998 resultados para Língua portuguesa Contexto Teses


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Este trabalho pretende refletir sobre o ensino da escrita e apresentar estratgias que visem a sua promoo e melhoria. composto por dois captulos; no primeiro fala-se da pertinncia do ensino da escrita no contexto atual, faz-se uma viagem pelas metodologias de ensino das línguas e pelos programas de ensino da língua portuguesa e da língua espanhola. Apresentam-se tambm algumas das dificuldades sentidas pelos alunos na expresso escrita e fala-se do papel dos pais, da escola, dos professores e dos prprios alunos para as colmatar. No segundo captulo, d-se a conhecer a Escola Bsica D. Fernando II, local onde foi realizado o trabalho de campo, faz-se a caracterizao da turma que acolheu a prtica de ensino supervisionada, apresentam-se as atividades realizadas com os alunos e faz-se uma reflexo sobre os resultados obtidos.

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O presente relatrio o resultado de um estgio curricular no Secretariado Executivo da Comunidade de Pases de Língua Portuguesa. Este teve como propsito complementar o mestrado em Cincias Polticas e Relaes Internacionais, sob a forma de componente no letiva, em conjunto com o presente relatrio. No relatrio encontra-se uma descrio da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa, sua poltica de segurana alimentar e a sua campanha pela erradicao da fome e insegurana alimentar e nutricional, Juntos Contra a Fome, de forma a introduzir o contexto em que foi desenvolvido o estgio. Posteriormente feita uma contextualizao do prprio estgio e uma descrio do mesmo, incluindo como se desenvolveram as atividades dentro do mesmo. avanada uma inicial avaliao de Juntos Contra a Fome atravs de uma limitada reviso bibliogrfica e de dados recolhidos atravs da distribuio de um questionrio dentro do Secretariado Executivo. Atravs da anlise dos dados recolhidos possvel explorar possveis relaes entre seis variveis estabelecidas para o propsito deste relatrio.

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Tese de Doutoramento em Cincias da Linguagem (rea de especializao em Lingustica Aplicada).

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Tese de Doutoramento em Cincias da Educao (Especialidade em Literacias e Ensino do Portugus)

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Dissertao de mestrado em Relaes Internacionais

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Na elaborao do presente trabalho, que tem como tema Os manuais de língua portuguesa e o desenvolvimento da expresso oral no ensino secundrio de Cabo Verde, procurou-se investigar, a partir da perspectiva dos manuais de Língua Portuguesa, at que ponto os mesmos podem servir ou no para o desenvolvimento da competncia comunicativa dos alunos do ensino secundrio, na modalidade de expresso oral. Para isso foi adoptada uma metodologia situada no campo da investigao educacional, sem pr de lado os mtodos da pesquisa qualitativa e quantitativa, o que permitiu abordar as questes relacionadas com as constantes situaes de insucesso na aprendizagem da Língua Portuguesa, cujas causas tm sido atribudas, quase sempre, aos factores como as metodolgicas, aos problemas lingusticos, decorrentes da forte presena da língua materna no quotidiano dos aprendentes e ao uso de materiais desajustados da realidade nacional. Assim, para o cumprimento dos objectivos propostos, foi possvel trabalhar sobre dois corpora; por um lado analisaram-se os manuais do ensino secundrio, por outro, foi examinado o inqurito aplicado tanto aos professores como aos alunos, e cujo tratamento dos dados permitiu confirmar a aceitao entusistica dos manuais escolares no contexto pedaggico, apesar da descrena na potencialidade dos exerccios propostos em desenvolver a capacidade de expresso oral dos alunos. Outro aspecto digno de registo foi o desejo manifestado pelos informantes em ter outros materiais capazes de melhorar o ensino do Portugus como língua segunda. Em termos do ensino da citada disciplina, foram apresentadas algumas sugestes para que a sua melhoria reverta a favor do sucesso de aprendizagem de todos os alunos.

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O artigo apresenta as principais caractersticas da cooperao internacional em sade realizada recentemente em contextos regionais, que se inscrevem no mbito da cooperao Sul-Sul. Tal cooperao se desenvolve particularmente entre pases da Amrica do Sul, no contexto da Unasul Sade, e entre os Palop (Pases Africanos de Língua Oficial Portuguesa), Timor Leste, Brasil e Portugal, no contexto do PECS/ CPLP (Plano Estratgico de Cooperao em Sade da Comunidade de Pases de Língua Portuguesa).

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O trabalho ora a ser realizado tem como tema O desenvolvimento da Capacidade de Expresso Oral na Aula de Língua Portuguesa: Um estudo na Escola Secundria Ablio Duarte. Pensamos que no contexto sala de aula muitas vezes a expresso oral carece de ser mais desenvolvida, provavelmente, porque a maior parte dos alunos habitualmente no se expressam em portugus, mas em crioulo o que acaba por interferir no seu desenvolvimento. neste sentido que propomos trabalhar o tema j referido onde no desenrolar do nosso trabalho vamos abordar vrios aspectos que fazem parte da expresso oral. Talvez haja necessidade de dotar os professores de um conjunto de estratgias que possibilitem o desenvolvimento da expresso oral na língua portuguesa. Isto porque, parece tambm que as actividades que os professores realizam, muitas vezes no contribuem ou no motivam os alunos a exercitarem a prtica da oralidade na mesma.

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O trabalho de investigao que ora se apresenta entronca nas preocupaes do dia a dia enquanto profissional e dirigente da educao que tem experimentado e acompanhado de perto a prtica pedaggica e docente. Por esses imperativos, senti-me na obrigao de procurar uma resposta, refletir sobre as dificuldades do ensino da língua portuguesa e perceber melhor esses obstculos, nomeadamente o erro lingustico nas prticas letivas, as causas subjacentes e, eventualmente, a quota-parte de responsabilidades dos outros intervenientes no processo, nomeadamente, dos professores de língua portuguesa e do prprio sistema. Nesta sequncia, o presente estudo aborda o erro como conceito, marcado pela polissemia da sua definio, abordado pelas mltiplas metodologias de ensino, mas tambm como elemento central no ensino e aprendizagem de uma língua segunda, no ensino bsico, em contextos de coabitao de línguas muito prximas como o portugus e a língua cabo-verdiana; pretendemos tambm elencar os procedimentos e atitudes dos atores no processo, bem como os meios didtico-pedaggicos essenciais com vista a sua deteo, anlise e tratamento do mesmo. A aprendizagem de uma língua segunda como o portugus, num contexto como o de Cabo Verde, constitui uma tarefa complexa e por vezes demorada, que no pode ser resumida a atos corriqueiros e previsveis de sala de aula, ignorando as necessidades, disposies e interesses dos aprendentes que so colocados perante uma encruzilhada, o de aprender uma língua que no sua, mas que no pode recusar. A aparente aproximao entre as duas línguas constitui um obstculo acrescido, por propiciar a interferncia, principal causa do erro, apesar do avano verificado no desenvolvimento de metodologias e materiais de apoio que auxiliam e tornam mais eficiente o processo de aquisio de uma língua segunda. (...)

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A afluncia de imigrantes a Portugal, nas ltimas trs dcadas transformou radicalmente todo o tecido social portugus, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. At ao incio da dcada de 90 do sculo XX, os fluxos migratrios provinham essencialmente dos Pases de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidncia de Cabo Verde, Brasil e Angola. nessa dcada que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrnia, Rssia, Romnia e Moldvia, assim como da sia, destacando-se os naturais da China, ndia, Paquisto e das antigas repblicas soviticas. De acordo com a anlise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatstica em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidados de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do sculo XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na rea da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e tm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. urgente uma interveno diferente no que corresponde a esta nova realidade lingustica em Portugal e sobretudo no que concerne integrao do outro, reconhecendo e respeitando as vrias línguas maternas e culturas, como tambm a sua preservao a fim de possibilitar o desenvolvimento ntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impe um olhar atento para com esta nova realidade no pas, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas so tambm usadas como forma de comunicao entre os mesmos pares, situao esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 10 de incios da dcada de 90 do sculo XX, excepo dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo invadira as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implcita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade lingustica e cultural que no se quer perdidas, s tornado possvel na diferena. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja interveno teria de ser oposta de ento, uma vez que a aprendizagem do portugus era feita como língua segunda (L2), muitas foram e so as inquietaes, um turbilho de interrogaes decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se- unicamente escola com os professores e colegas ou despoletar curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e histria humana? Muitas so as interrogaes que ocorrem, muitos so tambm os momentos de sabedoria mtua de línguas e pases a desvendar num contnuo ininterrupto e essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogaes uma afigurava-se de forma latente, qui fonte de resposta para outras interrogaes inerentes língua portuguesa como língua segunda. A sua utilizao por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domnios privado, pblico e educativo engloba domnios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforar que estes alunos constituem um grupo heterogneo sob diversos pontos de vista: etrio, lingustico e cultural. Do ponto de vista lingustico a populao que tem o portugus como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais prximas, outras mais afastadas do portugus, propiciando diferentes graus de transferncia de conhecimentos lingusticos e de experincias comunicativas, como tambm em diferentes estdios de aquisio e que fora da escola o usam em maior ou menor nmero de contextos e com um grau de frequncia desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 11 Dispem tambm de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequncias lingusticas. J do ponto de vista cultural apresentam diferentes hbitos de aprendizagem, bem como diferentes representaes e expectativas face escola. Todos estes factores determinaro ritmos de progresso distintos no que respeita aprendizagem do portugus como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisio, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivduo para indivduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razes variadssimas determinaro diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imerso no suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposio a material lingustico rico e variado da L2. Essas oportunidades tambm se relacionam com a distncia lingustica entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas so as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como tambm se associam aos hbitos culturais da comunidade e da famlia.

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A afluncia de imigrantes a Portugal, nas ltimas trs dcadas transformou radicalmente todo o tecido social portugus, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. At ao incio da dcada de 90 do sculo XX, os fluxos migratrios provinham essencialmente dos Pases de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidncia de Cabo Verde, Brasil e Angola. nessa dcada que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrnia, Rssia, Romnia e Moldvia, assim como da sia, destacando-se os naturais da China, ndia, Paquisto e das antigas repblicas soviticas. De acordo com a anlise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatstica em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidados de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do sculo XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na rea da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e tm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. urgente uma interveno diferente no que corresponde a esta nova realidade lingustica em Portugal e sobretudo no que concerne integrao do outro, reconhecendo e respeitando as vrias línguas maternas e culturas, como tambm a sua preservao a fim de possibilitar o desenvolvimento ntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impe um olhar atento para com esta nova realidade no pas, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas so tambm usadas como forma de comunicao entre os mesmos pares, situao esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 10 de incios da dcada de 90 do sculo XX, excepo dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo invadira as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implcita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade lingustica e cultural que no se quer perdidas, s tornado possvel na diferena. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja interveno teria de ser oposta de ento, uma vez que a aprendizagem do portugus era feita como língua segunda (L2), muitas foram e so as inquietaes, um turbilho de interrogaes decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se- unicamente escola com os professores e colegas ou despoletar curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e histria humana? Muitas so as interrogaes que ocorrem, muitos so tambm os momentos de sabedoria mtua de línguas e pases a desvendar num contnuo ininterrupto e essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogaes uma afigurava-se de forma latente, qui fonte de resposta para outras interrogaes inerentes língua portuguesa como língua segunda. A sua utilizao por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domnios privado, pblico e educativo engloba domnios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforar que estes alunos constituem um grupo heterogneo sob diversos pontos de vista: etrio, lingustico e cultural. Do ponto de vista lingustico a populao que tem o portugus como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais prximas, outras mais afastadas do portugus, propiciando diferentes graus de transferncia de conhecimentos lingusticos e de experincias comunicativas, como tambm em diferentes estdios de aquisio e que fora da escola o usam em maior ou menor nmero de contextos e com um grau de frequncia desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros pases nos domnios privado, pblico e educativo. 11 Dispem tambm de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequncias lingusticas. J do ponto de vista cultural apresentam diferentes hbitos de aprendizagem, bem como diferentes representaes e expectativas face escola. Todos estes factores determinaro ritmos de progresso distintos no que respeita aprendizagem do portugus como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisio, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivduo para indivduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razes variadssimas determinaro diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imerso no suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposio a material lingustico rico e variado da L2. Essas oportunidades tambm se relacionam com a distncia lingustica entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas so as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como tambm se associam aos hbitos culturais da comunidade e da famlia.

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A Escola , por excelncia, a instituio que tem de criar condies para que os alunos realizem e concretizem aprendizagens: aprendam a saber, saber-fazer, saber-ser e saber- estar. A criao destas condies passa necessariamente pela elaborao de programas, por parte do(s) Ministrio(s), e manuais escolares, a serem elaborados por autores que podem, ou no, ser professores, que se adequam ao pblico-alvo em que o ensino se vai desenvolver. Todavia, nem sempre estes pressupostos se verificam de forma articulada e condutora de resultados profcuos, culminando no registo de insuficincias que tangem ao ensino e aprendizagem da língua, mais especificamente no desenvolvimento das competncias de escrita dos alunos. Assim, com este trabalho de investigao pretende-se: i) verificar de que forma os manuais de Língua Portuguesa, dos 7 e do 8 anos de escolaridade, enquanto instrumentos que contribuem para auxiliar a prtica pedaggica, propem o desenvolvimento de competncias de escrita, analisando-os com base nos itens indicados no Programa, ii) averiguar a articulao entre os manuais escolares e o Programa de Língua Portuguesa que se pretende implementar nas escolas de Cabo Verde para o 7 e 8 anos de escolaridade luz da Reviso Curricular, iii) identificar matizes de ensino e aprendizagem da escrita como língua segunda, tanto nos manuais, como no Programa. Os resultados obtidos apontam para a insuficincia de propostas de escrita, nos manuais escolares, o que certamente ter consequncias nas prtica pedaggica e no desenvolvimento de competncias de escrita dos aprendentes, e mostram que existe desfasamento entre as indicaes programticas e as propostas de escrita constantes nos mencionados manuais, indo estes, por vezes, alm do que consta no Programa. De salientar ainda que, quer os manuais, quer o Programa, no evidenciam marcas de lecionao do Portugus como língua segunda. Embora, no seja objetivo deste estudo somos ainda, da opinio que o Programa deve reger-se por um estrutura clara, que evidencie adequadamente o que se pretende que os alunos aprendam em cada saber que enforma a Língua Portuguesa

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Em S.Tom e Prncipe a língua portuguesa foi instituda como língua oficial aps a proclamao da Independncia a 12 de Julho de 1975. Esta língua, porm, vive em regime de coabitao com outros sistemas nacionais: o Forro, o Lunga Ngola, o Lunguy e o Crioulo de Cabo Verde. Do contacto resultam as inevitveis interferncias que tm conferido situao lingustica so-tomense uma especificidade muito particular: que a grande maioria da populao estudantil tem como língua materna um sistema que se situa num continuum lingustico entre o Crioulo e o Portugus cuja norma a do europeu e que falta de uma designao mais adequada, semelhana de Fernanda Pontfice, apelidaremos de falar so-tomense. Tal facto tem constitudo um srio problema no processo de ensino/aprendizagem da língua portuguesa no pas. Dada esta situao, por imperativos pedaggicos, a implementao de mtodos e tcnicas de ensino adequados se tornam indispensveis. Impem-se, pois, a premncia e a necessidade de estudos e pesquisas sobre este falar para que se possa encontrar um quadro de interveno pedaggica que melhor se adeque a essa especificidade. Impe-se um estudo sobre as interferncias, impe-se que os professores possam dispor de informao e formao que lhes permitam distinguir nas produes dos seus alunos o que so desvios, portanto o que tolervel, e como tal pode ser aceite como marca especfica da identidade lingustica do sujeito falante e o que so erros e enquanto tais, tm de ser corrigidos. Conscientes da necessidade e da importncia do estudo desta problemtica, desenvolvemos o presente trabalho com o objectivo de sensibilizar os diversos sectores e entidades para a necessidade de se desenvolver a investigao e trabalhos de pesquisa lingustica e se dotarem os professores e agentes educativos de formao adequada. S assim estes estaro em condies de responder s exigncias que nestas circunstncias o ensino-aprendizagem da língua oficial impe.

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OBJETIVO: Traduzir e adaptar a verso 3.0 do questionrio Peds QL TM - End Stage Renal Disease para a língua portuguesa. METODOLOGIA: A metodologia adotada foi proposta pelo idealizador do questionrio original e composta por 4 fases: traduo da verso original, retraduo para o idioma ingls, aplicao em grupos de pacientes e prova de leitura e finalizao, sendo que, as tradues e a reviso foram realizadas por profissionais especialistas nas línguas portuguesa e inglesa. Os questionrios so compostos pelas verses de relato da criana e do adolescente e relato dos pais, e divididos em faixas etrias de 2 a 4 anos (apenas relato dos pais), 5 a 7 anos, 8 a 12 anos e 13 a 18 anos. Ao todo, foram realizadas 35 entrevistas, sendo 15 de crianas e adolescentes e 20 dos responsveis. CONCLUSES: O processo de traduo e adaptao cultural, que consistiu na equivalncia semntica (equivalncia entre as palavras), equivalncia idiomtica (expresses equivalentes no encontradas ou itens que precisavam ser substitudos) e equivalncia experimental (palavras e situaes adequadas ao contexto cultural brasileiro), resultaram em uma verso de fcil compreenso e administrao.

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O presente trabalho procurou abordar as prticas de leitura desenvolvidas no ensino mdio nas aulas de Língua Portuguesa na rede pblica estadual de Quipap-PE, tendo como questo norteadora: a origem do insucesso da formao leitora est focalizada nos educandos ou n ausncia de uma ao potencializadora de um educador leitor? Nessa perspectiva, no decorrer deste estudo, so debatidas algumas concepes tericas e metodolgicas que propem uma reflexo sobre as relaes que estruturam as prticas pedaggicas, sugerindo o redimensionamento dos saberes docentes dos professores de Língua Portuguesa e das prticas de leitura. Apontando multiplicidade de fatores envolvidos que dificultam, mas no impossibilitam a necessria adeso perspectiva de linguagem textual- interacionista como subsdio na libertao do professor de Língua Portuguesa do seu aprisionamento tradio metodolgica do ensino de gramtica, em detrimento as atividades de leitura no cotidiano escolar. Posto que a escola como espao privilegiado para formao de leitores, no tem correspondido s demandas sociais, nem esta tem estado, tem sido priorizada na ao educativa. Visto que a esses profissionais, por vezes, falta clareza a respeito da concepo de linguagem que norteia seu fazer pedaggico, derivado das lacunas em sua formao acadmica, que resultam em contradies, conflitos, rupturas e permanncias, contribuindo para uma viso contraditria das concepes construdas a respeito do seu papel como professor de língua materna. Usamos como aporte terico as contribuies advindas da lingustica aplicada, com base na perspectiva scio interacionista da linguagem. Do ponto de vista metodolgico, optamos pela pesquisa quantitativa e qualitativa com aplicao de questionrios aos alunos, itens apresentados sob a modalidade Likert, bem como entrevistas aos professores. Contudo, com a anlise, nos veio confirmao de que no modelo de ensino vigente, a leitura como processo de interao e sentido, no est totalmente efetivada na ao docente, pois as atividades de gramtica tm predominado; relegando ao segundo plano a formao do leitor crtico. Em razo disso, coloca-se a questo da aprendizagem do professor que, enquanto sujeito singular que possui uma histria de vida, aprende e reconstri seus saberes na experincia, podendo a partir de novos conhecimentos, para os quais intentamos contribuir, aderir a essa perspectiva terica. Diante desse contexto apresentado, acreditamos que essa pesquisa pode trazer uma importante contribuio para despertar estes profissionais sobre o tratamento que deve ser dado a leitura por todos os professores, dada a importncia decisiva para a formao e o exerccio efetivo da cidadania.