999 resultados para Programas e Políticas de Nutrição e Alimentação
Resumo:
Aborda a avaliação nutricional nas faixas etárias (criança, adolescente, adulto, idoso e gestante), a avaliação antropométrica e a relação entre distúrbios alimentares e a odontologia. Unidade 2 do Módulo 13 “Alimentação e nutrição” do Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Aborda o desequilíbrio nutricional destacando os fatores que podem intervir na dinâmica entre consumo alimentar e as necessidades nutricionais que pode resultar em obesidade ou desnutrição, além da carência de vitaminas (Complexo B, vitaminas A, C e D) e sais minerais (Zinco, iodo e ferro). Unidade 3 do módulo 13 “Alimentação e nutrição” do Curso de Especialização em Saúde da Família.
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A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) diz respeito à efetivação do direito de todos os cidadãos terem acesso à alimentos de qualidade e em quantidade suficiente de forma ininterrupta. Geralmente entendida de forma restrita como a qualidade sanitária dos alimentos, SAN é um conceito que vem se ampliando ao longo do tempo. Atualmente SAN corresponde ao cuidado com todos os processos que envolvem a alimentação, desde a produção de alimentos até o seu consumo final e utilização biológica. Na Atenção Básica conhecer os indicadores de SAN pode auxiliar as equipes de saúde da família a identificar situações de risco ou insegurança alimentar que poderão interferir diretamente nas situações de saúde de seus territórios e população adscrita. Regida pela Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) instituída em 2006 e regulamentada em 2010 deu início a implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Trata-se de uma política intersetorial que congrega todas as ações, programas e demais políticas desde a produção e distribuição de alimentos, acesso aos alimentos de forma igualitária e saudável e consumo de alimentos. O SISAN possui 4 componentes fundamentais, sendo estes: conferências, conselhos de segurança alimentar e nutricional (CONSEA), câmaras interministeriais ou intersecretarias de segurança alimentar e nutricional (CAISAN) e os planos de segurança alimentar e nutricional. Os componentes do SISAN devem existir nos 3 entes federativos (governos federal, estadual e municipal) e funcionam como o espaço para decisão política e articulação intersetorial de todos os programas e ações de SAN.
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'Introdução à alimentação e nutrição' é a primeira unidade do Módulo Eletivo 01 do Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa da UNA-SUS/UERJ "Nutriçao da pessoa idosa". Nesta unidade abordaremos os hábitos alimentares, destacando sua importância em estabelecer relações entre os alimentos e a saúde do indivíduo.
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Este vídeo integra o curso do TelessaúdeRS/UFRGS sobre nutrição na Atenção Primária à Saúde. As informações apresentadas têm por base o “Guia alimentar para a população brasileira”, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. Com duração de 8 minutos, o vídeo trata de grupos alimentares - com ênfase em leite e derivados, carnes e ovos - fornecendo orientações sobre os dez passos necessários para uma alimentação saudável.
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Esta obra, que faz parte da coleção "Cadernos de Saúde da Família", elaborada pela UNA-SUS/UFMA, é composta por três capítulos, que são: "Pactos, políticas e programas de proteção à criança", que apresenta o panorama de surgimento e implantação das políticas que visam garantir a saúde da criança nos contextos nacional e internacional; "Trabalho em equipe e planejamento de ações", que abordada questões sobre a equipe de Saúde da Família, ferramentas da ESF e planejamento de ações voltadas à saúde da criança, identificando o papel da equipe de Saúde da Família nesse processo; e "Alimentação, nutrição e imunização", que apresenta estratégias de abordagem e manejo do aleitamento materno e alimentação complementar adequada à criança, bem como aspectos sobre agravos nutricionais, imunização da criança e cuidados da saúde do bebê.
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O presente trabalho, utilizando a metodologia de revisão bibliográfica, faz uma análise do referencial teórico conceitual sobre políticas públicas para adolescentes e da produção científica com relato de experiências buscando o vinculo educação e escola e serviços de saúde. Ainda, avalia proposição de ações na atenção primária através dos vários atores como governo, organizações não governamentais e comunidade, visando à melhoria do atendimento a parcela adolescente da população. Verificou-se que a busca de maior integração entre os protagonistas desta história se faz necessário, ou seja, a Escola, o adolescente e a Atenção básica em saúde precisam de cenário e enredo cotidiano para uma prática preventiva e de promoção à saúde mais consistente e transformadora É também pertinente pensar em uma atuação conjunta em vários níveis hierárquicos onde os pressupostos legais e conceituais caminham juntos com a prática. Considera-se que Saúde e Educação devem ser pensadas dentro de uma visão sistêmica de interação. Para que isso aconteça é necessária uma estrutura organizacional com vários pontos em comum. Uma das possibilidades desta interseção seria uma grade escolar com espaço para a participação da equipe de saúde da atenção primária, assim como jovens voluntários da educação sendo multiplicadores na unidade de saúde, Conclui-se corroborando as experiências exitosas encontradas na revisão de literatura, para as quais cabe ao PSF desenvolver e organizar a rede de saúde de seu território, bem como promover articulações intra e intersetoriais, estabelecendo parcerias e co-responsabilidades para a elaboração, condução e avaliação de ações destinadas à prevenção de agravos, promoção e assistência à saúde de adolescentes e jovens. Para um cuidado qualificado a equipe do PSF precisa ter, conhecimento dos recursos locais, das políticas e projetos públicos, da estrutura sócio- econômica do adolescente e de sua família, conhecer os protocolos terapêuticos, os aspectos culturais e educacionais da região onde vive e interagir com a escola para melhor atender esse grupo populacional.
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Trata-se de um estudo com levantamento teórico sobre a Atenção a Saúde da Gestante, do Recém-Nascido e da Criança menor de dois anos, tendo como enfoque os cuidados com a alimentação qualitativa e quantitativamente nutritiva destes, visando o ótimo crescimento e desenvolvimento infantil. No cotidiano laboral dos profissionais de saúde percebe-se que o padrão de alimentação das crianças brasileiras é desfavorável: a alimentação é introduzida precocemente; apesar do aumento das taxas de aleitamento materno, a prevalência e a duração dessa prática estão abaixo do recomendado atualmente; a alimentação é monótona; os alimentos complementares não suprem as necessidades de ferro e para as famílias de baixa renda, não suprem também as necessidades de vitamina A. Existem muitas crenças e tabus relacionados à alimentação da criança até dois anos de idade, que contribuem para a diminuição do uso de alimentos que são importantes fontes de vitaminas e minerais, e que, muitas vezes, estão disponíveis e são consumidos na família. A falta de conhecimento muitas vezes percebida, tanto do cliente, quanto do profissional dificulta a inversão desse quadro. Com isso, esse trabalho visou elaborar um material que facilite o trabalho da equipe de saúde permitindo que a atenção à criança, em todos os seus momentos, seja permeada pela visão da importância da alimentação no seu crescimento e desenvolvimento, de maneira que o profissional esteja presente nesse contexto identificando os fatores de risco que levam a um déficit nutricional e promovendo através de educação em saúde e de ações multidisciplinares a melhoria da alimentação infantil.
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
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OBJETIVO: Investigar a prevalência de consumo de alimentos complementares e os fatores associados à alimentação complementar oportuna em menores de um ano. MÉTODOS: Participaram do estudo 1 176 crianças, durante a Campanha Nacional de Vacinação de 2003, em São Bernardo do Campo (SP), cujos acompanhantes responderam questionário que incluiu questões sobre a alimentação da criança nas 24 horas precedentes. A estimativa da prevalência de consumo dos alimentos complementares foi realizada por um modelo de regressão logística ajustado por idade; as medianas de introdução de alimentos por análise de sobrevida e os fatores associados à alimentação complementar oportuna por regressão de Poisson com ajuste robusto de variância e seleção hierarquizada de variáveis. RESULTADOS: Observou-se introdução precoce de alimentos complementares: no quarto mês, cerca de um terço das crianças recebiam suco de fruta e um quarto das crianças recebiam mingau, fruta ou sopa, ao passo que a probabilidade de consumir a comida da família aos oito meses foi baixa (48%). A mediana de idade para o consumo de frutas foi de 266 dias (IC95% 256-275), de papa de legumes foi 258 dias (IC95% 250-264) e comida da família, 292 dias (IC 95% 287-303). Os fatores associados ao consumo de alimentos sólidos antes dos seis meses de idade foram: sistema de assistência à saúde; idade materna; trabalho materno e uso de chupeta. CONCLUSÃO: O consumo precoce de alimentos sólidos, um risco potencial para a saúde infantil e para o desenvolvimento de doenças crônicas na idade adulta, evidenciam a necessidade de ações programáticas para reversão deste quadro.
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A anemia por deficiência de ferro configura um problema epidemiológico da maior relevância atuando nos gastos públicos de saúde, nas consequências sociais do aumento de riscos no período gestacional, na redução da produtividade e, ainda, nas consequências, em longo prazo, do desenvolvimento mental. Algumas datas marcam o envolvimento do governo brasileiro em busca de alternativas de controle da deficiência marcial: 1977 - 1ª Reunião do Ministério da Saúde (INAN), com especialistas nacionais e internacionais, para discutir perspectivas e intervenções para o controle da anemia; 1982/83 - distribuição de suplemento de ferro para a clientela do Programa de Atenção à Gestante e dosagem de hemoglobina na 1ª consulta; 1992 - assinatura de compromisso brasileiro de reduzir em 1/3 a prevalência de anemia em gestantes; 1994 - implantação do Programa de Leite Vivaleite, no estado de São Paulo, fornecendo leite fortificado com ferro a famílias com crianças até 6 anos e renda inferior a dois salários mínimos; 2002/junho 2004 - fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro; 2005 - programa de suplementação de ferro a lactentes; 2009/março - divulgação do resultado do levantamento de prevalência de anemia em mulheres (15-49 anos) e crianças (6 - 59 meses) no Brasil; 2009/agosto - foi reeditada a Portaria no 1793/GM/agosto/2009 do Ministério da Saúde, instituindo a Comissão Interinstitucional para implementação, acompanhamento e monitorização das ações de fortificação das farinhas de trigo e milho e seus subprodutos.
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O objetivo deste artigo é analisar a evolução dos investimentos sociais praticados pelo setor industrial farmacêutico brasileiro. A importância do estudo das políticas sociais criadas por esse importante segmento produtivo deve-se à sua forte influência nas mais variadas definições sobre políticas de saúde, entre elas o conflituoso campo de disputa entre a defesa das patentes por parte das empresas e as tentativas de licenciamento compulsório de medicamentos, por parte do governo. Tomamos como fonte de pesquisa os indicadores sociais de 62 indústrias farmacêuticas, relativos ao ano de 2006, publicados pela Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), em maio de 2007, sob o título Painel Social, apresentados de três formas: dados gerais sobre o número de programas, valores investidos e o número de pessoas beneficiadas; dados gerais classificados segundo um modelo pré-definido e composto de categorias fixas (saúde, educação, comunidade, valorização da vida, cultura, meio ambiente, voluntariado e outros); e dados individualizados por empresa, com a indicação das ementas de cada programa criado. Buscamos com a reflexão sobre esses indicadores averiguar se eles possibilitam realizar um acompanhamento longitudinal das diretrizes e das proposições relacionadas às ações socialmente responsáveis praticadas pelas indústrias farmacêuticas.
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O trabalho objetivou comparar a prevalência de anemia de crianças, antes e após 6 meses de consumo de leite fortificado com ferro, do Projeto Vivaleite, acompanhados de orientação nutricional. O estudo foi realizado em Itapeva, Piracicaba, São José dos Campos, Taubaté e São Paulo, locais selecionados devido ao aumento representativo do número de crianças beneficiadas pelo Projeto. A amostra foi constituída de 399 crianças, de 6 a 36 meses de idade. Os dados da criança e da família foram obtidos mediante aplicação de formulário. O diagnóstico da anemia foi efetuado por meio da dosagem de hemoglobina, utilizando-se o aparelho HemoCue® e o valor crítico proposto pela OMS, de 11,0g/dL. Os níveis médios de concentração de hemoglobina foram comparados pelo Teste T Pareado e Qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5 por cento. Foi encontrada diferença significativa (p<0,05) entre as concentrações de hemoglobina antes (10,18g/dL) e após o consumo do leite do Vivaleite (10,99 g/dL), verificando-se um incremento de 0,81g/dL nos índices de hemoglobina. Ainda, houve uma diminuição significativa (p<0,05) na prevalência de crianças com anemia, ou seja, 38,8 por cento das crianças que apresentavam anemia no início do estudo não estavam anêmicas no final. Está bem documentada a efetividade da intervenção proposta pelo Vivaleite no controle da deficiência marcial, sendo que a proposta deve ser acompanhada por atividades de orientação nutricional constante, como as aplicadas neste trabalho o que, provavelmente, motivou o sucesso do programa
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O objetivo deste estudo foi verificar a necessidade energética estimada, o valor energético e a adequação de macronutrientes da alimentação dos idosos de Fortaleza. Este estudo é epidemiológico, transversal, com coleta de dados primários. As variáveis de estudo foram: necessidade energética estimada, valor energético da alimentação e adequação dos macronutrientes da alimentação. O inquérito alimentar utilizado para obtenção do valor energético da alimentação (VEA) foi o recordatório de 24 horas (R24). O cálculo da necessidade energética estimada (NEE) da população foi realizado a partir das equações propostas pelo Institute of Medicine (IOM, 2002). A adequação dos macronutrientes da alimentação foi verificada a partir dos valores propostos nos intervalos da distribuição aceitável de macronutrientes (IOM, 2002). Foi avaliada a alimentação de 458 idosos (153 homens e 305 mulheres). A média etária dos idosos foi 70,9 anos (DP= 7,9 anos). O valor energético médio da alimentação dos homens foi superior ao das mulheres. O valor energético médio da alimentação dos idosos foi inferior ao valor médio da necessidade energética estimada, tanto dos homens como das mulheres (p=0,000). Quanto à proporção de proteína da alimentação, a maioria dos idosos (91,7 por cento), apresentou valores adequados. A proporção de carboidratos da alimentação, também se mostrou adequada na maioria das dietas (59,8 por cento). O consumo de alimentação com adequada proporção de lipídio foi verificado em 53,9 por cento dos idosos. Sendo assim, conclui-se que os idosos de Fortaleza apresentam alimentação com valor energético insuficiente em relação à necessidade energética estimada para os mesmos