23 resultados para dicionário bilíngue
em Línguas
Resumo:
Esta pesquisa teve como intuito realizar um mapeamento lexicográfico de sinais-termo das instituições de ensino superior para registro em sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa). A metodologia adotada se embasou na pesquisa exploratória de caráter quantitativo, as fontes de pesquisa para consulta dos dados foram os vídeos interinstitucionais disponibilizados no YouTube, os sinais escritos em Libras na plataforma virtual do SignPuddle e os dados arquivados no grupo de WhatsApp, Glossário Nacional de Libras (GNL). Os resultados mostraram que com base nos dados coletados nesta pesquisa, das 298 instituições de ensino público (109 federais e 128 estaduais e 61 municipais) registradas pelo Censo da Educação Superior de 2018, foram identificadas 135 (69 federais, 41 estaduais e 47 municipais). Conclui-se que o mapeamento lexicográfico realizado de sinais-termo das IES para registro de um sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa) contribui como fonte de pesquisa para os profissionais bilíngues atuantes no Ensino Superior. Esta pesquisa teve como intuito realizar um mapeamento lexicográfico de sinais-termo das instituições de ensino superior para registro em sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa). A metodologia adotada se embasou na pesquisa exploratória de caráter quantitativo, as fontes de pesquisa para consulta dos dados foram os vídeos interinstitucionais disponibilizados no YouTube, os sinais escritos em Libras na plataforma virtual do SignPuddle e os dados arquivados no grupo de WhatsApp, Glossário Nacional de Libras (GNL). Os resultados mostraram que com base nos dados coletados nesta pesquisa, das 298 instituições de ensino público (109 federais e 128 estaduais e 61 municipais) registradas pelo Censo da Educação Superior de 2018, foram identificadas 135 (69 federais, 41 estaduais e 47 municipais). Conclui-se que o mapeamento lexicográfico realizado de sinais-termo das IES para registro de um sinalário bilíngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa) contribui como fonte de pesquisa para os profissionais bilíngues atuantes no Ensino Superior.
Resumo:
Há estudos sobre os índios Kaingang no Paraná que contribuem para o entendimento da sua história, cultura, organização social e linguística. Entretanto, sobre a escolarização e a apropriação da linguagem escrita, tanto da língua kaingang, como da língua portuguesa, são raras as publicações e pesquisas sobre um tema que é muito relevante, haja vista o ritmo acelerado da perda de línguas minoritárias no mundo e no Brasil, a partir de uma política neoliberal de estado mínimo e pouco investimento em formação de professores para atuarem em áreas socialmente relevantes como as línguas, dentre elas as línguas indígenas que requer investimento na formação de professores e linguistas indígenas. Neste artigo apresentamos aspectos históricos sobre registros desta língua indígena, o projeto de alfabetização bilíngue implementado no Brasil e como esta vem ocorrendo com os povos Kaingang na região do Vale do Ivaí, no Paraná, com crianças do ensino fundamental. Por meio de pesquisa bibliográfica e empírica foi possível perceber que o ensino da língua materna indígena, mesmo entre crianças monolíngues em kaingang, entra no currículo como ensino de língua estrangeira, o que pode comprometer seriamente a aprendizagem, a alfabetização, tanto da língua indígena como da língua portuguesa. Evidencia-se que o investimento na formação continuada de professores indígenas é uma das estratégias para a superação de tal situação.
Resumo:
Resumo:O ensino-aprendizagem da segunda língua numa proposta bilíngue de educação para surdos tem sido um desafio tanto para professores quanto para os pesquisadores, na medida em que muitos fatores estão envolvidos, como a diferença na modalidade da primeira e da segunda língua; o fato de que grande parte dos surdos, filhos de pais ouvintes, chega à escola sem conhecimento da língua de sinais; a falta de formação de professores para ensinar aprendizes surdos. Além desses fatores, pesquisas têm analisado a relação que se estabelece entre a língua de sinais e a língua escrita no processo de ensino-aprendizagem de aprendizes surdos. O interesse em conhecer o que propõe a literatura motivou este trabalho, que tem como objetivo contribuir para a compreensão do processo de ensino-aprendizagem da segunda língua por aprendizes surdos. O processo da leitura em surdos, a relevância da língua de sinais para uma leitura efetiva e estratégias de leitura são alguns dos pontos principais desenvolvidos neste trabalho. Com base em modelos de aprendizagem sugeridos para aprendizes ouvintes bilíngues, pesquisadores têm demonstrado que estratégias por eles utilizadas na leitura de textos da língua oral, como tradução, codeswitching e translanguaging, são usadas também por surdos, embora de forma diferenciada. Como conclusão do trabalho, as autoras ressaltam a necessidade de se ter um currículo específico para o ensino de aprendizes surdos, no qual a língua de sinais seja a língua de instrução, que sejam utilizadas estratégias de ensino específicas para eles e que sejam adotados procedimentos de avaliação do desenvolvimento das duas línguas.Palavras-chave: ensino-aprendizagem de segunda língua para surdos, educação bilíngue para surdos, língua de sinais e processo de leitura de surdos.
Resumo:
Neste estudo buscamos refletir sobre as necessidades educacionais que o sujeito que se constitui na e pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possui e como o Estado, enquanto responsável pela educação desse sujeito, se coloca frente a essa questão. Para tanto, partiremos do discurso presente na Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e do capítulo IV do Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que disserta sobre o uso e a difusão da LIBRAS e da língua portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação. A fundamentação teórica tomada por base neste artigo é da Análise de Discurso de Linha Francesa (AD) originada por Pêcheux na França e estruturada no Brasil pelo grupo da professora Eni Orlandi. A AD concebe a língua funcionando para a produção de sentidos. Além disso, também nos embasarão, bibliografias referentes à Politica de Língua e a História das Ideias Linguísticas (HIL).
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This paper aims at reviewing literature regarding bilingualism, presenting some definitions in the field, specially highlighting the idea that this definition is linked to the question “In what degree is the individual bilingual?”. It will evidence the different ways of acquisition and the role family and school play in developing/ maintaining the children’s bilingualism. Therefore, attention will be given to the bilingual individual’s languages and their classification in relation to the concepts of mother language and second language. Finally, the role of education and the need to develop linguistic consciousness in the students will be discussed highlighting the importance of turning learners into individuals without linguistic prejudice and critic in relation to the role of languages in the society.
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This essay shows the report of a series of searches that deal the acquisition of a first and a second language by deaf children, in inclusive contexts. Due to hearing deprivation, and for not having a whole acoustic duct, deaf people end up not acquiring naturally the language that is common for Brazilians in general. Among the searches carried out, those that deal the written expression of deaf undergraduates, whose path in the acquisition of the language(s) did not follow the model prescribed by current theoreticians. The search shows that the analyzed students did not acquire sign language as first language in the first phase of childhood and Portuguese as second language, contradicting the bilingual model adopted in Brazil
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The present essays shows that the Italian dictionaristic tradition started with the publishing of the first monolingual dictionary, edited by the Accademia della Crusca, in 1612, whose participants used to defend the purity of the Florentine language. The selection of vocabulary for this first dictionary has reflected the thought of an intellectual elite. In fact, this first edition does not display a single word from Portuguese, despite the frequent commercial and cultural contact that existed between the Portuguese people and several Italian states and republics.
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A Itália abriga em sua paisagem elementos arquitetônicosrepresentantes do antigo e do moderno. O país acompanha o desenvolvimentodo continente, empregando novas técnicas e materiais ao erigir novas edificações.É o caso de muitos arranha-céus da cidade de Milão, como o GrattacieloPirelli , com 31 andares e o Palazzo Lombardia , com 43, e outros projetos emandamento. As cidades crescem, mas o território italiano, devido à cultura dapreservação, mantém edificações representantes de muitos séculos de história,bem como áreas com achados arqueológicos, entre outros. Diante disso,neste trabalho serão investigadas, pelo viés terminológico, as fortificações, ouseja, construções erguidas com a finalidade da defesa. Como exemplos deproteção dos centros habitados há os mura aureliane , ao redor do centrohistórico de Roma, e de proteção de morada de nobres, o Castel Nuovo(Nápoles). O ponto de partida, então, é a realidade italiana, rica de exemplaresdesta tipologia. Já o objetivo, com base na Teoria Comunicativa da Terminologia,é analisar os termos na língua italiana e a existência ou não das formas equivalentesna língua portuguesa, nos dicionários monolíngues gerais das duas línguas.Serão verificados desde o hiperônimo fortificazione até hipônimos comofortezza, cinta muraria. Aliada à análise terminológica, serão fornecidos algunsdados históricos sobre algumas dessas fortificações.
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Faced with the perceived paradox between the scenario as sociolinguistically complex boundary and the pedagogical and educational policies that prioritize linguistic and cultural homogeneity, the objective of this article is to focus on the ambivalence of the concepts of language, culture, bilingualism and identity as concepts that guide different views toward writing hybrid "brasiguaio" students. The student, often taking as their mother tongue the Portuguese – as part of their family also uses the language of inheritance, for example, German and/or Italian - whose schooling in Paraguay focused on Spanish and Guarani languages, presents a hybrid language often stigmatized at Brazilian school, which usually leads low-esteem and school failure. The concepts presented open space to deviate attention from the idealized conception of the subject bilingual and consider that due to the characteristic muldimensional of bilingualism, the subject presents bilingual discourse practices in a constant process of mutation, and therefore also their cultural identities, which can facilitate identification with school success and distance to consider from prejudice.
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Trascender las fronteras del lenguaje fue una de las grandes obsesiones de la escritora argentina Alejandra Pizarnik (1936-1972). Con una breve carrera literaria interrumpida por el suicidio, Pizarnik dejó una obra que revela una relación vital con su escritura. Buscando al máximo la unión entre poesía y vida al dedicarse totalmente a la tarea literaria, registró el deseo de escribir el poema con el propio cuerpo, convirtiéndose en su absoluto verbal. De este intento tenemos como resultado una escritura que revela una variedad de artificios para burlar los límites del lenguaje. La propuesta de este trabajo es discutir uno de estos artificios, la creación del doble, una reiterada estrategia utilizada por Alejandra. Para este fin, fue fundamental analizar importantes obras que la influenciaron, tal como: El teatro y su doble de Antonin Artaud que presenta la idea de que tanto en el teatro como en la poesía es necesario destruir el lenguaje para alcanzar la vida, extendiendo así las fronteras de la realidad. Para desnudar la necesidad de Pizarnik de unirse al poema, fue necesario un acercamiento a la obra de Octavio Paz, otra revelada influencia. Octavio Paz revela la imposibilidad de la tarea surrealista de unir hombres y poesía ya que para él abolir tal distancia sería hacer desaparecer el lenguaje. Consciente de tal imposibilidad, Alejandra, comulgando con el surrealismo, forja simulacros de nuevas realidades donde no existen fronteras. Teniendo como cable conductor las ideas de Artaud y Octavio Paz, nuestro trabajo busca analizar ese intento, teniendo como foco la creación del doble.
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RESUMO: A educação de surdos hoje no Brasil vive um período de transição, de conflitos e contradições: por um lado o discurso da diferença cada vez mais presente na fala de educadores e em parte da legislação educacional em vigor; por outro lado a “diferença” surda continua sendo representada nas práticas escolares em geral sob a ótica da normalização que insiste em invisibilizar as especificidades linguísticas e culturais dessa minoria, apesar dos avanços alcançados pelo decreto 5626. Com esse cenário em mente objetivamos refletir sobre as pressões normativas guiadas por ideologias monolíngues (BLACKLEDGE, 2000) que tentam formatar um suposto uso ideal de português e de Libras. O capítulo está dividido em três partes: primeiro, apresentamos algumas considerações no âmbito da legislação acerca do estatuto de Libras no Brasil. Em seguida, tematizamos o processo de (in)visibilização das línguas de sinais com vistas a mostrar que a (re)construção do conceito de língua como algo fixo, também, em relação às línguas de sinais, pode ser usado para sedimentar desigualdades em relação ao surdo na escola. Por fim, refletimos, a partir de alguns dados de pesquisa, sobre as tensões existentes entre as línguas nos contextos bi-multilíngues que caracterizam a escolarização de surdos e as ideologias linguísticas que geram efeitos de hierarquização sobre os usos de Libras e de Português.
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O presente artigo é um recorte dos resultados de uma pesquisa em Linguística Aplicada relacionada com o letramento dos alunos de um curso de licenciatura em Ensino de Línguas Bantu e Metodologias de Educação Bilingue em curso na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Moçambique. O curso forma os formadores de professores primários para a área da Educação Bilingue em contextos rurais, nos Institutos de Formação de Professores Primários (IFPs). Os 31 alunos participantes da pesquisa, dos quais 6 do sexo feminino, eram falantes bilingues em uma língua moçambicana e em português, como língua segunda (L2) e, na sua maioria, provenientes de zonas rurais. O presente trabalho poderá contribuir para se iniciar, nas das instituições educacionais e na academia, uma reflexão sobre as políticas e estratégias para a formação de professores e de formadores que inclua novas abordagens sobre os letramento como práticas sociais abrangentes que tenham em conta a diversidade social, linguística e étnica.
Resumo:
Em suas manifestações iniciais, a literatura na América Latina desempenhou um papel determinante no processo colonizador, funcionando muitas vezes como expressão dos padrões culturais do colonizador. Conforme desenvolveu-se, entretanto, a produção literária latino-americana possibilitou uma resistência às tendências colonizadoras, promovendo o resgate e revalorização de elementos característicos das tradições culturais nativas do continente americano. Esse papel de resistência foi amplamente estudado pelo crítico uruguaio Ángel Rama, sobretudo em seus escritos sobre a transculturação narrativa, conceito formulado a partir das contribuições do antropólogo cubano Fernando Ortiz. Rama mostrou-se particularmente interessado pelo modo como alguns escritores latino-americanos rearticularam no âmbito ficcional os aspectos próprios das tradições populares das regiões rurais da América Latina, criando a partir da fala dos habitantes do interior uma linguagem literária mais apropriada para expressar a visão de mundo engendrada por esses elementos culturais. Um dos autores estudados por Rama é Guimarães Rosa. De fato, os pontos centrais da proposta poética do escritor mineiro vão ao encontro do conceito de transculturação desenvolvido pelo crítico uruguaio. Nesse sentido, a proposta deste artigo é analisar o conto “Meu tio o iauaretê” (1961) para explicitar os procedimentos de transculturação narrativa empregados por Guimarães Rosa. O objetivo é explorar a partir da obra rosiana o papel de resistência cultural desempenhado pela literatura latino-americana, mostrando como o conto contribui para uma reafirmação e valorização de elementos próprios da cultura indígena frente a problemática da colonização.
Resumo:
As narrativas e as histórias sobre as experiências dos professores em formação, antes e durante seu trabalho profissional, são comumente utilizadas para entender as identidades dos professores de línguas, por elas estar influenciadas pelas experiências gravadas nas memórias. Porém, o conceito de pós-memória emergiu recentemente e parece não ter sido ainda utilizado na educação dos professores de línguas. Neste artigo, se comentam as possibilidades de utilizar o conceito de pós-memória na educação de professores de línguas, através das narrativas sobre as suas experiências. O propósito é estudar com mais profundidade as influências de eventos históricos traumáticos, como O Regime Militar no Brasil, sobre as identidades dos professores de inglês no Brasil, antes e durante seu trabalho profissional, através das narrativas e histórias sobre as suas experiências. O principal objetivo é analisar as relações e inter-relações entre memória, pós-memória e experiências e as identidades dos professores de inglês, especialmente com relação às experiências influenciadas pelo período militar no Brasil.
Resumo:
O corpus deste trabalho corresponde a duas entrevistas realizadas com alunos do Ensino Médio de uma escola localizada no interior da cidade de Irati, Paraná, sendo parte de uma pesquisa de mestrado em andamento. Por meio das entrevistas, objetivamos uma investigação acerca da manutenção das línguas minoritárias, embasada em Ponso (2017), deste contexto tido como linguisticamente complexo, conforme Ogliari (2009), entre outros. Neste viés, os conceitos de estratégias e táticas postulados por Michel de Certeau (1998), que em sua interdependência levam os falantes a tomar posicionamentos diante de suas línguas, contribuíram para um melhor entendimento acerca da preservação das línguas do contexto frente à hegemonia do português como língua oficial. O exame das entrevistas seguiu os passos da metodologia qualitativa interpretativista, conforme André (1995), no que tange à análise de trechos nos quais os participantes expõem em seus discursos situações de usos da língua ucraniana e polonesa, entre outras. Com base nas declarações dos alunos, consideramos necessário serem pensadas estratégias que possibilitem a expansão, manutenção e legitimação do multilinguismo brasileiro e paranaense e, desta forma, o comprometimento e envolvimento de órgãos oficiais no que tange à viabilização e integração das línguas minoritárias no currículo escolar e na comunidade local, bem como na formação de profissionais para atuar nas instituições de ensino em contextos linguisticamente complexos.