891 resultados para Produtos orgânicos, estilo de vida, qualidade de vida, saúde e comportamento ambiental


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Voice disorders (VD) in the elderly can interfere negatively in communication, emotional well-being and quality of life, conditions that correspond to greater exposure to illness and social isolation bringing consequent economic impact for the health system. It is assumed that institutionalized confinement, weakness and morbidity associated to nursing home (NH) contribute to transform VD an especially prevalent condition in institutionalized elderly, including those without cognitive impairment. Thus, the aim of this study was to determine the prevalence and associated factors of VD in NH elderly residents without cognitive impairment. There is no epidemiological diagnostic instruments of VD for elderly populations, so the first step of this study was dedicated to prepare and analyze the psychometric properties of a short, inexpensive and easy to use questionnaire named Screening for Voice Disorders in Older Adults (Rastreamento de Alteraes Vocais em IdososRAVI). The methodological procedures of this step followed the guidelines of the Standards for Educational and Psychological Testing and contemplated validity evidence based on test content, based on response processes, based on internal structure and based on relations with other variables, as well as reliability analysis and clinical consistency. The result of the validation process showed that the RAVI final score generate valid and reliable interpretations for the epidemiological diagnosis of VD in the elderly, which endorsed the use of the questionnaire in the second stage of the study, performed in ten NH located in the city of Natal, Rio Grande do Norte. At this stage, data from socioeconomic and demographic variables, lifestyle, general health conditions and characterization of the institution were collected. It was performed a bivariate analysis and it was calculated the prevalence ratio as a magnitude association measure, with a confidence interval of 95%. The variables with p-value less than 0.20 were included in the multiple logistic regression model that followed the Forward selection method. The odds ratio found in the multivariate model was converted into prevalence ratio and the level of significance was 5%. The sample consisted of 117 subjects with predominance of females and average of 79.68 ( 7.92) years old. The prevalence of VD was 39.3% (95% CI: 30.4-48.1%). The multivariate model showed statistically significant association between VD and depressive symptoms, smoking for a year or more and selfreported hearing loss. In conclusion, VD is a prevalent health condition in NH elderly residents without cognitive impairment and is associated with factors involving psychosocial, lifestyle and communicative disability that require attention of managers and professionals involved with NH environment. Strategies to encourage communication and social integration, actions to combat smoking and minimizing the effects of hearing loss could stimulate the physical well-being, emotional and mental health of institutionalized elderly population, contributing to the vocal and communicative maintenance, a more effective social inclusion and better overall health condition.

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Um ritmo circadiano normal, hbitos alimentares saudveis, prtica de exerccio fsico regular e uma boa higiene de sono constituem fatores imprescindveis para o bom funcionamento do organismo e para a preveno de diversas doenas. Os universitrios constituem uma populao bastante vulnervel a ritmos circadianos anormais, hbitos alimentares pouco saudveis, sedentarismo e problemas de sono, provenientes das alteraes no seu estilo de vida bem como alteraes a nvel comportamental. O objetivo deste estudo identificar o crontipo (matutino, intermdio ou vespertino), os hbitos alimentares e de sono dos alunos universitrios. Neste sentido utilizou-se uma amostra de 302 estudantes da Universidade Fernando Pessoa, no qual 238 so do sexo feminino e os restantes 64 so do sexo masculino. Com a finalidade da recolha de dados foi elaborado um questionrio atravs do Formulrios do Google. Para avaliar o tipo de crontipo dos universitrios aplicou-se o Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) e os hbitos de sono foram avaliados a partir do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) e da Epworth Sleepiness Scale (ESS). Para avaliar os hbitos alimentares dos participantes formulou-se um conjunto de questes tendo em conta este objetivo. Estes dados foram recolhidos on-line, tendo sido enviado o questionrio a todos os alunos da Universidade Fernando Pessoa atravs do respetivo correio eletrnico institucional. No final desta investigao, foi possvel concluir que a maioria dos alunos universitrios apresenta um crontipo intermdio (50 pontos 9,43), hbitos alimentares saudveis e equilibrados e apresenta ainda uma m qualidade de sono (8 pontos 2,86) e padres de sono irregulares, no entanto, no exibem sonolncia diurna excessiva (8 pontos 3,96).

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Nos ltimos anos com a evoluo dos sistemas de saúde tem-se verificado uma melhoria na qualidade dos servios mdicos prestados, conduzindo a uma esperana mdia de vida mais longa. Muitas patologias, apesar de patentes, so tratadas e/ou controladas de modo a permitir que a populao possa adquirir um estilo de vida normal. As doenas cardiovasculares com o seu carcter multidimensional, tm consequncias graves para o cidado comum, para a sociedade e para o sistema de saúde, o que determina que sejam encaradas como um dos mais importantes problemas de saúde pblica, problema este que urge minorar. Dentro das doenas cardiovasculares, a cardiopatia isqumica tem um significado relevante, uma vez que, engloba condies que necessitam de cuidados mdicos especiais, em situaes de emergncia, como o enfarte agudo do miocrdio e a angina de peito (estvel e instvel). O mdico dentista deve estar atento ao doente com cardiopatia isqumica, tendo em conta os cuidados especiais em consultrio dentrio que o mesmo necessita. A recolha de uma anamnese detalhada e histria clnica atualizada, so fundamentais para o sucesso do tratamento dentrio. O mdico dentista dever estar habilitado para atuar em situaes de emergncia e ter o consultrio devidamente equipado, de forma a agir em conformidade com estes possveis eventos.

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O ser humano vive maior parte do seu tempo em contato direto com o ambiente construdo, portanto tornou-se fundamental pesquisar as relaes de alteridade, qualidade de vida e pertencimento dentro de um espao especfico, a casa. Ressaltando que a casa nesta pesquisa todo e qualquer lugar de moradia, percebe-se que ela exprime um estilo de vida, ou seja, um modo de viver e conviver, de pensar, de sentir, e de se relacionar com as pessoas e com o espao. A partir das relaes de seis moradores do Municpio de Rio Grande com suas respectivas casas pudemos conhecer os processos que ali ocorrem e quais so os efeitos deles na vida e atitudes de cada morador dentro e fora da morada. O estudo fundamentado primordialmente na Educao Ambiental e na Ecologia Onrica. Mais especialmente, na Educao Esttica Ambiental e Educao Esttica Onrica, porm tambm dialoga com outras reas do conhecimento, como a Psicologia Ambiental. Esta avalia e compreende o homem, como ele reage, interpreta e sente os espaos, e consequentemente, como ele constitudo atravs de todas as experincias, vivncias, memrias neste meio to ntimo que a casa de cada um. O objetivo da pesquisa foi, a partir das relaes dos moradores entre si e com o espao da casa, conhecer qual o significado desta na vida dos seus moradores, despertar a valorizao do espao/morada e o sentimento de pertencimento a ela, promovendo atravs dessa conscincia uma maior qualidade de vida dentro e fora de casa.

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Vrios estudos revelam que fatores relacionadas com o estilo de vida, como os hbitos alimentares inadequadas e o sedentarismo, contribuem para o aumento de nmero de casos da obesidade infanto-juvenil. O tema em estudo nesta investigao so os hbitos alimentares dos jovens portugueses associadas influncia que os media e redes sociais podero ter. Estes so o segmento da populao mais suscetvel de no ter um comportamento alimentar correto. A importncia de perceber de que forma os seus hbitos alimentares podem ser alterados e/ou influenciados pelos media e redes sociais, deriva da existncia de poucos estudos que aprofundam esta temtica. Assim, os objetivos desta dissertao consiste em compreender os hbitos dos adolescentes e relacion-los com as campanhas de marketing efetuadas pelas empresas alimentares utilizando como veculo os media e redes sociais. Desta forma, participaram neste estudo 246 estudantes do 7 ano ao 12 ano de escolaridade de duas escolas, Agrupamento Vertical de Escolas de Peniche e Agrupamento da Escola D. Lus Atade, no Cacm. A investigao consistiu na aplicao de um questionrio (com carter confidencial), que permitiu conhecer os hbitos alimentares dos adolescentes, calcular o IMC e percecionar o conhecimento que os jovens tm do seu corpo, bem como do que ou no saudvel. A caracterizao resultante proporcionou assim inormao atual, permitindo avaliar de que forma os media e as redes sociais influenciam a alimentao destes jovens. Os resultados globais revelaram que a amostra maioritariamente constituda por adolescentes do gnero feminino (53,%). Notar que na sua maioria, os pais tm um nvel de escolaridade de ensino bsico (44,3%). Em termos de comportamentos alimentares, os hbitos detetados apontam para uma alimentao rica em gorduras e acar. Em termos de atividade fsica, apenas metade dos inquiridos afirma realizar desporto com alguma regularidade. Verificou-se ainda que os jovens em estudo passam cerca de 2 a 4 horas na internet, e cerca de 3 horas a ver televiso, confirmando hbitos de sedentarismo. A maioria dos adolescentes refere fazer as trs refeies principais (pequeno almoo, almoo e jantar), mas uma grande parte continua sem o hbito de merendar entre as refeies, prolongando assim os perodos de jejum para alm do aconselhado.Os resultados obtidos nesta investigao tornam-se relevantes e reveladores, dado que permitem compreender (ainda que empiricamente) como os media e redes sociais facilitam a acessibilidade do conhecimento sobre produtos alimentares, pouco sadveis, mas apelativos o suficiente para impulsionar o consumo imediato desses ou outros produtos similares. Cientes da dificuldade que pode haver, estamos em crer que deveriam ser tomadas medidas preventivas relativas aos comportamentos alimentares, as quais deveriam ser integradas no plano de atividades das escolas e aes de sensibilizao. Para alm disso, estas deveriam incidir junto dos pais e empresas do setor alimentar, uma vez que os seus papis perante os adolescentes assumem uma preponderncia vital para o bem estar dos nossos adolescentes.

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A implantao de um pacemaker (PMD) ou de um cardioversor desfibrilhador (CDI) tornou-se num procedimento comum e relativamente simples, como tratamento para disritmias cardacas. Apesar da implantao no implicar uma alterao importante no estilo de vida, est inerente a algumas preocupaes e sentimentos de ansiedade, relacionadas sobretudo com as atividades de vida diria. A equipa de enfermagem do Servio de Cardiologia do Hospital Fernando Fonseca mantm em funcionamento uma consulta de enfermagem ao portador de PMD e/ou CDI desde 2000. Nos ltimos anos foram sendo realizadas algumas alteraes no sentido de melhorar a consulta e os cuidados prestados a estes doentes. A consulta realizada por enfermeiros com treino e experincia na rea da aritmologia, ocorrendo 4-6 semanas aps a implantao do referido dispositivo. Numa primeira consulta constatamos que muitos doentes, durante este perodo, limitaram ao mximo as suas atividades de vida aguardando pela consulta para esclarecer as suas dvidas. De forma a encurtar o tempo entre a implantao do dispositivo e a 1 consulta, a equipa de enfermagem implementou, em Janeiro de 2016 o follow-up telefnico, encontrando-se em fase de teste. Este follow-up feito cerca de uma semana aps a implantao do dispositivo e tem como objetivos fazer uma breve avaliao do estado do doente, despistar eventuais sinais inflamatrios da sutura operatria, fazer alguns ensinos, esclarecer dvidas e, em caso de necessidade, encaminhar o doente aos cuidados de saúde, se a situao assim o justificar. A anlise preliminar que fazemos foi bastante positivo tendo em conta o feed-back obtido pelos doentes /famlia. Neste contato telefnico foi possvel resolver questes, algumas delas geradoras de ansiedade e, despistar eventuais situaes de eventual infeco do local cirrgico. Futuramente iremos reorganizar a consulta de enfermagem de forma a introduzir esta atividade contribuindo assim para a melhoria da qualidade dos cuidados.

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Os cuidados de saúde sempre se pautaram por uma indissocivel ligao ao constante desenvolvimento do conhecimento cientfico mdico e de enfermagem, com a particularidade de, nos ltimos anos, ter sido acompanhado por um desenvolvimento biotecnolgico que tem permitido melhorar a qualidade de vida dos portadores de doena crnica, nomeadamente os indivduos com patologia cardaca. Atravs da evoluo dos dispositivos implantveis como pacemakers, cardioversores desfibrilhadores e geradores de ressincronizao cardaca, foi possvel prolongar a vida e melhorar a sua qualidade em doenas que no incio do sculo XX matavam muitas pessoas. Apesar da implantao destes dispositivos no implicar uma alterao importante no estilo de vida, est inerente a algumas preocupaes e sentimentos de ansiedade, relacionadas sobretudo com as actividades de vida diria. Estas preocupaes e focos de ansiedade podem resultar de mitos, falta de informao e desenvolvimento de ideias erradas acerca da vida enquanto portador de um dispositivo (BEERY et al., 2002; WOOD & ELLENBOGEN, 2002; WOODRUFF & PRUDENTE, 2005; MALM et al., 2007). O principal foco do desenvolvimento de mitos relacionados com a vida enquanto portadores de dispositivos de pacing e desfibrilhao, est relacionado com a (des)informao fornecida por no profissionais de saúde que integram o circulo social do doente, nomeadamente familiares, vizinhos e outros (BEERY et al., 2002; MALM & HALLBERG, 2006). A equipa de enfermagem do Servio de Cardiologia do Hospital Fernando Fonseca mantm em funcionamento a consulta de enfermagem ao doente portador de pacemaker e/ou CDI desde h cerca de 18 anos. Nos ltimos anos foram sendo realizadas algumas alteraes no sentido de melhorar a consulta e os cuidados prestados a estes doentes.

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Com uma Sociedade cada vez mais complexa e evolutiva, vrios so os desafios a que somos postos prova. Com isto, a populao apesar das suas dependncias e comodismos, tende a procurar novos meios de lazer que se envolvam com a natureza e com a prtica desportiva. Deste modo, o Cicloturismo vai ao encontro destas prticas, tornando-se um mercado em evoluo, cuja a aderncia do nmero de pessoas tem vindo a crescer, sendo um tipo de turismo que acarreta resultados positivos, tais como um estilo de vida saudvel, bem como a utilizao de um meio de transporte de baixo custo e com uma pegada ecolgica. Na mesma linha de pensamento, o presente documento aborda todo o processo de execuo de um Quadriciclo. O objetivo geral do mesmo, incide em satisfazer as necessidades dos praticantes de cicloturismo e incentivar as pessoas para o uso da bicicleta como meio de transporte. Para tal, os participantes envolvidos foram utilizadores assduos do uso da bicicleta, no s procurando-a para o lazer, mas sim para a prtica do Cicloturismo. Assim, os utilizadores do veiculo projetado tm o privilgio de ter como painel de fundo das suas viagens, o corao da natureza, disfrutando do conforto e da segurana que este proporciona, e ainda como resultado das mesmas, um estilo de vida mais saudvel. De forma sequencial e organizada, utilizando como base a Metodologia de Ulrich e Eppinger, so notveis os passos que foram dados para obter o produto final. Para alm dos fortes conceitos de conforto, estabilidade, engenharia e ergonomia, primordial salientar toda a importncia do Design, uma vez que influenciou a disposio do veculo de quatro rodas, do incio ao fim.

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Introduo: Os consumidores esto cada vez mais exigentes e conscientes do impacto na saúde do consumo de determinados alimentos. O estilo de vida das famlias tem sofrido alteraes profundas, traduzindo-se essencialmente na falta de tempo para preparar as refeies. Por esse motivo, recorrem cada vez mais aquisio de alimentos confecionados ou pr-confecionados. Objetivos: Determinar os teores totais de sal e de gordura de refeies prontas a comer, e avaliar os benefcios/riscos para a saúde da populao Portuguesa, tendo por base as recomendaes de referncia e o consumo destes produtos. Mtodos: Foram adquiridas, em 2015, em grandes superfcies da regio de Lisboa, 24 refeies prontas a comer, sendo 12 fornecidas por cadeias de fast-food. O teor de sal foi determinado utilizando o mtodo de Charpentier-Volhard. O teor de gordura total foi determinado pelo mtodo de hidrlise cida, seguido de extrao em Soxhlet com ter de petrleo. Os valores obtidos foram comparados com os valores de referncia do Regulamento (UE) N. 1169/2011 e com as orientaes da Organizao Mundial de Saúde. Resultados: O teor de gordura total das refeies analisadas variou entre 9,70 g/poro (dobrada com feijo branco) e 69,3 g/poro (hambrguer de carne de vaca com batata frita). Em 75% das refeies analisadas o teor de sal foi superior a 2,5 g/poro, representando mais de 50% da dose diria de referncia para o consumo de sal. De uma forma geral, o teor de sal era inferior nas refeies de fast-food comparativamente s outras refeies analisadas. Concluses: Grande parte das refeies analisadas apresenta um elevado teor de gordura e de sal. Parece recomendvel a sua reformulao, no sentido de se tornarem produtos mais saudveis, promovendo a saúde pblica. Num futuro prximo, pretende-se alargar este trabalho de investigao a um maior nmero de refeies.

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Enquadramento: Apesar de o leite materno ser globalmente aceite como o alimento mais completo e efetivo para assegurar a saúde do beb, alm dos claros benefcios para a me, continua-se a verificar que a taxa de amamentao est ainda longe da pretendida. Objetivos: Identificar a evidncia cientfica dos determinantes da interrupo do aleitamento materno aos 6 meses de vida do beb. Mtodos: Foi realizada uma reviso sistemtica da literatura sobre as dificuldades que levam interrupo do aleitamento materno aos 6 meses de vida do beb. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo e Google Acadmic de estudos publicados entre janeiro de 2010 a outubro de 2015, partindo dos critrios de incluso previamente definidos, os estudos selecionados foram posteriormente avaliados. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir, utilizando a grelha para a avaliao crtica de um estudo. Aps a avaliao crtica da qualidade, foram includos no corpus de estudo 4 artigos com scores entre 87.5% e 95.0%. Resultados: Como metasntese e seleo da anlise dos artigos, inferiu-se que os fatores que levam interrupo do aleitamento materno aos 6 meses de vida do beb so: as preocupaes com a lactao, perda de peso do beb, doena da me ou a necessidade de tomar medicao, bloqueio dos ductos mamrios, problemas relacionados com a gesto psicossocial, conflitos no seu estilo de vida, o posicionamento e pega inadequados, queixa de leite insuficiente ou fraco, dor amamentao, fissuras, ingurgitamento mamrio, a ansiedade materna e o choro da criana. Concluses: Perante a evidncia cientfica, as causas de abandono do aleitamento materno so multifatoriais e esto associadas me, ao beb e saúde. A promoo do aleitamento materno exige programas de educao baseados na evidncia, contribuindo para melhoria dos ndices nacionais de prevalncia da amamentao at, pelo menos aos 6 meses de vida do beb, que se deseja cada vez mais consentnea com as melhores prticas internacionais. Palavras-Chave: Aleitamento materno; Dificuldades; Interrupo.

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Las empresas que se desenvuelven en la industria automotriz reconocen a la movilidad como la principal necesidad que deben satisfacer para que las personas puedan acceder a destinos de su inters, ms que las de transportarse, entendida como la preocupacin del movimiento de los vehculos en las vas pblicas; este sector est siendo impactado por cambios profundos en el uso, las costumbres, los valores y sus usuarios por lo que se hace indispensable contar con planes estratgicos que presenten ofertas ms individualizadas motivando a nuevos segmentos de mercado. Motosport como empresa distribuidora y comercializadora de motocicletas en El Salvador ha decidido adaptarse a estos cambios, considerando de manera formal a las mujeres como nuevas usuarias de los vehculos de dos ruedas con un estilo de vida muy distinto al de los hombres quienes abarca en la actualidad la mayor parte de la demanda. CAPITULO I: Se presentan las fases y etapas del plan estratgico, el enfoque utilizado, conceptos, herramientas a utilizar, marco histrico y legal como todas sus generalidades tericas que permiten comprender y aplicar de forma prctica en el ltimo captulo. CAPITULO II: En este espacio se describe un poco la compaa, a quien se le realizar el plan estratgico de mercadeo, sus lneas de productos, los distintos departamentos que participan en el proceso de distribucin y comercializacin de motocicletas, sus perspectivas del futuro entre otros aspectos. Mediante herramientas situacionales se presenta el diagnostico, producto del anlisis interno como externo basados en su realidad actual y que logran detectar puntos dbiles y fuertes de la organizacin como oportunidades y amenazas que ayudan a plantear decisiones estrategias acertadas. Otro punto importante en este captulo es el diseo de la investigacin donde se especifican los objetivos, fuentes de informacin utilizadas y las unidades de anlisis en estudio. Como parte final, se interpretan y analizan los resultados obtenidos de la encuesta realizada a las mujeres que residen en las ciudades de Santa Ana, San Salvador y San Miguel sobre su estilo de vida motociclista. CAPITULO III: Una vez realizada la investigacin de mercado cuyo objetivo es la recopilacin de informacin primaria, se expone la propuesta del Plan Estratgico de Mercadeo para Incentivar la Demanda de Motocicletas Estilo Femenino en El Salvador. En este apartado se describen las estrategias del mercado meta seleccionada, posicionamiento, mezcla de mercadeo (Producto, Precio, Distribucin y Comunicacin) y se detallan las decisiones operativas que implican cada una de las actividades que harn posible el desarrollo de cada estrategia planteada, contiene el presupuesto de gastos y proyecciones de ventas que se esperan con la aplicacin de esta planificacin. Como ltimo apartado pero no menos importante se presentan la gestin del control y seguimiento de resultados. En conclusin, el plan estratgico de mercadeo es el marco de referencia que debe implementar Motosport para que oriente todos sus esfuerzos hacia el mercado seleccionado de manera lgica y acertada, cubriendo la necesidad de movilidad de la mujer contempornea.

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No mbito do 2 Ciclo de Reabilitao Psicomotora realizou-se o aprofundamento de competncias profissionais, na rea da saúde mental. O estgio teve lugar na Casa de Saúde de So Joo de Deus no Funchal, instituio particular de solidariedade social. A Reabilitao Psicomotora transdisciplinar com aplicaes em diversas reas, incidindo a aplicao prtica em indivduos com Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais, e em indivduos com Alcoolismo, respetivamente, numa Unidade de Evoluo Prolongada, e no Centro de Reabilitao Alcolica. A interveno realizada ser ilustrada mediante a descrio de estudos de caso (N=4). O objetivo da interveno centrou-se na promoo de um funcionamento independente, sendo as atividades centradas na promoo de regras e normas, manuteno de atividades de vida diria, promoo de relaes interpessoais e manuteno de capacidades sensoriomotoras e a promoo da qualidade de vida junto de um grupo de indivduos com Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais. Por sua vez, no Centro de Reabilitao Alcolica (N=10), os objetivos da interveno foram a tomada de conscincia do problema, responsabilizao e promoo de hbitos associados a um estilo de vida saudvel. A avaliao inclui instrumentos de medida do funcionamento adaptativo (ECAP) e da qualidade de vida (EPR) e a bateria psicomotora (BPM), na unidade de evoluo prolongada, e SF-36, e URICA no centro de recuperao de alcoologia, aplicados em dois momentos (inicial e final). Mediante os resultados obtidos a interveno, que envolveu um conjunto de atividades de mediao corporal, teve um impacto positivo observando-se algumas melhorias no funcionamento adaptativo, qualidade de vida e competncias psicomotoras.

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Artigo 1: Nos ltimos 40 anos, a populao idosa portuguesa duplicou, correspondendo a 16.7% da populao total, prevendo-se que este ndice venha a aumentar. De igual modo, o envelhecimento nos indivduos com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID) aumentou de uma forma considervel e segundo os Censos de 2011, 45.2% da populao com DID tem idades entre os 45-90 anos, devido aos recentes avanos da tecnologia/medicina e das mudanas no estilo de vida, que permitiram um aumento da esperana mdia de vida (EMV) deste subgrupo populacional. Esta nova questo social trouxe repercusses significativas para as instituies, famlias e para os prestadores de cuidados, que passam a necessitar de recursos que contemplem o novo grupo populacional, os Gerontes com DID, i.e., servios que no estejam segmentados e especializados para estes dois grupos populacionais, considerando-os como distintos. Na interveno, em geral, e na interveno psicomotora, em particular, fundamental que se conhea o processo de envelhecimento nas pessoas com DID, para responder s novas necessidades e desafios emergentes decorrentes do mesmo. Desta forma, este artigo foca o processo de envelhecimento psicomotor desta populao para uma melhor adequao dos programas a implementar, visando a melhoria das competncias psicomotoras, aumento da autonomia e participao na comunidade. Artigo 2: O presente estudo apresenta como objetivo a avaliao das competncias psicomotoras de gerontes com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID), justificado pelo aumento considervel do seu tempo mdio de vida, pela escassez de recursos direcionados e adequados e pelo desconhecimento das caractersticas psicomotoras do mesmo, durante o processo de envelhecimento. Foram divididos 118 gerontes, entre os 45 e os 94 anos (67.68 13.09) em trs grupos: 39 sem diagnstico definido, 41 com doena de Alzheimer (DA) e 38 com DID e avaliados pelo Exame Geronto Psicomotor, que permitiu a definio dos seus perfis psicomotores. Na comparao dos grupos em estudo constatou-se as diferenas entre os grupos com DID/DA e os seus pares tpicos na generalidade dos domnios, tal como seria expectvel, apesar de ainda pouco se conhecer sobre a relao DA vs. DID. Recomenda-se, ento, uma investigao mais detalhada, para intervenes individualizadas de qualidade e ainda uma possvel adaptao do instrumento DID.

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Agradecimentos O compromisso da enfermagem para com os cuidados de saúde primrios encontra-se incorporado no Cdigo Deontolgico do ICN para Enfermeiros adotado pela primeira vez em 1953 e revisto regularmente - que afirma que "os enfermeiros tm quatro responsabilidades fundamentais: promover a saúde, prevenir a doena, restabelecer a saúde e aliviar o sofrimento. Alteraes recentes na moldura da oferta de cuidados de saúde em Portugal indiciam, uma compreenso de uma nova realidade. A reformulao da rede hospitalar, a reorganizao dos cuidados de saúde primrios e a criao de uma rede de cuidados integrados constituem sinais significativos de uma nova abordagem do sistema de saúde portugus. " As medidas adotadas pelos sucessivos Governos, desde a dcada de oitenta, no sentido de conterem o aumento dos gastos pblicos com saúde podem ser classificadas de diferentes formas, distinguindo entre as que se dirigem oferta de servios de saúde ou sua procura. Em termos de conteno de custos do lado da oferta, tipicamente estas medidas limitam investimentos, preos, admisses de pessoal, massa salarial, ou visam o aumento da eficincia atravs da melhoria da oferta de cuidados em ambulatrio em substituio dos hospitaois Do lado da procura, procuram desenvolver mecanismos de partilha de custos ou mesmo o estabelecimento de prioridades (ou at o racionamento) no acesso a cuidados, a par com um maior enfoque nas estratgias de preveno de saúde e com a promoo dos cuidados primrios enquanto "porta de entrada" no sistema Em consequncia deste cenrio evidente a necessidade de solues, entre elas a priorizao e a chamada New Public Management ou Nova Administrao Pblica. Admitindo a existncia de um direito prestao de cuidados de saúde, coloca-se a questo de aplicar os recursos com eficincia, dada a necessidade imperiosa de se efetuarem escolhas e de se estabelecerem prioridades. Este facto resulta do desfasamento existente entre os recursos necessrios e os recursos disponveis para a prestao de cuidados de saúde, nomeadamente no que respeita utilizao de tecnologia sofisticada. O estabelecimento de prioridades e a necessidade de realizar opes surgem como tarefas primordiais, bem como a regulamentao da utilizao dos recursos de um modo justo e eficiente. O princpio da equidade na poltica de afetao de recursos para a prestao de cuidados de saúde permite reafirmar a necessidade de um envolvimento ativo multidisciplinar. Nos dias de hoje,a utilizao de critrios de natureza econmica parece ser relevante para a tomada de decises de investimento em cuidados de saúde bem como para o estabelecimento de prioridades. O crescimento dos custos com a Saúde tem obrigado os governos adoo de medidas de conteno e racionalizao das despesas com o recurso a modelos de gesto do tipo empresarial, a introduo de tcnicas de avaliao de resultados, o planeamento dos servios de saúde, o reforo da aposta nos cuidados primrios, o aumento dos co-pagamentos no momento da utilizao dos servios Um dos maiores marcos na histria dos cuidados de saúde primrios foi a declarao de Alma-Ata (1971). Este documento indica algumas diretrizes para que os cuidados de saúde prestados sejam de melhor qualidade, Os cuidados de saúde primrios constituem a chave para que essa meta seja atingida, atravs do desenvolvimento e do esprito da justia social. Os cuidados de saúde primrios so cuidados essenciais de saúde baseados em mtodos e tecnologias prticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitveis, colocados ao alcance de todos os indivduos e famlias da comunidade, mediante a sua plena participao, e a um custo que a comunidade e o pas possam manter As principais caractersticas das unidades de cuidados de saúde primrios so: constituir a porta de entrada dos servios e a continuidade, globalidade e coordenao dos cuidados. Os enfermeiros so o principal grupo de profissionais de saúde a prestar CSP. Promovem e mantm ligaes entre os indivduos, famlias, comunidades e o resto do sistema de cuidados de saúde, trabalhando tanto em autonomia como em colaborao para a preveno da doena e da incapacidade, bem como para promover, melhorar, manter e restaurar a saúde. O seu trabalho abrange a saúde da populao, a promoo da saúde, a preveno da doena, os cuidados de bem-estar, o primeiro ponto de contacto para os cuidados e a gesto da doena ao longo de todo o ciclo de Num futuro prximo, decisivo que os enfermeiros - enquanto figuras centrais na prestao de cuidados de saúde primrios - se envolvam, liderem e coordenem os cuidados, e que os seus papis na determinao de polticas e de prestao sejam encarados como legtimos e essenciais em todas as reas. Ter os enfermeiros no centro de deciso dos cuidados de saúde primrios, ignifica: - Acesso melhorado aos cuidados. - Melhor preveno de doenas crnicas. A preveno da doena e a promoo da saúde so exemplos perfeitos dos papis e da influncia crescente dos enfermeiros, no desenvolvimento de projetos promotores de saúde. Os enfermeiros promovem que um estilo de vida saudvel essencial para a manuteno, recuperao e melhoria da saúde de modo a viverem vidas mais longas e saudveis. 60 a 80 por cento dos cuidados primrios, tradicionalmente prestados pelos por outros profissionais, podem e devem ser efetuados pelos enfermeiros a um custo mais baixo e com resultados similares Para alm das estratgias delineadas pelos peritos em gesto da saúde, como o caso da priorizao e da Nova Gesto Pblica, existe uma terceira maneira que funcionando como complemento das descritas anteriormente poderia originar ganhos em saúde, quer em qualidade quer em termos monetrios. Este plano de conteno de custos pelo aumento da dotao de enfermeiros nos cuidados de saúde primrios, nas diferentes unidades funcionais. O dinheiro gasto no tratamento de doenas, que com recurso a uma interveno inicial poderiam ser tratadas a baixo custo, abismal. 1 euro gasto em promoo da saúde, representam 14 euros de poupanas no tratamento da doena A prescrio de um regime alimentar saudvel, significa muitos ganhos, em relao com aqueles que sero gastos no tratamento da obesidade, com necessidade de colocao de banda gstrica e todas as complicaes cardiovasculares que resultam do excesso de peso. O consumo de medicamentos, decorrentes do tratamento curativo e no preventivo das doenas tambm ele alarmante. Atuando ao nvel da preveno, com investimento nos enfermeiros diminuiria o dinheiro gasto em medicamentos. O papel das associaes nacionais de enfermeiros (ANE), sendo uma voz nacional da enfermagem, representa uma fora fundamental para ser chamada neste processo de mudana. Assim podem: • Facilitar a colaborao com outras associaes profissionais de saúde, ministrio da saúde e outros sectores e partes interessadas pertinentes. • Trabalhar com ministrios da saúde e outros de modo a influenciar uma poltica nacional de saúde que suporte os papis da enfermagem e reforce a capacidade de investigao da enfermagem. • Trabalhar com instituies de ensino para incorporar os CSP nos currculos. • Colaborar com centros de ensino e investigao de enfermagem • Divulgar resultados de investigao junto dos enfermeiros, decisores polticos e outros. • Oferecer formao contnua nos cuidados de saúde primrios. • Salientar o trabalho dos enfermeiros nos CSP (em publicaes, stios web, conferncias, etc.). • Exercer presso no sentido de legislao que melhore os CSP • Disponibilizar um frum para o dilogo e a compreenso adequada das questes e diferenas entre os CSP e os cuidados mdicos primrios. • Promover os CSP como uma opo de carreira. • Estimular o interesse na enfermagem e na investigao acerca dos CSP Nos cuidados de saúde primrios e em todo o sector de cuidados de saúde, a realidade que as pessoas querem ter escolha e acesso informao, de modo a poderem efetuar essas escolhas. Esta tendncia ir continuar no futuro, e cada vez mais as pessoas iro necessitar do apoio prestado pelos enfermeiros no acesso informao e na realizao de boas escolhas. medida que a tnica e a prestao de servios se deslocam cada vez mais rapidamente do hospital para casa, do curativo para o preventivo, das instituies para as comunidades, os enfermeiros estaro cada vez mais no centro dos cuidados de saúde Os enfermeiros e as associaes nacionais de enfermeiros podem liderar o caminho da melhor saúde para todos. Os enfermeiros possuem os conhecimentos, aptides. O pblico e os decisores polticos vem os enfermeiros como tendo uma conduta tica, solcita, competente e efetiva em termos de custos. Cabenos a ns fazer avanar a agenda da enfermagem para os prximos anos e criar um futuro preferencial para a profisso e para as nossas sociedades; um futuro que comece com servios de CSP de qualidade para todas as comunidades.

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Introduo A transplantao cardaca atualmente um tratamento de reconhecida validade que permite ao doente com insuficincia cardaca terminal, ver a sua expectativa de vida aumentada e a sua qualidade de vida melhorada. No temos dvidas de que, o aprimorar das tcnicas cirrgicas e o desenvolvimento de novos frmacos imunossupressores, permitiram uma evoluo enorme na rea dos transplantes de rgos, no entanto, no podemos deixar tambm de salientar, a importncia de uma forte envolvncia de todos os atores comprometidos no processo da transplantao cardaca, no qual se incluem os enfermeiros. A sua formao permite-lhes a obteno de ferramentas nicas e situarem-se numa posio bastante privilegiada, na promoo do autocuidado e na melhoria da adeso a um regime teraputico rigoroso, condies essenciais para a melhoria da sobrevida e da qualidade de vida da pessoa transplantada ao corao. Adeso implica uma atitude ativa, com envolvimento voluntrio e colaborativo entre o utente e o profissional de saúde, num processo conjunto para a mudana de comportamentos. O "utente adere ao tratamento ou ao protocolo teraputico, tendo por base um acordo conjunto que tem a sua participao, o que o leva a reconhecer a importncia de determinadas aes prescritas" (Camarneiro, 2002, p.26). Para Orem (2001), capacidade de autocuidado, significa no contexto da teoria, aquilo que a pessoa capaz de realizar por si e para si prpria. Refere-se ao conjunto de conhecimentos, habilidades e experincias adquiridas ao longo da vida para a realizao do autocuidado. Objetivos Identificar o nvel de adeso aos tratamentos; descrever a capacidade de autocuidado; e analisar de que forma que a capacidade de autocuidado se relaciona com a adeso aos tratamentos da pessoa transplantada ao corao. Metodologia Partindo da questo de investigao: "Qual a capacidade para o autocuidado e de que forma que esta se relaciona com a adeso aos tratamentos do indivduo transplantado ao corao?", desenvolvemos um estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional, formulando a seguinte hiptese: "Existe relao entre a capacidade de autocuidado e a adeso aos tratamentos do indivduo transplantado ao corao". A populao alvo do estudo era constituda pelos doentes submetidos a transplante cardaco h mais de seis meses, seguidos na consulta de transplantao cardaca num centro de cirurgia cardiotorcica de um hospital universitrio. A amostra de 62 indivduos foi do tipo no probabilstico e acidental de acordo com os seguintes critrios de incluso: ser transplantado ao corao h mais de seis meses; no possuir qualquer tipo de doena grave que pudesse afetar a sua capacidade cognitiva; ter idade superior a 18 anos data da aplicao dos questionrios; compreender e assinar o consentimento informado. A recolha de dados foi realizada atravs do autorrelato escrito que depois de realizado o pr-teste, incluiu: um questionrio para caracterizao sociodemogrfica da amostra; a Escala de Capacidade de Autocuidado (ECA; Baquedano, 2008); e a Medida de Adeso aos Tratamentos (MAT; Delgado e Lima, 2001) Foi obtido o parecer favorvel da Comisso de tica para a Saúde da instituio onde foi realizado o estudo. Resultados Quanto caracterizao sociodemogrfica: 83,9% eram homens, com uma mdia de idades de 57,45 anos (desvio padro de 11,4 anos), variando entre os 26 e os 73 anos. A maior parte dos indivduos era casada ou vivia em unio de facto (80,6%), 68% residia em zonas urbanas, 57% procedia da zona centro do pas, 43,5% tinha a instruo primria e a maioria (67,7%) encontrava-se na situao de reformado. A utilizao da MAT permite detectar os doentes que omitem a ingesto da medicao por esquecimento, que se esquecem das horas de administrao ou no respeitam o horrio que est pr-estabelecido, que deixam de tomar a medicao por iniciativa prpria, abordando de igual forma, a problemtica da automedicao. No nosso estudo, os valores da escala variaram entre o mnimo de 4,71 e o mximo de 6 pontos. A mdia foi de 5,78 com um desvio padro de 0,03 pontos. Com o objetivo de captar padres de adeso, procedeu-se converso da escala, pudendo verificar-se um indivduo (1,6%) que pelo seu padro comportamental, foi categorizado como no aderente aos tratamentos. A ECA faz uma abordagem s necessidades do tipo universal, tais como: alimentao, eliminao, actividade fsica, sono e repouso, interaco social, preveno de riscos para a saúde, promoo do funcionamento e desenvolvimento humano, necessidades relacionadas com o estado de saúde da pessoa e do seu tratamento, monitorizao de sinais e sintomas relacionados com a sua saúde, adeso ao tratamento farmacolgico e no farmacolgico, entre outras. Os valores da escala podem variar entre 0 e 75 pontos, sendo que, a valores mais altos corresponde maior capacidade de autocuidado. Na nossa amostra variou entre um mnimo de 39 e o mximo de 75, com uma mdia de 63,18 e um desvio padro de 1,0. Pela categorizao proposta por Baquedano (2008), podemos referir que, a maior parte dos indivduos tem muito boa capacidade de autocuidado (75,8%) e 24,2% tem boa capacidade de autocuidado. Para testar a hiptese que afirma a existncia de relao entre a capacidade de autocuidado e a adeso aos tratamentos do indivduo transplantado ao corao, utilizmos o coeficiente de correlao de Spearman (rs; ?=0,05), existindo fortes evidncias estatsticas para afirmar que, a adeso aos tratamentos farmacolgicos est moderada e positivamente correlacionada (rs=0,423; sig.=0.000) com a capacidade de autocuidado, isto , quanto maior a capacidade de autocuidado melhores so os nveis de adeso aos tratamentos. Discusso A realizao de um transplante cardaco implica seguir um tratamento complexo at ao fim da vida da pessoa, com mudanas no estilo de vida que devero ser compatveis com o seu prprio conceito de qualidade de vida. A equipa de saúde envolvida no cuidado pessoa transplantada e sua famlia ter que ter este aspecto sempre bem presente, correndo o risco de abandono, total ou parcial, dos tratamentos estabelecidos. A adeso ao regime teraputico um factor susceptvel de se melhorar, indo influenciar positivamente os resultados de saúde que se esperam atingir com determinados cuidados ou tratamentos. Relativamente hiptese em estudo, verificmos que existem fortes evidncias estatsticas para afirmar que quanto maior a capacidade de autocuidado, melhores so os nveis de adeso aos tratamentos. Tambm Arias e lvarez (2009), num estudo que efectuaram em doentes com algum factor de risco cardiovascular, concluram que, quando o individuo possui melhor capacidade para se autocuidar, conta com maiores habilidades para aderir aos tratamentos, sejam eles farmacolgicos ou no farmacolgicos. Assim, aos enfermeiros exige-se que utilizem os seus conhecimentos em enfermagem, para fazer um diagnstico dos deficits de autocuidado da pessoa transplantada ao corao e, em conjunto com o indivduo e com a sua famlia, conceptualize um plano de cuidados com as intervenes necessrias de modo a capacit-los para a realizao do autocuidado. Tendo em conta a Teoria do Autocuidado de Orem, consegue-se capacitar a pessoa para o autocuidado, se lhe proporcionarmos informaes relativas aos seus tratamentos e ao prprio transplante, se a instruirmos na manuteno do seu bem-estar fsico (nutrio, actividade fsica, eliminao, repouso) e at no uso de tcnicas de relaxamento, que permitam pessoa sentimentos mais optimistas em relao sua saúde. Concluso A adeso aos tratamentos um factor essencial expectativa e qualidade de vida da pessoa transplantada. Ao contribuir para melhorar a capacidade de autocuidado e, por conseguinte, a adeso ao regime teraputico, o enfermeiro estar a contribuir para a reduo do sofrimento dos doentes e dos seus familiares, mas numa perspectiva mais econmica, estar tambm a contribuir para a reduo das necessidades de reinternamentos e da utilizao dos servios de saúde, reduzindo assim os custos em saúde. Por isso, indispensvel que se melhore as competncias para trabalhar a capacidade de autocuidado da pessoa e da famlia, uma vez que, como verificmos no nosso estudo, estaremos tambm a melhorar a adeso ao regime teraputico. Integrado numa equipa de saúde multidisciplinar que tem como foco de ateno a pessoa transplantada ao corao e a sua famlia, o enfermeiro utiliza os seus conhecimentos da sua rea profissional para identificar a capacidade de autocuidado, planeando um conjunto de actividades que tenham como objetivo a sua melhoria. Neste sentido, as intervenes de enfermagem que incentivem o autocuidado da pessoa e da famlia devem ser cada vez mais promovidas, sendo que, os enfermeiros esto na centralidade da resposta s necessidades de autocuidado da pessoa transplantada ao corao.