1000 resultados para Arginina Teses
Resumo:
Para a maior parte das sociedades contempor??neas tornou-se praticamente imposs??vel dissociar a boa governan??a da pr??tica de princ??pios democr??ticos, de um lado, e da produ????o de pol??ticas e servi??os p??blicos de qualidade, de outro. Essa vis??o sugere que a quest??o de melhorar continuamente o desempenho das m??quinas governamentais est?? agora no topo das preocupa????es desses governos. As recentes ondas de reforma da administra????o p??blica refletem isso. Do desempenho depende, em grande medida, a legitima????o desses governos (Peters& Pierre, 2010, ). Exatamente para obter melhor desempenho e maior legitimidade, os governos t??m procurado aproximar cada vez mais a burocracia dos cidad??os, para tornar os servi??os p??blicos em maior conformidade com suas necessidades e prefer??ncias, mais r??pidos e mais precisos. Entre as in??meras quest??es que emergem, no campo do desempenho das organiza????es p??blicas, est?? a da gest??o dos seus recursos humanos: quais s??o os elementos que contribuem para a motiva????o dos servidores p??blicos e quais incentivos s??o mais eficazes s??o perguntas sempre presentes, pois do sucesso dessas pol??ticas internas depende, em larga medida, a pr??pria percep????o que os cidad??os fazem de seus respectivos governos. Afinal, como argumentam Peters e Pierre (2010), os cidad??os se confrontam, com muito maior frequ??ncia, com a burocracia do que com os agentes pol??ticos. Esse estudo tem por objetivo colocar algumas hip??teses sobre quais s??o os incentivos- bem-sucedidos- ao desempenho dos servidores p??blicos, comparando as formas de gest??o dos governos federais da Austr??lia e do Brasil.
Resumo:
Este artigo tem por objetivo analisar a forma????o de consensos sociais e pol??ticos para a reforma do Estado e de seu aparelho em n??vel estadual, conforme a governabilidade democr??tica. Optou-se por uma pesquisa sobre a privatiza????o das Centrais El??tricas Mato- Grossenses S.A. (Cemat), considerada representativa tanto da reforma empreendida pelo Estado de Mato Grosso quanto das dificuldades do setor el??trico em n??vel nacional. O referencial metodol??gico dessa pesquisa ?? composto de um problema e de quatro hip??teses de trabalho. Trata-se de estudo de caso da esp??cie ???provas de plausibilidade???, em que, por uma aplica????o iterativa, apresenta-se uma proposi????o te??rica inicial e, em seguida, as conclus??es da pesquisa s??o comparadas, o que permite sua revis??o e compara????o. Para tanto, descrevem-se a privatiza????o da Cemat e os problemas da desestatiza????o do setor el??trico brasileiro no seu conjunto. Por fim, na conclus??o, verifica-se a validade das hip??teses e fazem-se algumas considera????es finais sobre a pesquisa.
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O artigo aborda a contribui????o de tr??s diferentes perspectivas te??ricas ??? o institucionalismo da economia pol??tica (IEP), o institucionalismo da escolha racional (IER) e o institucionalismo da sociologia (IS) ??? para a compreens??o dos desdobramentos da organiza????o estatal e das pol??ticas de reforma do aparelho do Estado. Tais perspectivas s??o complementares ou excludentes, mas cada uma oferece explica????es diferentes sobre atores, prefer??ncias e dificuldades a serem enfrentadas. O texto explica algumas das hip??teses sobre reforma do Estado, contidas em cada perspectiva, observando as suas vantagens e limita????es, e fornece tamb??m uma avalia????o preliminar da relev??ncia te??rica de cada uma para a pesquisa emp??rica na Am??rica Latina e Europa Oriental.
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O objetivo deste artigo ?? apresentar tr??s a????es empreendedoras em organiza????es p??blicas premiadas pela ENAP no concurso Inova????o na Gest??o P??blica Federal. A partir da revis??o de literatura e estudo de caso, ser??o confrontados os diversos tipos e modelos de processos de inova????o, para identificar as dificuldades apontadas e as solu????es adotadas nas a????es premiadas. Foram selecionados tr??s casos de iniciativas inovadoras no INSS, apontando a origem, caracter??sticas, amplitude e o modelo do processo. Nosso quadro te??rico de refer??ncia est?? estruturado no sentido de aprofundar a percep????o, bem como nos dar condi????es de comparar alguns estudos e apontar lacunas, se existentes. A pesquisa foi realizada por meio de metodologia qualitativa, explorat??ria e adotando a estrat??gia de investiga????o do estudo de caso. A revis??o de literatura teve como objetivo identificar o que se encontra dispon??vel em livros, artigos, teses e, inclusive, experi??ncias. A conclus??o alcan??ada no artigo ?? a de que, apesar dos alegados entraves e limita????es, o intraempreendedorismo se faz presente nas organiza????es p??blicas e vem crescentemente sendo adotado pelas chefias ou mesmo por funcion??rios sem nenhum tipo de fun????o comissionada, como relatado em um dos casos. A inova????o nas organiza????es p??blicas, representada pelo intraempreendedorismo das experi??ncias premiadas pelo concurso, confirma nosso quadro te??rico na medida em que a????es empreendedoras geradoras de inova????o se fazem presentes nas organiza????es p??blicas, em todos os seus processos e meios.
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Elaborado a partir dos relat??rios finais da pesquisa Estrutura e Organiza????o do Poder Executivo Frente ?? Op????o pelo Sistema de Governo, encomendada pela ENAP ao Centro de Estudos de Cultura Contempor??nea (CEDEC), dentro do projeto ENAP/PNUD BRA 90/017, este trabalho comp??e-se de dois volumes. O primeiro apresenta quatro estudos do sistema de governo e das rela????es entre administra????o p??blica e o sistema pol??tico na Alemanha, Fran??a, Gr??-Bretanha e It??lia. O segundo volume analisa o caso brasileiro, a partir de tr??s aspectos: profissionaliza????o do servi??o p??blico, moderniza????o do Estado e as rela????es entre administra????o e pol??tica, sintetizando as principais hip??teses, diagn??sticos e diretrizes de uma reforma administrativa.
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Este trabalho faz parte do convnio Anped/Pnud, que teve a intermediao do Inep.
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O artigo trata da posio terica de Keynes relativamente economia clssica e abordagem denominada hertica. A primeira seo resgata os traos distintivos das escolas clssica e neoclssica segundo a demarcao proposta por Keynes, bem como as crticas por ele dirigidas s principais teses defendidas por essas linhagens tericas. A seguir, retoma-se a sua avaliao dos argumentos subconsumistas, indicando-se os seus pontos de convergncia e distanciamento dessa viso econmica. Na continuao, apresentam-se as interpretaes neoclssicas ao problema da demanda, comentando-se a relao da obra de Keynes com a tradio marshalliana. A ltima seo avalia a teoria neoclssica do produto real sob condies cclicas e introduz a verso de Keynes para o equilbrio agregado definido pelas propenses a gastar e a investir, alm de indicar o componente de fragilidade da leitura marshalliana de sua estrutura terica. Por fim, comenta-se a contribuio de Keynes ao conhecimento econmico da poca perante a escola clssica e os hereges.
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O objetivo desta tese produzir uma reflexo hermenutica e fenomenolgica acerca dos saberes e fazeres que vm sido produzidos a partir de pesquisas que tratam da incluso de alunos com necessidades especiais nas escolas de ensino regular. Buscou-se uma pesquisa de natureza bibliogrfica que debruou-se na produo de conhecimento relativa a dissertaes e teses que foram produzidas no PPGE-UFES entre os anos de 2000 e 2010 que buscaram analisar os saberes-fazeres inclusivos que vm se constituindo a partir da insero de alunos com necessidades especiais nos espaos-tempos das escolas comuns. Procurou-se num primeiro momento traar o estado da arte de tais trabalhos de pesquisa para, posteriormente, compreend-los numa dimenso filosfica. Como resultado concluiu-se que estas pesquisas apontam movimentos profundamente ambguos e paradoxais, revelando uma profunda crise de um modelo de racionalidade excludente que encontra-se enraizado em nossa cultura e no cotidiano das escolas. Frente a esse quadro, procura-se compreender, a partir das pistas e rastros deixados pelas dissertaes e teses pesquisadas, como vm se configurando outras formas de racionalidades que instauram novas formas de ensinar-aprender conjugadas aos diferentes modos de ser-sentir-conhecer o mundo.
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Prope-se um estudo acerca da recepo da obra de Paulo Coelho pela crtica literria e pelo leitor, envolvendo a indstria cultural, sob a perspectiva da Sociologia da Literatura. A pesquisa justifica-se pela grande proporo de leitores que a obra atinge: traduzida para 81 idiomas e lida em 168 pases, tendo boa aceitao por diferentes perfis de leitores e por muitos crticos literrios de outros pases. No Brasil, a produo do escritor recebida com uma certa reserva pela crtica literria. As intervenes da indstria cultural so discutidas por meio de um dilogo estabelecido entre Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Pierre Bourdieu, Umberto Eco, Luiz Costa Lima e Muniz Sodr. Em seguida, estabelece-se uma discusso sobre valor esttico em relao literatura contempornea. Posteriormente, so mostradosos elementos temticos recorrentes e a proximidade da narrativa coelhana com a oralidade, a partir da influncia das canes compostas em parceria com Raul Seixas e da operao dos gneros parbola e fbula.A recepo da crtica analisada, baseando-se em estudos de Mrio Maestri, Elosio Paulo, teses e dissertaes, artigos, entre outros. A recepo do leitor tem como aporte terico Antonio Candido e Roger Chartier, dentre outros, apoiando-se na Esttica da Recepo, especificamente nos estudos de Hans Robert Jauss e Regina Zilberman. analisada a recepo da obra de Paulo Coelho pelos leitores da rede social Skoob, a fim de verificar o gnero, a idade,o nvel de escolaridade, a condio socioeconmica e cultural e as impresses de leitura destes. Compreendendo esses sujeitos-leitores, historicamente, e valendo-se de outros aspectos (em vez dos estticos) apontados pela Sociologia da Literatura, possvel estabelecer dilogos entre as preferncias desses leitores com obras j legitimadas pela teoria e crtica literrias, ampliando o repertrio destes e contribuindo para a mediao e a promoo da leitura, no Brasil.
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A presente pesquisa aborda o estudo dos movimentos do pensamento nas redes formao com professores no Ensino Fundamental. Procura problematizar a constituio de processos formativos no dogmticos nos cotidianos escolares, pela articulao de imagens cinema e imagens escola, exibidas, compartilhadas e criadas nas redes de conversaes em uma escola municipal de Vitria/ES, entre os anos de 2013 a 2014. Apresenta um campo problemtico que se dedica a compreender que movimentos do pensamento so produzidos a partir do uso de imagens cinema nas redes de conversaes com professores em formao continuada, a partir de uma cartografia de pesquisa que articula o mapeamento de virtualidades presentes no banco de teses da CAPES e as cinecartografias do cotidiano escolar em duas dobras do tempo. Tece um debate terico que se compe pelas linhas de pensamento, principalmente, de Bergson (2006a; 2006b), Carvalho (2008; 2009; 2010; 2012) Deleuze (1988; 1991; 1992; 1995; 1996; 2003; 2006; 2007; 2010; 2011), Foucault (1979; 1999. 2006a; 2006b; 2008), Guron (2010; 2011), Pelbart (2011), Sauvagnargues (2009), dentre outros. As opes terico-metodolgicas estabelecem uma pesquisa de campo na intercesso entre os estudos com o cotidiano escolar e os da pesquisa cartogrfica, tomando o plano de imanncia como mundo material para a ocorrncia de acontecimentos. Utiliza, para a produo de dados a observao participante, os registros em dirio de campo, considerados como uma descrio cristalina, assim como, as narrativas cristalinas que emergiam nas redes de conversaes com as personagens-escolas (docentes), que se configuram como imagensnarrativas de pesquisa. Organiza o debate dos dados produzidos em sete captulos. Apresenta como consideraes trs principais agrupamentos do movimento do pensamento nas redes de conversaes com professores provocados pelas imagens cinema: cinescola-clichs, imagensformao docente e cristaisescolas. Destaca que no h uma realidade que comporte uma s verdade sobre a formao com professores, mas o que existe so cortes, percepes, afeces e produes de verdades que entrelaam os diferentes modos de existir e reexistir na educao brasileira. As telasescolas, assim como as telas do cinema, apresentam e nos cercam com um mundo que articula um cinescola-clich, imagensformao docente e cristaisescolas, que para alm do pensamento reto e dogmtico, exibem entre imagens cinema e imagens escolas, outros movimentos do pensamento com a formao de professores, sendo capazes de potencializar as pesquisas educacionais a no ir em busca de um tempo perdido, mas de um tempo a ser redescoberto, fazendo crer ainda mais nesse mundo e na educao.
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Este artigo relata a experincia das autoras como orientadoras de pesquisa de dissertaes e teses. Elas sustentam que o desenvolvimento de uma atitude reflexiva em pesquisa pode ser um caminho para a renovao do pensamento administrativo, da prtica organizacional e da gesto e poltica pblicas. Argumentam em favor do estmulo ao compromisso dos pesquisadores com as prprias posies ontolgicas e epistemolgicas, bem como com a aplicao do conhecimento produzido por seus trabalhos de pesquisa.
Resumo:
Este artigo, resultado de uma pesquisa bibliogrfica, avalia a produo acadmica em administrao pblica e de empresas, no Brasil, nos 15 anos de existncia do Projeto de economia de comunho. Observa que esta produo est concentrada, aqui e no exterior, em dissertaes e teses, mas com temtica dispersa. E discute vises tericas e prticas que emergem dessa produo em crescimento contnuo.
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O presente trabalho, estuda as relaes sociais e interculturais dos vendedores informais do mercado de Estrela Vermelha- cidade de Maputo. Analisa os fatores que afetam a unidade nacional, entendida como o sentido de pertena a uma identidade e a um destino comuns. H duas teses que explicam a crise da unidade nacional. A primeira argumenta que o que coloca em causa a unidade nacional a pretenso de se querer construir uma nao cvica, excluindo e at mesmo hostilizando as identidades tnicas vistas como fator de diviso e de conflitos. Prope por isso, o reconhecimento e a incluso dos diferentes grupos tnicos no poder (Magode, 1996; Cahen, 1996; Lundin, 1996). Na segunda, argumenta-se que as etnias perderam a sua relevncia em virtude das transformaes sociopolticas e econmicas havidas no pas (Castiano, 2010), ou como outros defendem, que objetivamente elas no existem, se no apenas como reflexo dos conflitos pelo acesso aos recursos e poder (Serra, 1996). Sendo assim, o obstculo da unidade nacional so as desigualdades econmicas e no as diferenas tnicas. Mediante o trabalho de observao, que incluiu entrevistas, conversas, descrio e fotografias, como tcnicas de recolha de dados, combinado com a pesquisa documental, este trabalho argumenta que, existe no mercado uma convivncia multicultural, mas regista-se ainda dfice nas relaes interculturais. Os vendedores do Sul, consideram-se culturalmente superiores em relao aos seus colegas do norte do Save. Tal como outras pessoas da regio sul, estes vendedores tratam os seus colegas pelo termo xingondo, que alm da simples identificao, usado para desqualificar os seus colegas do norte. Assim, o silncio em relao ao etnocentrismo das pessoas do sul, a timidez que ainda se verifica em relao ao uso oficial das lnguas moambicanas, que so o meio de comunicao mais usado, bem como a incipiente proviso dos direitos da cidadania, constituem os principais obstculos unidade nacional. O estudo termina propondo a operacionalizao do conceito da unidade nacional, tendo em conta, por um lado o respeito pelas diferenas culturais e a promoo do dilogo intercultural e por outro, o combate contra as diferenas abismais entre ricos e pobres.
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O presente trabalho consistiu na optimizao da produo da amidase (EC.3.5.1.4 recombinante de Escherichia coli cujo gene foi isolado de Pseudomonas aeruginosa 8602. O efeito na agregao do enzima in vivo de diversos parmetros de crescimento, tais como concentrao de IPTG, temperatura de incubao e 3% de etanol, foi estudado por combinao da actividade enzimtica com a espectrocospia de FTIR. Os resultados demosntraram que ocorreu a formao de amidase agregada na forma de corpos de incluso em todas as condies de crescimento. A actividade enzimtica mxima obtida na fraco solvel ocorreu para a condio de 4,40 mM IPTG com etanol a 37 C enquanto que nas fraces insolveis a actividade enzimtica mxima obtida foi para a condio de 0,70mM IPTG com etanol a 25C. Verificou-se ainda que o etanol nas condies de crescimento de 25C permitiu uma elevada expresso de amidase, mas que agragou numa forma biologicamente activa apresentando para determinadas condies um aumento de 60% de actividade especfica em relao fraco solvel. A espectrocospia de FTIR foi utilizada para o estudo de possveis alteraes estruturais da amidase produzida nas diversas condies de crescimento. Constatou-se assim que para todas as condies de crescimento, a amidase agregou na forma de corpos de incluso devido ao aumento de folhas- agregadas resultante de um aumento de interaces intermoleculares comparativamente ao enzima purificado. De um modo geral as condies a 25C formam maior quantidade de folhas- agregadas que as condies a 37C, principalmente na presena de etanol. Verificou-se ainda que os corpos de incluso das condies de crescimento de 37C apresentam uma estrutura secundria mais semelhante com a soluo de amidase purificada relativamente s condies de 25C. No entanto as condies de 37C apresentam agragados com menor actividade possivelmente devido ocorrncia de interaces intermoleculares associadas a uma estrutura secundria mais semelhante nativa. A solubilizao no desnaturante da amidase nos corpos de incluso foi efectuada com sucesso na presena de L-Arginina obtendo-se maior rendimento de solubilizao para as condies a 37C, comprovando a menor quantidade de interaces intermoleculares nestes agregados e uma estrutura secundria do enzima agregado semelhante nativa.
Resumo:
Desde meados dos anos oitenta do sculo XX, um conjunto vasto de lderes empresariais e polticos, acompanhados por figuras e grupos oriundos sobretudo dos meios da gesto, da economia e da tecnologia, comearam a promover intensamente escala mundial uma noo anunciada como motor das sociedades inovao. Nas declaraes desses dirigentes, o termo inovao surge geralmente associado a uma ideia entusiasta das novidades tcnicas e impulsionadora do dinamismo econmico. A tais concepes no sero alheias as teses da primeira metade do sculo XX do economista Joseph Schumpeter, segundo as quais a inovao tecnolgica endgena e fundamental ao desenvolvimento econmico, e no um factor externo. Os promotores da inovao procuram implantar este conceito justificando-o com o papel que as conquistas tecnocientficas jogam na mudana econmica e nos reflexos que esta pode ter no bem-estar humano. Nos seus discursos encontram-se aluses constantes importncia da inovao como agente da prosperidade econmica e impulsionador de inmeras vantagens para a vida humana e social. Esse discurso amplamente reproduzido pelas universidades, designadamente, nos cursos de gesto, muitas vezes de modo irreflectido quanto s funes e consequncias das tecnologias.