918 resultados para Língua portuguesa Composição e exercícios
Resumo:
Os textos de carter instrucional apresentam como fator comum a estipulao de procedimentos, feitos por um locutor com vistas a levar os interlocutores a determinado objetivo relacionado ao seu uso. A execuo de tarefas, por parte dos indivduos, fator condicional para o atingimento das finalidades de uso dos mesmos. Entretanto, ao predispor os procedimentos, na superfcie textual, ocorrem discrepncias acerca da forma como as tarefas so informadas, de modo a evidenciar uma maior ou menor rigidez quanto ao nvel impositivo dos procedimentos. A fim de analisar como essas especificidades afetaro a produo dos sentidos na leitura, escolheram-se quatro gneros de carter instrucional, a saber: a receita, a bula, o manual tcnico e o contrato para verificar como se d a predisposio dos procedimentos feitos, essencialmente, por meio de frases imperativas e declarativas. A pesquisa se prope a cotejar as marcas lingusticas de cada um dos textos, inerentes s frases de procedimentos com fatores interlocutivos pressupostos pela teoria dos atos de fala. Para tanto, verifica-se o enfoque terico dado, sobretudo pelos seguintes autores: Austin (1962), Searle (2002), Said Ali(1964), Bechara (1977), Cunha (1978), Rocha Lima(1976) e Azeredo (2011), de modo a mostrar uma anlise dos elementos textuais e interlocutivos na composição discursiva dos enunciados escolhidos. A pesquisa mostrou a existncia da relao entre a forma como sentidos so assumidos e as atitudes de instruir e acatar dos indivduos, a partir das frases usadas nos textos para instruir
Resumo:
Esta dissertao aborda a questo da transferncia entre línguas na aquisio de segunda língua/língua estrangeira (L2/FL), mais especificamente, a influncia do Portugus Brasileiro (PB) como língua materna (L1) na aquisio de ingls como L2/FL no que diz respeito ao preenchimento da posio de sujeito pronominal. Esse fenmeno investigado luz da teoria lingustica gerativista nos moldes do Programa Minimalista (CHOMSKY, 1995) e da psicolingustica, no mbito das questes de aquisio de L2/FL, cincia responsvel por fornecer modelos procedimentais de como a produo e a compreenso de sentenas podem ser entendidas. A discusso sobre o modo como se d a aquisio de L2 tem se mostrado complexa na literatura. O PB e o ingls diferem em relao satisfao do trao EPP, responsvel pelo preenchimento da posio de sujeito sinttico nas línguas naturais. O PB tem se aproximado do ingls quanto ao preenchimento de sujeitos referenciais, mas no no que concerne aos sujeitos expletivos, apresentando ainda construes de tpico-sujeito, caractersticas que podem interferir na aquisio do valor paramtrico negativo para sujeitos nulos no ingls. A fim de investigar as mudanas que vm afetando o PB nesse mbito e observar o quanto aprendizes de ingls como FL falantes de PB se mostram sensveis agramaticalidade de sentenas com sujeito nulo no ingls em diferentes contextos, foram realizados dois experimentos, ambos com uma tarefa de julgamento de gramaticalidade. O experimento piloto foi realizado com aprendizes dos nveis bsico e avanado e apresentava dois tipos distintos de sentenas (Tipo 1: sujeito nulo e Tipo 2: tpico + sujeito nulo); e um experimento final com aprendizes dos nveis bsico, intermedirio e avanado, com trs tipos de sentenas (Tipo 1: sujeito nulo, Tipo 2: tpico + sujeito nulo e Tipo 3: conjuno + sujeito nulo). Dada a complexidade da gramtica do PB, nossa hiptese de trabalho de que no se observe uma transferncia total, mas o surgimento de uma interlíngua que ora se aproxima, ora se afasta da gramtica-alvo, refletindo a sobrecarga de processamento que lidar com as duas gramticas impe. Os resultados sustentam a hiptese ao indicar que (i) o valor do parmetro do sujeito nulo parece ser transferido da L1 para a L2, uma vez que foi encontrado um alto nmero de respostas incorretas; (ii) a interferncia se d mais fortemente no mbito dos sujeitos expletivos; (iii) h interferncia de restries gerais da gramtica da L1 (restries a V1) na L2; e (iv) a interferncia diminui em funo do aumento da proficincia em L2. Alm disso, nas sentenas do tipo 2, parece haver uma possvel interferncia do PB que acaba por mascarar a omisso do expletivo, o que indica uma dificuldade de integrao de informaes provenientes das limitaes decorrentes da necessidade de processar duas línguas em momentos especficos de modo a evitar a interferncia da língua indesejada, no caso a L1, que por ainda ser dominante exige mais recursos para ser inibida (SORACE, 1999, 2011).
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo ressaltar a relevncia da utilizao do gnero textual carta do leitor nas aulas de Língua Portuguesa como recurso para ampliar a competncia textual e argumentativa dos discentes. Visando explorar as caractersticas funcionais e estruturais da carta, possvel despertar nos estudantes um conhecimento aplicvel aos demais gneros de tipologia argumentativa e enriquecer, consequentemente, suas observaes como leitor, pois o trabalho com a carta promove a anlise e a reflexo de seu contedo e de seus elementos composicionais. Tendo em vista os princpios da Lingustica Sistmico-Funcional, o trabalho foi desenvolvido seguindo os pressupostos das Metafunes da Linguagem (HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2004) e da Teoria da Valorao (MARTIN; WHITE, 2005). O corpus analisado composto de quatro cartas do leitor, avaliadas de forma demonstrativa, e outras vinte e seis, apresentadas com avaliaes qualitativas e quantitativas por meio de tabela. Tambm so utilizados trechos selecionados de outras dez cartas do leitor. O material engloba as trocas interpessoais e as ocorrncias de Engajamento, Julgamento e Apreciao. O texto dos autores das cartas foi analisado por meio da identificao de marcas lingusticas de interpessoalidade e, principalmente, de Valorao. Alm disso, outros eixos temticos so explorados, como os cortes impostos s cartas, que criam a carta do editor, e a importncia da reviso textual. Os resultados quantitativos e qualitativos da pesquisa revelam que as cartas so escritas com a finalidade de estabelecer trocas de informaes e opinies acerca de comportamentos humanos e, s vezes, de avaliaes estticas de composição, de reao ou de valor social, em que o posicionamento do autor revelado por seu Engajamento autoral. Desse modo, verifica-se que o uso das cartas do leitor, em sala de aula, possibilita aos alunos ampliar as competncias de exposio de ideias, de interao com o interlocutor e de insero em diferentes prticas sociais
Resumo:
O ensino-aprendizagem da disciplina Língua Portuguesa se apresenta como um desafio para professores e alunos; muito disso se deve falta de reconhecimento da diversidade lingustica (LIMA, 2014). H uma tendncia no ambiente escolar em se valorizar apenas uma norma lingustica, ignorando as diferentes normas que fazem parte do convvio em sociedade. Com isso, os discentes entram em conflito, pois aquilo que apresentado para eles como a Língua Portuguesa est bem distante da sua experincia pessoal com a língua. Em via de eliminar esse conflito, os PCNs e o PNLD estabelecem a insero do tema variao lingustica no contedo programtico da disciplina Língua Portuguesa. Entretanto, ainda perdura uma lacuna no tratamento desse tema. A preocupao em preencher essa lacuna motivou este trabalho, que teve como objetivo principal propor e aplicar uma sequncia didtica que abordasse os seguintes temas: língua, gramticas e normas lingusticas, a fim de contribuir com a realizao de uma Educao Lingustica eficaz (BAGNO; RANGEL, 2005). Esses trs contedos principais geraram desdobramentos que proporcionaram a discusso dos seguintes tpicos: variao e preconceito lingusticos. A sequncia didtica elaborada composta por oito etapas em que so intercalados momentos de aula expositiva e de atividades ldicas. A aplicao da proposta de sequncia didtica ocorreu em uma turma de nono ano do Ensino Fundamental de um CIEP (Centro Integrado de Educao Pblica) localizado na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. As ferramentas utilizadas para identificar os contedos assimilados pelos alunos foram a avaliao da participao da turma e os resultados de quatro atividades especficas. Considerando a complexidade e o ineditismo dos conceitos apresentados na sequncia didtica, o desempenho da classe foi satisfatrio. Os alunos tambm responderam a dois questionrios, um no incio da sequncia e outro ao final, que tinham o propsito de avaliar se houve mudana com relao ao entendimento da existncia de variao lingustica e do preconceito lingustico. O primeiro questionrio revelou que a maioria dos alunos j havia sofrido e praticado preconceito lingustico; j o segundo mostrou que a maioria dos discentes assimilou a noo de preconceito lingustico e rompeu com a ideia de certo e errado na língua. Como objetivo secundrio, este trabalho intentou deixar um legado para professores, pois com esta dissertao a ao no ficar limitada apenas ao nono ano daquele CIEP, mas poder contribuir com o ensino lingustico de diversas escolas; e para pesquisadores, pois este registro descreve um modelo de trabalho acadmico em que se pretendeu aplicar o princpio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso. A expectativa que, somados a trabalhos similares, seja possvel abrir um precedente de trabalhos acadmicos fundamentados teoricamente e desenvolvidos de forma prtica, alm de realizados com preocupaes sociais e educacionais
Resumo:
O trabalho que se segue estuda a natureza dos textos criativos produzidos por alunos de 12/13 anos, em situao de sala de aula. Para o efeito seleccionmos duas turmas do Ensino Bsico 3 ciclo de perfis diferentes e acompanhmos os sessenta alunos que se enquadravam nessa faixa etria durante um ano lectivo, seguindo a sua evoluo. Centrmos o nosso estudo no aluno, como produtor do texto, preocupado em fazer o seu melhor, desenvolvendo os temas a tratar com a originalidade de que era capaz e procurando a forma adequada ao assunto e situao. Verificmos a sua preocupao em cumprir as expectativas do professor/receptor, mas tambm a sua vontade de entrar em negociaes, numa tentativa de integrar as expectativas do docente nos seus prprios interesses pessoais. Para a sistematizao das caractersticas globais dos textos produzidos pelos alunos utilizmos o modelo de anlise textual de Beaugrande & Dressler, por nos parecer adaptar-se situao de dilogo escolar, subjacente a qualquer produo de texto em sala de aula. O levantamento das caractersticas globais dos textos dos alunos tornou evidente as suas diferenas e os seus traos de individualidade. Por isso, achmos que este estudo no estaria completo sem a complementao duma segunda parte em que procurssemos encontrar os traos estilsticos desses mesmos textos, numa tentativa de analisar a presena de algumas caractersticas de estilo colectivas, produto das preocupaes comuns aos alunos, assim como alguns traos estilsticos individuais, consequncia de vivncias particulares. Terminaremos fazendo uma sntese dos dados obtidos e reflectindo sobre as suas implicaes na situao de ensino/aprendizagem.
Resumo:
O actual paradigma inclusivo associado a um enquadramento sociocultural da investigao em Didctica reposiciona a escrita por iniciativa prpria num referencial mais amplo, no qual o aprender a escrever se cruza com a relao com o (saber) escrever de todos os alunos. Neste enquadramento, torna-se possvel conjugar a centralidade que a escrita ocupa (i) nos percursos escolares dos alunos, (ii) na definio das opes metodolgicas dos professores e (iii) nas orientaes programticas estabelecidas para todo o ensino bsico, confrontando-a com as caractersticas dos suportes de escrita utilizados em contexto escolar. Tais suportes so elementos essenciais porque constituem uma memria que viabiliza a partilha, a reformulao e a reflexo. tambm nesse sentido que interpretamos o Programa de Língua Portuguesa para o 1. Ciclo Ensino Bsico quando prope que cada aluno tenha um caderno onde possa fazer tentativas de escrita, escrever como souber, o que quiser, quando quiser. Da, a nossa opo por realizar uma investigao de cariz interpretativo centrada nas opes metodolgicas do(s) professor(es) e na relao com a escrita subjacente s produes dos alunos, questionando os sentidos e as prticas perceptveis na utilizao de cadernos individuais de escrita no 1. Ciclo do Ensino Bsico. Os resultados obtidos junto de trs turmas, ao longo do terceiro e quarto anos de escolaridade, destacam a diversidade de dinmicas passveis de serem estabelecidas em cada grupo e a expanso da gama de gneros de textos que, claramente, surge associada a uma crescente afirmao intencional do lugar dos alunos enquanto sujeitos que querem e sabem dizer de si, reflectindo acerca do seu prprio agir, entre pares.
Resumo:
No mbito do tema Multimdia em Educao, optmos por analisar uma sequncia pedaggica em Portugus Língua No Materna, contextualizada em interaes interculturais telecolaborativas, mediadas pela plataforma Adobe Connect Pro. Para o efeito, foram transcritas as gravaes dessas interaes, submetidas a anlise de contedo com o software de abordagem qualitativa webQDA, tendo em conta as seguintes dimenses: (i) dimenso operacional das literacias digitais online; (ii) atitude perante as tecnologias online; (iii) negociao de sentido, (iii) enunciados no relacionados com o projeto; (iv) atividades reflexivas sobre a língua por parte dos aprendentes; (v) enunciados dos participantes falantes nativos em interao com os aprendentes. Aps a anlise e discusso de resultados, possvel afirmar que a realizao de interaes interculturais telecolaborativas contribui para a reformulao de conhecimentos (Lankshear e Knobel, 2006) em termos de: competncia tecnolgica e literacia online; perceo de como as limitaes tcnicas podem condicionar a realizao de um projeto; tomada de conscincia do desenvolvimento (e vantagens) de uma atitude 2.0; aprofundamento da competncia na língua-alvo e do conhecimento de realidades culturais atravs da comunicao com falantes nativos. Ainda assim, reconhecemos a pertinncia e urgncia do desenvolvimento de um trabalho com acuidade na rea da formao intercultural telecolaborativa quer no mbito da formao de professores (inicial e contnua) quer com os alunos durante as aulas de língua.
Resumo:
Relatrio da Prtica de Ensino Supervisionada, Mestrado em Ensino de Portugus e Francs, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Projeto de Interveno apresentado Escola Superior de Educao de Lisboa para obteno de grau de Mestre em Didtica da Língua Portuguesa no 1. e 2. Ciclos do Ensino Bsico
Resumo:
Projeto de Interveno apresentado Escola Superior de Educao de Lisboa para a obteno de grau de Mestre em Didtica da Língua Portuguesa no 1 e 2 CEB
Resumo:
Introduo: A prtica de atividade fsica tem vindo a ser incentivada por vrios organismos nacionais e internacionais, visando a promoo de sade. No entanto, no existe consenso em relao influncia e intensidade tima da atividade fsica durante a gravidez, tal facto pode dever-se falta de instrumentos vlidos que permitam a comparao entre os vrios pases do nvel de atividade fsica das gestantes. No foi identificado qualquer questionrio vlido que avaliasse a atividade fsica, durante a gravidez, para a populao portuguesa. Objetivo: O objetivo deste estudo foi traduzir e adaptar o questionrio PPAQ para a língua portuguesa e testar a fiabilidade e validade do mesmo. Mtodos: A equivalncia lingustica foi obtida atravs da traduo e retrotraduo e aps a realizao de um teste piloto a 6 mulheres grvidas. A fiabilidade foi obtida atravs do testereteste, com um intervalo de 7 dias, e analisada atravs do ICC, SEM e do mtodo Bland Altman. A validade de critrio foi testada, atravs dos resultados do PPAQ e do acelermetro, pelo coeficiente de correlao de Pearson. Resultados: Os valores do ICC relativos fiabilidade foram para o score total do PPAQ de 0,77, para as atividades sedentrias 0,87, para as atividade de baixa intensidade 0,76, para as atividades de intensidade moderada 0,76 e para as atividades de intensidade vigorosa 0,70. Na avaliao da validade obtivemos um valor de correlao de Pearson para atividade total de -0,030. Obtivemos correlao significante para as atividades de baixa intensidade (r=0,149; p=0,025), para as atividades de baixa intensidade em grvidas no 2 trimestre (r=0,256; p=0,010) e para as atividades de baixa intensidade e atividades vigorosas em mulheres no 3 trimestre gestacional (r=0,447; p=0,037 e r= 0,578; p=0,005, respetivamente). Concluso: O PPAQ apresenta uma fiabilidade excelente e validade semelhante verso original.
Contributo das organizaes do terceiro setor no desenvolvimento dos pases de pngua pficial portuguesa
Resumo:
O empreendedorismo social um campo que tem vindo a ganhar uma importncia crescente nas sociedades atuais, sendo reconhecido como uma ferramenta til na promoo do desenvolvimento sustentvel. Como se trata de um campo emergente, apresenta-se ainda pouco explorado. Em Cabo Verde no existem ainda estudos sobre o tema, embora existam j algumas iniciativas de empreendedorismo social. A investigao foi desenvolvida de forma a responder ao objetivo de se conhecer qual o contributo que as Organizaes No Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesas tm dado para a sedimentao do empreendedorismo social em Cabo Verde. Assim, procurou-se apurar e analisar as ONGD que desenvolvem projetos em Cabo Verde, as reas em que estas atuam para promoverem o desenvolvimento economico-social, os meios de financiamentos a que recorrem, as dificuldades encontradas no desenvolvimento das suas atividades, bem como compreender a razo que levou a que Cabo Verde fosse beneficiado com as aes dessas ONGD. Para conseguir atingir estas metas recorreu-se metodologia qualitativa onde se fez uma anlise exploratria e descritiva. A tcnica utilizada para a recolha da informao primria foi a entrevista dirigida aos responsveis de seis ONGD portuguesas que atuam em Cabo Verde, nomeadamente a Associao para a Cooperao Entre os Povos, a Associao de Defesa do Patrimnio de Mrtola, Instituto Marqus de Valle Flr, Meninos do Mundo, Terras Dentro e a Associao Raia Histrica. Os resultados deste estudo permitiram identificar que as ONGD portuguesas agem impulsionando o empreendedorismo social em Cabo Verde atravs da promoo do desenvolvimento integrado e sustentvel, apoiado em parcerias estabelecidas com outras organizaes locais caboverdeanas. Estes parceiros so atores chave que esto no terreno e possuem o conhecimento da realidade do pas. Cabo Verde foi beneficiado pelos projetos por pertencer aos Pases Africanos de Língua Oficial Portuguesa e/ou Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa. Na obteno de recursos, a maioria das ONGD portuguesas recorre a recursos em espcie e a voluntrios portugueses, desempenhando estes o papel de formadores. A gerao de valor social por parte destas entidades feita muitas vezes de uma forma indireta, atravs da criao de valor econmico que depois se repercute em valor social. Este valor social resulta da sua atuao em vrias reas como a sade e segurana alimentar, desenvolvimento rural, meio ambiente, educao e formao profissional, emprego, economia alternativa ou microcrdito, pobreza e excluso social, ambiente, habitao, promoo social e do turismo, capacitao e reforo institucional e coerncia das polticas pblicas para o desenvolvimento. Sendo Cabo Verde um arquiplago, as principais dificuldades encontradas pelas ONGD na sua atuao prende-se com a acessibilidade s ilhas devido falta de transportes e meios de comunicao.
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Ensino do Portugus Como Língua Segunda e Estrangeira
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O presente trabalho tem como principal objetivo refletir sobre um projeto de Comunicao Oral implementado numa turma de 10 ano de Portugus Língua No Materna, de nvel B1, na Escola Secundria com 3 ciclo de Pinhal Novo. Trata-se de um estudo de caso, na medida em que se pretende analisar a evoluo na língua portuguesa de um aluno de origem Cabo Verdiana aquando da implementao do referido projeto. Este trabalho assenta principalmente na competncia da Comunicao Oral e na forma como esta abordada e trabalhada em contexto de sala de aula. Procuramos mostrar o quo importante esta competncia para a aprendizagem de uma nova língua, neste caso o Portugus, e para a integrao do aluno na escola e na sociedade. So apresentadas tambm as estratgias utilizadas durante a implementao do referido projeto, assim como as reflexes inerentes ao mesmo. Constatmos que esta competncia fundamental para a integrao dos alunos no meio escolar, melhorando as suas competncias lingusticas e favorecendo a cooperao e a entreajuda entre os alunos como forma de desbloquear o discurso e favorecer a interao entre eles.
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Entre 9 de Setembro de 2013 e 10 de Janeiro de 2014 realizei estgio com a equipa da Sistema Solar, CRL. no mbito do mestrado em Edio de Texto. Durante este perodo, converti livros em reedio para o Acordo Ortogrfico da Língua Portuguesa de 1990, trabalhei em reviso de texto, fiz cotejo, dei apoio na composição de texto a partir de manuscritos autgrafos, acompanhei processos de produo e promoo do livro e apresentei uma proposta de edio de Le Dernier Testament, de Raul Leal. O presente relatrio expe este processo de aprendizagem, descreve as tarefas executadas e procura a partir delas problematizar algumas das questes que se colocam ao sector editorial actual. Quais os desafios que envolve este novo Acordo Ortogrfico para a edio? Qual a misso e os limites da misso do revisor? Como definir e aplicar critrios editoriais no trabalho com manuscritos? Como fazer uso da inovao tecnolgica de que tem vindo a ser palco este mercado? E, relativamente ao mercado, como se conjuga hoje concentrao editorial, crise, independncia e emoo? So algumas das perguntas levantadas, a que nem sempre se d resposta.