868 resultados para Social service - Brazil
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The main purpose of this study was to provide a full account of the Christian social work carried out at the Tampere City Mission (TCM) as well as the Missions sphere of operations from the Second World War to the early 1970s, comprising a period of significant change. The study consists of charting the processes of change and connections within the activities of the TCM and how examining these were linked to the general tendencies of the period, in lay work, social work, professionalization and the representation of gender. The positioning of the activities is described on the basis of these tendencies. The main sources for the study were the archives of the Mission, for example the minutes of meetings, correspondences as well as annual reports, and the archives of its partners, such as the City of Tampere, the Evangelical Lutheran parishes of Tampere and the State Welfare Administration. The archives of the Helsinki, Turku and Stockholm Missions supplied comparison reference and other material. In particular, social welfare and Christian social work technical journals of were used as printed sources. The principal method used was the genetic method of historiology. The research subject was also evaluated from the point of view of third sector research in addition to that of professionalization studies and gender studies. By the beginning of the research period, the TCM had turned more and more dedicatedly into a multipurpose social service organization maintaining social services such as old people s homes and children´s homes. This development continued, even though new areas of activity emerged and older ones fell into disuse. Social innovations sprang up, marriage counseling being one of them. On the national level, the TCM pioneered the provision of sheltered industrial work for intellectually disabled persons as well as housing services for them. As new activities were initiated, they overlapped with the established ones, and the TCM handed some of its child protection functions over to the municipality, in accordance with the current adaptation theory. The use of its own property to produce ever-changing social services may be the reason why the association s work continued on with vitality. Functional networks and political aid in the field of social services also bolstered the association. As in other Nordic countries, nonprofit organizations served as partners rather than competitors, with the State establishing institutional welfare arrangements. In the 1960s the municipal takeover of social services impacted the TCM activities. Rules for government subsidies and municipal allowances were not well established; hence these funds were not easily available, making improvements difficult. The TCM was a community in which women had a relatively strong position and an opportunity to make a difference. Female staff were reasonably equal to men, and women worked as heads of a several institutions. Care work employed a number of men, which went against the traditional segregation of labour between the sexes. The TCM s operations were from early on very professionalized, and were developed with particular care. Keywords: Christian social work, third sector, professionalization, gender
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O presente estudo objetiva identificar e analisar as condições políticas e as motivações que resultaram na finalização das atividades do Sindicato dos Assistentes Sociais do Rio de Janeiro em 1990, tendo em vista os elementos estruturais, conjunturais e políticos envolvidos na trajetória sindical em geral e particularmente àqueles presentes na trajetória dos assistentes sociais. A investigação partiu da hipótese de que sobre o processo que resultou no fechamento do sindicato incidiram determinações que não poderiam ser explicadas apenas como o esgotamento de um movimento que teve ao longo dos anos 1980 ações de destaque na organização e aproximação da categoria com as lutas dos demais movimentos sociais em curso no país e particularmente no Estado do Rio de Janeiro. Os dados analisados foram coletados por meio de entrevistas, análise dos registros e documentos institucionais arquivados no Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro (SASERJ), arquivos pessoais, acervo do Centro Brasileiro Cooperação Serviços Sociais (CBCISS), acervo do Conselho Regional de Serviço Social do Rio de Janeiro (CRESS), teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso e anais dos congressos da categoria. A reflexão sobre os dados foi referenciada por considerável bibliografia acerca da organização sindical brasileira e das transformações do Estado brasileiro no período abordado.
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Este trabalho iniciou-se a partir das inquietações que surgiram por ocasião da primeira visita ao município de Itacaré, no litoral sul da Bahia, onde trabalhamos com alfabetização de jovens e adultos, em função das muitas vozes que se fizeram ouvir. Itacaré, rica em belezas naturais, com praias, rios e cachoeiras lindíssimas, vem sofrendo, segundo a população nativa da região, muitas transformações em nome do progresso e da globalização, via processo de turistificação. Precisamente, nos últimos cinco anos as mudanças são tantas, com a chegada dos turistas das mais variadas regiões, que moradores já se percebem desterritorializados, bem como já se torna visível por intermédio das vozes ouvidas, que o processo de desconstrução de identidades é uma realidade inconteste. Desta forma, tentando entender o processo de desterritorialização que se generaliza, como também o de desconstrução de identidades, nos propusemos a entender as especificidades deste município permeadas pelos desdobramentos do turismo e suas consequências, desvelando as memórias coletivas e as representações sociais, através das histórias da população local que apontam, de certa forma, a usurpação daquilo que, segundo eles, são os seus maiores bens: a dignidade e o respeito aos filhos da terra, pois que boa parcela da população local está perdendo o seu espaço na medida em que as preocupações do poder público local se solidificam nos privilégios aos estrangeiros. Buscou-se o Serviço Social como o lugar da discussão na medida em que neste vislumbramos de forma mais adensada a preocupação com políticas sociais que deem conta de grande parcela da população excluída ou incluída perversamente.
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O presente trabalho analisa a realidade da prática dos assistentes sociais nos serviços de saúde da Aeronáutica/RJ, tendo como referência o projeto ético - político profissional do Serviço Social expresso no Código de Ética do Assistente Social, na Lei n 8.662/1993 que regulamenta a profissão, bem como nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS. O interesse em realizar este estudo em um espaço profissional, pouco debatido no meio acadêmico, define-se pela necessidade de uma investigação teórica que possibilite analisar, revelar e divulgar um segmento da categoria, muitas vezes desconhecido e estranho ao conjunto dos profissionais do Serviço Social. Entendemos que este estudo apresenta um caráter predominantemente exploratório. Para uma melhor compreensão do universo militar da Aeronáutica, tornou-se imprescindível, captarmos na realidade concreta, os limites e as possibilidades do movimento do real na sua historicidade. Para tanto, tivemos como alicerce o referencial teórico marxista crítico-dialético que possibilita ir para além da aparência dos fatos. É certo que uma instituição cujo funcionamento se aproxima do modelo de instituição fechada e conservadora, fundamentada nos princípios da hierarquia e da disciplina, sinalize, a priori, uma inviabilidade real de um projeto profissional emancipatório. Ao realizarmos uma análise dos depoimentos das assistentes sociais entrevistadas, buscamos considerar a cotidianidade da prática profissional, que revela presenças e ausências, aponta problemas imediatos desvela/oculta, caminhando do particular para o universal. Este estudo teve com lócus de investigação os Hospitais da Aeronáutica do Rio de Janeiro: HAAF, HCA e HFAG. Tem-se nesses espaços, uma atuação desafiante para aqueles profissionais que buscam romper com práticas burocráticas e conservadoras e que visam fortalecer práticas democráticas e coletivas de atendimento às demandas no contexto institucional.
Práticas sociais de efetivação e reivindicação do direito à saúde : uma análise do Brasil e Portugal
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Com as transformações do Estado-Providência e das sociedades contemporâneas no que concerne ao exercício de direitos, observam-se alterações substantivas na estrutura, dimensões de ação e estratégias próprias dos mecanismos de reivindicação. No caso do direito à saúde, a análise dos casos de Brasil e Portugal permite discutir a interface entre Estado, sociedade e instituições jurídicas a partir da dimensão da cultura de participação dos cidadãos, das redes de solidariedade que constituem no espaço local e na utilização de mecanismos estatais e não-estatais. A respeito do arcabouço jurídico-institucional similar, a diversidade de repertórios de ação coletiva para reivindicar a efetivar este direito em ambos os países foi a tônica desta pesquisa, que se desenvolveu em 2011 em ambas as localidades. O objetivo do trabalho consiste em discutir as estratégias e formas de efetivação da saúde como direito, de modo a refletir sobre as oportunidades políticas e a cultura política de cada experiência. Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa e quantitativa, com o objetivo de discutir os desafios de efetivação do direito à saúde com foco no acesso à justiça e nos repertórios de ação coletiva. As hipóteses foram: a) há diferenças no que concerne aos itinerários do cuidado em saúde, ora enfatizando a centralidade do Estado no cuidado (Brasil), ora responsabilidade o indivíduo pela sua própria saúde (Portugal), o que enseja impactos na própria cultura de participação dos indivíduos em ambos os países; b) há diferenças no que concerne à relação ente Judiciário e sociedade, ora estabelecendo políticas de proximidade com o cidadão (Brasil), ora estabelecendo políticas de desjudicialização (Portugal), o que enseja repercussões na própria forma como os indivíduos concebem o sistema judicial e o ativam em seu cotidiano; c) os sistemas de saúde de ambos os países foram construídos por influência predominantemente internacional (Portugal) ou dos movimentos sociais (Brasil), de modo que isto permitiu constituir em cada um destes países formas distintas de lidar com o direito à saúde pelos cidadãos. Os resultados videnciam que a complexidade da eleição do mecanismo estatal ou não-estatal está fortemente relacionada à cultura política dos cidadãos, além de fatores políticos e econômicos oriundos das oportunidades políticas de cada um dos países
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O objetivo desse estudo é refletir sobre questões pertinentes aos limites e às possibilidades que permeiam o exercício profissional de assistentes sociais comprometidos com o que se convencionou chamar, no meio profissional, de Projeto Ético-Político do Serviço Social brasileiro. O que, em nossa compreensão, requer considerar os impactos da intervenção profissional em relação aos diferentes projetos societários. Para a realização desse estudo, retomamos debates que consideramos centrais para pensarmos a intervenção do assistente social, enfatizando os dilemas e pretensões postos a esse profissional, partindo dos interesses burgueses que conformaram o Projeto institucional que lhe traz requisições. Buscamos pensar a tensão presente entre esse Projeto Institucional e o referido Projeto Ético-Político, considerando as relações de oposição e poder, e possíveis negociações estabelecidas entre ambos, pois, assim, pudemos mergulhar nesse universo e avaliarmos o conceito de autonomia profissional, em busca de possibilidades interventivas pertinentes à materialização (ainda que relativa) do Projeto Ético-Político do Serviço Social brasileiro. Para enriquecer esse debate, realizamos uma pesquisa empírica que recorreu instrumentalmente a questionários e a entrevistas. O primeiro teve a finalidade de contribuir para a escolha dos profissionais a serem entrevistados e enriquecer alguns dados de análise. A entrevista foi realizada com assistentes sociais que atuam na área da saúde, empregados pelo Estado, em processo de formação continuada e que alegaram compromisso com o referido Projeto Ético-Político Profissional.
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No presente trabalho foram analisadas a natureza jurídica das contribuições especiais, suas hipóteses de validação constitucional como seu critério de distinção perante as demais espécies tributárias, bem como a correta determinação do prazo decadencial a elas estabelecido pelo art 146 do Código Tributário Nacional (CTN), especialmente em face da inconstitucionalidade do art 45 da Lei n 8.212/91 declarada através da Súmula Vinculante n 08/2008. Também foram abordadas as correntes doutrinárias favoráveis e contrárias à possibilidade da restrição dos efeitos das decisões de inconstitucionalidade das normas tributárias, bem como realizada a crítica à modulação dos efeitos da SV n 08/2008, que culminou por limitar a repetição do indébito das contribuições irregularmente constituídas apenas àqueles contribuintes que haviam se insurgido contra seu pagamento, administrativa ou judicialmente, até a data de 11/06/2008.
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O presente trabalho refere-se a uma pesquisa-intervenção realizada no Centro de Cidadania LGBT da cidade do Rio de Janeiro, que é uma das principais ações do Programa Estadual Rio sem Homofobia executado pela Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio Janeiro. As práticas produzidas neste serviço se ancoram nos encontros da Psicologia com o Direito e o Serviço Social e nos encontros entre saber-técnico e saber-militante cujos diálogos produzidos têm causado alguns deslocamentos no campo de discussão acerca da diversidade sexual e de gênero, ao nos convocar à construção de práticas produtoras de novos territórios de existências. A partir de alguns instrumentos da Análise Institucional, em especial a cartografia, inicia-se esta viagem-pirataria que, conduzida pela possibilidade de Ser Afetado, aporta e aposta em práticas produtoras de subjetivações e potencializadoras da Vida a partir da Teoria da Afetividade Humana de Espinosa e do conceito de Ecosofia de Guattari
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Esta é uma tese sobre cartazes, faixas, memes, cartilhas, palanques, microfones, panfletos, pessoas na rua, megafones, performances, vídeos, biografias, blogs, tweets e postagens no Facebook. Esta é uma tese sobre as interações sociais envolvidas na luta por reconhecimento empreendida por ativistas trans numa multiplicidade de palcos que vem sendo disponibilizados e construídos na arena política. Na última década, essa luta foi construída através da reivindicação por visibilidade. Assim, o dia específico de celebração ou de protesto de pessoas trans no Brasil, o dia 29 de janeiro, é chamado de Dia da Visibilidade Trans. A categoria visibilidade, cuja construção histórica pode ser percebida por diferentes meios, é polissêmica e contextual. É, portanto, o objetivo inicial desta tese explorar os diferentes sentidos atribuídos à visibilidade enquanto categoria chave da luta política no ativismo de pessoas trans no Brasil. Para tanto, foram realizadas observações etnográficas em diversos encontros de ativistas, tanto exclusivamente trans como LGBT em geral; em manifestações de rua; em seminários realizados em parcerias com órgãos governamentais; em uma campanha eleitoral e em espaços de sociabilidade e de ativismo online; além da análise de diversos materiais (cartazes, panfletos, memes, cartilhas, faixas, etc.) produzidos por ativistas; e duas entrevistas complementares ao trabalho etnográfico. A partir desse material de campo, busco tecer relações entre produções de regimes alternativos de visibilidade de pessoas trans e sua luta por reconhecimento, tendo como foco as interações sociais (online e offline), nas quais se fazem presentes processos comunicativos e negociações do estigma.
Inclusive education policy, the general allocation model and dilemmas of practice in primary schools
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Background: Inclusive education is central to contemporary discourse internationally reflecting societies’ wider commitment to social inclusion. Education has witnessed transforming approaches that have created differing distributions of power, resource allocation and accountability. Multiple actors are being forced to consider changes to how key services and supports are organised. This research constitutes a case study situated within this broader social service dilemma of how to distribute finite resources equitably to meet individual need, while advancing inclusion. It focuses on the national directive with regard to inclusive educational practice for primary schools, Department of Education and Science Special Education Circular 02/05, which introduced the General Allocation Model (GAM) within the legislative context of the Education of Persons with Special Educational Needs (EPSEN) Act (Government of Ireland, 2004). This research could help to inform policy with ‘facts about what is happening on the ground’ (Quinn, 2013). Research Aims: The research set out to unearth the assumptions and definitions embedded within the policy document, to analyse how those who are at the coalface of policy, and who interface with multiple interests in primary schools, understand the GAM and respond to it, and to investigate its effects on students and their education. It examines student outcomes in the primary schools where the GAM was investigated. Methods and Sample The post-structural study acknowledges the importance of policy analysis which explicitly links the ‘bigger worlds’ of global and national policy contexts to the ‘smaller worlds’ of policies and practices within schools and classrooms. This study insists upon taking the detail seriously (Ozga, 1990). A mixed methods approach to data collection and analysis is applied. In order to secure the perspectives of key stakeholders, semi-structured interviews were conducted with primary school principals, class teachers and learning support/resource teachers (n=14) in three distinct mainstream, non-DEIS schools. Data from the schools and their environs provided a profile of students. The researcher then used the Pobal Maps Facility (available at www.pobal.ie) to identify the Small Area (SA) in which each student resides, and to assign values to each address based on the Pobal HP Deprivation Index (Haase and Pratschke, 2012). Analysis of the datasets, guided by the conceptual framework of the policy cycle (Ball, 1994), revealed a number of significant themes. Results: Data illustrate that the main model to support student need is withdrawal from the classroom under policy that espouses inclusion. Quantitative data, in particular, highlighted an association between segregated practice and lower socioeconomic status (LSES) backgrounds of students. Up to 83% of the students in special education programmes are from lower socio-economic status (LSES) backgrounds. In some schools 94% of students from LSES backgrounds are withdrawn from classrooms daily for special education. While the internal processes of schooling are not solely to blame for class inequalities, this study reveals the power of professionals to order children in school, which has implications for segregated special education practice. Such agency on the part of key actors in the context of practice relates to ‘local constructions of dis/ability’, which is influenced by teacher habitus (Bourdieu, 1984). The researcher contends that inclusive education has not resulted in positive outcomes for students from LSES backgrounds because it is built on faulty assumptions that focus on a psycho-medical perspective of dis/ability, that is, placement decisions do not consider the intersectionality of dis/ability with class or culture. This study argues that the student need for support is better understood as ‘home/school discontinuity’ not ‘disability’. Moreover, the study unearths the power of some parents to use social and cultural capital to ensure eligibility to enhanced resources. Therefore, a hierarchical system has developed in mainstream schools as a result of funding models to support need in inclusive settings. Furthermore, all schools in the study are ‘ordinary’ schools yet participants acknowledged that some schools are more ‘advantaged’, which may suggest that ‘ordinary’ schools serve to ‘bury class’ (Reay, 2010) as a key marker in allocating resources. The research suggests that general allocation models of funding to meet the needs of students demands a systematic approach grounded in reallocating funds from where they have less benefit to where they have more. The calculation of the composite Haase Value in respect of the student cohort in receipt of special education support adopted for this study could be usefully applied at a national level to ensure that the greatest level of support is targeted at greatest need. Conclusion: In summary, the study reveals that existing structures constrain and enable agents, whose interactions produce intended and unintended consequences. The study suggests that policy should be viewed as a continuous and evolving cycle (Ball, 1994) where actors in each of the social contexts have a shared responsibility in the evolution of education that is equitable, excellent and inclusive.
Child work and labour among orphaned and abandoned children in five low and middle income countries.
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BACKGROUND: The care and protection of the estimated 143,000,000 orphaned and abandoned children (OAC) worldwide is of great importance to global policy makers and child service providers in low and middle income countries (LMICs), yet little is known about rates of child labour among OAC, what child and caregiver characteristics predict child engagement in work and labour, or when such work infers with schooling. This study examines rates and correlates of child labour among OAC and associations of child labour with schooling in a cohort of OAC in 5 LMICs. METHODS: The Positive Outcomes for Orphans (POFO) study employed a two-stage random sampling survey methodology to identify 1480 single and double orphans and children abandoned by both parents ages 6-12 living in family settings in five LMICs: Cambodia, Ethiopia, India, Kenya, and Tanzania. Regression models examined child and caregiver associations with: any work versus no work; and with working <21, 21-27, and 28+ hours during the past week, and child labour (UNICEF definition). RESULTS: The majority of OAC (60.7%) engaged in work during the past week, and of those who worked, 17.8% (10.5% of the total sample) worked 28 or more hours. More than one-fifth (21.9%; 13% of the total sample) met UNICEF's child labour definition. Female OAC and those in good health had increased odds of working. OAC living in rural areas, lower household wealth and caregivers not earning an income were associated with increased child labour. Child labour, but not working fewer than 28 hours per week, was associated with decreased school attendance. CONCLUSIONS: One in seven OAC in this study were reported to be engaged in child labour. Policy makers and social service providers need to pay close attention to the demands being placed on female OAC, particularly in rural areas and poor households with limited income sources. Programs to promote OAC school attendance may need to focus on the needs of families as well as the OAC.
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In Spain, during the recent housing bubble, purchasing a home seemed the most advantageous strategy to access housing, and there was a wide social consensus about the unavoidability of mortgage indebtedness. However, such consensus has been challenged by the financial and real-estate crisis. The victims of home repossessions have been affected by the transgression of several principles, such as the fair compensation for effort and sacrifice, the prioritisation of basic needs over financial commitments, the possibility of a second chance for over-indebted people, or the State's responsibility to guarantee its citizens' livelihood. Such principles may be understood as part of a moral economy, and their transgression has resulted in the emergence of a social movement, the Plataforma de Afectados por la Hipoteca (PAH), that is questioning the legitimacy of mortgage debts. The article reflects on the extent to which the perception of over-indebtedness and evictions as unfair situations can have an effect on the reproduction of the political-economic system, insofar the latter is perceived as able or unable to repair injustice.
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The number of children diagnosed with an autistic spectrum disorder (ASD) is rising and is now thought to be as high as 1:100. While the debate about best treatment continues, the effects of having a child diagnosed with ASD on family life remain relatively unexplored. This article, by Karola Dillenburger of Queens University Belfast, Mickey Keenan of the University of Ulster, Alvin Doherty from the Health Service Executive Western Region, Tony Byrne of Parents’ Education as Autism Therapists (PEAT) and Stephen Gallagher of the University of Ulster, sets out to adjust that balance. Drawing upon data from a comprehensive study of parental needs, these authors argue that parental and professional views do not always concur; that families make extraordinary sacrifices; that siblings are affected; and that parents are under tremendous stress. Parents argue that educational and social service supports are not efficient and that they are forced to rely largely on support from within the family or from friends. In particular, some important differences between parental and professional perceptions became apparent in relation to interventions based on Applied Behaviour Analysis (ABA). The authors of this article propose that these differences need to be taken seriously by teachers and other professionals as well as by policy-makers.
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Background: Visual impairment (VI) is rising in prevalence and contributing to increasing morbidity, particularly among older people. Understanding patients' problems is fundamental to achieving optimal health outcomes but little is known about how VI impacts on self-management of medication.
Aim: To compare issues relating to medication self-management between older people with and without VI.
Design and setting: Case-control study with participants aged =65 years, prescribed at least two long-term oral medications daily, living within the community.
Method: The study recruited 156 patients with VI (best corrected visual acuity [BCVA] 6/18 to 3/60) at low-vision clinics; community optometrists identified 158 controls (BCVA 6/9 or better). Researchers visited participants in their homes, administered two validated questionnaires to assess medication adherence (Morisky; Medication Adherence Report Scale [MARS]), and asked questions about medication self-management, beliefs, and support.
Results: Approximately half of the participants in both groups reported perfect adherence on both questionnaires (52.5% Morisky; 43.3%, MARS). Despite using optical aids, few (3%) with VI could read medication information clearly; 24% had difficulty distinguishing different tablets. More people with VI (29%) than controls (13%) (odds ratio [OR] = 2.8; 95% confidence interval [CI] = 1.6 to 5.0) needed help managing their medication, from friends (19% versus 10%) or pharmacists (10% versus 2.5%; OR = 4.4, 95% CI = 1.4 to 13.5); more received social service support (OR = 7.1; 95% CI = 3.9 to 12.9).
Conclusion: Compared to their peers without VI, older people with VI are more than twice as likely to need help in managing medication. In clinical practice in primary care, patients' needs for practical support in taking prescribed treatment must be recognised. Strategies for effective medication self-management should be explored.
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Two sets of issues in the area of law and religion have generated a large share of attention and controversy across a wide number of countries and jurisdictions in recent years. The first set of issues relates to the autonomy of churches and other religiously affiliated entities such as schools and social service organisations in their hiring and personnel decisions, involving the question of how far, if at all, such entities should be free from the influence and oversight of the state. The second set of issues involves the presence of religious symbols in the public sphere, such as in state schools or on public lands, involving the question of how far the state should be free from the influence of religion. Although these issues – freedom of religion from the state, and freedom of the state from religion – could be viewed as opposite sides of the same coin, they are almost always treated as separate lines of inquiry, and the implications of each for the other have not been the subject of much scrutiny. In this Introduction, we consider whether insights might be drawn from thinking about these issues both from a comparative law perspective and also from considering these two lines of cases together.