O retrato na encruzilhada da pintura em Portugal (1911-1949)


Autoria(s): Serra, Filomena Maria de Carvalho
Data(s)

02/12/2013

01/10/2013

Resumo

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História da Arte Contemporânea

Esta dissertação de doutoramento tem por base uma investigação acerca das práticas do Retrato na pintura em Portugal na primeira metade do século XX. O tema forneceu a oportunidade para atravessar perto de meio século da arte nacional, num período que se estende desde 1911 - um tempo imediatamente após a proclamação da República e muito próximo de «Orpheu» - até ao regime do Estado Novo, terminando a pesquisa quando a comunidade internacional assiste ao final da Segunda Guerra Mundial. Este atribulado período cronológico encontra-se, do ponto de vista estético, na encruzilhada entre aqueles que pintam retratos, continuando um género que remonta à tradição académica, e uma nova geração de artistas que questiona esse mesmo género e a própria pintura. Se por um lado temos o retrato convencional, temos também a transgressão do género. O retrato foi o alvo de uma interrogação sobre o Homem assim como sobre o próprio país, tanto à esquerda como à direita do leque ideológico. Almada Negreiros, o criador polimórfico, assume desde o início o papel principal do nosso estudo. Em Almada se reflectiu, como em nenhum outro criador, o desejo de redesenhar a construção de um Homem Novo que acaba por representar, nesse «Retrato da Pátria» que são os painéis das Gares Marítimas de Lisboa, a epítome das fragilidades daquela utopia.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/10792

101331355

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

Relação

Apoio financeiro da FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia

Direitos

restrictedAccess

Palavras-Chave #Retrato #Pintura #Portugal
Tipo

doctoralThesis