708 resultados para foreign language learning


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Enquadrado numa perspectiva sócio-construtivista em Didáctica de Línguas (DL), o presente trabalho propõe-se identificar e descrever as imagens face às línguas estrangeiras, em particular à língua Alemã, e sua aprendizagem, que se manifestam numa determinada comunidade escolar. Com base nas imagens identificadas, pretende-se compreender de que forma elas se relacionam com a dimensão afectiva presente no processo de ensinoaprendizagem, nomeadamente no que diz respeito à relação afectiva que o aprendente vai construindo com o alemão, objecto de estudo. Neste quadro, foram traçadas as seguintes questões de investigação para este trabalho: (1) Que imagens face às línguas escolares (inglês, francês, espanhol, português e, em particular, alemão), se manifestam numa determinada comunidade escolar (considerando os alunos, encarregados de educação, professores, administração da escola e funcionários)?; Como se (inter-) relacionam estas imagens nos diferentes públicos considerados?; (2) De que forma se manifestam as imagens face à língua alemã e sua aprendizagem na interacção em sala de aula de Alemão (LE)? Quais as marcas discursivas que as identificam e tecem?; De que forma estão estas imagens associadas às emoções e (3) Quais as emoções associadas às imagens do Alemão e sua aprendizagem em contexto de sala de aula? A investigação recente em DL sugere que as imagens que um determinado sujeito constrói face a uma dada língua permitem compreender as suas atitudes e comportamentos face à mesma, nomeadamente no que diz respeito à relação afectiva que vai construindo com a língua em causa e sua aprendizagem (cf. ARAÚJO E SÁ & SCHMIDT 2008, DE PIETRO & MÜLLER 1997, MÜLLER 1998, PERREFORT 2001). Estas imagens, enquanto constructos sociais, elaboram-se, revitalizam-se e cristalizam-se na e pela interacção verbal em sala de aula. Nesta perspectiva, o presente trabalho discute os conceitos de imagem/representação face às línguas, relacionandoos com a dimensão afectiva (inegavelmente) presente nos processos de ensino-aprendizagem das LE e à luz de uma abordagem interaccional em DL. A investigação desenrolou-se em duas fases. Numa primeira, aplicou-se um inquérito por questionário a toda uma comunidade escolar (incluindo todos os públicos anteriormente referidos), numa escola secundária com terceiro ciclo em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro. Os dados recolhidos foram analisados segundo uma abordagem mista (quantitativa e qualitativa). Os resultados apontam para imagens fortemente escolarizadas, na medida em que os inquiridos parecem considerar as línguas estrangeiras sobretudo enquanto objectos de apropriação em contextos escolares. Identificaram-se imagens homogéneas e consistentes das línguas estrangeiras, evidenciando-se, no que à língua alemã diz respeito, a sua dificuldade. Os resultados relacionam-se com os obtidos noutras investigações realizadas em terreno nacional em DL, corroborando alguns e complementando outros (ARAÚJO E SÁ 2008, SIMÕES 2006, PINTO 2005, MELO 2006 e Projecto Imagens das Línguas na comunicação intercultural: contributos para o desenvolvimento da competência plurilingue). Numa segunda fase, acompanhou-se uma turma de alemão (LE) ao longo de um ano lectivo completo, tendo-se procedido à vídeo-gravação das aulas e, posteriormente, à identificação do que designámos por ‘episódios significativos’, para constituição do corpus de análise. A análise interaccional destes episódios permitiu a identificação de diferentes marcas discursivas (verbais, para-verbais e não-verbais) que indiciam, por um lado, a circulação e (re)construção de imagens face ao alemão e sua aprendizagem e, por outro, a presença de um conjunto de emoções associadas a estas imagens, nos discursos dos aprendentes e da professora. No que diz respeito à imagem da dificuldade do alemão e da sua aprendizagem, cristalizaram-se seis indicadores: (1) a compreensão oral e a pronúncia, (2) o léxico e as palavras compostas (3) os números, (4) a leitura, (5) o sistema de regras gramaticais e, finalmente, (6) a auto-imagem dos alunos enquanto aprendentes de alemão. Os resultados sugerem ainda a associação destas imagens a emoções tendencialmente ‘negativas’ (por exemplo a arrelia e o embaraço), isto é, que se traduzem numa atitude de distanciamento e de evitamento linguístico. Face às conclusões obtidas, propõe-se um conjunto de princípios enquadradores para uma educação em línguas ‘afectivamente consciente’ e capaz de promover imagens mais positivas das línguas e das suas aprendizagens, designadamante do alemão. Considerando-se a diminuição acentuada dos aprendentes de alemão (LE) em contexto escolar nacional nos últimos dez anos, aponta-se para a necessidade de melhor compreender a relação entre a falta de popularidade escolar desta língua e a imagem da sua dificuldade (de aprendizagem).

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No âmbito do tema Multimédia em Educação, optámos por analisar uma sequência pedagógica em Português Língua Não Materna, contextualizada em interações interculturais telecolaborativas, mediadas pela plataforma Adobe Connect Pro. Para o efeito, foram transcritas as gravações dessas interações, submetidas a análise de conteúdo com o software de abordagem qualitativa webQDA, tendo em conta as seguintes dimensões: (i) dimensão operacional das literacias digitais online; (ii) atitude perante as tecnologias online; (iii) negociação de sentido, (iii) enunciados não relacionados com o projeto; (iv) atividades reflexivas sobre a língua por parte dos aprendentes; (v) enunciados dos participantes falantes nativos em interação com os aprendentes. Após a análise e discussão de resultados, é possível afirmar que a realização de interações interculturais telecolaborativas contribui para a reformulação de conhecimentos (Lankshear e Knobel, 2006) em termos de: competência tecnológica e literacia online; perceção de como as limitações técnicas podem condicionar a realização de um projeto; tomada de consciência do desenvolvimento (e vantagens) de uma atitude 2.0; aprofundamento da competência na língua-alvo e do conhecimento de realidades culturais através da comunicação com falantes nativos. Ainda assim, reconhecemos a pertinência e urgência do desenvolvimento de um trabalho com acuidade na área da formação intercultural telecolaborativa quer no âmbito da formação de professores (inicial e contínua) quer com os alunos durante as aulas de língua.

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Após breve observação da história do desenvolvimento das relações entre Portugal e a Rússia e da situação atual do ensino do português Língua Estrangeira, na Federação Russa, incluindo os programas, metodologias, estratégias, materiais didáticos feitos na Rússia, procede-se a uma análise das dificuldades que têm os falantes de russo, as causas e fontes das complicações mais recorrentes tendo em conta os erros mais típicos dos falantes de russo na aprendizagem de língua portuguesa. Centraremos o nosso trabalho na produção de uma sequência didática que corresponda às necessidades do destinatário que tem como língua nativa o russo.

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Señalar el papel que desempeña la Lengua inglesa en España y el contexto social y educativo en el que debe insertarse la enseñanza del Inglés. Conocer la actitud de los estudiantes hacia el aprendizaje del Inglés, uso que esperan hacer de esa lengua, aspectos de la enseñanza que no les satisfacen. En la parte empírica se usa una muestra de 100 alumnos de varios institutos españoles: Luis de Góngora de Cordoba, Menéndez y Pelayo de Barcelona, Eusebio Guarda y Agra de Organ de la Coruña y Joaquín Turina de Madrid. En la primera parte se realiza un estudio de la enseñanza del inglés dentro del Sistema Educativo español. En la segunda parte se analiza la información obtenida a partir de un cuestionario con el que se miden las siguientes variables. Motivación hacia el aprendizaje del Inglés general, integrativa e instrumental, uso que los estudiantes esperan hacer de este idioma, comunicación verbal, escrita, redacción de artículos, lecturas de libros, etc., insatisfacción de los alumnos con sus cursos de Inglés, áreas que interesaría a los alumnos incluir en la clase de Inglés. En la última parte de esta investigación se diseña un programa de trabajo en el área de la Lengua inglesa. Estadísticas y documentos legales del Ministerio de Educación y Ciencia. Cuestionario adaptado del Illinois Oreign Language Attitude Tests, incluido en la obra de L. A. Jakobovits: Foreign Language Learning, este cuestionario consta de 35 ítems de respuesta cerrada. Aparte del análisis teórico de los documentos y bibliografía existentes sobre el tema, en la parte empírica se utilizan frecuencias y porcentajes para describir las respuestas de los alumnos a los diferentes items del cuestionario. Para el 87 por ciento de los estudiantes la importancia del inglés en el mundo actual es una razón fundamental para estudiarlo. El 71 por ciento afirma que le gustaría visitar países de habla inglesa y que ese es un motivo fundamental para estudiar inglés. La comprensión del inglés hablado y la conversación son aspectos fundamentales para un 92 por ciento. El 70 por ciento no está satisfecho con las oportunidades que tiene de practicar el inglés fuera de clase. Los temas que los alumnos proponen para conversar en la clase de inglés son: juventud en Gran Bretaña, cine, política inglesa, educación. Este trabajo aporta además de los resultados señalados una programación para un año de trabajo en COU, diseñada con la información obtenida a través del cuestionario. Una parte de esta programación está basada en el 'Situacional Sillabus'.

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Actualmente, la investigación científica acerca de la influencia de los factores educativos y familiares en el aprendizaje de una segunda lengua (L2) es limitada. En comparación, los efectos que tiene la L2 en la inteligencia y cognición han sido más estudiados. Por esta razón, el artículo presenta una revisión de la literatura empírica existente que relaciona lo mencionado anteriormente, ampliando así la temática del bilingüismo. Se buscaron artículos en cuatro bases de datos (PSICODOC, ISI Web of knowledge y SCOPUS), usando palabras claves específicas, en el periodo de 1990 hasta el 2012. De 79 artículos encontrados, 34 cumplieron con los criterios de inclusión para la revisión. Asimismo, se tuvieron en cuenta dos libros, de los cuales se revisó un capítulo por cada uno según los mismos criterios. En conjunto, los resultados arrojaron importantes datos teóricos y de investigación que relacionan el éxito en el aprendizaje de una L2 con la inteligencia y cognición, según la influencia de los factores educativos y familiares. En conclusión, se identificaron más factores educativos que familiares; lo cual a concepto de la autora evidencia la limitada investigación que se ha hecho sobre los factores familiares en el bilingüismo actualmente.

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Resumen tomado de la publicación. Incluye anexo con la escala en su versión española

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La importancia de la dimensión afectiva que acompaña el proceso de adquisición de lenguas extranjeras es indiscutible. Sin embargo, a pesar de esta realidad, y de la evolución de los enfoques comunicativos como métodos de enseñanza de idiomas, la literatura continúa asegurando la existencia de aprensión lingüística en el aula y su efecto debilitador en el proceso de aprendizaje de una nueva lengua. Este estudio tiene como objetivo examinar cómo el aprendiz experimenta la variable de la ansiedad al expresarse oralmente y en qué medida el profesorado de lenguas extranjeras puede lograr crear condiciones en la clase que reduzcan los niveles de ansiedad. En este trabajo utilizamos la revisión sistemática de literatura como estrategia de investigación, un método que constituye una buena herramienta, permitiéndonos sintetizar coherentemente, de forma rigurosa, los resultados de los estudios empíricos sobre el fenómeno de la ansiedad. Los análisis revelan, en primer lugar, que los síntomas experimentados por aprendices de una nueva lengua suelen manifestarse en cada uno de los niveles que integran al individuo, en un nivel emocional, psicológico, fisiológico, de comportamiento y psicopedagógico; en segundo lugar, los investigadores plantean diversas estrategias a nivel psicológico, pedagógico y socio ambiental con el objetivo principal de incrementar en el aprendiz una serie de recursos personales para hacer frente a la ansiedad. Comentamos las implicancias pedagógicas de estos resultados para una mejor comprensión de la ansiedad y del aprendizaje de una lengua extranjera.

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O dicionário bilíngüe e o aprendizado de línguas estrangeiras sempre estiveram associados. Este artigo procura evidenciar como o papel do dicionário bilíngüe foi se alterando com as mudanças no ensino de línguas estrangeiras e como isso pode estar relacionado ao movimento de evolução da lexicografia bilíngüe no sentido de tornar os dicionários mais adequados às necessidades dos aprendizes de línguas estrangeiras.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE