833 resultados para Public higher education. REUNI. IFES. Public policies for higher education
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ABSTRACT From a broader project, this paper presents a synthesis of theoretical reflections and principles of basic practical procedures for teacher training, focusing on teaching and learning of reading and writing in High School in Brazil. We present a brief history of the academic production, after the redemocratization of the years 1980/90 and we comment some topics proposed by the public policies. We emphasize writing specificities as a technological instrument, decisive for reading and producing texts. Finally, we present two reading practices based on methodological procedures for the graphic treatment of texts. The goal is to put the reader in a position to understand the processes of text construction in the position of authorship. Such practices mobilize "game" senses that affect the reader in the relations of language with writing as a graphic interface and analytical instrument. Keywords: Reading, Writing; High school.
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: The present work has as its theme the continuing education of teachers and their close relationship with the Development Index of Basic Education (IDEB) in the early years. Its main objective is to offer to this level of education professionals and other interested parties, a discussion of ways to a more consistent performance in the classroom. To this end, we have made consideration of the municipal public policies for continuing education of teachers of Portuguese in order to reflect on the importance of planning of actions aimed at continuing education in the municipalities and their reflections in IDEB. The discussion will be subsidized by the propositions of Linguistics of Enunciation based on Bakhtin (1992, 2003) among others. Thus, to sustain the discussion, we selected a town in western Paraná, for which we will launch our eye on the public policy of continuing education and its impact on the teaching of Portuguese. These reflections are connected with the Center for Research Project organized by the Continuing Education for teachers of basic education in the early years: actions for literacy in cities with low IDEB the western Paraná, linked to the Post-graduate studies in Literature and Monitoring Program of Education - CAPES / INEP / SECAD.
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The current policy decision making in Australia regarding non-health public investments (for example, transport/housing/social welfare programmes) does not quantify health benefits and costs systematically. To address this knowledge gap, this study proposes an economic model for quantifying health impacts of public policies in terms of dollar value. The intention is to enable policy-makers in conducting economic evaluation of health effects of non-health policies and in implementing policies those reduce health inequalities as well as enhance positive health gains of the target population. Health Impact Assessment (HIA) provides an appropriate framework for this study since HIA assesses the beneficial and adverse effects of a programme/policy on public health and on health inequalities through the distribution of those effects. However, HIA usually tries to influence the decision making process using its scientific findings, mostly epidemiological and toxicological evidence. In reality, this evidence can not establish causal links between policy and health impacts since it can not explain how an individual or a community reacts to changing circumstances. The proposed economic model addresses this health-policy linkage using a consumer choice approach that can explain changes in group and individual behaviour in a given economic set up. The economic model suggested in this paper links epidemiological findings with economic analysis to estimate the health costs and benefits of public investment policies. That is, estimating dollar impacts when health status of the exposed population group changes by public programmes – for example, transport initiatives to reduce congestion by building new roads/ highways/ tunnels etc. or by imposing congestion taxes. For policy evaluation purposes, the model is incorporated in the HIA framework by establishing association among identified factors, which drive changes in the behaviour of target population group and in turn, in the health outcomes. The economic variables identified to estimate the health inequality and health costs are levels of income, unemployment, education, age groups, disadvantaged population groups, mortality/morbidity etc. However, though the model validation using case studies and/or available database from Australian non-health policy (say, transport) arena is in the future tasks agenda, it is beyond the scope of this current paper.
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Resumen: Las pautas que regulan la competencia por el acceso al poder son aspectos centrales para abordar el funcionamiento del sistema político democrático, las cuales se multiplican en un sistema federal o multinivel. Tras la apertura democrática el sistema político argentino redefinió su funcionamiento frente a la mayor autoridad de las provincias en materia de implementación de políticas públicas, recursos fiscales e independencia electoral respecto de la esfera nacional. La territorialización de la política (o desnacionalización) en parte explica los cambios sufridos por el bipartidismo nacional (PJ-UCR), el surgimiento de nuevos partidos políticos y la construcción de nuevas identidades políticas. Hasta el 2011, Río Negro fue de los pocos distritos con partido predominante diferente al partido predominante a nivel nacional, y el único que gobernó la Unión Cívica Radical de forma ininterrumpida desde 1983. El presente trabajo busca explorar el funcionamiento del sistema político rionegrino en el contexto de desnacionalización a partir de los siguientes interrogantes. ¿Cuán congruente o incongruente es el sistema de partido rionegrino al nacional? ¿Qué niveles registra la competencia partidaria en ambos sistemas? ¿Qué efectos tuvieron las reformas electorales sobre el funcionamiento del sistema de partidos subnacional en Río Negro? Dando respuesta a estas preguntas, este artículo busca aportar al estudio de la interaccion del sistema de partidos nacional y un sistema de partidos subnacional, en el marco de los sistemas políticos federales o multinivel
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Os retornos que a educação brasileira traz em termos de comportamentos políticos favoráveis à convivência democrática, como participação e apoio à democracia, têm sido decrescentes. Apesar dos desafios envolvidos, essa é uma faceta das políticas públicas da educação que merece ser sistematicamente avaliada, a exemplo do que a faz a OCDE.
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Estudo exploratório sobre a ação parlamentar feminina na Câmara Legislativa do Distrito Federal, realizado por meio da análise do conteúdo de proposições voltadas a atender demandas específicas das mulheres. Buscou-se examinar a autoria das proposições em relação ao sexo do propositor e avaliar a relevância das proposições destinadas às mulheres na produção individual e coletiva dos parlamentares, além de discutir seu conteúdo temático e refletir sobre a correlação entre a quantidade e o conteúdo das proposições de gênero e a origem partidária de seus autores. Os resultados indicam que parlamentares do sexo feminino atuam mais sobre gênero do que os homens, com concentração de proposições sobre os temas “Políticas Públicas para Mulheres” e “Educação e Sensibilização para Gênero”. As mulheres também foram coautoras da maioria das proposições coletivas, estabelecendo alianças mais amplas e diversas do que os homens ao legislar sobre gênero. Em relação à origem partidária das parlamentares, os resultados revelam que a atuação dos partidos políticos sobre as questões de gênero qualifica a ação parlamentar das Deputadas sobre o tema.
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Aborda a relação entre o Legislativo e o Executivo na produção de políticas. Identifica os elementos do sistema de produção legislativa do Brasil (regras estruturantes, atores, recursos, instâncias de decisão e tipos de políticas produzidas) e propõe um modelo para o caso brasileiro de presidencialismo de coalizão, com base em estudos sobre a relação entre o presidente e o Congresso dos EUA e também na vasta produção existente sobre o contexto nacional. O sistema é estruturado pelo marco normativo de maior hierarquia, a Constituição, determinado historicamente, o qual privilegia a governabilidade com "accountability" e também orienta políticas segundo princípios de equidade, mas com responsabilidade orçamentária. O modelo considera que as agendas estratégicas dos atores são produto de variadas influências, incluindo o ¿status quo¿ (políticas existentes) e as demandas provenientes das conexões normativa e eleitoral. A partir desse modelo, o estudo analisa seus elementos e relações, aplicando-o a um conjunto abrangente de propostas legislativas (cerca de 21 mil proposições sobre todos os temas, apresentadas no Congresso entre 1999 e 2006, nas três vias).
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Atlantic and Gulf Coast shorelines include some of the most unique and biologically rich ecosystems in the United States that provide immeasurable aesthetic, habitat and economic benefits. Natural coastal ecosystems, however, are under increasing threat from rampant and irresponsible growth and development. Once a boon to local economies, complex natural forces – enhanced by global climate change and sea level rise - are now considered hazards and eroding the very foundation upon which coastal development is based. For nearly a century, beach restoration and erosion control structures have been used to artificially stabilize shorelines in an effort to protect structures and infrastructure. Beach restoration, the import and emplacement of sand on an eroding beach, is expensive, unpredictable, inefficient and may result in long-term environmental impacts. The detrimental environmental impacts of erosion control structures such as sea walls, groins, bulkheads and revetments include sediment deficits, accelerated erosion and beach loss. These and other traditional responses to coastal erosion and storm impacts- along with archaic federal and state policies, subsidies and development incentives - are costly, encourage risky development, artificially increase property values of high-risk or environmentally sensitive properties, reduce the post-storm resilience of shorelines, damage coastal ecosystems and are becoming increasingly unsustainable. Although communities, coastal managers and property owners face increasingly complex and difficult challenges, there is an emerging public, social and political awareness that, without meaningful policy reforms, coastal ecosystems and economies are in jeopardy. Strategic retreat is a sustainable, interdisciplinary management strategy that supports the proactive, planned removal of vulnerable coastal development; reduces risk; increases shoreline resiliency and ensures long term protection of coastal systems. Public policies and management strategies that can overcome common economic misperceptions and promote the removal of vulnerable development will provide state and local policy makers and coastal managers with an effective management tool that concomitantly addresses the economic, environmental, legal and political issues along developed shorelines. (PDF contains 4 pages)
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Atlantic and Gulf Coast shorelines include some of the most unique and biologically rich ecosystems in the United States that provide immeasurable aesthetic, habitat and economic benefits. Natural coastal ecosystems, however, are under increasing threat from rampant and irresponsible growth and development. Once a boon to local economies, complex natural forces – enhanced by global climate change and sea level rise - are now considered hazards and eroding the very foundation upon which coastal development is based. For nearly a century, beach restoration and erosion control structures have been used to artificially stabilize shorelines in an effort to protect structures and infrastructure. Beach restoration, the import and emplacement of sand on an eroding beach, is expensive, unpredictable, inefficient and may result in long-term environmental impacts. The detrimental environmental impacts of erosion control structures such as sea walls, groins, bulkheads and revetments include sediment deficits, accelerated erosion and beach loss. These and other traditional responses to coastal erosion and storm impacts- along with archaic federal and state policies, subsidies and development incentives - are costly, encourage risky development, artificially increase property values of high-risk or environmentally sensitive properties, reduce the post-storm resilience of shorelines, damage coastal ecosystems and are becoming increasingly unsustainable. Although communities, coastal managers and property owners face increasingly complex and difficult challenges, there is an emerging public, social and political awareness that, without meaningful policy reforms, coastal ecosystems and economies are in jeopardy. Strategic retreat is a sustainable, interdisciplinary management strategy that supports the proactive, planned removal of vulnerable coastal development; reduces risk; increases shoreline resiliency and ensures long term protection of coastal systems. Public policies and management strategies that can overcome common economic misperceptions and promote the removal of vulnerable development will provide state and local policy makers and coastal managers with an effective management tool that concomitantly addresses the economic, environmental, legal and political issues along developed shorelines. (PDF contains 4 pages)
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O tema Educação à Distância (EAD), com a expansão do uso das tecnologias de informação, faz-se presente na atualidade, através de propostas, debates e ações dos dirigentes da educação. Essa inovação pedagógica passou a ser uma modalidade regular do sistema educacional brasileiro, através da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96). Diante da emergência de projetos como o do Consórcio de Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ) e da enorme polêmica que a introdução desta modalidade de ensino vem provocando, percebe-se a necessidade de discutir e pesquisar as ações e políticas públicas para a democratização da formação profissional e o atendimento às demandas sociais de educação. Elegemos como foco privilegiado o estudo do perfil dos tutores, traçando um paralelo entre a prática destes profissionais e a dos chamados professores presenciais. Nosso objetivo principal é identificar quem são os tutores e quais são as especificidades de seu perfil, incluindo a discussão de fatores como formação, atuação e prática político-pedagógica. Vale destacar que nossos estudos são resultado da experiência e da pesquisa acadêmica, portanto, para fundamentar o presente estudo nos valemos da revisão da literatura pertinente e da observação nas próprias unidades do CEDERJ.
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Este trabalho consiste de uma análise exploratória sobre municípios do Sudeste com população acima de 100mil habitantes abordando dois problemas: a violência e a educação. Na violência abordaremos índices de homicídios na adolescência trabalhando com a faixa de adolescentes de 12 a 18 anos. Na educação trabalharemos com o Índice de Desenvolvimento Educacionail Brasileiro referenciado ao último ano do ensino fundamental. Trabalhando com os indicadores citados, abordaremos esses problemas gerando um Índice de Saúde social do Adolescente utilizando a lógica Fuzzy, conjunto nebuloso. Classificando os municípios do Sudeste visando identificar municípios com qualidade de vida melhor para esses adolescentes, expectativa de vida e melhoria na educação. Baixos índices de homicídios e altos índices educacionais desenvolvendo uma ferramenta útil para auxiliar na tomada de decisões no tocante a políticas públicas nos Municípios e Estados gerando um indicador de municípios com qualidade de vida para os adolescentes! Trabalhamos com dados do ano de 2007 tanto para o homicídio quanto para a educação, os valores apresentados nos índices foram divididos em quintis, processados via o software MATLAB utilizando lógica nebulosa (fuzzy), classificados e apresentados nas formas de valores alfanuméricos em tabelas espaciais com o software Quantum Gis através de mapas temáticos das regiões estudadas.
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Este estudo investigou a implementação da Política Nacional de Educação Permanente da Saúde (PNEPS) no Estado do Rio de Janeiro, durante o ano de 2006. A PNEPS, fundamentalmente, visa mudança das práticas de saúde por meio da educação permanente em serviço pela problematização do cotidiano do trabalho em saúde. No percurso da descentralização, preconizada tanto pelo Sistema Único de Saúde como pela PNEPS, o território de eleição para a investigação foi o do Município de Teresópolis, apresentado segundo os parâmetros utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano. A pesquisa se concentrou na Secretaria Municipal de Saúde e nas rodas de consenso do Pólo de Educação Permanente em Saúde da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia utilizou a triangulação de dados procedentes das técnicas da observação participante, da consulta a fontes documentais pertinentes e de dez entrevistas semi-estruturadas feitas com gestores da Secretaria Municipal de Saúde. O material narrativo, das entrevistas, foi transcrito e submetido à análise do discurso. O campo aportou dados inusitados para a análise da implementação da PNEPS. Tanto a prefeitura como a UNIFESO compartilham da mesma liderança política, com repercussões na gestão do Sistema Único de Saúde e na educação formal em saúde. Embora o Programa de Saúde da Família gere demandas para a PNEPS, o cruzamento e a sobrecarga das ações assistenciais com as educativas, nesta instância, mediadas pelo mesmo profissional da saúde, também preceptor da UNIFESO, trazem repercussões para ambas as iniciativas. Principalmente, obstaculizam propostas educativas para as demandas de trabalhadores e de usuários. Finalmente, no que concerne às políticas públicas, o estudo demonstrou a presença do modelo centro-periferia em escala municipal, à semelhança daquele de dimensões mundial e federal, expresso pela descentralização de ações com centralização de recursos.
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A Dissertação busca fazer uma reflexão sobre o racismo, a violência e o extermínio de adolescentes e jovens pobres e negros. Não é uma situação nova. Contudo, é pertinente levantar de que modo, como e por quais vias histórico-político-sociais este problema se constituiu. A forma extrema da violência vivenciada pela juventude negra, as execuções sumárias, não exclui outras formas de violações de direitos, como pouco acesso aos bens materiais e culturais, entre os quais educação, saúde, lazer. A nossa hipótese é de que o racismo tem sido o eixo central perverso impedindo a juventude negra de ter sua cidadania efetivada. Ao lado desta reflexão, trazemos o caso de Vitória da Conquista/BA, para ilustrar como está violência não se encontra restrita aos grandes centros urbanos, mas atinge também as pequenas e médias cidades do interior. Através dos depoimentos dos familiares das vítimas, bem como notícias de jornais, confirma-se a participação de policiais em muitos dos casos de execução. Neste sentido, é nossa hipótese, que o racismo e a violência tem sido incorporados ao aparelho repressor do Estado, dificultando e mesmo impedindo que políticas públicas direcionadas aos jovens tenham maior efetividade.
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Esta dissertação tem como objeto a incorporação do tema Diversidade Étnico-Racial e Cultural na formação docente para a Educação Infantil na Periferia. A partir da problematização do cotidiano enfocou-se questões como Racismo e Preconceito e a forma como são abordadas junto à Infância Pequena. Nesta pesquisa buscou-se analisar o desenvolvimento do Programa Nova Baixada de Educação Infantil e refletir sobre o lugar que ocupa nas políticas educacionais, tendo como campo de investigação a Baixada Fluminense. Orienta pelo propósito de compreender de que forma as discussões étnico-raciais e a diversidade cultural estão ou não inseridas nos espaços de formação adotou-se, metodologicamente, uma abordagem qualitativa, de natureza descritiva. As técnicas privilegiadas foram: análise documental, entrevistas estruturadas e semi-estruturadas. Os sujeitos da investigação foram docentes e gestores de instituições nas quais se implementaram o PNB, a saber: Creche Margarida da Silva Duarte e Vereador Nilo Dias Teixeira, ambas no bairro da Chatuba, em Mesquita, município emancipado da cidade de Nova Iguaçu em 1999. Fez-se levantar e analisar as contribuições da formação docente no processo de pensar o fazer educativo. O referencial teórico se fundamenta nos estudos de Trindade, Silva, Kramer, Faria, Lino e Hasenbalg que abordam o tema relações étnico-racial na educação infantil. Através de nossa pesquisa observou-se que há escassez de trabalhos que discutem essa questão, como também, nas matrizes curriculares dos cursos de formação de professores, onde a Educação Infantil ocupa um espaço de penumbra como objeto de reflexão. Por fim, conclui-se que o meio acadêmico se volta, predominantemente, para os aspectos desenvolvimentistas da formação infantil, relegando ao segundo plano, a discussão sobre a diversidade cultural, étnica e racial. No tocante às políticas públicas indicamos a pertinência da revisão, pelo Poder Público, dos critérios que orientam a definição de prioridades e que na prática se traduzem de modo muito limitado frente às conquistas mais recentes dos direitos de todas as crianças de 0 a 6 anos, entre eles, os de freqüentar creches e pré-escolas, lugar seu conquistado.
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A alimentação fora do domicílio tem aumentado em muitos países, inclusive no Brasil, e esse hábito tem sido associado com o aumento da obesidade em países desenvolvidos. O objetivo desse trabalho é caracterizar a alimentação fora do domicílio na população brasileira e avaliar sua associação com a obesidade. Utilizou-se os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram incluídos na análise todos os indivíduos acima de 10 anos (N=146.525). Estimou-se as frequências de consumo de alimentos fora do domicílio segundo idade, gênero, nível de escolaridade, renda mensal familiar per capita, situação do domicílio (urbana/rural) e localização do domicílio (município da capital do estado ou outro). O consumo de alimentos fora do domicílio foi definido como a aquisição de, pelo menos, um tipo de alimento para consumo fora de casa no período de sete dias. Foram também estimadas as frequências do consumo de nove grupos de alimentos (bebidas alcoólicas, refrigerantes, biscoitos, frutas, doces, leite e derivados, refeições, fast foods e salgadinhos), segundo idade, gênero, renda mensal familiar per capita e situação do domicílio. Uma segunda análise avaliou a associação entre consumo fora de casa e obrepeso/obesidade dos indivíduos entre 25 e 65 anos de idade residentes em domicílios situados na área urbana (N=56.178). A prevalência de consumo fora do domicílio foi de 35%, sendo maior para os adultos jovens, do gênero masculino, com maior nível de escolaridade e de renda mensal familiar per capita, residentes em domicílios situados na área urbana e no município da capital. O grupo dos refrigerantes entre os demais itens alimentares foi o que apresentou maior frequência de consumo fora de casa no Brasil. O consumo de alimentos fora de casa foi positivamente associado com sobrepeso e obesidade somente em homens. O consumo de refeições e de refrigerantes fora do domicílio apresentou maior associação com sobrepeso e obesidade entre os homens, no entanto apresentou associação negativa entre as mulheres. Os gastos com refeições consumidas fora do domicílio foram em média quase três vezes maiores do que os gastos com o consumo de fast-foods. Em conclusão, a idade, o gênero, a escolaridade, a renda e o local de moradia influenciam o consumo de alimentos fora do domicílio, fatores a serem incorporados nas políticas públicas de alimentação saudável. Particularmente os homens parecem fazer escolhas alimentares menos saudáveis quando se alimentam fora do domicílio.