695 resultados para Incontinence urinaire mixte
Resumo:
O presente trabalho faz uma análise da obra de Artur Barrio a partir de uma aproximação da materialidade de sua obra. Após um estudo preliminar de aspectos históricos e da fortuna crítica do artista, os Cadernos livros surgiram como um aprofundamento dessa questão, pois são um misto de rascunho, lugar de memória e obra de arte, configurando o cerne da obra de Barrio. Nesse contato, surge a escrita em simbiose com a própria materialidade da obra, a ponto de não ser possível discernir onde começa a obra e onde termina a escrita. Surgem traços de abjeção, de lembrança, de silêncio, de risco. Uma escrita fragmentária que se alastra por todos os lados, fugindo aos Cadernos e tomando todos os espaços da ocupação implementada por Barrio: salas, museus, ruas, cidades. Ao deixar seus rastros, seus vestígios, essa escrita caminha para um grau zero, agregando contaminações e se transformando num ato quase primitivo. Torna-se, assim, a fundação da materialidade e do trabalho de Artur Barrio
Resumo:
A incontinência urinária gera implicações negativas nos âmbitos emocional, social e econômico tanto para o indivíduo incontinente, como para seus cuidadores. A terapia comportamental é uma das abordagens não-invasivas para a incontinência urinária. A terapia comportamental é realizada durante as consultas de enfermagem e a atuação do enfermeiro consiste na aplicação de um protocolo de orientações sobre hábitos de vida, medidas de controle da micção, treinamento para realização do diário miccional, treinamento de exercícios perineais e avaliação da resposta da paciente à terapia. O estudo tem como base teórica a Teoria do autocuidado de Dorothea Elisabeth Orem, pois a terapia comportamental visa instrumentalizar o indivíduo a realizar práticas de autocuidado a partir do protocolo de atendimento do ambulatório. O objetivo da pesquisa é avaliar a efetividade da terapia comportamental aplicada pelo enfermeiro para o controle miccional e melhora da qualidade de vida da mulher idosa. Trata-se de um ensaio clínico não-controlado.40 Foram incluídas no estudo mulheres acima de 60 anos que participam do Ambulatório do Núcleo de Atenção ao Idoso com a queixa clínica de perda involuntária de urina encaminhadas para o ambulatório de urogeriatria. A população estudada foi composta por 13 participantes. Os dados da pesquisa foram coletados a partir dos instrumentos de avaliação do ambulatório de urogeriatria que foram arquivados nos prontuários das pacientes: o diário miccional, avaliação de enfermagem na terapia comportamental e o questionário sobre qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária chamado de Kings Health Questionnaire. Estes instrumentos foram aplicados antes e depois da terapia comportamental. Foram colhidos dados das pacientes acompanhadas no ambulatório durante o período de abril de 2011 a junho de 2012. Os resultados foram que após a terapia comportamental todas as idosas responderam que ingerem líquidos no período diurno, 92,30% das idosas responderam que estabeleceram um ritmo miccional de 2/2 horas ou de 3/3 horas. Sobre o parâmetro miccional perda de urina ao final da terapia comportamental 75% das idosas apresentaram ausência de perda de urina. Além disso, após a terapia comportamental nenhuma das pacientes teve perda de urina durante a realização dos exercícios e 92,30% apresentaram contração eficiente dos músculos perineais. Deste modo, esta pesquisa demonstrou que as idosas que participaram da terapia comportamental obtiveram melhora do controle urinário e da qualidade de vida. A terapia é um sistema que sofre retroalimentação à medida que o paciente adere às práticas de autocuidado e o enfermeiro reforça as orientações a fim de atingir o objetivo maior que é a sensação de bem estar. A teoria de Dorothea Orem se adequou bem ao estudo, pois a terapia comportamental permitiu aos idosos a assumirem responsabilidade com o seu corpo e se empenharem efetivamente para melhorar a sua condição de saúde e qualidade de vida.
Resumo:
Este é um estudo transversal feito com pacientes mulheres que compareceram ao Setor de Endoscopia Urológica e Urodinâmica do Serviço de Urologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto HUPE entre dezembro de 2009 e dezembro de 2012, para a realização de estudo urodinâmico, com encaminhamento médico e agendamento prévio para investigação de queixa de incontinência urinária. O estudo foi realizado nas pacientes do sexo feminino, com idade entre 23 e 86 anos e com queixa de incontinência urinária nao complicada. Os dados utilizados nesse estudo têm três origens: (1) a avaliação primária formada pelo conjunto dos questionário de perda por esforço e ou urgência e International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF) e história padronizada; (2) avaliação médica, realizada pelo médico residente; e (3) avaliação urodinâmica, resultado do estudo urodinâmico conduzido por médico residente, com supervisão e laudos feitos por um dos professores do serviço. O objetivo do trabalho foi analisar se o uso de métodos mais simples poderia diagnosticar incontinência urinária não complicada sem a necessidade de realizar a avaliação urodinâmica. Os nossos achados mostraram que entre a avaliação primária e a médica há elevada sensibilidade e especificidade além de forte concordância. O estudo urodinâmico tem menor probabilidade de fazer o diagnostico de IUM e maior frequencia de falso negativo. Os nossos achados fortalecem a indicação de uma abordagem primária antes de intervenções mais invasivas e dispendiosas como a avaliação urodinâmica. A realização de uma avaliação simplificada pode fornecer informações suficientes para começar um tratamento medicamentoso e fisioterapêutico.
Resumo:
A incontinência urinária além de ser multifatorial com enorme complexidade terapêutica é um problema de ordem de saúde pública e que merece maior atenção, pois causa um imenso impacto negativo sobre a qualidade de vida das pessoas. São diversas as opções de tratamento da incontinência urinária, como os exercícios dos músculos do assoalho pélvico, tratamento com fármacos, injeção transuretral, e o esfíncter urinário artificial. A Sociedade Internacional de Continência recomenda como tratamento inicial os exercícios dos músculos do assoalho pélvico supervisionado, orientações de estilo de vida adequado, regimes urinários regulares, terapias comportamentais e medicação. A Revisão Sistemática desta Dissertação mostrou a necessidade de mais estudos com melhor qualidade metodológica para evidenciar o uso da eletroestimulação como intervenção eficaz no tratamento da incontinência urinária; O Estudo Transversal Retrospectivo, após a análise de 128 prontuários do Ambulatório de Fisioterapia Pélvica do Hospital Federal dos Servidores do Rio de Janeiro mostrou resultados significativos da Fisioterapia Pélvica para a redução da incontinência urinária e do impacto da incontinência urinária na vida diária destes pacientes. Por fim, o Experimento Controlado Randomizado, duplo cego, mostrou resultados significativos do uso da eletroestimulação associada aos exercícios dos músculos do assoalho pélvico como uma opção de tratamento conservador capaz de potencializar a continência urinária após a prostatectomia radical.
Resumo:
A constipação intestinal e a disfunção do trato urinário inferior são condições associadas e bastante prevalentes na infância e adolescência. Existem múltiplas teorias para explicar essa associação, como: o efeito mecânico do reto cheio sobre a parede e o colo vesical; estimulo de reflexos sacrais a partir do reto distendido, e mais recentemente, a associação entre a bexiga e o reto no sistema nervoso central. Muitas destas crianças e adolescentes apresentam constipação refratária. Esse fato chama a atenção para a possibilidade de existência de uma desordem neuromuscular comum envolvendo o cólon e o trato urinário inferior. O objetivo desse estudo foi avaliar o trânsito colônico de crianças e adolescentes com constipação crônica refratária e sintomas do trato urinário inferior. Foi realizado um estudo observacional com análise transversal, no qual foram incluídos 16 indivíduos com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior, com idades entre sete e 14 anos (média de idade de 9,67 anos). Os participantes foram avaliados utilizando anamnese padrão; exame físico; diário miccional e das evacuações; escala de Bristol; Disfunctional Voiding Scoring System com versão validada para o português; ultrassonografia renal, de vias urinárias e medida de diâmetro retal; urodinâmica, estudo de trânsito colônico com marcadores radiopacos e manometria anorretal. O estudo de trânsito foi normal em três (18,75%) crianças, dez (62,5%) apresentaram constipação de trânsito lento e três (18,75%) obstrução de via de saída. A avaliação urodinâmica estava alterada em 14 das 16 crianças estudadas: dez (76,9%) apresentaram hiperatividade detrusora associada à disfunção miccional, três (23,1%) hiperatividade vesical isolada e um (6,25%) disfunção miccional sem hiperatividade vesical. Ao compararmos constipação de trânsito lento e disfunção do trato urinário inferior, dez (100%) sujeitos com constipação de trânsito lento e três (50%) sem constipação de trânsito lento apresentavam hiperatividade vesical (p=0,036). Sete (70%) sujeitos com constipação de trânsito lento e quatro (66,7%) sem constipação de trânsito lento apresentavam disfunção miccional (p=0,65). Ao compararmos constipação de trânsito lento e a presença de incontinência urinária, esta estava presente em nove (90%) participantes com constipação de trânsito lento e em um (16,7%) sem constipação de trânsito lento (p = 0,008). Quanto à urgência urinária, estava presente em 10 (100%) e três (50%) respectivamente (p = 0,036). O escore do Disfunctional Voiding Scoring System variou de 6 a 21. O subgrupo com constipação de trânsito lento mostrou um escore de Disfunctional Voiding Scoring System significativamente maior que o subgrupo sem constipação de trânsito lento. O presente estudo demonstrou alta prevalência de constipação de trânsito lento em crianças e adolescentes com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior. Este estudo foi pioneiro em demonstrar a associação entre hiperatividade vesical e constipação de trânsito lento e coloca em voga a possibilidade de uma desordem neuromuscular comum, responsável pela dismotilidade vesical e colônica. Futuros estudos envolvendo a motilidade intestinal e vesical são necessários para melhor compreensão do tema e desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas.
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Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia.
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Tese apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais, especialidade em Psicologia
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Background: The first childbirth has the greatest impact on a woman’s pelvic floor when major changes occur. The aim of this study was to comprehensively describe pelvic floor dysfunction (PFD) in young nulliparous women, and its correlation with postnatal pathology. Methods: A prospective study was performed at Cork University Maternity Hospital, Ireland. Initially 1484 nulliparous women completed the validated Australian Pelvic Floor Questionnaire at 15 weeks’ gestation and repeatedly at one year postnatally (N=872). In the second phase, at least one year postnatally, 202 participants without subsequent pregnancies attended the clinical follow up which included: pelvic organ prolapse quantification, a 3D-Transperineal ultrasound scan and collagen level assessment. Results: A high pre-pregnancy prevalence of various types of PFD was detected, which in the majority of cases persisted postnatally and included multiple types of PFD. The first birth had a negative impact on severity of pre-pregnancy symptoms in <15% of cases. Apart from prolapse, vaginal delivery, including instrumental delivery did not increase the risk of PFD symptoms, where as Caesarean section was protective for all types of PFD. The first birth had a bigger impact on pre-existing symptoms of overactive bladder compared to stress urinary incontinence. Pelvic organ prolapse is extremely prevalent in young primiparous women, however usually it is low grade and asymptomatic. Congenital factors and high collagen type III levels play an important role in the aetiology of pelvic organs prolapse. Levator ani trauma is present in one in three women after the first pregnancy and delivery. Conclusion: The main damage to the pelvic floor most likely occurs due to an undiagnosed congenital intrinsic weakness of the pelvic floor structures. PFD is highly associated with first childbirth, however it seems that pregnancy and delivery are contributing factors only which unmask the congenital intrinsic weakness of the pelvic floor support.
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BACKGROUND: Little is known about the constraints of optimizing health care for prostate cancer survivors in Alaska primary care. OBJECTIVE: To describe the experiences and attitudes of primary care providers within the Alaska Tribal Health System (ATHS) regarding the care of prostate cancer survivors. DESIGN: In late October 2011, we emailed a 22-item electronic survey to 268 ATHS primary care providers regarding the frequency of Prostate Specific Antigen (PSA) monitoring for a hypothetical prostate cancer survivor; who should be responsible for the patient's life-long prostate cancer surveillance; who should support the patient's emotional and medical needs as a survivor; and providers' level of comfort addressing recurrence monitoring, erectile dysfunction, urinary incontinence, androgen deprivation therapy, and emotional needs. We used simple logistic regression to examine the association between provider characteristics and their responses to the survivorship survey items. RESULTS: Of 221 individuals who were successfully contacted, a total of 114 responded (52% response rate). Most ATHS providers indicated they would order a PSA test every 12 months (69%) and believed that, ideally, the hypothetical patient's primary care provider should be responsible for his life-long prostate cancer surveillance (60%). Most providers reported feeling either "moderately" or "very" comfortable addressing topics such as prostate cancer recurrence (59%), erectile dysfunction (64%), urinary incontinence (63%), and emotional needs (61%) with prostate cancer survivors. These results varied somewhat by provider characteristics including female sex, years in practice, and the number of prostate cancer survivors seen in their practice. CONCLUSIONS: These data suggest that most primary care providers in Alaska are poised to assume the care of prostate cancer survivors locally. However, we also found that large minorities of providers do not feel confident in their ability to manage common issues in prostate cancer survivorship, implying that continued access to specialists with more expert knowledge would be beneficial.
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Oxybutynin, a drug of choice in the treatment of urinary incontinence, has low oral bioavailability due to extensive first-pass metabolism. A toxic metabolite, N-desethyloxybutynin, has been linked to adverse reactions to oral oxybutynin. This study, therefore, reports on the design of an oxybutynin intravaginal ring (IVR) of reservoir design, comprising an oxybutynin silicone elastomer core encased in a non-medicated silicone sheath, manufactured by reaction injection moulding at 50oC. An unusually high initial burst release of oxybutynin (42.7 mg in 24 h) was observed in vitro with a full length core (100 mg drug loading), with subsequent non-zero order drug release. Use of fractional segment cores substantially reduced the burst effect, yielding linear cumulative drug release versus time plots from days 2 to 14. Thus, a 1/8 fractional segment core gave a 24 h burst of 11.28 mg oxybutynin and, thereafter, zero order release at the target dose of 5 mg/day over 14 days. Two oxybutynin cores, each 1/16 of full length, gave a greater release than a single 1/8 core, due to core segment end effects resulting in an increased surface area for release. The burst release was investigated by determining drug solubilities in the propan-1-ol product of elastomer condensation cure (390 mg/ml) and in the elastomer itself (13.9-20.21 mg/ml, by direct extraction and indirect thermal methods). These high oxybutynin solubilities were considered the major contributors to the burst effect. It was concluded that use of a fractional segment core would allow development of a suitable oxybutynin reservoir IVR.
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BACKGROUND: In 2005, the European Commission recommended that all member states should establish or strengthen surveillance systems for monitoring the use of antimicrobial agents. There is no evidence in the literature of any surveillance studies having been specifically conducted in nursing homes (NHs) in Northern Ireland (NI).
OBJECTIVE: The aim of this study was to determine the prevalence of antimicrobial prescribing and its relationship with certain factors (e.g. indwelling urinary catheterization, urinary incontinence, disorientation, etc.) in NH residents in NI.
METHODS: This project was carried out in NI as part of a wider European study under the protocols of the European Surveillance of Antimicrobial Consumption group. Two point-prevalence surveys (PPSs) were conducted in 30 NHs in April and November 2009. Data were obtained from nursing notes, medication administration records and staff in relation to antimicrobial prescribing, facility and resident characteristics and were analysed descriptively.
RESULTS: The point prevalence of antimicrobial prescribing was 13.2% in April 2009 and 10.7% in November 2009, with a 10-fold difference existing between the NHs with the highest and lowest antimicrobial prescribing prevalence during both PPSs. The same NH had the highest rate of antimicrobial prescribing during both April (30.6%) and November (26.0%). The group of antimicrobials most commonly prescribed was the penicillins (April 28.6%, November 27.5%) whilst the most prevalent individual antimicrobial prescribed was trimethoprim (April 21.3%, November 24.3%). The majority of antimicrobials were prescribed for the purpose of preventing urinary tract infections (UTIs) in both April (37.8%) and in November (46.7%), with 5% of all participating residents being prescribed an antimicrobial for this reason. Some (20%) antimicrobials were prescribed at inappropriate doses, particularly those which were used for the purpose of preventing UTIs. Indwelling urinary catheterization and wounds were significant risk factors for antimicrobial use in April [odds ratio {OR} (95% CI) 2.0 (1.1, 3.5) and 1.8 (1.1, 3.0), respectively] but not in November 2009 [OR (95% CI) 1.6 (0.8, 3.2) and 1.2 (0.7, 2.2), respectively]. Other resident factors, e.g. disorientation, immobility and incontinence, were not associated with antimicrobial use. Furthermore, none of the NH characteristics investigated (e.g. number of beds, hospitalization episodes, number of general practitioners, etc.) were found to be associated with antimicrobial use in either April or November 2009.
CONCLUSIONS: This study has identified a high overall rate of antimicrobial use in NHs in NI, with variability evident both within and between homes. More research is needed to understand which factors influence antimicrobial use and to determine the appropriateness of antimicrobial prescribing in this population in general and more specifically in the management of recurrent UTIs.
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Purpose: To investigate clinical, demographic and dietary factors associated with constipation in a sample of community dwelling people with Parkinson's disease, recruited through a specialist outpatient clinic. Partners/carers provided a convenience control group. Scope: Participants completed a baseline questionnaire (background information, diet and exercise, activities of daily living: mobility and manual dexterity, health-related quality of life (SF-12), stool frequency and characteristics, extent of concern due to constipation, laxative taking), and a four-week stool diary. The Rome criterion was used to determine constipation status. Multiple regression methods were used to explore the correlates of constipation. Baseline data were provided by 121 people with Parkinson's, (54 controls), of whom 73% (25%) met the Rome criterion. Prospective diary data from 106 people with Parkinson's (43 controls) showed lower proportions: 35% (7%) meeting the Rome criterion. Among all study subjects, i.e. Parkinson's patients and controls taken together, the presence of constipation is predicted by having Parkinson's disease (p=.003; odds ratio 4.80, 95% CI 1.64-14.04) and mobility score (p=.04; odds ratio 1.15, 95% CI 1.01-1.31), but not by dietary factors. Amongst people with Parkinson's constipation is predicted by number of medications (p=.027). Laxative taking masks constipation, and is significantly associated with wearing protection against bowel incontinence (p=.009; odds ratio 4.80, 95% CI: 1.48-15.52). Conclusions: Constipation is disease-related, not a lifestyle factor. More research is needed on optimal management and laxative use. © 2010 Elsevier Ltd.
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Background:
Men and clinicians need reliable population based information when making decisions about investigation and treatment of prostate cancer. In the absence of clearly preferred treatments, differences in outcomes become more important.
Aim:
To investigate rates of adverse physical effects among prostate cancer survivors 2-15 years post diagnosis by treatment, and estimate population burden.
Methods:
A cross sectional, postal survey to 6,559 survivors (all ages) diagnosed with primary, invasive prostate cancer (ICD10-C61), identified in Northern Ireland and the Republic of Ireland via cancer registries. Questions included symptoms at diagnosis, treatments received and adverse physical effects (impotence, urinary incontinence, bowel problems, breast changes, libido loss, hot flashes, fatigue) experienced ‘ever’ and ‘current’ i.e. at questionnaire completion. Physical effect levels were weighted by age, country and time since diagnosis for all prostate cancer survivors. Bonferroni corrections were applied to account for multiple comparisons.
Results:
Adjusted response rate 54%, (n=3,348). 75% reported at least one current physical effect (90% ever), with 29% reporting at least three. These varied by treatment. Current impotence was reported by 76% post-prostatectomy, 64% post-external beam radiotherapy with hormone therapy, with average for all survivors of 57%. Urinary incontinence (overall current level: 16%) was highest post-prostatectomy (current 28%, ever 70%). 42% of brachytherapy patients reported no current adverse physical effects; however 43% reported current impotence and 8% current incontinence. Current hot flashes (41%), breast changes (18%) and fatigue (28%) were reported more commonly by patients on hormone therapy.
Conclusions:
This study provides evidence that adverse physical effects following prostate cancer represent a significant public health burden; an estimated 1.6% of men over 45 is a prostate cancer survivor with a current adverse physical effect. This information should facilitate investigation and treatment decision-making and follow-up care of patients.
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Purpose: Persistence of urinary incontinence post acquired brain injury (ABI) carries important prognostic significance. We undertook to document the incidence of urinary incontinence, its management and complications in rehabilitation inpatients following ABI and to assess adherence to post ABI bladder management guidelines.
Method: A retrospective chart survey of a convenience sample of consecutive admissions to two adult neurorehabilitation units Forster Green Hospital, Belfast, and the Scottish Brain Injury Rehabilitation Service, Edinburgh (SBIRSE). Bladder continence and management on transfer to and discharge from rehabilitation, trial removal of catheter, use of bladder drill, ultrasound investigation, anticholinergic medication and complications were recorded.
Results: One hundred and forty six patients were identified. Seventy-seven (52.7%) were independent and continent of urine at rehabilitation admission and 109 (74.7%) on discharge. In all, 13 patients had urinary tract infection, 7 had urethral stricture and 1 developed haematuria whilst catheterised. Ultrasound of renal tracts was underused. Trial removal of catheter after transfer to rehabilitation occurred at a median of 10 days.
Conclusions: Urinary continence was achieved in almost half of incontinent ABI patients during rehabilitation. There is potential for increased use of investigation of the renal tracts. Rehabilitation physicians should consider urethral stricture in the management of continence post ABI.
Implications for Rehabilitation:
- Persisting urinary incontinence post ABI is associated with increased morbidity.
- Urethral stricture is an under-recognised complication after ABI and should be considered as a potential cause of incontinence in this patient group.
- Gains in urinary continence are seen in patients post ABI, managed with various interventions.
- Goal setting offers an opportunity to focus on bladder management rather than simply continence and may allow improvement in rate of appropriate investigation
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Purpose: We reviewed the outcome of cuff downsizing with an artificial urinary sphincter for treating recurrent incontinence due to urethral atrophy.
Materials and Methods: We analyzed the records of 17 patients in a 7-year period in whom clinical, radiological and urodynamic evidence of urethral atrophy was treated with cuff downsizing. Cuff downsizing was accomplished by removing the existing cuff and replacing it with a 4 cm. cuff within the established false capsule. Incontinence and satisfaction parameters before and after the procedure were assessed by a validated questionnaire.
Results: Mean patient age was 70 years (range 62 to 79). Average time to urethral atrophy was 31 months (range 5 to 96) after primary sphincter implantation. Mean followup after downsizing was 22 months (range 1 to 64). Cuff downsizing caused a mean decrease of 3.9 to 0.5 pads daily. The number of severe leakage episodes decreased from a mean of 5.4 to 2.1 The mean SEAPI (stress leakage, emptying, anatomy, protection, inhibition) score decreased from 8.2 to 2.4. Patient satisfaction increased from 15% to 80% after cuff downsizing. In 1 patient an infected cuff required complete removal of the device.
Conclusions: Patient satisfaction and continence parameters improved after cuff downsizing. We believe that this technique is a simple and effective method of restoring continence after urethral atrophy.