683 resultados para Vinhos finos
Resumo:
Com a abertura da economia brasileira a partir de meados da década de 1990, o setor vitivinícola nacional passou a enfrentar uma forte concorrência externa, registrando-se taxas significativas de importações. No período de 2002-2010, o crescimento das importações de produtos vitivinícolas (vinhos, espumantes, vinhos licorosos, etc.), pelo mercado brasileiro foi de aproximadamente 183%. Portanto, de modo semelhante a outros setores do agro-negócio mundial, o setor vitivinícola tem se caracterizado pela crescente competição entre blocos econômicos, a qual tem sido marcada por um ambiente empresarial cada vez mais intenso em tecnologia e gestão. Diante deste cenário e da evidência de que, para competir neste mercado, é necessário uma performance diferenciada, em 2008, a Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude - ACAVITIS, com o apoio institucional e financeiro do Serviço Nacional de Apoio a Micro e Pequena Empresa - SEBRAE-SC e, sob a coordenação técnica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Uva e Vinho e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI, implantou o projeto para criação da Marca Coletiva ACAVITIS (MCA), objetivando garantir qualidade e imagem diferenciada para seus produtos diante da concorrência. Em 2009, o registro da MCA foi protocolado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI e, na safra de 2011, serão certificados seus primeiros vinhos.
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O estudo teve por objetivo analisar de forma crítica a cadeia produtiva dos vinhos finos do Estado do Rio Grande Sul, bem como desenhar, descrever e identificar seus principais pontos fortes e fracos e as inter-relações entre os elos. da referida cadeia. Para o atingimento dos objetivos propostos o presente trabalho foi realizado em duas etapas. Inicialmente foi realizado um estudo exploratório com proprietários e executivos de empresas do setor. Esta etapa subsidiou a pesquisa descritiva a qual procurou descrever a cadeia produtiva de vinhos finos gaúchos. As principais constatações foram a carência de integração entre os elos da cadeia produtiva comprometendo a competitividade da mesma, bem como, os elos que se constituem em pontos fracos. Com base nessas evidencias foram sugeridas melhorias.
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Pós-graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos - IBILCE
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Para avaliar a tendência de consumo, foram considerados os anos compreendidos entre 1990 e 2001, divididos em dois períodos. No primeiro período, o consumo de vinhos de mesa, elaborados a partir de uvas americanas e híbridas, apresentou uma taxa negativa de crescimento. No segundo período, o consumo destes vinhos apresentou uma taxa de crescimento de 6,7 % ao ano. Esta categoria de vinho não sofre a concorrência do importado. Na categoria vinhos finos, somando os nacionais com os importados, houve um decréscimo de 2,7%, no consumo no último período. Enquanto o consumo de vinhos finos nacionais apresentou um decréscimo anual de 6,7 % , o de importados teve um crescimento de 3,5% ao ano. O consumo de vinhos espumantes (nacionais e importados) exibiu uma taxa de crescimento de 17,8% ao ano, no segundo período. Destes, o consumo de espumantes importados cresceu 18,3% e o de espumantes nacionais 17,6%.
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2002
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A Região do Vale do São Francisco possui condições privilegiadas para o cultivo das videiras, tais como baixa precipitação pluviométrica e disponibilidade de água para irrigação que possibilitam um estresse hídrico e ciclo vegetativo da videira controlados pelo viticultor, permitindo a produção escalonada durante a maior parte do ano (LIMA, 2010) As uvas viníferas contêm na casca, polpa e sementes, uma grande quantidade de diferentes compostos considerados essenciais à qualidade e tipicidade dos vinhos. Se destacam: os açúcares, transformados em álcool durante a sua elaboração; os compostos nitrogenados utilizados pelas leveduras como fonte de energia para a transformação dos açúcares em álcool; os precursores de aromas revelados pelas enzimas das leveduras na vinificação; os ácidos orgânicos com importante papel na conservação e equilíbrio e os compostos fenólicos responsáveis pela coloração e estrutura de vinhos tintos (SILVA NETO et al., 2009). De acordo com Mandelli et al. (2003) a qualidade do vinho encontra-se diretamente relacionada à composição química e ao ponto ideal de colheita da uva, evento que envolve maturações fisiológica, tecnológica e fenólica. Embora as condições edafoclimáticas, os tratos culturais e manejo dos vinhedos tenham fundamental importância sobre os estádios de desenvolvimento das bagas, as pesquisas sobre o tema, nas condições climáticas desta Região são ainda incipientes. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução dos ácidos orgânicos de variedades de uvas viníferas tintas destinadas a produção de vinhos finos no Vale do São Francisco (VSF).
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The transformation that occurs in the scenery of the companies at this moment, leads them to a competitive environment, making exist more demands of the organizations, turning them more efficient. The companies search each time for more knowledge to follow this transformation, existing the concerning in the adequate way of arranging an organizational strategy that really works. The companies that really get to stand out through a clear, flexible and evolutive strategy have some strength that leads them, followed by directed information to the development of this strategy. This essay analyses the competitive intelligence of the winegrowing sector of Bento Gonçalves, through the establishment of the variable motive-power, organizational strategy and distinguished information. This way, we seek to make a research of this sector improving its peculiarities. The essay starts with the definition of the problem, characterizing the sector through a historic, problem and studied theme. On the theoretical reference, there is an evolution through the variable considered vital to the instauration of the competitive intelligence, beginning from the information to motive-power, organizational strategy, to the strategic information directed to the action. The results of this essay are in a chapter (Competitive Intelligence Analysis), which has the objective to analyze the research through a diagnosis of the winegrowing sector. This essay evaluates the winegrowing sector of Bento Gonçalves, with clear and defined strategies according to its objectives, but it¿s still not achieving in its greatest part to establish an organizational competitive intelligence.
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A pesquisa tem como questão central estudar o caso da Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos, a primeira a ser outorgada no Brasil, às vinícolas do Vale dos Vinhedos – Serra Gaúcha/RS. Tem como objetivo geral propor um framework para análise das inovações e das estratégias de cooperação competitiva e testá-lo nas vinícolas que possuem IPVV. Especificamente, visa-se identificar os tipos de inovações, intensidade e impacto na rede de valor e as configurações estratégicas de cooperação competitiva. Para o framework utilizaram-se como referências os frameworks adaptados de Giget (1997), Henderson e Clark (1990), Afhua e Bahram (1995), Nalebuff e Brandenburger (1996) e Dagnino e Padula (2000). O framework propõe as inovações de produto, processo, distribuição e gestão, que ocorrem num contínuo entre incremental – níveis I e II e radical – níveis I e II e apresentam diferentes impactos sobre os stakeholders. Na perspectiva estratégica pressupõe-se que as estratégias ocorrem em nível simples e complexo da rede de valor, envolvendo duas empresas ou um conjunto delas. O delineamento da pesquisa conduz ao estudo qualitativo, exploratório e ao estudo de caso. Foram selecionadas para a pesquisa as vinícolas localizadas no Vale dos Vinhedos que obtiveram a IPVV nos anos de 2001 a 2003, formando um universo de treze empresas e destas doze participaram da pesquisa. Os achados mais significativos relativos às inovações de produto apontam à produção de vinhos assemblage; na inovação de processo destacam-se a reconversão dos vinhedos, a substituição do sistema de condução do mosto e bombeamento para o de gravidade e os sistemas de controles de temperatura e de remontagens automáticas. As ino vações em distribuição abrangem a ampliação dos mercados interno e externo e, em marketing, a identificação nos rótulos do nome geográfico “Vale dos Vinhedos”, seguido da expressão “Indicação de Procedência”, e a colocação do selo da IPVV na cápsula das ga rrafas. As inovações de gestão organizacional são as menos significativas. As inovações de produto e processo são predominantemente radicais; as inovações de distribuição ocorrem num contínuum entre radical e incremental, e as de gestão organizacional são incrementais. A maioria das inovações gera impactos radicais sobre os stakeholders. Os principais achados em relação às estratégias apontam que o processo de formação de estratégias relativo à indicação de procedência é compatibilizado com as normas da Aprovale e do Regulamento da IPVV. As configurações estratégicas interorganizacionais são compostas pelo arranjo produtivo vitivinícola, rede de empresas e alianças estratégicas, as quais são desenvolvidas numa lógica competitiva – cooperar para competir. A estratégia de cooperação competitiva mais representativa é a estratégia de cooperação entre várias empresas num nível simples da rede de valor, representada pela Associação de Produtores de Vinhos Finos Vale dos Vinhedos – Aprovale, a qual gerou as condições para a outorga da indicação de procedência. As inovações e as estratégias de cooperação competitiva, além de contribuírem para consolidar a IPVV, estão lançando os alicerces para a outorga da primeira denominação de origem no Brasil.
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Pós-graduação em Agronomia (Proteção de Plantas) - FCA
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Pós-graduação em Agronomia (Proteção de Plantas) - FCA
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A qualidade do vinho é uma resultante direta da qualidade da uva. Por sua vez, nas diferentes regiões de produção de vinho do mundo, a qualidade da uva é fortemente influenciada pelo clima Vitícola . Alguns trabalhos já sinalizam para a possibilidade de produção de uvas para vinhos em Minas Gerais, especialmente considerando a produção na estação seca. Neste sentido, este estudo tem por objetivo caracterizar o potencial climático existente ao longo do ano em diferentes regiões do estado de Minas Gerais, buscando-se alternativas para a produção de vinhos finos. Não se pretende fazer uma abordagem climatológica ampla para todo o estado, mas tão-somente enfocar a questão sob o angulo de seu potencial vitivinicultor, uma alternativa promissora para a agroindústria do Estado.
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A região da Serra Gaúcha é uma importante área de produção de uvas e vinhos no sul do Brasil e busca reconhecimento através das Indicações Geográficas (IG) para vinhos finos. A preservação ambiental constitui um requisito importante para definir uma IG. No contexto de um projeto de pesquisa desenvolvido na Embrapa Uva e Vinho, um dos objetivos foi localizar áreas de preservação permanente (APPs) de acordo com o Código Florestal Brasileiro, com o auxílio de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento no intuito de identificar os vinhedos em APPs. Para isto foi utilizado o mosaico de fotografias aéreas com resolução espacial de 2 metros. Foi gerado o modelo digital de elevação da rede de drenagem, sendo as áreas de vinhedos obtidas a partir do cadastro de vinhedos pré-existentes do município. A partir do cruzamento das áreas dos vinhedos com as APPs, foram identificados 31% dos vinhedos em área de conflito.
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No Brasil, a vitivinicultura voltada para elaboração de vinhos finos é desenvolvida nas regiões Sul e Nordeste. No Sul esta atividade apresenta padrão fenológico anual, similar ao encontrado na viticultura de clima temperado com um ciclo vegetativo por ano. No Nordeste, o Vale do São Francisco (VSF), com vinhedos distribuídos nos estados de Pernambuco e Bahia, é a principal região vitivinícola tropical brasileira, localizada entre os paralelos 8º e 9º de latitude sul, com altitude média de 350 m acima do nível do mar e clima tropical semiárido com variabilidade intranual (TONIETTO; TEIXEIRA, 2004). As uvas viníferas contêm na casca, polpa e sementes, uma grande quantidade de diferentes compostos considerados essenciais à qualidade e tipicidade dos vinhos, destacando os açucares transformados em álcool durante a sua elaboração e os compostos fenólicos responsáveis pela coloração e estrutura de vinhos tintos (SILVA NETO et al., 2009). A obtenção de vinhos com qualidade superior no Brasil, entretanto, passa pela obtenção da melhoria na qualidade da uva (AMORIM et al., 2005). Para tanto é importante considerar além das condições críticas da sua formação, a influência de variáveis microclimáticas sobre o processo de maturação fisiológica, caracterizada por transformações bioquímico-enzimáticas, dependentes da temperatura, radiação solar, umidade, dentre outros fatores (SANTOS; KAYE, 2009). Este trabalho teve como objetivo caracterizar parâmetros cromáticos (intensidade de cor e tonalidade) e metabólitos secundários (antocianinas e polifenóis), durante o período de maturação, de uvas viníferas do Vale do São Francisco.
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar o potencial climático do estado do Paraná para a vitivinicultura. A partir de séries de dados históricos foram gerados os índices climáticos vitícolas do Sistema CCM Geovitícola: Índice Heliotérmico (IH), Índice de Frio Noturno (IF) e Índice de Seca (IS) para os períodos de outubro a março e abril a setembro. As análises mostraram que os diferentes ambientes climáticos no estado do Paraná apresentam classes geovitícolas com potencial de produção de vinhos finos.
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Vinhos licorosos são elaborados com uvas em estágio muito avançado de maturação ou colhidas e após desidratadas. São muito produzidos em diversos países, mas ainda incipientes no Brasil. Na safra 2016, uvas das variedades Merlot, Petit Verdot e Teroldego foram colhidas ao atingirem teor de sólidos solúveis totais de cerca de 18° Brix e desidratadas em casa de vegetação durante 22 dias. Nesse período, as bagas perderam cerca de 40% do peso. A seguir, foram transportadas ao laboratório de microvinificação e, para cada variedade, divididas em dois lotes de mesmo peso.