19 resultados para Literatura norte-americana
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Resumo:
The criticism made by contemporary American writer David Foster Wallace to metafictional techniques of postmodern literature in his non-fiction work can sound false in the perception of the Infinite Jest, considered his masterpiece, if we consider that metafiction is one of the main power lines of this novel. When we compared the view expounded by the author in various media with an analysis of part of Infinite Jest, however, it is possible to understand that the author uses a kind of "meta-metafiction" to deconstruct the traditional techniques of metafictional postmodern literature. Yet checked by analysis, the author condemns the mass entertainment, overly simple, proposing a middle ground between literature that is concerned with the entertaining and hermetic literature. Keywords: David Foster Wallace; Metafiction; Infinite Jest
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This article analyses how John Dos Passos’s Brazil on the Move (1963) exemplifies the conventions of travel writing, on the one hand, and how it departs from them, on the other, in its representation of a foreign country and of its culture. I intend to discuss the relevance of this combination of literary genres in this book, considering the writer’s background, his writing techniques and the ideology/ies underlying his work.
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This article aims at explaining conceptual transformations undergone by the idea of nationality during the nineteenth and twentieth centuries, relating them to literary production and comparative literature. The freedom to associate ideas, cultures, texts of different countries is an essential comparative procedure also needed to understand the globalized world. These issues are studied in the novels Paradise, written by Toni Morrison, and Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz, by Heloisa Maranhão, both first published in 1997.
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A partir de breve retomada da história dos cursos de graduação em Letras no Brasil, este artigo tem por objetivo discutir as circunstâncias da consolidação dos estudos literários na universidade. Estão no centro dessa discussão as características de duas modalidades de crítica literária. A primeira delas, conhecida como impressionista, era publicada nos rodapés de jornais nas primeiras décadas do século passado. A segunda, conhecida como crítica “de cátedra” (Rocha, 2011), ganhou corpo após a criação dos cursos de Letras, quando docentes universitários, então chamados de “catedráticos”, passaram a publicar textos críticos com base emnovas teorias, quase sempre assimiladas ou adaptadas do pensamento irradiado por outros países, como o new criticism, de origem norte-americana, ou mais tarde o estruturalismo, de origem europeia. Métodos e abordagens situavam-se em campos antagônicos, fato que se modificou mas não se extinguiu. Em diferentes configurações, embates entre posturas antagônicas – por exemplo, entre a que privilegia componentes artísticos e a que supervaloriza componentes ideológicos – persistem até o presente, refletindo-se na pesquisa e no ensino de literatura.
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RESUMO: Este trabalho tem como objetivo questionar a plausibilidade de se analisar o movimento de escrita da história da literatura da América Latina, a partir de textos de Pedro Ureña, Ángel Rama, Ana Pizarro e Zulma Palermo, como sintoma do processo de decolonização, conforme o conceito de sintoma proposto por Hans Ulrich Gumbrecht. Gumbrecht (1996) adota um conceito histórico de literatura, vista como parte constitutiva de uma história das mentalidades, sendo esta uma disciplina integradora de todas as ciências históricas setoriais, como é o caso da história da literatura. Essa visão estabelece que textos são objetivações da ação e do comportamento humano passados capazes de fornecer uma representação mimética destes, constituindo oportunidades específicas para o conhecimento das mentalidades; assim, os textos podem dar-se ao conhecimento dessas mentalidades como representação, signo ou sintoma. Os textos literários são tidos como situações de comunicação especiais, já que apresentam uma marca mais ou menos intencional. Mas, além disso, a literatura constitui um campo privilegiado para a representação de situações pré-conscientes de necessidades, ou seja, de sintomas da história das mentalidades. A partir disso, tentaremos demonstrar em que medida o movimento de escrita da história da literatura da América Latina expressa um sintoma de mudança de mentalidade, enquanto passagem de uma perspectiva da literatura colonialista ou europeizante a uma perspectiva independente ou latino-americana. Nesse contexto, a opção decolonial de Walter Mignolo (2005) se apresenta como importante contribuição para se pensar na contemporaneidade a escrita história da literatura latino americana numa perspectiva independente.
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O escritor questiona a possível inserção da literatura brasileira no conjunto da cultura da América Latina e, diante disso, faz um questionamento necessário: O que é América Latina? E, caso definido um conceito, qual a posição do Brasil no contexto desta América Latina? Somente depois seria possível tentar compreender o lugar da produção brasileira no âmbito da literatura latino-americana. O primeiro problema que se coloca, no entanto, é em que fundamentar a escolha. Tomando inicialmente o argumento linguístico, o autor analisa que a ideia de que a América Latina é a parte do continente americano unida pelas línguas originadas do latim deixa de fora uma porção considerável do território.
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José María Arguedas was a privileged peruvian writer for knowing two worlds, two cultures. His book El Zorro de arriba y el Zorro de abajo is one of the most unique and emblematic of Latin American literature. As a cultural mediator, Arguedas chronicles the changes in Chimbote. This microcosm is recognized by the reader through the polyphony of voices and records of their marginal characters. His cultural translation excels revealing their heterogeneity. In the book of Arguedas, as in life, is exposed the impossibility of harmonious coexistence between the two cultures. Through the position of Arguedas and opinions Moreiras, question the Rama theory of transculturation. Through an ethical stance, Arguedas is considered one of the most representative writers of the Andean context and Latin América.
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ABSTRACT: Dealing with the concept of Transterradas Poetics implies tracing a critical route that brings forth a perspective of risk. Would there be the possibility of dialogue between procedures used by the new latin-american narrative of the '60's and the generation of the 90's, or even the first decade of the twenty first century as dispersions in space that contaminate the discourse configured by time? And how does the foucaltian heterotopia aggregates in this course? Three ramifications will sketch the trajectory of this essay that, provisional, merely insinuates the rhythm of a light suspicion. KEYWORDS: Transterradas Poetics; Roa Bastos; Literature; Latin America.
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Com base em um corpus diferenciado– Pepón Osorio, Jorge Luis Borges, a literatura latino-americana atual –, este trabalho analisa as contradições não resolvidas que exibem os objetos estéticos e culturais no seu funcionamento social, nas suas articulações e cruzamentos locais e globais, sem esquecer suas delimitações recíprocas com as relações do poder cultural de dominação e subordinação, desde as variadas esferas públicas em jogo. A partir desta análise, surge uma luta interpretativa entre significados e sentidos vários sobre a estética, o mercado, a história e, além disso, os usos e a propriedade da cultura latino-americana no fim do século XX, sempre depois da construção de um campo político, cuja incidência social não é em absoluto desdenhável.
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Since 1960 when first met, Antonio Candido e Angel Rama start a lasting intelectual dialogue wich deeply marked their course. As a result they influenced each other and shared some dreams e intelectual adventures. The continental circulation of their works could be a consequence, among others, of their meeting. Following both of them in their dialogue is the way to better comprehend its consequences on Candido’s criticism as far as the place and role of these thinkers.
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One hundred years of solitude, Report on the blind and Alturas de Machu Picchu, outstanding works from the Latin American Literature of the period of its boom, broke the relationship with facile and nineteenth schemes, and brusquely sprouted in a world that went far ahead of the surrealistic theses spread by André Breton. This was possible by the emergence of magical realism in the Hispanic American pens. According to Alejo Carpentier, “Our magical realism is the one we found in a raw state, omnipresent all through Latin America. Here, the unusual is daily, in fact it has always been daily”. It should not be forgotten that Carpentier and Sábato were in Breton’s work staff, because they guarded each a deep knowledge of Surrealism. Yet the history of the religions should also be taken into account, since the knowledge of myths, with Mircea Eliade as the chief head, enables an important and close approach to the works of these authors. That is the reason why, in this essay, the mythical aspects in the previously mentioned works are analyzed.
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O autor apresenta reflexões sobre a literatura latino-americana e, em especial, as investigações brasileiras sobre a literatura e seu contexto social, iniciativas que produziram uma literatura extensa a partir da qual a teoria pós-colonial latino-americana e brasileira, já sistematizada e desenvolvida, poderia ser mais elaborada. Nesse contexto, a Antropologia, a História e a Sociologia brasileiras exibem um grande número de volumes que tratam de colonialismo, violência, cultura, miscigenação, diáspora, identidade, alteridade, escravidão, memória, racismo, ou seja, temas fundamentais para os estudos literários.
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One hundred years of solitude, Report on the blind and Alturas de Machu Picchu, outstanding works from the Latin American Literature of the period of its boom, broke the relationship with facile and nineteenth schemes, and brusquely sprouted in a world that went far ahead of the surrealistic theses spread by André Breton. This was possible by the emergence of magical realism in the Hispanic American pens. According to Alejo Carpentier, “Our magical realism is the one we found in a raw state, omnipresent all through Latin America. Here, the unusual is daily, in fact it has always been daily”. It should not be forgotten that Carpentier and Sábato were in Breton’s work staff, because they guarded each a deep knowledge of Surrealism. Yet the history of the religions should also be taken into account, since the knowledge of myths, with Mircea Eliade as the chief head, enables an important and close approach to the works of these authors. That is the reason why, in this essay, the mythical aspects in the previously mentioned works are analyzed.
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Part of the work of the Chilean writer Roberto Bolaño, who died in 2003, seemsto be articulated from certain aspects of his self. In other words, the way he writes his ownname on the text, or, how do we answer the question: “who is “I” in this text?”. Many of hisshort-stories and novels, not to mention the poems, operate strategies of hide and exposure ofthat “I” that speaks. Those strategies point to an uneven reading of his works, according to theinscription of the given name. Using the short-stories “Detectives” (1997) and “Muerte deUlises” (2007), the novel Los Detectives Salvajes (1998) and the compendium EntreParéntesis (2004), this article articulates an analysis that compares Bolaño’s aestheticsstrategies regarding his own personal history. We’ll investigate the consequences of choosingthe signature Roberto Bolaño, or Arturo Belano, his alter-ego, to the essays, the interviews orthe fiction work. The question is not the verification of the truth within the fiction, but, moreprofoundly, pose the exam in the effect of reality that comes from the subject-effect. Writing,as it is, is considered as a vehicle to the construction of the “self”, that leads to the unstableoverflow of a identity that ultimately can never be Roberto Bolaño.
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The following work focuses on experimental writing of the Chilean Diamela Eltit, who published his first novel in 1983, during the military dictatorship of Pinochet. Through its "bold" text, Eltit achieved dictatorial circumvent censorship and began his career as a writer.