424 resultados para UTOPIA
Resumo:
This review article considers Samuel Moyn’s book The Last Utopia:Human Rights in History in the context of recent trends in the writing of human rights history. A central debate among historians of human rights, in seekingto account for the genesis and spread of human rights, is how far current humanrights practice demonstrates continuity or radical discontinuity with previousattempts to secure rights. Moyn’s discontinuity thesis and the controversysurrounding it exemplify this debate. Whether Moyn is correct is importantbeyond the confines of human rights historiography, with implications for theirmeaning in law, as well as their political legitimacy. This review argues that Moyn’s book ultimately fails to convince, for two broad reasons. First, a more balanced judgment would conclude that the history of human rights is both one of continuity and discontinuity. Second, and more importantly, Moyn fails to offer a convincing account of the normativity of human rights. Undertaking a history of human rights requires a deeper engagement with debates on the nature and validity of human rights than Moyn seems prepared to contemplate.
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O presente trabalho propõe-se analisar a poesia dos autores angolanos que publicaram entre 1965 e 1985, identificando este segmento temporal como uma fase literária da literatura angolana (designada como utópico-patriótica), a qual exprime os princípios anticoloniais e projeta um espaço utópico genuinamente angolano. Tendo em conta a evolução da literatura angolana, subjaz à produção poética dos autores estudados um certo sentido de continuidade, o qual, estimulado pela difusão do nacionalismo, passa pela poesia «da terra» dos mensageiros e continua com os versos encriptados e anticoloniais das décadas de 60 e 70. O espaço utópico projetado na primeira parte da fase utópico-patriótica encontra a sua possibilidade de concretização com a independência de Angola, em 1975, participando os escritores da construção do recém-nascido Estado-Nação. A produção poética da segunda parte da fase utópico-patriótica é, assim, caraterizada pela celebração dos heróis, na ótica de uma (re)perspetivação da história nacional. A partir de 1985, quando se torna evidente o falhanço da utopia, a poesia angolana ensaia um novo rumo pela mão da «geração das incertezas». Ao longo deste percurso, a poesia angolana publicada entre 1965 e 1985 representa um meio de consciencialização ético-política dos cidadãos e concorre para a construção da identidade político-literária da nação angolana, cuja legitimação decorre do processo de conquista da independência.
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A linguistic game of prepositions in order to define the following: (1) What is the Environment? What is 'environment' for environmental law? (2) How does the law react to the complexity of its environment? (3) How to take into account the ecological crisis within a rather narrow, anthropocentric legal frame? (4) How to move away from the hackneyed binarism econcentricity/anthropocentricity and venture a different, de-centred conceptualisation? (5) How can utopia be considered in its potential realisation? The paper is a further investigation of the concept of the paradox in the ecological legal crisis.
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Apesar de haver diferenças de indivíduo para indivíduo, todas as pessoas se encontram num processo de envelhecimento, que se pretende que seja ativo e saudável. Porém, à medida que nos aproximamos da velhice, e por inúmeros fatores, a probabilidade da pessoa se sentir só, de ter sentimentos como a solidão, de estar isolada ou socialmente excluída, aumenta. Este relatório surge de um projeto desenhado e desenvolvido com pessoas que se sentiam sozinhas, sendo pessoas idosas ou com deficiência, e que, por esse motivo, foram encaminhadas para apoio domiciliário. Pretendeu-se assim colmatar algumas das necessidades quotidianas dessas pessoas, sendo relevante entender se esse apoio contribuiu para melhorar a qualidade de vida, evitar ou diminuir os momentos e sentimentos de solidão, através da (re)ativação de redes de apoio. O projeto “Desatando os nós da solidão com laços de afeto” foi, na medida das suas possibilidades, desenhado e desenvolvido com os participantes. Este projeto ramificou-se em três subprojetos, correspondendo cada um, de forma mais específica, às necessidades e aos problemas que cada pessoa sentia, tentando contribuir para a melhoria da qualidade de vida, recorrendo às potencialidades de cada um e aos recursos existentes na comunidade. É um projeto que terá continuidade, pois envolveu voluntários e técnicos da instituição e pessoas das redes de apoio mais próximas dos participantes, mas que já proporcionou algumas mudanças, sendo esse um ponto de partida para alcançar a utopia orientadora do projeto.
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História da Arte Contemporânea
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História, especialidade de História Medieval
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História da Arte Contemporânea
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História
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The aim of this paper is to corn pare two technological dystopias: Emile Souvestre's Le Monde tel qu'il sera (1846) and Cordwainer Smith's "Alpha Ralpha Boulevard" (1961). Both texts present dystopian societies experienced by many of its inhabitants as being the best of possible worlds. The above authors question the massive use of technology, worry about what technology can do to human beings, how it can dehumanize them. They reveal serious social and moral concerns regarding the less privileged. These are excluded from the benefits of"Utopia" while making it possible. Both authors are childs of.. their time: they live in a period of national pride, they can see the shadows behind the luminous, the dangers resulting from human beings playing God with nature and humanity. Also, they are innovators: Souvestre announces dystopian science fiction and Smith renews with the genre announcing the New Wave movement in Anglo-American science fiction.
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Desenhado por Jacque Fresco, o Projecto Vénus é uma proposta de reconfiguração social, tendo como ferramenta de trabalho a cidade. A cidade projectada por Jacque Fresco responde de alguma forma a necessidade de encontrar programas de hibridização que ultrapassem os receios do determinismo em relação ao papel da tecnologia, e conferindo um cariz mais aproximado dos conceitos antropológicos de Leroi-Gourhan quando este apelida a técnica de utensílio colocado fora do corpo e que permitiu ao homem sobreviver num mundo hostil. A diferença é que a técnica já assumiu uma condição que transcende o mero instrumento, para ser já ela própria configuradora da realidade, como Kittler dizia em acerca dos media. Fresco coloca a cidade como paradigma de uma revolução cibernética, uma tecnotopia, em que a tecnologia servirá para libertar o humano de condições políticas, económicas e sociais que o autor considera obsoletas. Uma nova configuração multidimensional que se apoia numa nova esfera pública, ambicionando um ethos global com uma estrutura digital para comunicações em rede. Fresco atribui uma dimensão de extrema importância aos factos de a tecnologia, no Projecto Vénus, ficar paredes meias com a natureza sem que tenha uma relação intrusiva, mas antes uma relação de responsabilidade pela gestão eficaz dos sistemas circundantes que preconizam muitas das “expectativas messiânicas” de que Walter Benjamin nos falava acerca da tecnologia. O objectivo da presente dissertação será a partir da definição de técnica e da tecnologia e, mais tarde discutindo esta cidade cibernética chamada Projecto Vénus, tentar responder às seguintes perguntas: como Gourhan nos diz, a técnica foi colocada fora do corpo para permitir aos seres humanos sobreviver, podemos supor que, neste momento, com a emergência de novas áreas, como a biotecnologia, nanotecnologia e robótica, a tecnologia retorna ao corpo humano para resolver a falha que, de acordo com o mito de Epimeteu, lhe deu origem? Se assim for, este processo de incorporação dos aparelhos protéticos, pode significar que estamos a entrar na era de reprodutibilidade do corpo humano como um objecto? Além disso, será a crescente visibilidade do Projecto Vénus um sintoma de uma crescente sociedade tecnológica, uma tecnotopia cujo fim último é a reconfiguração da máquina antropológica tal como Agamben colocou em «The Open»?
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Le but de cette thèse est de découvrir l'idéologie de l'Union des producteurs agricoles et l'utopie de l'Union paysanne et de les interpréter à la lumière de "significations imaginaires sociales" déterminantes de notre période historique. Dans la première partie de notre thèse, nous présentons l'évolution de l'imaginaire social du syndicalisme agricole québécois de 1924 à 2005. Nous distinguons quatre périodes et notre étude s'attarde à la dernière, c'est-à-dire celle qui débute en 2001 avec la naissance de l'Union paysanne. Afin d'étudier cette période nous présentons d'abord l'imaginaire social de la société, c'est-à-dire une configuration de significations imaginaires sociales (SIS) - des "idées-valeurs" générales et "englobantes" - qui fait qu'une société est ce qu'elle est et qu'elle ne pourrait être autrement compte tenu de son noyau de SIS. Ensuite, nous constatons que les travaux d'auteurs importants nous permettent de parler de niveaux et types d'imaginaires sociaux et d'établir des relations entre ces niveaux et formes d'imaginaires sociaux. C'est par l'entremise de la problématique générale agriculture-ruralité que nous démontrons, dans la deuxième partie de cette thèse, que des imaginaires sociaux "intermédiaires" - l'idéologie de l'UPA et l'utopie de la "minorité active", l'UP - permettent, en les ancrant dans quelqu'un et dans quelque chose, d'une part de découvrir les SIS de l'imaginaire social de la société et, d'autre part, de comprendre et d'interpréter ces deux imaginaires sociaux à la lumière des SIS. La problématique agriculture-ruralité est "opérationnalisée" à l'aide des trois dimensions suivantes: rapport à soi, rapport à l'autre et rapport à la nature. Le rapport à soi dévoile que la sphère du travail de l'agriculteur-éleveur dans l'idéologie de l'UPA correspond à la "sphère de la nécessité" qui implique notamment l'hétéronomie des agriculteurs, alors que l'utopie de l'UP la souhaite à la fois comme "sphère de la nécessité" et comme sphère de l'autonomie. Le rapport à l'autre permet de découvrir une utopie préconisant l'égalité des chances entre différents types d'agriculteurs et d'agricultures et entre la relève et les agriculteurs établis ainsi que l'égalité politique en territoire rural agricole. Dans l'idéologie de l'UPA, l'inégalité des chances et l'inégalité politique sont discutables mais inéluctables. Enfin, abstraction faite des nuances, la relation agriculture et nature est à l'utopie de l'UP ce que la relation agriculture ou nature est à l'idéologie de l'UPA. La construction partielle de l'idéologie et de l'utopie, nous permet, dans la troisième et dernière partie de cette thèse, d'y découvrir les SIS et de démontrer que l'utopie trouve son sens et sa cohérence en l'interprétant par l'entremise du naturalisme-écologie, de l'"autonomie" et de l'"autolimitation" comme SIS dominantes et de l'"expansion illimitée de la maîtrise rationnelle" (technique) et du capitalisme (économique) comme SIS "secondaires". Nous découvrons l'inverse dans l'idéologie de l'UPA. Les SIS dominantes et les SIS "secondaires" de l'utopie de l'UP sont respectivement les SIS secondaires et les SIS dominantes sous-jacentes à l'idéologie de l'UPA, ce qui correspond à la configuration des SIS dominantes de l'imaginaire social des sociétés constitutives de l'Occident contemporain.
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