5 resultados para Agorophobia - Fiction
em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto
Resumo:
European science policy (so-called Horizon 2020) is guided by Grand Societal Challenges (GSCs) with the explicit aim of shaping the future. In this paper we propose an innovative approach to the analysis and critique of Europe’s GSCs. The aim is to explore how speculative and creative fiction offer ways of embodying, telling, imagining, and symbolising ‘futures’, that can provide alternative frames and understandings to enrich the grand challenges of the 21st century, and the related rationale and agendas for ERA and H2020. We identify six ways in which filmic and literary representations can be considered creative foresight methods (i.e. through: creative input, detail, warning, reflection, critique, involvement) and can provide alternative perspectives on these central challenges, and warning signals for the science policy they inform. The inquiry involved the selection of 64 novels and movies engaging with notions of the future, produced over the last 150 years. Content analysis based on a standardised matrix of major themes and sub-domains, allows to build a hierarchy of themes and to identify major patterns of long-lasting concerns about humanity’s future. The study highlights how fiction sees oppression, inequality and a range of ethical issues linked to human and nature’s dignity as central to, and inseparable from innovation, technology and science. It concludes identifying warning signals in four major domains, arguing that these signals are compelling, and ought to be heard, not least because elements of such future have already escaped the imaginary world to make part of today’s experience. It identifies areas poorly defined or absent from Europe's science agenda, and argues for the need to increase research into human, social, political and cultural processes involved in techno-science endeavours.
Resumo:
Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Teoria da Literatura), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014
Resumo:
Tese de doutoramento, Belas-Artes (Ciências da Arte), Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, 2014
Resumo:
Esta dissertação propõe uma leitura de um conjunto de obras de Ana Teresa Pereira centrada nas relações entre escrita e representação. Estas obras são: O Fim de Lizzie e outras histórias (2008), O Verão Selvagem dos Teus Olhos (2008), Inverness (2010), A Outra (2010), A Pantera (2011) e O Lago (2011). Partindo da hipótese de que aquele binómio constitui um problema teórico importante na abordagem a estas obras, interroga-se as diversas instâncias em que ele se manifesta nos textos, tendo em conta a encenação do acto de escrita e de outros actos de criação, bem como o recurso a um campo semântico do domínio do teatro, com o qual a narrativa se confunde, pondo em evidência e em diálogo diferentes acepções do conceito de “representação”. A reflexão atenta essencialmente em três eixos: o pensamento sobre arte que atravessa estas narrativas, a figuração auto-reflexiva do texto e a forma como Ana Teresa Pereira desenvolve uma noção de teatralidade na articulação entre escrever e representar. Esta noção é também a que une ideias de livro, de palco e de mundo, gerando tensões consequentes entre ficção, realidade e literatura.
Resumo:
A dissertação baseia-se numa leitura do conto “Uma aventura secreta do marquês de Bradomín”. Este texto narrativo destaca questões relacionadas com a ficção contemporânea portuguesa, como a construção da personagem com estatuto de protagonista, oscilando entre ser real e ser ficcional, a autoria feminina, a importância do dizer e do silêncio. A personagem feminina apresenta a sua história partilhada com o marquês de Bradomín e os sentidos mudam em consonância com as condições temporal e discursiva; a simbologia torna-se um acto de ideologia e de interpretação, uma vez que a expressividade humana está para além das palavras, produzindo silêncios enquanto se discursa. A personagem escreve por palavras que ocultam outras, que são apenas aludidas e, como a narradora recorre à memória, o seu texto discursivo pode apresentar-se de forma lacunar, com a desculpa do esquecimento. Neste caso, os sentidos podem ser sempre outros e o (in)dizível persiste.