149 resultados para Angels.
Resumo:
Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Maasseh Merkaváh Trabalhos do Divino Trono/CarruagemAssim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.
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Até o século IV d.C. era comum, entre os cristãos, a leitura do livro pseudepígrafo de I Enoque. O embrião da rejeição começou no século II, com Júlio Africano, e atingiu o seu auge no século IV com Agostinho de Hipona. Porém, o posicionamento oficial, no cristianismo ocidental, que descredenciou o escrito de I Enoque como uma literatura útil à fé, deu-se no Concílio de Laodiceia (Séc. IV) que afirmou que os únicos nomes de anjos autorizados pelas Escrituras seriam o de Miguel, Gabriel e Rafael, afastando I Enoque (que cita vários nomes de anjos) do cenário teológico, até épocas recentes no Ocidente. O grande personagem do cristianismo foi um homem reconhecido na Palestina como Rabi, título que pressupunha o conhecimento das principais literaturas apreciadas pelos judeus. É consenso entre a maioria dos estudiosos do Segundo Templo que o escrito de I Enoque ocupava um lugar distinto no cenário literário daquela época. A presente tese nasceu de uma desconfiança plausível, inserida dentro do contexto cultural do I século da era cristã, de que Jesus Cristo conhecia o livro de I Enoque. Mas, não somente isso, a desconfiança evoluiu para a possibilidade de que ele tenha feito uso do escrito construindo ensinos embasados no mesmo. A pesquisa teve como objetivo geral: Pesquisar a relação entre Jesus de Nazaré e o Escrito de I Enoque. No que se refere aos seus procedimentos técnicos, a pesquisa é de natureza bibliográfica, exploratória e documental. Para que esta pesquisa ganhasse forma, fizemos uso da proposta historiográfica do Jesus Histórico, bem como desenvolvemos uma metodologia chamada Análise dos Ditos de Jesus (ADJ), para ser utilizada na investigação de ditos atribuídos a Jesus contidos nos evangelhos. O primeiro capítulo, além de ser uma análise do livro de I Enoque abordando o escrito sobre várias perspectivas, foi construído objetivando trazer à academia brasileira as informações mais recentes sobre as pesquisas relacionadas a I Enoque, em diálogo com os principais pesquisadores da obra. O segundo capítulo foi desenvolvido com vistas a examinarmos, pela historiografia, o potencial de alguns ditos, de serem originários da pessoa de Jesus. O terceiro e último capítulo apresenta uma aproximação entre os ditos trabalhados e o livro de I Enoque. O resultado final indica que a literatura enoqueana pode ter ocupado um lugar de destaque entre os escritos estimados por Jesus Cristo.
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Ao analisar Apocalipse 14.1-5, esta pesquisa encontrou afirmações que parecem representar a identidade de João e sua audiência, bem como a forma como eles concebiam o mundo. Nos seus elementos litúrgicos, estas pessoas se viam como sacerdotes de Deus, membros do seu reino, participantes do seu culto celestial e com dignidade exa ltada como a dos anjos do céu. Alguns elementos identitários, entretanto, não são compartilhados plenamente entre João e suas comunidades. O autor de Apocalipse possui altas demandas ascéticas e sectárias que o afastam não apenas da sociedade mais ampla, mas de qualquer irmão que tenha uma posição divergente. Ele enxerga o mundo mergulhado num conflito entre o Dragão e o Cordeiro, conflito esse que será vencido com a participação de 144.000 guerreiros através da prática do martírio. Esta tradição da guerra santa insere no Apocalipse o potencial de isolar sectariamente a audiência da sociedade e de outros grupos religiosos.(AU)
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FULL TEXT: Like many people one of my favourite pastimes over the holiday season is to watch the great movies that are offered on the television channels and new releases in the movie theatres or catching up on those DVDs that you have been wanting to watch all year. Recently we had the new ‘Star Wars’ movie, ‘The Force Awakens’, which is reckoned to become the highest grossing movie of all time, and the latest offering from James Bond, ‘Spectre’ (which included, for the car aficionados amongst you, the gorgeous new Aston Martin DB10). It is always amusing to see how vision correction or eye injury is dealt with by movie makers. Spy movies and science fiction movies have a freehand to design aliens with multiples eyes on stalks or retina scanning door locks or goggles that can see through walls. Eye surgery is usually shown in some kind of day case simplified laser treatment that gives instant results, apart from the great scene in the original ‘Terminator’ movie where Arnold Schwarzenegger's android character encounters an injury to one eye and then proceeds to remove the humanoid covering to this mechanical eye over a bathroom sink. I suppose it is much more difficult to try and include contact lenses in such movies. Although you may recall the film ‘Charlie's Angels, which did have a scene where one of the Angels wore a contact lens that had a retinal image imprinted on it so she could by-pass a retinal scan door lock and an Eddy Murphy spy movie ‘I-Spy’, where he wore contact lenses that had electronic gadgetry that allowed whatever he was looking at to be beamed back to someone else, a kind of remote video camera device. Maybe we aren’t quite there in terms of devices available but these things are probably not the behest of science fiction anymore as the technology does exist to put these things together. The technology to incorporate electronics into contact lenses is being developed and I am sure we will be reporting on it in the near future. In the meantime we can continue to enjoy the unrealistic scenes of eye swapping as in the film ‘Minority Report’ (with Tom Cruise). Much more closely to home, than in a galaxy far far away, in this issue you can find articles on topics much nearer to the closer future. More and more optometrists in the UK are becoming registered for therapeutic work as independent prescribers and the number is likely to rise in the near future. These practitioners will be interested in the review paper by Michael Doughty, who is a member of the CLAE editorial panel (soon to be renamed the Jedi Council!), on prescribing drugs as part of the management of chronic meibomian gland dysfunction. Contact lenses play an active role in myopia control and orthokeratology has been used not only to help provide refractive correction but also in the retardation of myopia. In this issue there are three articles related to this topic. Firstly, an excellent paper looking at the link between higher spherical equivalent refractive errors and the association with slower axial elongation. Secondly, a paper that discusses the effectiveness and safety of overnight orthokeratology with high-permeability lens material. Finally, a paper that looks at the stabilisation of early adult-onset myopia. Whilst we are always eager for new and exciting developments in contact lenses and related instrumentation in this issue of CLAE there is a demonstration of a novel and practical use of a smartphone to assisted anterior segment imaging and suggestions of this may be used in telemedicine. It is not hard to imagine someone taking an image remotely and transmitting that back to a central diagnostic centre with the relevant expertise housed in one place where the information can be interpreted and instruction given back to the remote site. Back to ‘Star Wars’ and you will recall in the film ‘The Phantom Menace’ when Qui-Gon Jinn first meets Anakin Skywalker on Tatooine he takes a sample of his blood and sends a scan of it back to Obi-Wan Kenobi to send for analysis and they find that the boy has the highest midichlorian count ever seen. On behalf of the CLAE Editorial board (or Jedi Council) and the BCLA Council (the Senate of the Republic) we wish for you a great 2016 and ‘may the contact lens force be with you’. Or let me put that another way ‘the CLAE Editorial Board and BCLA Council, on behalf of, a great 2016, we wish for you!’
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Business angels are natural persons who provide equity financing for young enterprises and gain ownership in them. They are usually anonym investors and they operate in the background of the companies. Their important feature is that over the funding of the enterprises based on their business experiences they can contribute to the success of the companies with their special expertise and with strategic support. As a result of the asymmetric information between the angels and the companies their matching is difficult (Becsky-Nagy – Fazekas 2015), and the fact, that angel investors prefer anonymity makes it harder for entrepreneurs to obtain informal venture capital. The primary aim of the different type of business angel organizations and networks is to alleviate this matching process with intermediation between the two parties. The role of these organizations is increasing in the informal venture capital market compared to the individually operating angels. The recognition of their economic importance led many governments to support them. There were also public initiations that aimed the establishment of these intermediary organizations that led to the institutionalization of business angels. This study via the characterization of business angels focuses on the progress of these informational intermediaries and their ways of development with regards to the international trends and the current situation of Hungarian business angels and angel networks.
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Esta dissertação de mestrado analisará a expressão grega ta. stoicei/a tou/ ko,smou, “os elementos do mundo”, que ocorre na carta de Colossenses nos versículos 8 e 20 do segundo capítulo. Será feito um estudo exegético na perícope bíblica 2.8-3.4 da referida carta, bem como uma análise histórica especificamente do termo stoicei/a. O estudo desta expressão é importante para poder se compreender a filosofia colossense mencionada em Cl 2.8. A igreja cristã na cidade de Colossos estava inserida em um contexto social religioso sincrético. Esse sincretismo é percebido claramente em textos de magia como os Papiros Mágicos Gregos, muito comuns na região da Ásia Menor, a mesma onde a igreja colossense estava situada. O sincretismo religioso, envolvendo crenças judaicas e pagãs, reflete as bases dessa filosofia. O autor da carta aos Colossenses refuta a crença nos “elementos do mundo”, bem como a subserviência aos mesmos. Dentre outras crenças, acreditava-se que esses “elementos” poderiam influenciar os acontecimentos sobre a terra e o destino das pessoas. Questões que envolvem práticas acéticas, adoração a anjos e observância de calendário litúrgico, dão os contornos dessa filosofia. O autor da carta enfatiza o senhorio de Cristo, bem como as obras dele em favor dos cristãos colossenses, que proporcionavam a eles, segurança quanto a terem um bom destino. E, além disso, é assegurada uma liberdade aos cristãos colossenses que não podia lhes ser cerceada por quaisquer outras crenças religiosas. Então, as obras de Cristo, bem como o seu senhorio, são os principais argumentos utilizados pelo autor da carta, a fim de afirmar aos cristãos em Colossos que eles não precisam mais temer o destino e nem se submeter aos “elementos do mundo”.
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American Musicological Society annual meeting, San Francisco, 10 Nov. 2011
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El servicio doméstico ocupa un lugar ambiguo entre los mundos público y privado. Desarrollado en el interior de los hogares de los empleadores, da lugar a relaciones en las que lo laboral y lo afectivo están imbricados. Los juicios laborales entre empleadores y trabajadoras domésticas constituyen un escenario privilegiado para observar el solapamiento de estas dimensiones. Si las demandas de las trabajadoras frente a las instituciones de justicia sitúan esta relación en el mundo público, las respuestas de los empleadores muchas veces buscan resituarlas en el orden privado. Por otra parte, en algunos escenarios, las demandas de las trabajadoras son también expresadas en un lenguaje que remite a lo privado. En este artículo analizamos las lógicas de la confl ictividad judicial establecidas en las estrategias de empleadores y trabajadoras frente al Tribunal del Trabajo Doméstico (TTD), un organismo creado en 1956 para atender los confl ictos individuales que derivan de las relaciones de trabajo de este sector en la ciudad de Buenos Aires. Tomamos dos horizontes temporales caracterizados por cambios en la regulación del trabajo, en general, y del servicio doméstico, en particular: el de los primeros años de funcionamiento del TTD y el cambio de siglo.
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This paper deals with the place of narrative, that is, storytelling, in public deliberation. A distinction is made between weak and strong conceptions of narrative. According to the weak one, storytelling is but one rhetorical device among others with which social actors produce and convey meaning. In contrast, the strong conception holds that narrative is necessary to communicate, and argue, about topics such as the human experience of time, collective identities and the moral and ethical validity of values. The upshot of this idea is that storytelling should be a necessary component of any ideal of public deliberation. Contrary to recent work by deliberative theorists, who tend to adopt the weak conception of narrative, the author argues for embracing the strong one. The main contention of this article is that stories not only have a legitimate place in deliberation, but are even necessary to formulate certain arguments in the fi rst place; for instance, arguments drawing on historical experience. This claim, namely that narrative is constitutive of certain arguments, in the sense that, without it, said reasons cannot be articulated, is illustrated by deliberative theory’s own narrative underpinnings. Finally, certain possible objections against the strong conception of narrative are dispelled.
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The correspondence in the Spanish-English translation is analyzed of three different fields of technical metaphors based upon blindness, fatigue, and the spiritual world. Some terms have been left aside that under the appearance of metaphors were mere samples of no-deviated language or cases of homonymy. The study reveals a higher presence of the metaphor in the Spanish language in the three fields of study, although the English language also shows a high index of metaphors. In between metaphors and non-metaphors, we find a lack of metaphorical equilibrium between Spanish and English in certain cases, which is a sign of the different perception of the reality. Finally, the conclusions shed light on the meaning of these words: blind, annoyance, fatigue, antifading, core, angels, espectrum, phantom, ghost, magic, postmortem, dead, etc.
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En los frescos que pintó Goya en la ermita de San Antonio de la Florida el artista aragonés no sólo creó nuevos mundos expresivos, sino que, enfrentándose a los cánones misóginos de la iglesia católica, rindió un homenaje a las mujeres que todavía en la actualidad sigue impresionándonos.
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La abundancia de figuras flotantes en la plástica de la Edad moderna nos invita a estudiar el movimiento que realizan ángeles y divinidades. Por su movimiento ingrávido, estos personajes se diferencian de aquellos que están sujetos a su centro de gravedad. Conocemos su movimiento a través de las representaciones de esta época, movimiento que ha sido inventado a partir de la experiencia sensorial y la imaginación. La expresión virtual del dinamismo en imágenes estáticas se apoya en recursos técnicos y formales que en el caso de la figura humana ingrávida están orientados a resaltar las características peculiares de su movimiento. La independencia de una superficie de apoyo transforma en ilimitado el espacio en el que se mueven los seres ingrávidos; y su independencia del centro de gravedad hace posible desplazamientos que son insólitos en la vida cotidiana. Por ello, todo recurso visual que sugiera esta condición contribuirá a expresar su libertad de trayectorias.
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Antecedentes: Las dificultades alimentarias son problemas de los niños para comer con efectos en su crecimiento y desarrollo. La prevalencia de dificultades alimentarias está entre 25-45% en niños con desarrollo normal y hasta 80% en niños con retraso del desarrollo. La conducta alimentaria del niño depende de las prácticas del cuidador. Objetivo: Determinar la relación entre dificultades alimentarias de niños de 2 a 4 años de dos Centros de Desarrollo Infantil Privados Urbanos de Cuenca y los factores de riesgo: estrategias del cuidador para la alimentación de los niños y niñas, el tipo y nivel de instrucción del cuidador. Método: Estudio cuantitativo transversal realizado en 228 niños de 2 a 4 años de los Centros de Desarrollo Infantil Urbanos de Cuenca: CEIAP de la Universidad del Azuay y los Angelitos de la FEUE, aplicando a los cuidadores dos cuestionarios CCDA-N1-APS y el FSQ. Resultados: La cuidadora principal es la madre (79,4%), el nivel de instrucción del cuidador fue el superior (51,3%). La prevalencia de dificultades alimentarias fue del 28%. No existe relación estadística entre dificultades alimentarias (p>0,05), y el tipo y nivel de instrucción del cuidador. Las estrategias del cuidador que demostraron relación con dificultades alimentarias y factores de riesgo son: estructura a la hora de comer, permitirle tener juguetes durante comidas, puede elegir la cantidad de alimento que quiere, presionarle a comer mas de lo que debe, permitirle comer y beber durante todo el día (p<0,05); el tener un esquema de alimentación es factor protector. Los datos concuerdan con la literatura. Conclusiones: Es necesario evaluar las estrategias del cuidador para la alimentación y dificultades alimentarias. Palabras clave: DIFICULTADES ALIMENTARIAS, ESTRATEGIAS ALIMENTARIAS, CUIDADOR, MADRE, INSTRUCCIÓN.
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Thinking about Drummond, the word that comes immediately on mind is gauche, this word which has consecrated the modernist poet with the open verses from Alguma Poesia. Such behavior, for it is not just a mere objective definition to the word, is suggested by the bent angel who lives in shadows, and this designation prevails front of the circumstances. The angel spies the poet from the shadows, however, in two specific moments he appears to the lyric self: in his birth when he was a boy and in his birth as a poet. The gauche glance’s perspective modifies during his trajectory, the poet sees himself in the world like: larger, lesser and equal, according to Sant’Anna (1992). Being inside the world, gauche is, besides an observer, an experienced man, and his mature eyes can be compared to the torn eyes from Klee’s angels as Cançado (2006) says. Therefore, this dialog between the modernist poet and the Swiss impressionist painter from the vanguard intends to observe and analyze, through gaucherie notion, the angels from the paintings, as a way of illustrate how Drummond’s poetry shows itself like effective art in literary constructive process and also in the constitution of a symbol subject in modern and postmodern universe.