY: Public health policies to eliminate or limit fructose in the diet should be considered premature. Instead, efforts should be made to promote a healthy lifestyle that includes physical activity and nutritious foods while avoiding intake of excess calories until solid evidence to support action against fructose is available. Public health is almost certainly to benefit more from policies that are aimed at promoting what is known to be good than from policies that are prohibiting what is not (yet) known to be bad.
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Presentamos en este estudio resultados calculados sobre la potencia ecológica de la anchoveta y sardina peruana mediante el procesamiento de datos de los gastos metabólicos, velocidad de natación.e ingestión de alimento en relación a diferentes tallas de peces, temperaturas y densidades de alimento. Como medida de la potencia ecológica hemos calculado: (1) ración de mantenimiento, (2) la eficiencia de crecimiento y (3) densidad del alimento para mantenimiento. (para larvas). Asumiendo un alimento mixto de fito y zooplancton {1 g peso húmedo = 1000 cal) y una eficiencia de asimilación de 0.7 tenemos para la ración de mantenimiento expresada en calorías por individuo por día y en porcentaje del peso húmedo por día.
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Trends in food availability in Switzerland were assessed using the Food and Agricultural Organization food balance sheets for the period 1961-2007. A relatively stable trend in the daily caloric supply was found: 3545 kcal/day in 1961 and 3465 kcal/day in 2007. Calories associated with carbohydrates decreased (slope±s.e.: -1.1±0.2 kcal/day/year), namely regarding cereals (-2.9±0.6 kcal/day/year) and fruit (-1.5±0.1 kcal/day/year), while the availability of sugars increased (1.2±0.5 kcal/day/year). In 1961, protein, fat, carbohydrates and alcohol represented 10.6, 33.5, 50.0 and 5.9% of total caloric supply, respectively; in 2007, the values were 10.8, 40.3, 43.7 and 5.2%. In 1961, palm, groundnut and sunflowerseed oil represented 3.4, 30.7 and 5.3% of total vegetable oils, respectively; in 2007, the values were 10.4, 3.7 and 31.6%. We conclude that between 1961 and 2007 total caloric availability remained relatively stable in Switzerland; the health effects of the increased and differing fat availability should be evaluated.