1000 resultados para Portugal História Séc. XVIII
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Comunicao apresentada no 2 Encontro da Associao Luso-Alem para a Cultura e Cincia (Lisboa, 28 de Outubro de 1991), subordinado ao tema Aspectos da História Luso-Alem; publicada em Aspectos da História Luso-Alem, Lisboa (pp. 57-68)
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As freguesias de Lisboa sofreram profundas alteraes ao longo dos séculos XIX e XX. No s foram alteradas em nmero, mas tambm na sua dimenso geogrfica. A ltima grande reforma, datada de 1959, modificou de tal forma os contornos das freguesias lisboetas que inviabiliza a utilizao dos contornos actuais para a realizao de estudos no passado. Procurando dar resposta a esta problemtica e com base em cartografia histrica, foram desenhadas as freguesias em trs perodos (1826, 1852 e 1909) sendo includas num sistema de informao geogrfica, o que possibilita no s a anlise da evoluo administrativa da capital, mas tambm o estudo de muitas variveis histricas, de base paroquial, para todo o século XIX e incio do século XX.
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em História, especialidade de Arqueologia.
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RESUMO: Desde 1640 at data extrema de 1834, os Irmos Hospitaleiros de S. Joo de Deus foram os responsveis, directa e indirectamente, pela administrao e corpo de enfermagem dos Reais Hospitais Militares em Portugal, actividades que analisamos ao longo dos séculos, desenvolvendo pressupostos temticos relativamente a sua actuao no tempo e no espao. durante o séc. XVII at ao séc. XIX, que vemos os cuidados da corte para com a assistncia aos soldados enfermos e doentes, ao publicar inmera legislao relativamente complexidade assistencial na rea militar, a qual foi por ns compilada para melhor contextualizao da importncia dos Hospitais Militares em Portugal. Os Regimentos, os Alvars, os Regulamentos e as Ordens do Dia, constituem um objecto fundamental de pesquisa e anlise para caracterizar o quotidiano nesses mesmos locais. Os Hospitais Militares desde a sua fundao, dos primrdios das Guerras da Aclamao em 1640, at ao advento do liberalismo em 1834, eram centros de conhecimento tcnico e cientfico com um corpo assistencial especializado, onde um conjunto pluridisciplinar de profissionais zelava qualitativamente pelos assistidos, e onde os Irmos Hospitaleiros de S. Joo de Deus desempenhavam funes de administradores, enfermeiros e capeles. Nesse sentido elaboramos uma listagem cronolgica para inter relacionar os Irmos Hospitaleiros e os Hospitais Militares, pois impossvel separar a Ordem de S. Joo de Deus da componente assistencial aos enfermos e doentes militares em Portugal. A importncia urbana e arquitectnica, que os Reais Hospitais Militares tiveram no contexto orgnico e defensivo nas Praas de Guerra, realado pela forma como estes se encontravam implantados e construdos, demarcando-se esteticamente da globalidade edificada, pois constituam parte integrante dos equipamentos militares, como era teorizado pelos tcnicos militares. Assim analisamos a localizao dos imveis, para alm do prprio edifcio hospitalar, com o meio, ou seja com a urbanidade das Praas de guerra. A sobriedade arquitectnica dos Hospitais Militares, integrada nos grandes ciclos das correntes culturais europeia e nacional, associada riqueza decorativa e iconoclasta desenvolvida nesses locais, d-nos uma dimenso da importncia cientfica que esses ncleos assistenciais tiveram, contribuindo para a difuso do culto e circulao da imaginria de S. Joo de Deus em Portugal e dos Santos venerados nos Hospitais Militares. Desta forma compreendemos o alicerar devocional que o reino tinha por este Santo, como o fundador do conceito assistencial do hospital moderno. Estando intrinsecamente ligado a este facto vemos o proliferar do culto e da imaginria de S. Joo de Deus em Portugal, centrando-se a iconografia artstica do Santo em torno das localidades onde se enraizaram os Hospitais Militares. Hoje, nos imveis hospitalares, no difcil analisar uma lenta evoluo da funcionalidade dos seus espaos, gravitando o desenvolvimento estrutural assistencial em torno das enfermarias e salas de cirurgia, mantendo-se perene este arqutipo arquitectnico desde o séc. XVII at meados do séc. XIX, as quais foram levantadas, comparadas e analisadas. Foi com a exclaustrao das Ordens Religiosas, pelo Decreto de 29 de Maio de 1834, que acabou a extraordinria e valorosa aco administrativa, tutelar e corpo de enfermagem dos Irmos Hospitaleiros de S. Joo de Deus, na rea especfica da assistncia militar em Portugal, extinguindo-se, nalguns casos, os Hospitais Militares, pois o reino no estava preparado para substituir esses profissionais de sade. O nosso estudo desenvolve-se por cerca de 295 anos, espao temporal em que os Hospitais Militares foram administrados e fundados pelos Irmos de S. Joo de Deus em Portugal.---------ABSTRACT: Since 1640 until 1834 the Hospitaller Brothers of S. John of God were the responsibles, direct and indirectly, for the administration and nursing body of the Royal Military Hospitals in Portugal, activities that we analyse throughout the centuries, developing thematic presuppositions regarding its performance in time and in space. It is during the 17th century until the 19th century, that we see the courts care with the assistance of the wounded and sick by the publishing of much legislation regarding the assistance complexity in the military area, which was compiled by us in order to achieve a better comprehension of the importance of the Military Hospitals in Portugal. The Regiments, Charters, Regulations and Orders of Day constitute a fundamental object of research and analysis to characterise the quotidian of these locations. The Military Hospitals, since its foundation, in the beginning of the Wars of Acclamation in 1640, until the advent of liberalism in 1834, were centres of technical and scientific knowledge with a specialized assistance body, were a multidisciplinary set of professionals took qualitatively care of the attended, and where the Hospitaller Brothers of S. John of God performed the tasks of administrators, nurses and chaplains. In this perspective, we created a chronological listing in order to relate the Hospitaller Brothers with the Military Hospitals, since it is impossible to separate the Hospitaller Order of S. John of God from the component of assistance to the military sick and wounded in Portugal. The urban and architectural importance that the Royal Military Hospitals had in the organic and defensive context of the War Fortifications is emphasized by the way these were implanted and built and by its architectural demarcation of the edified whole, since they constituted an integrant part of the military equipments, as it was theorized for the military architecture. Therefore we analyse the location of the real estate, analysing not only the hospital building itself, but also its relation with the environment, i. e. with the urbanism of the war fortifications. The architectural sobriety of Military Hospitals, integrated in the big cycles of cultural streams in Europe and Portugal, associated to the decorative and iconoclastic wealth developed in these locations, give us a dimension of the scientific importance that these hospitals had, contributing to the diffusion of the cult and circulation of sculptures and paintings of S. John of God in Portugal and of the Saints revered in the Hospitals. In this way, we understand the consolidation of the devotion that the kingdom had for this Saint, the founder of the assistance concept of the modern hospital. The proliferation of the cult and iconography of S. John of God is intrinsically connected to this fact, the artistic iconography concentrating itself around the localities were the Military Hospitals were built. Today, in the assistance buildings, it is not difficult to analyse a slow evolution of the functionality of its spaces, gravitating the structural assistance development around the infirmaries and surgery rooms, this architectural archetype being perennial from the 17th century until the middle of the 19th century. These infirmaries were pointed out, compared and analysed. It was the expulsion of the Religious Orders, by the Decree of May 29th 1834, that ended with the extraordinary and valorous administrative and tutelary action and nursing body of the Hospitaller Brothers of S. John of God, in the specific area of military assistance in Portugal, extinguishing, in some cases, the Military Hospitals, since the kingdom wasnt prepared to substitute these health professionals. Our study is developed in a timeframe of 295 years, period in which the Military Hospitals were administrated and founded by the Brothers of S. John of God in Portugal.
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Conservao e Restauro, Especializao em Cermica e Vidro
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A História implica o tempo, tal como as diversas formas de "fazer história" frazem consigo diversas concepes e diversas imagens de tempo. Uma coisa o acontecer, oufra o discurso sobre o acontecer. Uma coisa o tempo "indefinido do cosmos", outra o tempo finito do homem e do seu discurso. "Les hommes ne se contentent pas de vivre, ils se racontent Ia vie, s'inventent des histoires, mettent en scne le monde. Ils s'exclament et interpellent. Ils donnent et excutent des ordres, adressent des prires aux dieux qu'ils invoquent, font des serments. Ils questionnent aussi et donnent des repouses, dbattent, se contredisent. Leur univers, c'est Tunivers du discours" (Hesbois, p. 10). Neste sentido "fazer história" escrever sobre o acontecer, interiigando num mesmo processo o actor e o autor, a História e o historiador, o passado e o presente. Daqui a variedade de objecto e objectivos, de mtodos e de metodologias, que do origem a sub-divises no mbito epistemolgico da História, classificando, segundo eles, os historiadores. Daqui tambm as diversas concepes de tempo, resultantes do objecto do discurso (o historiado) e do autor do mesmo (o historiador). Considerando como formas extremas de fazer história, tendo em conta o seu objecto, o discurso sobre os acontecimentos e o discurso sobre o pensamento, participando a História das Idias de ambas, as concepes de tempo presentes em cada um integram-se, tambm, na ordem cronolgica e sequencial (passado, presente e futuro), em si mesmo universal, porque historicamente abrangente.
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Como gosto de citar Antnio Srgio, vou faz-lo mais uma vez, prevenindo, como ele fazia, que no vou dizer nada de novo, s que irei diz-lo, talvez [o talvez meu, por modstia] de forma diferente. Assim, recuperando Homero, poderamos escrever que a Guerra de Tria comeou quando o prncipe troiano roubou e levou para a sua terra a bela Helena, esposa do rei Menelau, irmo de Agammnon... Esta guerra iniciada por um "caso de amor" tem emocionado o mundo e vir a propsito nesta reflexo em que pretendemos colocar a questo terico-prtica da guerra em tomo de uma outra problemtica que ser a situao das mulheres como refns da diplomacia. Assim, estaremos perante as mulheres e a poltica, admitindo que a diplomacia a hiptese da poltica que pode evitar a guerra. Certamente por isso, pareceu-nos bem lembrar essa guerra dos grandes heris que fica situada em tomo de uma mulheri... Mas esta mesma guerra que tem viajado entre o teatro, a literatura e o cinema, dever, no plano histrico, alterar a sua viagem mtica para nos colocar perante oufras anlises, recuperando especialmente a questo geo-estratgica e econmica: Tria dominava o estreito dos Dardanelos, que liga o Mediterrneo com o Mar Negro, assim como dominava as costas da sia menor, permitindo-lhe a manuteno de um monoplio comercial de grandes propores.
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Em 1914,0 Prof. Francisco Gentil, ento Enfermeiro-Mor dos Hospitais Civis de Lisboa, propos que fossem criadas no Hospital de D. Estefnia duas Enfermarias independentes, uma para doenas peditricas mdicas e outra para doenas peditricas Cirrgicas/Ortopdicas. Isto tornou-se realidade em 9 de Julho de 1918, atravs do Decreto 4.563, ficando a direco dos dois Servios a cargo de Jaime Ernesto Salazar de Sousa. Aps a sua morte, em 1940, Abel Pereira da Cunha tornou-se o novo Director, seguindo-se-lhe Eduardo Rosado Pinto, em 1959. ento que o nico Servio existente, o Servio 5, se divide em dois, o 3 e o 4, sob a Direco rcspectivamente de Jos Rosado Pinto e Luciano Jos de Carvalho. Em 1983 Fernando Gabriel Pinto Coelho Afonso torna-se Director do Servio 3 e em 1986 Antonio Genlil do Silva Martins torna-se Director do Servio 4. Em 1994 Fernando Afonso torna-se Director do Departamento de Cirurgia (durante 1 ms, at aposentao) seguindo-se-lhe Antnio Gentil Martins, jubilado em 2000. Em 29 de Junho de 1974, no Hospital de D. Estefnia, fundada a Sociedade Portuguesa de Cirurgies Pediatras, realizando-se os primeiros Congressos Internacioais em 1971 e 1972 (Luso-Brasileiro e Luso-Espanhol). Em 1986 o Hospital associa-se a Faculdade das Cincias Mdicas da Universidade Nova de Lisboa, para o ensino pr-graduado de Cirurgia Peditrica, sendo Antnio Gentil Martins nomeado Professor Associado Convidado. Mais de 50% de todos os Cirurgies Pediatras Portugueses fizeram o seu treino no Hospital dc D. Esteffinia e atravs deles a Especialidade estendeu-se a Coimbra, Viseu, vora, Setbal,Almada, Sintra, Montemor-o-Novo e Funchal (assim cobrindo cerca de 3/4 de toda a populacao portuguesa).
Elos de progresso cientfico e social: contributo para a História das Mulheres cientistas em Portugal
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A distino dicotmica entre cincias naturais e cincias sociais deixou de ter sentido e utilidade. Esta distino assenta numa concepo mecanicista da matria e da natureza a que contrape, com pressuposta evidncia, os conceitos de ser humano, cultura e sociedade. () No paradigma emergente o conhecimento total, tem como horizonte a totalidade universal de que fala Wigner ou a totalidade indivisa de que fala Bohm. Mas sendo total, tambm local. Constitui-se em redor de temas que em dado momento so adoptados por grupos sociais concretos como projectos de vida locais, sejam eles reconstituir a história de um lugar, manter um espao verde, construir um computador adequado s necessidades locais, fazer baixar a taxa de mortalidade infantil, inventar um novo instrumento musical, erradicar uma doena, etc., etc.. A fragmentao ps-moderna no disciplinar e sim temtica. Os temas so galerias por onde os conhecimentos progridem ao encontro uns dos outros. Ao contrrio do que sucede no paradigma actual, o conhecimento avana medida que o seu objecto se amplia, ampliao que, como a da rvore, procede pela diferenciao e pelo alastramento das razes em busca de novas e mais variadas interfaces.
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A efemride suscita a curiosidade de pblicos muito diferenciados o que sempre estimulante. Aproduo escrita d conta de um assinalvel recrudescimento em volta do tema, como algumas das imagens agora recuperadas para a nossa comunicao ilustram . Contudo, alguns anos antes, o CETAPS, Centre for English, Translation and AngloPortuguese Studies, poca, CEAP, Centro de Estudos AngloPortugueses, fora pioneiro na divulgao de temas e obras relacionando o que a História e a Literatura haviam dado a conhecer, no respeitante aos Estudos AngloPortugueses e temtica em epgrafe. Salientese, em especial, o mestrado desenvolvido em torno das campanhas napolenicas visando colmatar lacunas sobre o conhecimento relativo presena britnica no nosso pas e imagem que os relatos dos militares nelas envolvidas haviam dado conta. Vrios foram os documentos cientficos produzidos (nomeadamente teses e comunicaes), alguns dos quais foram depois editados. Aobra assinada por Gabriela Gndara Terenas, OPortugal da Guerra Peninsular AViso dos Militares Britnicos (18081812), dada ao prelo em Junho de 2000, em muito veio suprir essa lacuna, pois a um s tempo se props conciliar temticas complementares, reunindo os aspectos que a literatura de viagem e os testemunhos de guerra oferecem.
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Dissertao para obteno do Grau de Doutor em História, Filosofia e Patrimnio da Cincia e da Tecnologia
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Estudo da personagem de Maria Madalena construda atravs dos textos literrios e representaes pictricas e escultricas em Portugal, Espanha e importaes europeias do séc. XIV ao XXI.
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Dissertao de Mestrado em História Medieval
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Dissertao de Mestrado em História dos Descobrimentos e da Expanso Portuguesa (séculos XV-XVIII)
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Tese de mestrado , História dos Descobrimentos e da Expanso Portuguesa (séculos XV-XVIII)