618 resultados para juízo perceptivo Sinsigno dicente
Resumo:
A presença de Kant e possível influência na filosofia de Nietzsche é motivo de muita controvérsia. Se em seus primeiros escritos Nietzsche é claramente influenciado por Kant, os textos do período maduro não deixam perceber com clareza o teor do diálogo que neles se estabelece, uma vez que Nietzsche assume uma postura radical contra Kant. Essa postura esconde justamente que, em meio aos rompimentos diante do idealismo transcendental, Nietzsche permanece devedor de Kant. Um aspecto dessa dívida é a noção de ficção regulativa. Pretendemos, assim, mostrar, primeiramente, que a concepção de Nietzsche de que a falsidade de um juízo não constitui uma objeção contra ele é um traço decisivo de seu pensamento antidogmático e, em seguida, defender que esse antidogmatismo tem ascendência na concepção de Kant de princípios regulativos.
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O artigo é uma reflexão sobre o modo como, na "Genealogia da Moral", Nietzsche repensa "o problema estético" a partir da oposição entre a concepção kantiana do belo como predicado de um juízo "desinteressado" e a concepção stendhaliana do belo como efeito de uma "cristalização" e uma "promessa de felicidade". A chave do pensamento de Nietzsche neste contexto está no conceito de "embriaguez" (Rausch), por um lado, como termo-chave para designar a "pré-condição fisiológica" da arte, mas, por outro, como um processo de espiritualização dos instintos ou das pulsões que as interioriza e intensifica. Esta espiritualização distingue-se da contemplação desinteressada porque não nos des-afecta e porque é, em grande medida, uma espiritualização da sexualidade, mas não deixa, por isso, de implicar uma reavaliação dos valores e uma ampliação do horizonte do humano. É por isso que a arte pode ser pensada como um "contra-movimento" que afirma a vida e combate o "ideal ascético" e o "niilismo europeu".
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Em seu livro, "Perception as a Capacity for Knowledge" (2011), John McDowell defende que a garantia fornecida pela percepção é infalível. Para tanto, é preciso entender o papel que a razão tem na constituição de estados perceptivos genuínos. Por meio dela, posicionamos estes estados no espaço lógico das razões. Assim, não só fazemos do estado perceptivo um episódio de conhecimento, mas também obtemos conhecimento de como chegamos a este conhecimento. McDowell sustenta que esta condição para o conhecimento, a posse da capacidade de posicionar um estado perceptivo no espaço lógico das razões, não o compromete com o intelectualismo. Neste artigo, defendo que o internismo de McDowell não está totalmente livre do intelectualismo e que o internismo é mais plausível não só sem intelectualismo, mas também sem reflexividade.
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Neste artigo, procuro avaliar o sentido para o projeto dedutivo da Crítica da Razão Pura da distinção, apresentada no 18 dessa obra, entre unidade objetiva e unidade subjetiva da apercepção. Primeiramente, apresento o objetivo geral e os passos fundamentais da dedução transcendental das categorias do entendimento. Em seguida, identifico o esboço de uma estratégia argumentativa, inaugurada no
18 da Dedução, fundada na compreensão da unidade subjetiva da apercepção como um juízo de percepção acerca de "objetos subjetivos". Finalmente, defendo que uma dedução assim construída não é uma prova consistente da possibilidade do conhecimento objetivo, na medida em que pretende se furtar à tarefa de demonstrar que as categorias do entendimento são condições da possibilidade da nossa percepção pré-judicativa de objetos sensivelmente intuídos.
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O texto procura recensear algumas das fontes de um discurso de espécie cética sobre o problema da atribuição de qualidades estéticas a objetos: o maior propósito deste conjunto deve entender-se como sendo um ataque à origem perceptiva dos fatos sensíveis. O autor recorre para tanto aos marcos do diálogo entre a fenomenologia e a filosofia analítica, sobretudo com G. Ryle, assim como às interrogações de L. Wittgenstein sobre o estatuto da investigação estética: nestes âmbitos, identifica o problema da imagem como fato perceptivo à necessidade de uma descrição gramatical dos juízos que envolvem estas experiências. O texto indica, finalmente, no âmbito dos escritos anti-cartesianos de Ch. S. Peirce às fontes de uma teoria do estético como filosofia da discursividade aplicada aos juízos perceptivos: sua teoria semiótica, em verdade, constituiria uma transformação radical do problema da inferência, na direção de uma teoria das formas ampliativas, ou sintéticas, do entendimento (a justificação para a validade dos procedimentos indutivos e hipotéticos para a ciência e para a descrição dos juízos denotativos).
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Partindo das analises do criticismo kantiano, este texto investiga as concepções romântica e moderna de sublime e de imaginação. Se, por um lado, a concepção romântica inaugura o mundo moderno, por outro, a expressionista mostra os limites dessa mesma modernidade. Para ambas, entretanto, a Crítica do Juízo de Kant é o âmbito privilegiado no qual podemos precisar as distinções.
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Depois de ter estabelecido uma conexão geral entre a faculdade do juízo e o sentimento de prazer e desprazer na "Primeira introdução" à Crítica da faculdade do juízo, Kant, na "Introdução publicada", restringe, gradativamente, essa conexão aos juízos estéticos e aos juízos que lidam com a sistematização da natureza. Essa restrição acaba por deixar os juízos teleológicos fora da conexão geral anteriormente estabelecida. O objetivo do artigo é propor os passos necessários para restabelecer a conexão entre os juízos teleológicos e o sentimento de prazer e desprazer, pois se trata de uma conexão, a princípio, supostamente válida para todos os juízos reflexionantes.
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O parágrafo 62 da Crítica do Juízo, cuja função é definir o conceito de conformidade a fins objetiva (objektive Zweckmässigkeit), começa com uma declaração do filósofo segundo a qual todas as figuras geométricas se relacionam com uma conformidade a fins objetiva e admirável. Embora não seja aqui essencial para a definição do princípio dessa conformidade a fins, a afirmação de Kant de que ela é muitas vezes digna de admiração exerce um importante papel para a sua própria definição. O objetivo deste texto é tecer algumas considerações em torno dessa relação entre o princípio estritamente lógico da conformidade a fins e o sentimento em geral, seja de admiração da natureza, ou em todas as suas variações, tais como aparece na sequência do mesmo parágrafo 62: o entusiasmo, a alegria e a estupefação. Embora de antemão se reconheça que tais sentimentos não podem intervir no mecanismo estritamente lógico desse princípio, que, segundo Kant, é transcendental, pretende-se mostrar como o seu uso relaciona-se sempre e de algum modo com um sentimento. Para isso, é preciso mostrar que a afirmação de Kant segundo a qual o juízo teleológico não possui nenhuma relação com o sentimento de prazer e desprazer não implica necessariamente que esse tipo de juízo não possua relação nenhuma como nenhum tipo de sentimento.
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Este artigo busca pensar os juízos estéticos da Terceira crítica de Kant, em relação aos discursos sobre a arte moderna. Propomos, de maneira didática, relacionar tais juízos kantianos à utopia da modernidade e às suas consequências (e críticas) contemporâneas. Não tencionamos, porém, fazer uma análise pormenorizada do pensamento de Kant, propriamente, mas expor as várias glosas que este recebeu, ao inaugurar um outro espaço para a Estética, principalmente no que se refere à arena comunitária na qual se agenciam os juízos e que torna possível uma arte ao mesmo tempo universal e sem regras fixas. Mais do que pensar a arte como "livre jogo", ou como "bela" e como "finalidade sem fim", pontos nodais da crítica de Kant, sem dúvida, interessa-nos investigar a perspectiva autorreflexiva que os juízos estéticos permitem. A interpretação do objeto-arte moderno não seria, em última instância, o exercício comunitário de um juízo?
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O artigo tenciona, primeiramente, enriquecer o estudo da função que o conceito de tom desempenha na ideia kantiana de razão, ao estendê-lo à análise da música como arte dos sons que a Crítica do Juízo contém. Em segundo lugar, propõe-se determinar os motivos pelos quais a matemática se revela incapaz, devido à especificidade do método filosófico e à corporalidade da recepção musical, respectivamente, de expressar o modo de proceder da razão e da arte dos sons. Finalmente, aponta-se para uma semelhança entre música e razão, no que diz respeito à rejeição que compartilham da queda na Schwärmerei, apesar da distância que se estabelece entre ambas enquanto duas maneiras contrárias de exercitar e fomentar a vida e o sentimento dela.
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Documento dirigido especialmente a los profesores de apoyo a los alumnos con necesidades educativas especiales y de preescolar pero, puede de igual forma, ser utilizado por aquellos que se dedican al tratamiento o desarrollo de funciones básicas: padres o cualquier otra persona interesada en estimular en los niños el máximo de su potencial cognitivo. El objetivo fundamental es clarificar el desarrollo perceptivo y servir de pauta para planificar su refuerzo o reeducación. Incluye una escala observacional del desarrollo perceptivo y un programa de intervención.
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Documento presentado como una propuesta al profesorado del segundo ciclo de Educación Infantil de todas aquellas características más relevantes que caracterizan las edades comprendidas entre los tres y seis años, al objeto de servir de orientación a la hora de organizar, seleccionar y secuenciar objetivos y contenidos para la elaboración del Proyecto Curricular de Ciclo y diseñar actividades. Se especifican las características del desarrollo global del niño en estas edades desde cuatro ámbitos: lenguaje, socio-afectivo, sensorio-motriz y cognitivo-perceptivo. Se incluye, a modo de ejemplo, en cada una de ellas, algunas pautas de intervención.
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Elaborar un trabajo que pueda servir de ayuda práctica en el proceso de enseñanza-aprendizaje de la lecto-escritura: conseguir un mejor conocimiento y dominio del esquema corporal, vencer sincinesias, lograr una orientación espacio-temporal, desarrollar sinergias motrices, ejercitar la percepción visual, potenciar la coordinación visomotora, desarrollar la psicomotricidad fina. Fichas y ejercicios básicos para superar las dificultades en el aprendizaje de la escritura. Este trabajo se divide en dos partes, una teórica y otra práctica. En la parte teórica aborda los temas del desarrollo evolutivo. Se basa en bibliografía sobre la escritura, dificultades de aprendizaje de la lecto-escritura, psicomotricidad, Educación Especial, trastornos de aprendizaje, y en la propia experiencia de los autores, así como en consultas realizadas a profesores de distintos centros. Propone el uso de una serie de fichas, unas propuestas por ellos y otras por otros autores, cuya aplicación resultó fructífera en los casos en los que se llevó a la práctica. Las fichas propuestas siguen un orden estricto: de menor a mayor dificultad, comenzando por lo más simple para ir paso a paso ascendiendo hasta lo más complejo. De la parte teórica se puede concluir que para que el niño pueda realizar un aprendizaje satisfactorio de la escritura es imprescindible que haya tenido un desarrollo evolutivo de los mecanismos eferentes (sistema motriz, sistema de praxis ideomotora y coordinación óculo-manual) y de los mecanismos aferentes (desarrollo perceptivo). El aprendizaje de la lectura y la escritura deben ser simultáneos y debe iniciarse en los periodos oportunos aprovechando el momento madurativo óptimo. Las etapas de la maduración grafomotriz son cuatro: a los 2 años se da el trazado de los primeros garabatos, a los 3 años se da el trazado de círculos, ángulos, zig-zag y rectas, a los 4 se trazan cruces y se inicia el trazado del cuadrado, y a los 5 se trazan cuadrados y triángulos. Es importante descubrir la lateralidad predominante del niño y respetarla para evitar mayores dificultades. La escritura tiene varias fases en su desarrollo: precaligráfica, caligráfica y postcaligráfica. En la parte práctica aporta una copilación de ejercicios, actividades y fichas que sirven de ayuda al aprendizaje de la escritura pero no deja constancia de los resultados obtenidos por su aplicación.
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Comprobar la siguiente hipótesis: si ciertamente el Reversal es un test de madurez, sus resultados pueden constituir un índice predictivo del rendimiento en otras áreas. 740 alumnos de primero de EGB de centros de la región asturiana a través de un procedimiento aleatorio por conjuntos. La población se estratificó según: sexo, hábitat, régimen de enseñanza y asistencia o no de los alumnos a centros preescolares en el curso anterior. Para comprobar la hipótesis planteada, se relacionan los datos obtenidos en este test con los resultados de aquellos otros indicadores del rendimiento de los alumnos de primero de EGB: evaluación o exploración inicial de los alumnos efectuada por el docente al comenzar primero de EGB, los resultados del test de aptitudes cognoscitivas primaria I, y finalmente, la evaluación final al terminar el nivel de primero. Cuestionario 'ad hoc' con respuestas cerradas en escala y paramétrica, destinado a los docentes. Reversal y Test de aptitudes cognoscitivas primaria I. Calificación final en el área de Matemáticas, Lenguaje y global y calificaciones obtenidas por los alumnos en dos pruebas objetivas (Lenguaje y Matemáticas) expresamente preparadas con este fin. Análisis de las relaciones entre el reversal y las puntuaciones obtenidas en los demás indicadores. Cálculo de la validez de este test como instrumento predictivo a través de sus correlaciones con los demás indicadores utilizados.. Diferencias en función del nivel de maduración y el sexo: los alumnos clasificados con bajo nivel de maduración por el Reversal, obtienen las puntuaciones inferiores en todas las variables utilizadas; superioridad de las niñas respecto a los niños, aunque las diferencias no llegan a ser significativas. Interacción de variables en función del grado de madurez y el sexo: las correlaciones más elevadas se dan entre los índices de rendimiento y la madurez cognoscitiva evaluada por los docentes al comenzar el curso; se obtienen coeficientes diferentes con los diversos grupos entre rendimiento y test de aptitudes cognoscitivas, en los índices entre personalización y rendimiento se refleja claramente la influencia del nivel de maduración y el sexo. Relaciones entre el reversal y otros indicadores del rendimiento en función de la preescolarización: las correlaciones más altas se dan entre el Reversal y el Test de inteligencia primaria I; respecto al rendimiento de fin de curso los índices también son claramente representativos; los índices tienden a ser más bajos y desiguales en las relaciones entre el Reversal y la madurez cognoscitiva inicial evaluada por los docentes. Gran utilidad del Reversal como instrumento de diagnóstico y predicción. Se recomienda su utilización en los docentes por su facilidad de aplicación, valoración e interpretación. Este test permite obtener una información sobre el nivel de maduración del niño y 'pistas' de posibles anomalías o retrasos en las áreas perceptiva, espacial, etc..
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Profundizar de forma descriptiva en el análisis de los componentes y variables más elementales de forma que partiendo de dimensiones amplias de habilidades de aprendizaje y estudio se puedan establecer, mediante el acuerdo de expertos, una selección de los elementos diferenciales que conforman los perfiles de algunas de las carreras más representativas de los distintos campos científicos. 5 estudiantes de últimos cursos, 5 profesores y 5 profesionales en ejercicio de las siguientes carreras cursadas en la Universidad de Oviedo: Pedagogía, Derecho, Medicina, Económicas, Química e Ingeniería de Minas. Se realiza una revisión de instrumentos de medida de inteligencia, aptitudes, personalidad, intereses, técnicas y hábitos de estudio. De aquí surge un listado de destrezas, habilidades, técnicas y hábitos de estudio a las que se añade otra serie de cuestiones como los nombres de las asignaturas de COU para la valoración de los conocimientos previos. Posteriormente se aplica el cuestionario resultante y se analizan los resultados obtenidos. Cuestionario de 137 ítems agrupados en 12 bloques. Técnica Delphy. La determinación de ítems relevantes o importantes se realizó a partir del cálculo de la media aritmética y la desviación típica de cada ítem.. En el bloque inteligencia destacan: la eficacia en la realización de tareas, la capacidad de reflexión, el pensamiento lógico y la capacidad de abstracción. Las habilidades componentes de la aptitud perceptiva diferencian las carreras universitarias de forma más clara que las habilidades incluidas en el factor de inteligencia general; en esta dimensión las carreras en las que más habilidades se señalan son Medicina, Química y Minas. Las capacidades de expresión adquieren gran importancia en Derecho. La atención sostenida y voluntaria, así como la retención de datos y conocimientos son importantes en todas las carreras. No aparece ninguna asignatura en la que obtener una buena calificación en Secundaria se considere importante para obtener éxito en todos los estudios. En cuanto a la planificación del estudio, destacan la capacidad para terminar los trabajos en las fechas previstas, el orden y la regularidad y la facilidad y rapidez para comprender las explicaciones. Se considera imprescindible: estudiar todos los días, disponer de un lugar adecuado para estudiar, leer detenidamente las preguntas del examen y ampliar la información. A nivel intelectivo prima la reflexión pragmática sobre la creativa. La habilidad para diferenciar o discriminar ideas es el único componente perceptivo con un reconocimiento unánime. El único estilo de aprendizaje considerado diferencialmente idóneo gira en torno al factor verbal, dominante en Pedagogía y Derecho y al factor manipulativo y/o numérico en el resto de las carreras, especialmente en las de Ciencias.