965 resultados para Terapia em grupo


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Em todo o mundo é alta a prevalência dos transtornos depressivos e ansiosos, em especial no nível primário. Uma das estratégias terapêuticas é o atendimento em grupo que propicia bons resultados e cuidado adequado, incluindo melhor aproveitamento do tempo e maior abrangência no atendimento segundo experiências relatadas em diversos países.O objeto deste estudo é o discurso de mulheres com transtornos depressivos e ansiosos atendidas em grupo na atenção primária. O objetivo é conhecer representações e questões sobre o processo de adoecimento de mulheres atendidas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) diagnosticadas com transtornos depressivos e ansiosos. Os grupos terapêuticos ocorreram em Postos de Saúde da Família, no município de Petrópolis, Rio de Janeiro, realizados pelos profissionais da ESF (médicos e enfermeiros) e supervisionados por especialistas em saúde mental. A pesquisa se deu com base análise de material de observação de dois grupo em comunidades distintas. Foi utilizado o método qualitativo, com analise das falas que foram organizadas em categorias segundo o método análise de conteúdo. Resultados: Transtornos depressivos e ansiosos são retratados no discurso das mulheres nos grupos como um processo solitário, sem apoio, compreensão e ajuda de terceiros. São agravantes: dificuldades financeiras, falta de lazer, sobrecarga de obrigações e cobranças.O álcool é retratado como apaziguador do sofrimento e da solidão. Relatam relacionamentos insatisfatórios e ocupam posições de submissão, sentindo-se desempoderadas, sem ver saída para sua situação, perpetuando pensamentos e ações, retroalimentando o sofrimento emocional. Valorizam o grupo enquanto espaço terapeutico. A possibilidade de verem retratado nas colegas situações similares encoraja a ajuda mútua. Estes são aspectos que auxiliam na autopercepção e no empoderamento. A intervenção se mostrou aplicável na atenção primária, sendo factível a não especialistas de saúde mental.

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Existem milhões de sobreviventes de cancro da mama no mundo, em exponencial crescimento. Esta população pode apresentar preocupações relevantes acerca do futuro, depressão, ansiedade, sintomas pós-traumáticos, e comprometimento da qualidade de vida. As intervenções de grupo breves, estruturadas, especialmente as que incluem estratégias cognitivo-comportamentais, têm sido indicadas para esta população. O presente trabalho surge neste contexto, em que os estudos são escassos, especialmente em Portugal. Um conjunto de 5 estudos foi conduzido com o intuito de avaliar a eficácia de dois programas de intervenção de grupo breves e estruturadas de inspiração cognitivo-comportamental, um de tipo psicopedagógico e outro de terapia cognitivo-comportamental, em sobreviventes de cancro da mama. Nos primeiros dois estudos procedeu-se ao estudo das caraterísticas psicométricas de dois instrumentos de avaliação, o Questionário de Formas de Lidar com o Cancro (CCQ) e o Questionário de Saúde do Paciente (PHQ-9).Os dois estudos seguintes referem-se ao desenvolvimento dos programas de intervenção de grupo, acompanhados dos resultados preliminares. No último estudo avaliou-se a eficácia dos dois programas de intervenção na promoção do ajustamento psicossocial de 62 sobreviventes de cancro da mama, num estudo quasi-experimental, com pré e pós-testes e duas avaliações de seguimento (3 e 6 meses após a intervenção). Foram utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: o CCQ; o PHQ-9; a Escala de Controlo Emocional (CEC); a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (EADH); o questionário de qualidade de vida da Organização Europeia de Investigação e Tratamento de Cancro com o módulo suplementar de cancro da mama (EORTC QLQ-C30 e BR-23); o Inventário Clínico de Autoconceito (ICAC); o Teste de Orientação de Vida - Revisto (TOV-R); o Perfil dos Estados de Humor (POMS); a Subescala de Crescimento Pessoal da Escala de Bem-Estar Psicológico (EBEP); a sub-escala de espiritualidade e o Inventário de estado-traço de ansiedade (STAI). Resultados: As sobreviventes que não tiveram intervenção apresentaram deterioração de dois domínios da qualidade de vida, a função cognitiva e a dor, para além de piores resultados na subescala de vigor. A deterioração dos domínios da qualidade de vida manteve-se aos 3 meses e extendeu-se aos sintomas da mama, o que não se verificou com o vigor. O grupo com intervenção psicoeducativa apresentou melhoria do autoconceito até aos 6 meses. Neste grupo também se observou um aumento do controlo emocional até aos 3 meses. O grupo de terapia cognitivo-comportamental apresentou aumento do estado de ansiedade e diminuição do funcionamento de papel no final da intervenção, diminuição do funcionamento emocional aos 3 meses e aumento na hostilidade e na confusão aos 6 meses. Ambos os grupos com intervenção apresentaram diminuição do traço de ansiedade aos 6 meses. Foram encontradas diversas correlações significativas destes efeitos com variáveis demográficas, clínicas e psicossociais. Conclusão: As intervenções de grupo breves, de inspiração cognitivo-comportamental, mostraram contribuir para a redução do traço de ansiedade a longo prazo e para a manutenção da função cognitiva, da dor, do vigor, e dos sintomas da mama nas sobreviventes. O programa psicopedagógico parece ser mais indicado para as sobreviventes, pelos efeitos no autoconceito, com maior extensão a longo prazo. São referidas implicações para a prática clínica e para a promoção da saúde mental desta população.

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Mirror therapy (MT) is being used as a rehabilitation tool in various diseases, including stroke. Although some studies have shown its effectiveness, little is known about neural mechanisms that underlie the rehabilitation process. Therefore, this study aimed at assessing cortical neuromodulation after a single MT intervention in ischemic stroke survivors, by means of by functional Magnetic Resonance Imaging (fMRI) and Transcranial Magnetic Stimulation (TMS). Fifteen patients participated in a single thirty minutes MT session. fMRI data was analyzed bilaterally in the following Regions of Interest (ROI): Supplementary Motor Area (SMA), Premotor cortex (PMC), Primary Motor cortex (M1), Primary Sensory cortex (S1) and Cerebellum. In each ROI, changes in the percentage of occupation and beta values were computed. Group fMRI data showed a significant decreased in the percentage of occupation in PMC and cerebellum, contralateral to the affected hand (p <0.05). Significant increase in beta values was observed in the following contralateral motor areas: SMA, Cerebellum, PMC and M1 (p<0,005). Moreover, a significant decrease was observed in the following ipsilateral motor areas: PMC and M1 (p <0,001). In S1 a bilateral significant decrease (p<0.0005) was observed.TMS consisted of the analysis of Motor Evoked Potential (MEP) of M1 hotspot. A significant increase in the amplitude of the MEP was observed after therapy in the group (p<0,0001) and individually in 4 patients (p <0.05). Altogether, our results imply that single MT intervention is already capable of promoting changes in neurobiological markers toward patterns observed in healthy subjects. Furthermore, the contralateral hemisphere motor areas changes are opposite to the ones in the ipsilateral side, suggesting an increase system homeostasis.

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Pretendemos com este estudo caracterizar os sem abrigo, as suas redes e relações sociais, bem como os modelos de intervenção, de forma a que se possa ter um maior conhecimento acerca desta problemática. Para a consecução destes propósitos, foram delineados os seguintes objectivos: caracterizar a população sem abrigo em termos de variáveis sócio-demográficas; identificar a sua rede social de apoio; caracterizar as dimensões sociais associadas à vinculação adulta nos sem abrigo; caracterizar a incidência de psicopatologia nesta população; analisar o seu bem estar psicológico; caracterizar os acontecimentos de vida stressantes que contribuem para a emergência desta problemática. Para atingir estes objectivos foram realizados dois estudos, um de carácter quantitativo e um segundo de carácter qualitativo. Participaram 225 indivíduos (105 sem abrigo e 120 pessoas carenciadas) garantindo a homogeneidade nas variáveis sexo e idade. A média de idades da amostra total (n= 225) é de 38 anos, sendo que a maioria dos sujeitos desta investigação pertence ao sexo masculino (78,5%). O grupo dos sem abrigo foi recolhido em duas comunidades de inserção, na zona centro do país, sendo importante destacar que todos nesta fase têm apoio residencial, satisfação das necessidades básicas, acompanhamento social e psicológico, bem como, projectos de inserção em curso. O protocolo de recolha de informação inclui dados pessoais, a versão portuguesa da (ASQ)-Questionário de Estilos de Vinculação nos Sem Abrigo (QEVSA), da escala de ocorrência de acontecimentos de vida stressantes relacionados com o surgimento do primeiro episódio de sem abrigo (EAVSSA), do Questionário de Morbilidade Psiquiátrica em Adultos (QMPA), do Medical Outcomes Study’s social support scale (MOS-SSS-P), a escala de medida de manifestação de bem-estar psicológico (EMMBEP), o programa de intervenção da CINO e uma entrevista estruturada utilizada no estudo qualitativo. Os principais resultados são: a) o perfil de sem abrigo encontrado é maioritariamente homem, em média com 39 anos, solteiro ou divorciado, com 1 filho, 2.º ciclo de escolaridade, desempregado e português; b) maioria viveu na rua mais de um ano, está na instituição há menos de meio ano, não teve nos últimos seis meses consumo de substâncias (álcool e drogas), frequenta consultas (saúde mental e toxicodependência), toma medicação (terapêutica de substituição e neurolépticos), afirma não ter comportamentos de risco, e na maioria têm patologia infecciosa (HIV ou hepatite c), tendo cerca de 40% estado detidos; c) a problemática dos sem abrigo é um fenómeno multicausal apontando como principais factores o conflito familiar, o desemprego e problemas de saúde; d) em termos de vinculação população sem abrigo parece corresponder a indivíduos com vinculação insegura, denotando uma falta de confiança generalizada; e) em termos de bem estar psicológico a média foi significativamente superior no grupo de pessoas carenciadas, quando comparado com o grupo dos sem abrigo; f) no que toca à saúde mental constatamos que 80% dos sem abrigo e 42.5% das pessoas carenciadas são portadores de transtorno mental; g) no que concerne ao apoio social os sem abrigo referem menor suporte social (apoio emocional, afectivo, instrumental e menor interacção social positiva) que as pessoas carenciadas; h) os sem abrigo têm menos familiares e amigos íntimos; i) os resultados do estudo qualitativo indicam que o programa de intervenção da CINO, parece contribuir para a emergência de uma rede social estável, activa, acessível e integrada que se constitui como um sistema salutogénico para o indivíduo, diminuindo o uso dos serviços. Parece ainda eficaz aos olhos dos próprios e destacam como factor fundamental a sua participação activa no mesmo, a importância de rotinas organizadoras, de espaços de terapia de grupo e a existência de equipa multidisciplinar. Destacam ainda como positivo o facto de existir um primeiro período de regime fechado como estratégia de prevenção de recaída, um programa faseado de aquisição de responsabilidades e autonomia, acesso a emprego no exterior da comunidade e o follow-up pós autonomização. Como implicação deste trabalho salienta-se a produção de conhecimentos acerca da realidade dos sem abrigo na região centro do país e de estratégias de intervenção.

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Determinar el grado de ansiedad subsecuente a la hospitalización del niño. Comprobar la respuesta de ansiedad del niño a la intervención quirúrgica. Comprobar si diversas técnicas de intervención psicológica tales como la información, comunicación, ludoterapia y terapia de grupo son capaces de moderar la respuesta de ansiedad del niño en el hospital. 135 niños con edad entre 3 y 12 años, 75 de los cuales fueron extraídos al azar de los ingresados en el Hospital Materno Infantil Nuestra Señora de Covadonga Oviedo y constituían el grupo experimental. El resto eran niños no hospitalizados y constituían el grupo de control. Las variables medidas fueron las siguientes: inteligencia, personalidad, estado emocional, ansiedad, frecuencia cardiaca, tensión. El diseño de la investigación se hizo teniendo en cuenta dos subgrupos dentro del grupo experimental: niños hospitalizados para ser intervenidos quirúrgicamente y niños hospitalizados por enfermedad. Tanto estos grupos como el de control se subdividen en tres grupos: de 3 a 5 años, de 6 a 8 años y de 9 a 12. Las variables son medidas en el momento del ingreso y antes de la salida del hospital. Entre ambas mediciones se introducen técnicas de intervención psicológica: información, comunicación, ludoterapia y dinámica de grupos, para comprobar su efecto sobre la ansiedad del niño. Inteligencia: Terman Merril para 3 a 5 años y matrices progresivas de Raven para los niños de 6 a 12 años. Personalidad: ESPO de Coan y Catell, EPQJ de Eysenck. Ansiedad: CDS de Lang y Tisher y una escala de ansiedad elaborada para esta investigación, asimismo se registra periódicamente el ritmo cardiaco y la tensión arterial, estado emocional: test del árbol, de la familia. Se obtienen diferencias significativas entre el grupo de niños hospitalizados y no hospitalizados en: ansiedad, frecuencia cardiaca, tensión máxima y tensión mínima. Idénticas diferencias excepto la tensión mínima se dan entre el grupo de los hospitalizados por enfermedad y los operados. En el análisis por grupos de edad también resultan diferencias significativas en: ansiedad, frecuencia cardiaca y tensión máxima entre los grupos de niños hospitalizados para operar que han recibido intervención psicológica y los que no la han recibido. Igualmente en el análisis de los grupos de edad se encuentran diferencias significativas para los distintos parámetros. La hospitalización aumenta de forma estadísticamente significativa la ansiedad del niño, en todas las edades. La introducción de técnicas psicológicas con el fin de disminuir la ansiedad produjo resultados satisfactorios en función de las significaciones estadísticas obtenidas.

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Conocer los factores que contribuyen a provocar la delincuencia. Estudia los conceptos relacionados con la delincuencia, las causas que la provocan y algunas teorías críticas, explica el sistema penal con sus correspondientes instituciones penitenciarias y examina las posibles terapias del delincuente. 1) Las realidades históricas del delincuente no importan demasiado, así como sus condiciones físicas, psíquicas o sociales, que quedan plasmadas pero en un informe que será archivado como un elemento más dentro de una burocracia administrativa, mientras el delincuente y el inadaptado social serán una sola cosa, el que ha delinquido. 2) Un hombre nunca se comportará de una determinada manera, ni su conducta será el producto de una sola causa, sino que serán un conjunto de factores o elementos los que inician y determinan la conducta del hombre. Así pues, nunca puede ser una sola causa la que provoque en el hombre una conducta anormal o antisocial. 3) De todos los estudios que examinan las causas endógenas, no parece existir alguno que no tenga connotaciones de probeta de laboratorio y parece ser que ninguno de ellos pueda ser una causa de delincuencia en si misma. 4) Dentro de las causas exógenas que pueden llevar a un individuo a la delincuencia, cabe destacar la escuela, pues es en ella donde se pueden ver primeramente manifestadas las conductas predelictivas. Sin embargo, las experiencias realizadas sobre delincuentes de clases sociales bajas, no han demostrado esta sola causa como motor delictivo, ya que la delincuencia es la suma de múltiples factores. Por ello mismo, la inapetencia ante las tareas escolares y ante la propia escuela, no constituyen suficiente fuerza para que un individuo llegue a ser delincuente. 5) Las bandas, en los delincuentes, no suponen el principio de una selección de profundas amistades de juegos y distracciones, sino que sólo las usan de forma egoísta para conseguir placeres y satisfacciones. Los delincuentes juveniles no son más que miembros sanos de una sociedad enferma, que difieren de los ciudadanos respetables solamente porque tuvieron la desgracia de criarse en una clase de la sociedad en la que el estilo de vida delictivo es más accesible y se aprende más fácilmente que la conformidad a la ética de la clase media. 6) La política en si no representa alguna causa exógena que lleve a la delincuencia, pero si puede ser el motor de una estructura social injusta en la que viven unos individuos en condiciones privilegiadas y otros en condiciones nefastas. 7) Al hablar de sistema penal, tanto por historia como por actualidad, se refleja siempre la palabra castigo. Los delincuentes purgan sus culpas cumpliendo un castigo tradicional, aminorado tal vez por ideas paternalistas, psicológicas o pedagógicas. 8) Las comunidades terapéuticas han sido famosas a lo largo de la historia, como terapia para los delincuentes, pero su peor fallo, que al tiempo es elogio para sus fundadores, es que en su mayoría han sido fundadas por personas con grandes ideales y buena preparación, pero que los medios de que dispusieron en un principio, se han ido reduciendo hasta quedar anuladas. Por ello, el gran fallo es pues que el estado no se haya hecho cargo de estas comunidades potenciándolas y aceptándolas como una terapia de grupo realmente eficaz. Una política económica mal saneada, en principio altera la situación del trabajo y con ello aumenta el número de parados. El paro es uno de los mayores males que corroe a la sociedad actual y trae consigo consecuencias tan imprevisibles como la delincuencia. Las familias que viven en una situación de paro, son víctimas de una serie de tensiones y conflictos familiares, provocados por un déficit económico y como consecuencia su convivencia será muy poco sana. Una mala alimentación, una cultura deficiente, malos tratos y mala convivencia, serán más que una tríada suficiente para una delincuencia. Estas y otras causas podrían ser el complejo de causas por las cuales un individuo llega a ser delincuente. Se podrían añadir otras como orfanatos, hospicios, sanatorios, en donde desde la infancia se puede ir incubando una personalidad delincuente, por razones obvias de carencia de afectividad.

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El objetivo principal de este proyecto es demostrar la posibilidad de mejorar la calidad del modelo educativo de enseñanza, a través de la musicoterapia, resolviendo problemas de convivencia y de integración de todos los alumnos. Se pretende atender casos individuales que por diferentes causas tienen dificultades para desenvolverse en la comunidad educativa, y que se convierten en elementos desestabilizadores de la convivencia dentro de los centros. Otros objetivos son mejorar la imagen de los centros públicos en sus localidades y favorecer su integración en ellas; convertir los centros públicos en espacios más abiertos con ofertas adecuadas a las demandas sociales; superar los objetivos de las programaciones del centro y aumentar la calidad de la enseñanza. En cuanto a la metodología, se realiza un informe breve de cada alumno para detectar sus problemas, se reúne el equipo del proyecto con el musicoterapeuta, se convoca a los alumnos para informarles de las condiciones de las terapias y los objetivos, y se informa a los padres para indicarles el tratamiento de sus hijos. Seguidamente, se realizan sesiones de terapia en grupo y sesiones mensuales de evaluación en las que se analiza el progreso de cada alumno. Las sesiones de musicoterapia se graban y se realiza un cuestionario en el que se indican los campos a evaluar dependiendo del progreso del alumno. Los cuestionarios dan preferencia a los aspectos emocionales, aunque son relevantes aquellos aspectos cognitivos que se ven favorecidos por la evolución personal del alumno. En cuanto a los resultados, los alumnos mejoran sus recursos y estrategias en sus relaciones sociales y experimentan una mejoría en sus niveles de ansiedad. La musicoterapia es recomendable para toda la comunidad educativa.

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El artículo intenta reflejar de manera genérica las causas que provocan las enfermedades de la anorexia y la bulimia y sus posibles salidas o prevenciones (tratamientos individuales, terapia de grupo y medicación).

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Estudiar la figura de A. S. Neill, hombre que ha dedicado su vida a comprender y a amar a los ni??os, porque sostiene que la ??nica funci??n del ni??o es vivir su propia vida no la que sus impacientes padres desean para ??l, ni la que est?? de acuerdo con el prop??sito del educador que cree saber qu?? es lo que m??s le conviene. Neill ha sido una de las grandes figuras del radicalismo ingl??s que, en una sociedad con escuelas de categor??as y azotes numerados rigurosamente, se atrevi?? a prescindir de todo ello y a contarlo. Summerhill ha sido obra de Neill, pero tambi??n de su ??poca: es un aspecto de la prolongada lucha en contra y a favor de la libertad del hombre. Han sido las cualidades excepcionales de Neill las que han hecho posible mantener este centro pedag??gico el tiempo necesario para que rebasara la etapa de simple experimento. Ya no lo es: ahora es una escuela de demostraci??n porque demuestra que la libertad es eficaz. Neill no fue dogm??tico: como el mismo dice, su prop??sito no fue nunca la reforma de la sociedad, sino hacer m??s felices a unos pocos ni??os. Su preocupaci??n fundamental fue el ni??o concreto: su fin, buscar la felicidad. Tuvo una fe ciega en el ni??o, cree que el ni??o corriente no es un inv??lido nato, ni un cobarde, ni un aut??mata inconsciente, pues posee la virtud de amar la vida e interesarse en ella. En la pr??ctica, ning??n padre envia a sus hijos a escuelas como Summerhill, para que reciban una buena educaci??n en el sentido convencional. Los env??an para ser 'curados' emocionalmente, luego los llevan a una escuela 'real' para que aprendan algo ??til. Si esto es as??, podemos manifestar que el trabajo en las aulas de Summerhill se asemeja a una extensi??n de la terapia de grupo y concluir que el r??gimen de Summerhill es ideal para cierto tipo de ni??os.

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En este trabajo se realiza un estudio sobre las consecuencias que produce el consumo de alcohol, asi como los tratamientos más eficaces para dar solución a dicho problema.. El procedimiento seguido es el descriptivo de carácter explicativo.. Entrevistas individuales,psicoterapias, terapia de grupo, psicodrama, métodos combinados, terapia familiar. Terapia de conducta.. El problema del alcoholismo ha de ser estudiado dentro de un marco esencialmente psicológico, puesto que la erradicación de la dependencia no conduce a la solución del problema; existen motivaciones fuertemente psicológicas que impulsan al sujeto a beber. Por tanto, es imprescindible la colaboración de un psicólogo en el tratamiento. Respecto a las diversas maneras de enfocar la psicoterapia, se muestra inclinado hacia la terapia familiar, ya que es el tratamiento que tiene más claras implicaciones para la prevención porque están envueltas más personas..

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El arteterapia permite una aproximación creativa biográfica particularmente valiosa en la etapa final de la vida. La persona enferma presenta múltiples necesidades – físicas, emocionales, sociales y espirituales – que solo una atención holística puede pretender abarcar, tal como lo contempla la filosofía de los cuidados paliativos. El arteterapeuta integrado en el equipo interdisciplinar contribuye a aliviar y acompañar el sufrimiento del paciente y su familia. Se presentan aquí las bases teóricas y la metodología de la intervención, así como el marco sanitario en el cual se inscribe.

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In this article I introduce the therapeutic potential that the psychodrama gives to the treatment of the patients with severe mental disorder. I propose the specific characteristics that, from the clinic practice in a Psychiatric Day Hospital of Madrid, have specially revealed fertile to the persons that participate in and also to the community framing and its assembly in the framework of a transdisciplinary work.

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Estudiar los beneficios que, dentro de un contexto de terapia psicomotriz, puede aportar la estimulación vestibular a la estabilización y mejora de las capacidades motrices y comunicativas de niños con necesidades educativas especiales para acceder al currículum. Planteamiento de hipótesis. 5 alumnos y 1 alumna con edades entre 7 y 13 años de un colegio rural de educación especial, con afectación motriz de grado diverso y divididos en 2 subgrupos: experimental y de comparación. Grupo de control: 3 chicos y 1 chica entre 10 y 13 años, pertenecientes a un colegio público rural. 1.Se evaluan los rendimientos de los sujetos en 3 áreas, mediante las siguientes pruebas: a.Escalas de valoración de la comunicación y el lenguaje, para obtener los perfiles de niveles de comunicación: escala madurativa de comunicación/lenguaje; protocolo de conversación-imitación; prueba para la evaluación del lenguaje. b.Escalas de valoración de la conducta motriz general, aplicables a la obtención de los niveles de rendimiento motor. c.Prueba de las reacciones tónico-posturales antigravitacionales. Se utiliza la prueba de equilibrio sobre un pie, como desencadenante de comportamientos que exteriorizan habilidades de control postural. 2.Realización de un programa de estimulación psicomotriz terapéutica general y uno de estimulación vestibular-propioceptiva. Tablas, porcentajes. La estimulación psicomotora general (EPG) genera en todos los sujetos progresos globales relativos en sus rendimientos motores y comunicativos. La EPG junto a la estimulación vestíbulo-propioceptiva (EVP) genera mejores rendimientos globales relativos en los sujetos del grupo experimental respecto de los del grupo de comparación (quienes sólo recibieron EPG). La EVP asociada a la EPG conlleva un mejor control de las reacciones tónico-posturales antigravitacionales en el grupo experimental respecto del de comparación. En la prueba de equilibrio sobre un pie, tanto en los grupos de muestra como en el grupo de control, los esquemas de patrones posturales obtenidos pueden equipararse a los del esquema de base, surgido de la observación clínica previa. Se requiere una mayor y más completa investigación en este tema a fin de corroborar, o no, los resultados surgidos de los datos de este estudio piloto.