963 resultados para Saúde do Adolescente


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Nesta dissertao so analisadas, a partir de uma situao social especfica, as articulaes entre prticas de cura e relaes de gnero entre grupos Maxakali populao indgena que reside no Vale do Mucuri, Minas Gerais, Brasil. Trata-se de uma abordagem antropolgica sobre uma situao social na qual grupos Maxakali e a equipe de atendimento sanitrio da Fundao Nacional de Saúde (FUNASA) enfrentaram uma epidemia de diarria infantil. O estudo etnogrfico aborda a maneira como os diferentes sujeitos em interao lidaram com a perturbao buscando o restabelecimento da condio de saúde, a partir de dois referenciais de conhecimento: a concepo Maxakali e a medicina ocidental. De acordo com a perspectiva de entendimento sobre a perturbao, distintos recursos de cura foram utilizados, demonstrando a interdependncia entre os sujeitos e percepes nesta situao social especfica.

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Esse trabalho tem por objetivo investigar os processos de normalizao e de gesto sociomdica da morte na sociedade contempornea, a partir da anlise de uma modalidade de assistncia em medicina proveniente do mundo anglo-saxo denominada cuidados paliativos, cujo processo de institucionalizao no Brasil est em pleno curso. Parte-se, inicialmente, da anlise das transformaes nas apreenses sociais da morte que ocorreram no curso do sculo XX, com destaque ao perodo de 1960-1970 que, em seu conjunto, criou as condies de possibilidade para a emergncia histrica dos cuidados paliativos como um modelo de gesto do fim vida. Em seguida, a partir da noo de normalizao das condutas de Michel Foucault, realiza-se uma anlise crtica da concepo de boa morte como um dos principais dispositivos que visam regulao dessa nova prtica mdica. Busca-se problematizar a constituio desse novo saber e nova disciplina atravs do questionamento do controle mdico de importantes setores da vida biolgica, como atualmente o processo do morrer, ancorado em grande medida nos processos de normalizao presentes na sociedade contempornea, que no campo da saúde assume uma forma medicalizante e, mais recentemente, biomedicalizante. A pesquisa balizada pelos referenciais tericos da Saúde Coletiva, com nfase na articulao crtica de uma leitura sobre a medicina ocidental, sua racionalidade e seus dispositivos, cujo monoplio incide sobre os corpos individuais e as populaes atravs dos processos de normalizao, como teorizada por Michel Foucault e Giorgio Agamben. Alm da pesquisa terica que visa o entendimento da posio assumida pela vida e pela morte no contexto biopoltico e no dispositivo da medicina, efetuou-se uma pesquisa de campo na Clnica da Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Universitrio Clementino Fraga Filho HUCFFUFRJ. A partir da observao etnogrfica busca-se investigar a implementao de um servio de cuidados paliativos no sistema pblico brasileiro e avaliar como se materializa no cotidiano da assistncia a gesto normativa da morte. O estudo evidenciou que ao lado de uma gesto mais normativa, expressa na concepo da boa morte, coabitam modalidades de cuidado nessas prticas de saúde, cuja nfase recai sobre os aspectos ticos de reconhecimento do outro como um legtimo outro e na considerao de sua capacidade de autodeterminao e de ascese. Foi possvel observar no trabalho clnico cotidiano um esforo dos profissionais para construir uma relao de cuidado aberta para a singularizao, o que aponta para os paradoxos do cuidado. A partir desses dados foram esboadas algumas concepes de cuidado que tm como referncia modos de subjetivao singulares, pautadas nas relaes alteritrias, as quais permitem a criao de um espao potencial para o viver e o morrer.

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A presente dissertao analisa como a lgica do capital penetrou na saúde como resultado da necessidade de expanso das foras produtivas. O que se pretende confirmar o processo no qual o capital, ao metamorfosear sua necessidade em necessidade universal, amplia suas bases de produo e faz parecer que, para alcanar nveis melhores de saúde, toda rea precise depender de injees cada vez mais vultuosas de capitais. Essa dependncia, em suma ideolgica, produz e cria os meios para a reproduo de suas contradies em todos os ramos da rea de saúde. nessa esteira que o capital portador de juros passa a determinar os processos de produo e reproduo na rea, com o objetivo de alcanar lucros exorbitantes, ao ponto de sentenciar centenas de milhares de vidas a incerteza, a dor e at a morte do corpo e da alma pela falta de assistncia das polticas de saúde. Problematiza-se os projetos em disputa na saúde, ressaltando o projeto contra-hegemnico da Reforma Sanitria elaborado nos anos 1970. Aborda-se a saúde por sua relevncia e necessidade de transp-la ao patamar de valor humanitrio, a partir de uma inquietao tangencial, aos processos vivenciados no cotidiano entre aqueles que trabalham, para possibilitar o acesso a uma multido cada vez maior e mais diversificada que requer, enquanto trabalhadores, direitos aos produtos e aos servios de saúde. Tomando a referncia do complexo industrial da saúde, no contexto de hegemonia do capital financeiro, evidencia-se sua consolidao na ampliao da acumulao e concentrao frente histrica necessidade do capital de assentar-se em bases materiais e de articular-se ao capital portador de juros. Na atualidade esse processo sustenta este modo de produo e garante sua produo/reproduo por meio da inveno crescente de capitais fictcios. No Brasil, ao passo que as polticas sociais so privatizadas, a concentrao de capitais, os planos de investimento e crescimento das empresas por participao acionria so financiados com recursos pblicos comprovados por meio dos programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Social.

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Os miomas uterinos (MU) so considerados os tumores mais comuns do sistema reprodutor feminino. Estudos norte-americanos demonstram que mulheres negras so mais acometidas pelos MU que as de outros grupos tnico-raciais. No entanto, as causas da desigualdade racial na ocorrncia dos tumores permanecem desconhecidas e possveis mecanismos so pouco explorados na literatura. Em outra direo, devido s caractersticas dos MU (crescimento lento e longo perodo de latncia) parte considervel dos estudos epidemiolgicos utilizam um delineamento transversal, o que pode gerar problemas metodolgicos, como os relacionados utilizao da idade coletada transversalmente (posteriormente a ocorrncia dos MU) como proxy da idade do surgimento dos tumores. Assim, este trabalho de tese foi dividido em trs partes, como se segue. A primeira, com caractersticas descritivas, teve por objetivo estimar a ocorrncia de MU autorelatados segundo categorias demogrficas e scio-econmicas na populao de estudo (comps o artigo 1). A segunda, com componente analtico, props-se a avaliar o papel da PSE ao longo da vida como mediadora do efeito da cor/raa na ocorrncia de MU auto-relatados (comps o artigo 2). A terceira, com carter metodolgico, teve por objetivo comparar medidas de associao, entre variveis aferidas transversalmente, em anlises que incluem a co-varivel idade no momento da coleta de dados e anlises que consideram a idade ao diagnstico dos MU (comps o artigo 3). Para tanto, foram analisados dados transversais da populao feminina participante das duas etapas da linha de base do Estudo Pr-Saúde, referentes histria auto-relatada de diagnstico mdico de MU e ainda a caractersticas scio-demogrficas, da vida reprodutiva e de acesso a servios de saúde. Os resultados evidenciaram o aumento de ocorrncia de MU em mulheres de maior idade e com a cor da pele mais escura (artigo 1); que a PSE ao longo da vida no medeia as associaes entre cor/raa e MU (artigo 2); e que apesar das diferenas de pequena magnitude, a idade referida no momento da coleta de dados parece ser menos indicada para fins de especificao dos modelos analticos do que a idade ao diagnstico dos MU(artigo 3).

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Esta dissertao tem como objeto a formao dos Agentes Comunitrios de Saúde de Duque de Caxias. Com a aprovao da Lei Federal N 11.350 de 2002 que institui como um dos requisitos para o exerccio da atividade haver concludo, com aproveitamento, curso introdutrio de formao inicial e continuada, e com base no Referencial para Curso Tcnico de Agente Comunitrio de Saúde esta pesquisa tem a finalidade de analisar como se encontra a formao dos ACS de Duque de Caxias-RJ. Para tanto foram entrevistados 17 Agentes Comunitrios de Saúde, representante da Secretaria Municipal de Saúde, representante do SINDSPREV-RJ Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdncia Social no Estado do Rio de Janeiro, representante do MUB Federao Municipal de Associaes de Moradores e representante dos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde. Desta forma, pretende-se atravs da anlise dos diversos segmentos envolvidos no processo de construo da saúde no municpio perceber como realizada a formao dos ACS e de que forma esta formao colabora (ou no) para a implementao plena da Estratgia da Saúde no referido municpio. Como resultado chegou-se a concluso que a Lei foi cumprida parcialmente, pois em 2007 a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou a formao inicial em um curso de 400 horas finaciado pelo governo federal, porm depois desta data a referida secretaria no deu continuidade a formao tcnica e adotou a capacitao com fim em si mesma e com carter de treinamento para combater agravos e doenas. Atravs da anlise da fala dos movimentos e instituies sociais, percebe-se que o fato da maioria dos ACS serem nomeados por indicao poltica e atravs de contratos de trabalho frgeis e a ausncia de uma formao slida e consistente estes trabalhadores no se organizam e assim deixam de lutar por direitos e melhores condies de trabalho.

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O tratamento e o destino final dos resduos slidos de servios de saúde so assuntos que tm gerado controvrsias no tocante s alternativas tecnolgicas disponveis e aos riscos para a saúde pblica e ao meio ambiente. O presente trabalho consistiu na caracterizao fsico-qumica e toxicolgica de lixiviados de resduos de servios de saúde e de lixo domiciliar coletados pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB) na cidade do Rio de Janeiro e teve por objetivo subsidiar a discusso com relao questo da necessidade de tratamento e disposio final diferenciada para os resduos de servios de saúde. Os resultados obtidos ilustram uma biodegradabilidade no to elevada dos lixiviados das Clulas experimentais C1, C2 e C3, onde C1 contm 100% de RSD, C2 100% de RSS e C3 98% de RSD em mistura com 2% de RSS. Percolados oriundos de aterros sanitrios novos se caracterizam nomalmente por valores elevados de biodegradabilidade. No entanto, os resultados mostram um baixo nvel de biodegradabilidade dos lixiviados das Clulas experimentais C1, C2 e C3. Os parmetros fsico-qumicos analisados indicam que os microorganismos encontram-se ainda na fase de adaptao ao meio. Os resultados mostraram mais similaridades do que diferenas no lixiviado gerados da disposio de RSD, RSS e sua codisposio durante um perodo de 60 dias de operao das clulas experimentais.

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O presente trabalho estuda os encaminhamentos realizados por mdicos de famlia para avaliao psiquitrica. As avaliaes so realizadas pelo autor deste estudo dentro do PSF de Arrozal, distrito do municpio de Pira, interior do Estado do Rio de Janeiro. A impresso era de que havia uma configurao do cuidado em saúde semelhante ao panptico descrito por Foucault, ou seja, um sistema de vigilncia daquela comunidade que desencadeava processos de medicalizao dentro do Programa de Saúde da Famlia. Estudamos se os encaminhamentos para avaliao psiquitrica so motivados por uma concepo da Psiquiatria enquanto uma instncia disciplinadora e se existiriam outros processos de medicalizao envolvidos nos encaminhamentos, alm de subsidiar a Secretaria de Saúde de Pira com os dados da pesquisa. Procedemos a anlise de encaminhamentos por escrito por mdicos de famlia para avaliao psiquitrica e entrevistas semi-estruturadas com os mdicos que realizam os encaminhamentos. Constatamos que os processos de medicalizao ocorrem no cotidiano do PSF em estudo. Dispositivos como espaos de construo coletiva de projetos teraputicos e educao em saúde e conceitos como resilincia e territorialidade so discutidos.

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Este estudo teve por objetivo investigar a relao trabalho / saúde em trabalhadores de cozinhas industriais, focalizando o aspecto socioeconmico e outras dimenses da vida social (estresse no trabalho e eventos de vida produtores de estresse), incluindo-se morbidade (obesidade, doenas crnicas e transtornos mentais comuns), condio laboral (incmodos ambientais e acidentes de trabalho) e comportamentos relacionados saúde (consumo alimentar, tabagismo e lcool). Utilizando dados coletados nos nove Restaurantes Populares do Estado do Rio de Janeiro, apresentam-se trs artigos. O primeiro descreve a populao de estudo, considerando trs grupos ocupacionais: Administrativos, Cozinheiros e Copeiros, e os Auxiliares de Servios Gerais. O segundo artigo investiga a associao entre as caractersticas psicossociais e o impedimento laboral por motivos de saúde, considerando uma anlise hierarquizada e, finalmente, o terceiro artigo discute a certificao da reprodutibilidade, na populao de estudo, do questionrio sueco da verso para o portugus do Demand-Control Questionnaire (DCQ), utilizado para avaliar estresse no ambiente de trabalho. Os homens representaram 62,7% do total de trabalhadores. A idade mdia dos funcionrios foi de 35,1 anos, (DP=10,3). A renda familiar lquida foi de at dois salrios mnimos para 60% dos trabalhadores. Obteve-se para o tempo de trabalho em cozinhas, uma mdia de 59,8 meses, tendo variado de um mnimo de 2 meses e mximo de 30 anos. A prevalncia de doenas que tinham diagnstico mdico foi de 15,0% para Doena Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT); 14,3% para Hipertenso Arterial Sistmica; 12,7% para Gastrite; e, 2,1% para Diabete Mellitus tipo II. O acidente de trabalho corte foi relatado por 20,2% dos trabalhadores, seguido de contuso com 16,0%. A prevalncia de acidentes de trabalho foi mais expressiva entre os ASG. A prevalncia de impedimento laboral por motivos de saúde foi de 10,8%. Os modelos resultantes das anlises multivariadas de associao entre impedimentos das atividades laborais e as variveis que permaneceram no modelo final aps o ajustes das variveis indicaram que aqueles que referiram estado geral de saúde regular e ruim tiveram uma razo de prevalncia de trs para impedimento das atividades laborais comparados aos de muito bom e bom estado geral de saúde (RP: 3,59; IC:1,44-8,97). Os trabalhadores que exerciam suas atividades nos restaurante localizados na rea 2 (Bangu, Central do Brasil, Maracan e Niteri) apresentaram RP:2,38; IC:1,15-4,91) para ausncias no trabalho quando comparados aos da rea 1 (Barra Mansa, Campos, Itabora, Duque de Caxias e Nova Iguau). A confiabilidade da escala do DCQ, teste-reteste, produziu um Coeficiente de Correlao Intraclasse para as dimenses: demanda psicolgica, controle do trabalho e apoio social no trabalho de 0,70, 0,68 e 0,80, respectivamente, sendo considerados bom. Este estudo refora a importncia dos aspectos psicossociais na ocorrncia do impedimento por motivos de saúde e contribui para o conhecimento dessas relaes. Sugere-se realizar estudos com desenho longitudinal, que permitam aprofundar o conhecimento sobre os determinantes psicossociais do trabalho e o absentesmo.

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Apesar de a reproduo assistida possibilitar transformaes importantes na parentalidade e nas relaes familiares, suas tecnologias tm sido mais frequentemente usadas para reiterar o modelo tradicional de reproduo biolgica e social. Este estudo qualitativo, de cunho exploratrio, analisou quais normas estariam presentes nas prticas de saúde relativas dificuldade de engravidar e o que poderia ser revelado a partir destas prticas. Foram observadas interaes entre profissionais e pacientes atendidos em um servio pblico de reproduo humana no Rio de Janeiro. A discusso dos diagnsticos de infertilidade e de risco, duas importantes estratgias biopolticas usadas como critrio de elegibilidade para o acesso s novas tecnologias reprodutivas, revelou como algumas prticas de saúde reiteram normas de gnero e de reproduo social. Atrelados condio socioeconmica de seus usurios, estes diagnsticos tendem a agravar excluses e desigualdades no exerccio dos direitos reprodutivos no pas. A anlise da ateno mdica possibilitou conhecer em parte o difcil cotidiano no apenas de homens e mulheres, que por anos persistem em seus desejos por filhos, mas tambm de profissionais que enfrentam antigas barreiras polticas, econmicas e burocrticas do servio pblico de saúde. Este estudo corrobora a viso de que o servio representa um avano em termos de direitos sexuais e reprodutivos, apesar de ainda ser longo o caminho para o acesso igualitrio e equnime s tecnologias reprodutivas pelo sistema nico de saúde brasileiro (SUS).

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O estudo epidemiolgico transversal randomizado objetivou avaliar condies de saúde bucal nos competidores dos XV Jogos Pan-Americanos (JPA) e III Jogos Parapan-Americanos (JPPA), 2007. Foram enviados convites para 5.662 atletas (JPA) e 1.300 (JPPA). Radiografias panormicas digitais (RPD) foram utilizadas para o exame de triagem nos 2 eventos, e nos JPPA, os atletas tambm foram submetidos avaliao do sangramento gengival interdental (SI) atravs de uma verso modificada do ndice de Sangramento Interdental de Eastman (EIBI). Foram obtidas RPDs de 410 atletas dos JPA, mdia de idade 24,38 (dp5,35), 55% homens; e de 118 dos atletas dos JPPA, mdia de idade de 32,3 (dp9,53), 77,97% homens. 121 competidores (JPPA) foram avaliados para SI: 78,51% homens, mdia de idade 32,6(dp9,6), e foram separados em grupos (G), conforme sua deficincia fsica: GI c/ deficincia visual (DV), com 2 subgrupos: GI-a: DV tardia e GI-c-: DV congnita/precoce; GII- deficincia de membro superior; com 1 subgrupo: GII-t: deficincia/ausncia bilateral; GIII- deficincia de membro inferior (grupo controle). As RPDs foram examinadas por 1 examinador com o Kodak Dental Imaging(v6.7). A frequncia e a distribuio do SI foram calculadas, e os grupos foram comparados. Resultados da triagem com RPDs, representados por nmero de observaes(mdia por atleta) JPA//nmero de observaes(mdia por atleta JPPA: Dentes erupcionados/ hgidos: 9097(22,19)//2451(20,77); Ausentes: 803(1,96 //405(3,43); No erupcionados ou impactados: 330(0,80)//52(0,44); Parcialmente erupcionados e/ou hgidos: 109(0,27)//20(0,17); Crie extensa: 261(0,64)//62(0,53); Crie extensa e leso periapical: 96(0,23)//50(0,42); Tratamento endodntico e leso periapical: 24(0,06)//13(0,11); Restaurados: 2298(5,60)//670(5,68); Imagens radiolcidas patolgicas circunscritas: 23(0,06)//0; Razes-residuais: 27(0,07)//22(0,19); Implantes:6(0,01)//5(0,04); Dentes anteriores fraturados: 13 (0,03)//3(0,03); Molares bandados: 26(0,06)//11(0,09); Dentes anmalos: 7(0,02)//12(0,10). Resultados para SI: G-I>G-III (p=0.0002);GI-c>GI-a (p=0,042). Homens exibiram > freqncia de SI (3,6%+1,7) que mulheres (0,8%+0,5), p<0,01. Concluses: Os dados das 2 populaes de atletas mostraram que h uma grande variao na saúde bucal entre os indivduos avaliados. Diversas condies com potencial de influenciar o desempenho esportivo dos atletas foram detectadas atravs de radiografias panormicas digitais, sugerindo que um programa de saúde bucal deve ser includo como parte da preparao destes indivduos.A avaliao da frequncia e distribuio de sangramento gengival interdental em uma populao de atletas que competiu nos III Jogos Parapan-Americanos, revelou que o tipo de deficincia ou limitao fsica dos competidores um fator que influencia na saúde gengival desses indivduos. O planejamento de um programa de saúde bucal para esta populao deve ser adaptado s diferentes limitaes de cada atleta.

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Este trabalho tem por objetivo geral apresentar uma ferramenta computacional auxiliar na gesto dos servios farmacuticos bem como alguns resultados alcanados com a sua aplicao na sistematizao do atendimento aos usurios do Centro de Ateno Psicossocial lcool e drogas (CAPS ad) do municpio de Vitria-ES, conhecido como Centro de Preveno e Tratamento de Toxicmanos (CPTT). O Programa de Gesto em Farmcia Pblica (PGFP) Mdulo Saúde Mental possui um formato de banco de dados relacional, desenvolvido sob a plataforma Access e possui interface com o gerador de planilhas e grficos do tipo Excel , aplicveis a outras farmcias de unidades do tipo CAPS ad. Desde 2004 vem sendo utilizado e aperfeioado com uma proposta de informatizar a administrao da farmcia, possibilitando a instrumentalizao do farmacutico via emisso de relatrios para a gesto tcnica, operacional e estratgica, alm de propiciar a avaliao do servio baseando-se em indicadores scio demogrficos, de morbidade e especficos da Assistncia Farmacutica voltados para o campo da toxicodependncia. Para ilustrar o uso do PGFP so apresentados dados pertencentes a 489 pronturios de usurios cadastrados na farmcia no perodo de janeiro de 2007 a dezembro de 2008, alm de 50 prescries mdicas sistematicamente selecionadas para cada ano, coletadas a partir do sistema. Com isso, foi possvel elaborar o perfil demogrfico, sciosanitrio dos usurios alm de aspectos relacionados a Assistncia Farmacutica local. Foi utilizado o programa computacional SPSS 11.5 for Windows para a anlise estatstica exploratria descritiva (distribuio de freqncias) e inferencial (teste qui-quadrado) dos dados contidos nos pronturios. Dentre algumas dessas anlises, observou-se a prevalncia do Crack (44%) como substncia psicoativa. Revelou que a maioria dos usurios cadastrados so homens (82,4%), com faixa etria prevalente entre 25 e 34 anos (31,7%) e com grau de escolaridade equivalente ao 1 Grau Incompleto (41,3%). Com relao aos aspectos relacionados a Assistncia Farmacutica pode-se observar um No. mdio de medicamentos prescritos por receita entre 1,6 1,7 itens/receita; um percentual mnimo de 96% das receitas atendidas na farmcia; e o Clonazepam como o medicamento mais prescrito no perodo. So citadas algumas limitaes do PGFP e dos dados apresentados. Conclui-se o presente estudo fazendo-se aluso a relevncia do Programa de Gesto em Farmcia Pblica (PGFP), em relao no somente ao seu potencial de uso na gesto estratgica e operacional da Assistncia Farmacutica em Saúde Mental (lcool e drogas), mas fundamentalmente, como importante ferramenta de informao que propicia a elucidao do perfil da drogadio, despertando a percepo para os aspectos ligados saúde pblica e as implicaes scio-econmicas sobre a populao em estudo.

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A partir da formalizao do Programa de Agentes Comunitrios de Saúde e do Programa Saúde da Famlia pelo Ministrio da Saúde (anos 90), as discusses sobre a reorientao dos modelos assistenciais ganham destaque. O Programa Saúde da Famlia passa a ser visto por boa parte dos profissionais de saúde coletiva como um modelo capaz de imprimir mudanas no apenas na ateno em si como tambm na dinmica dos processos. Ao propor a substituio das estratgias tradicionais, voltadas para a doena e centradas no hospital, a nova proposta voltase, entre outros aspectos, para a ao preventiva e para a promoo da saúde. Busca contemplar tambm a ateno s necessidades de saúde da populao adscrita, a famlia e seu territrio, aes intersetoriais e tem na equipe multiprofissional pilar importante no cuidado. O Agente Comunitrio de Saúde se apresenta como ator importante na possibilidade de mudana de modelo assistencial; atuando intensamente na produo do cuidado assim como na organizao de tal assistncia. Criam-se conflitos acerca da percepo de potencialidades e da possibilidade de interao entre os diversos aspectos envolvidos neste contexto. Este trabalho buscou investigar a percepo de Agentes Comunitrios de Saúde do municpio de Petrpolis RJ acerca dos saberes envolvidos na sua prtica. A estratgia metodolgica utilizada para coleta de dados em campo foi a de entrevistas semi estruturadas. O corpo textual gerado pelas entrevistas foi analisado com base na teoria da Anlise do Discurso. Este estudo concluiu que o saber do Agentes Comunitrios de Saúde aponta para uma posio que vai alm de ser ponte ou de fazer ponte. Argumenta que a potencialidade deste saber a de ser como a linha de costura entre comunidade e as propostas de cuidado. Esta imagem indica que ao pertencer em algum momento a ambos tecidos, e ao fazer o movimento de pertencer ora ao tecido comunidade e hora ao tecido UBS, o ACS pode aproximar essas partes na busca da construo de algo mais unificado. Como em uma colcha de retalhos, onde cada tecido mantm suas caractersticas e padronagens iniciais, mas aos serem costurados, formam algo nico, inteiro.

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Constata-se que a reforma sanitria brasileira representa um avano na direo de uma concepo avanada de sistema de saúde. Entretanto o SUS, com toda a materialidade das reformas ao nvel macro induzidas a partir dos avanos na legislao, a implantao da regionalizao e hierarquizao da assistncia, e dos instrumentos de gesto, assim como todas as grandes organizaes modernas, padece de problemas de coordenao na operao de suas aes. Este trabalho pretende discutir as possibilidades e limites das mudanas organizacionais induzidas pela implementao do SUS na configurao dos sistemas locoregionais de saúde, luz das experincias internacionais e das contribuies mais recentes das teorias organizacionais, no contexto da transio do fordismo acumulao flexvel. A partir do referencial da teoria dos sistemas, considera-se a contribuio das teorias organizacionais fordistas, ps-fordistas e ps-modernistas na especificidade do campo da saúde coletiva, para discutir a efetividade dos seus subsistemas cibernticos do SUS: controle, avaliao, regulao, auditoria e vigilncia em saúde, no complexo contexto da configurao do poder deste setor. Verifica-se que o SUS, constitudo a partir de culturas organizacionais fordistas, do antigo INAMPS e da Saúde Pblica tradicional, no tem obtido xito em configurar estruturas organizacionais competentes, na medida em que reproduz os modelos tradicionais nos seus sistemas de controle. Esta dificuldade em parte deve-se ao momento histrico, que fez coincidir o momento dos avanos na legislao, em direo ampliao do direito saúde, com o momento das reestruturaes dos aparelhos estatais decorrente da crise global do modo de produo fordista, e com as profundas transformaes demogrficas, epidemiolgicas e da tecnologia da assistncia mdica. Por outro lado, a disponibilidade de solues psfordistas propicia um padro para a conformao de novas regras e novos modos de regulao do sistema de saúde, que induzam a comportamentos auto-reguladores por parte dos prestadores de servios de saúde, considerando as metas de equidade e de melhoria da saúde da populao. Conclui-se que a necessria reforma do setor saúde demanda o fortalecimento de uma tecno-burocracia protegida contra injunes poltico-partidrias, que possibilite a incubao uma cultura organizacional profissional em todas as esferas de governo e nveis de gesto, que incentive um trabalho em saúde competente e moralmente comprometido com as finalidades do SUS nesse pas.

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Este estudo investigou a implementao da Poltica Nacional de Educao Permanente da Saúde (PNEPS) no Estado do Rio de Janeiro, durante o ano de 2006. A PNEPS, fundamentalmente, visa mudana das prticas de saúde por meio da educao permanente em servio pela problematizao do cotidiano do trabalho em saúde. No percurso da descentralizao, preconizada tanto pelo Sistema nico de Saúde como pela PNEPS, o territrio de eleio para a investigao foi o do Municpio de Terespolis, apresentado segundo os parmetros utilizados para o clculo do ndice de Desenvolvimento Humano. A pesquisa se concentrou na Secretaria Municipal de Saúde e nas rodas de consenso do Plo de Educao Permanente em Saúde da Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia utilizou a triangulao de dados procedentes das tcnicas da observao participante, da consulta a fontes documentais pertinentes e de dez entrevistas semi-estruturadas feitas com gestores da Secretaria Municipal de Saúde. O material narrativo, das entrevistas, foi transcrito e submetido anlise do discurso. O campo aportou dados inusitados para a anlise da implementao da PNEPS. Tanto a prefeitura como a UNIFESO compartilham da mesma liderana poltica, com repercusses na gesto do Sistema nico de Saúde e na educao formal em saúde. Embora o Programa de Saúde da Famlia gere demandas para a PNEPS, o cruzamento e a sobrecarga das aes assistenciais com as educativas, nesta instncia, mediadas pelo mesmo profissional da saúde, tambm preceptor da UNIFESO, trazem repercusses para ambas as iniciativas. Principalmente, obstaculizam propostas educativas para as demandas de trabalhadores e de usurios. Finalmente, no que concerne s polticas pblicas, o estudo demonstrou a presena do modelo centro-periferia em escala municipal, semelhana daquele de dimenses mundial e federal, expresso pela descentralizao de aes com centralizao de recursos.

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O objetivo principal desta Dissertao foi avaliar as relaes entre a Violncia Fsica entre Parceiros ntimos (VFPI) nos primeiros seis meses aps o parto e a utilizao de servios de saúde entre crianas menores de seis meses de idade. Para estudar o construto utilizao de servios de saúde utilizou-se o momento de incio do acompanhamento e o nmero de consultas da criana em Unidades Bsicas de Saúde (UBS). Adicionalmente, estimou-se a prevalncia de VFPI nos primeiros seis meses aps o parto entre mes de crianas desta faixa etria assistidas nas UBS do Rio de Janeiro. As informaes que subjazem a pesquisa originaram-se de um estudo transversal realizado em 27 UBS do Municpio do Rio de Janeiro, entre junho e setembro de 2007. A populao de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerado em dois estgios. As UBS unidades primrias de amostragem foram amostradas com probabilidade de seleo proporcional ao volume de consultas peditricas realizadas conduzindo a uma amostra geograficamente representativa do municpio. As crianas unidades secundrias de amostragem foram selecionadas de forma sistemtica, obedecendo ordem de sada das consultas. A amostra incluiu 927 crianas nos primeiros seis meses de vida cujas mes relataram ter companheiro na ocasio da entrevista dentre aquelas que buscaram consulta peditrica ou de puericultura. As informaes foram obtidas por meio de entrevista com a me da criana utilizando-se um questionrio estruturado, contendo escalas previamente validadas, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensurao da VFPI. O artigo inicial apresenta a prevalncia de VFPI nos primeiros seis meses aps o parto na populao estudada e em certos subgrupos de acordo com caractersticas sociodemogrficas e de saúde de mes e bebs. Elevadas frequncias de violncia conjugal foram evidenciadas, em especial entre mes em situao socioeconmica desfavorvel e que apresentavam falhas no cuidado pr-natal, na amamentao e na utilizao do servio de saúde. Os outros dois artigos apontam que a VFPI aps o parto apresenta um srio risco ao acompanhamento regular da criana nos servios de saúde. O segundo artigo revelou que a VFPI um fator de risco independente para o incio tardio do acompanhamento da criana em UBS em mulheres que possuam emprego informal ou no trabalhavam e entre aquelas que no haviam realizado um adequado acompanhamento pr-natal. J o terceiro artigo mostrou que a VFPI aumenta o risco de crianas filhas de mes que no exerciam trabalho remunerado aps o parto terem um nmero de consultas aqum do esperado para a idade nos seus primeiros seis meses de vida. Espera-se que a divulgao dos resultados desta Dissertao possa contribuir para aumentar a sensibilizao de profissionais de saúde e dos planejadores de polticas pblicas do Setor Saúde para a importncia de aes de combate violncia e, assim, colaborar para a promoo da saúde no seu sentido mais amplo.