22 resultados para Educação inclusiva Teses

em Universidade Federal do Pará


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Este estudo teve por objetivo analisar as novas propostas de formao de professores desenvolvidas pelos cursos de licenciatura da UFPA/campus do Guam, elaboradas no contexto da vigncia das polticas de educação inclusiva e legislaes delas decorrentes, adotadas pelo Estado brasileiro. Para tanto, busquei nos documentos oficiais concatenandoos aos referenciais tericos sobre incluso e formao de professores indicadores que se colocassem como lentes para ler os projetos polticos pedaggicos dos cursos de licenciatura reformulados ps ou concomitante a elaborao das DCN para a Formao de Professores da Educação Bsica e perceber se esses cursos atenderam s prescries e orientaes oficiais no que se refere ao trato com a diversidade. A superao da formao conteudista, a re-significao das disciplinas pedaggicas e a incluso de contedos ou disciplinas referentes educação de pessoas com necessidades educacionais especiais nos currculos dos cursos de formao foram os indicadores encontrados nas polticas educacionais que poderiam se configurar como indcios de que as novas propostas de formao dos cursos de licenciatura da UFPA preparam os futuros professores da educação bsica para trabalhar em escolas inclusivas. Na anlise dos projetos identifiquei que os sete cursos pesquisados Geografia, Histria, Letras, Qumica, Biologia, Matemtica e Educação Fsica atenderam s duas primeiras prescries. No entanto, no que se refere a incluso de contedos sobre s pessoas com NEE os caminhos seguidos foram diferentes: Geografia e Educação Fsica incluram disciplinas; Letras, Biologia e Histria incluram contedos; Matemtica e Qumica no atenderam a essa prescrio. A partir desses dados busquei por meio da entrevista semi-estruturada analisar os argumentos que os cursos utilizaram para justificar as suas decises, estas foram desenvolvidas apenas com os cursos de Letras, Qumica e Educação Fsica. As entrevistas possibilitaram-me perceber que a incluso no foi um princpio que orientou o processo de reestruturao curricular e que, apesar de presente enquanto contedo ou disciplina na maioria dos currculos, no tem orientado o processo de formao. A presena ausente da incluso, em grande parte dos cursos de formao da UFPA demonstra que esta aparece em seus PPP apenas como cumprimento s prescries oficiais.

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O objeto desta dissertao se definiu como os princpios norteadores para uma Educação Inclusiva e a concepo de competncia presente nos Projetos Pedaggicos dos cursos de formao inicial de professores de Geografia ofertados pelas IES pblicas em Belm-PA. Tendo por objetivo analisar se os Projetos Pedaggicos das IES pblicas de Belm-PA construram para os cursos de licenciatura em Geografia, considerando se a proposta curricular contribui para formao do professor inclusivo a partir das competncias previstas na atual legislao brasileira. Atravs da pesquisa bibliogrfica e documental buscaremos: 1) estabelecer um comparativo entre referenciais tericos sobre Educação Inclusiva e competncias para formao de professores e o projetos pedaggicos dos cursos de licenciatura em Geografia da UFPA e do IFPA ofertados em Belm-PA construdos a partir das prescries das DCN para a Formao de Professores da Educação Bsica; 2) identificar o grau de alinhamento desses cursos s prescries e orientaes oficiais no que se refere ao desenvolvimento de competncias para o trato diversidade e diferena; 3 identificar a concepo de competncia adotada nos projetos pedaggicos. Constatei que o projeto pedaggico do curso de licenciatura em Geografia da UFPA adota a concepo de Educação Inclusiva como sinnimo de Educação Especial, mostrando-se limitado com relao Educação Inclusiva mais ampla, a que atende a diversidade e a diferena. Com relao concepo de competncia, segue aquela dos DCN, fundada na psicologia gentica com direcionamento para a formao de capital humano. J o projeto pedaggico do curso de licenciatura em Geografia do IFPA, apresenta uma concepo de Educação Inclusiva capaz de desenvolver um atendimento escolar a diversidade e a diferena. Proporcionando atravs de vrias disciplinas a discusso terica e atravs de atividades acadmicas de campo, constatar in lcus experincias de incluso escolar. Quanto concepo de competncia, traduz-se de forma ecltica, tanto traos fortes da psicologia behaviorista, quanto da psicologia gentica e, alguns fragmentos da psicologia scio-cultural.

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Este trabalho enfoca a problemtica da incluso educacional de alunos com deficincia no ensino regular brasileiro. A partir da reviso sistemtica da literatura sobre o tema foi possvel apresentar dois estudos. O primeiro tem natureza descritiva, objetivou revisar artigos sobre incluso de alunos com deficincia no ensino regular brasileiro, a fim de investigar o panorama da pesquisa nessa rea. Foi utilizada a reviso sistemtica na biblioteca virtual da SciELO, na qual foram selecionados 138 artigos para investigao. Os resultados desse primeiro estudo apontaram que as pesquisas sobre incluso educacional avanaram a partir do ano de 2005, principalmente nas regies sudeste e sul, com prevalncia de pesquisas empricas em diversas reas do conhecimento e com destaque para a educação. O segundo estudo analisou artigos cientficos, que tratam da incluso de alunos com deficincia no ensino regular de acordo com a concepo terico-metodolgica da teoria bioecolgica do desenvolvimento humano. A partir da reviso sistemtica da literatura e a avalio do instrumento CASP se selecionou 16 artigos que foram analisados a partir do modelo bioecolgico PPCT. Observou-se que a partir dos dados apresentados o uso da teoria bioecolgica foi til para investigar pesquisas e sistematizar a organizao de trabalhos.

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Este estudo tem por objeto as Representaes Sociais de egressos do curso de Licenciatura em Biologia do Instituto Federal de Educação, Cincia e Tecnologia do Par IFPA acerca de sua formao docente na perspectiva da incluso escolar de alunos com deficincias. A problemtica se orientou com foco nas representaes sociais anunciadas pelos professores sobre sua formao para a incluso. O Objetivo principal do estudo foi Analisar o processo de construo das Representaes Sociais de egressos de licenciaturas do IFPA sobre sua formao docente com vistas incluso. A Metodologia seguiu a abordagem qualitativa descritiva interpretativa analtica com a inteno de ouvir o que esses professores tm a dizer sobre a incluso de alunos especiais, assim como essas representaes se constroem e qual o reflexo delas na ao do indivduo. Trata-se de uma pesquisa de campo e teve como finalidade aprofundar nosso conhecimento sobre o assunto estudado. Os sujeitos da pesquisa foram 10 professores egressos oriundos do campo das cincias naturais que aceitaram participar desse estudo. Os dados da pesquisa foram coletados por meio do questionrio para a realizao do levantamento socioeconmico, da entrevista na modalidade semi-estruturada com a inteno de apreender os discursos verbais dos professores que foram tomados como a fonte reveladora das representaes sociais; e Tcnica da Associao Livre de Palavras que teve como objetivo destacar imagens relevantes das possveis representaes dos docentes. Para a compreenso dos dados foi utilizada a tcnica de anlise de contedo categorial na perspectiva de Bardin. Ao analisarmos os dados que os sujeitos entrevistados apresentaram considerando as unidades de sentido sobre determinados aspectos que permeiam a Formao Docente e Educação Inclusiva, destacamos questes dialticas como as relaes entre incluso e excluso, afetividade e conhecimento, teoria e prtica, assim como apontamentos conflitantes que sinalizam determinadas angstias profissionais. Desta forma os resultados mostram que as representaes dos professores acerca do objeto de estudo apresentam-se de forma variada, revelando a necessidade de redimensionamento de aes pedaggicas, profissionais e estruturais e esto aliadas s crenas, s convenes e tradio que ao longo da histria e da cultura educacional vem reforando a imagem do aluno com necessidades educacionais especiais, associada concepo de deficincia e de aluno que foge ao modelo estabelecido pela sociedade. A pesquisa ainda revela representaes sociais que permeiam as construes psicossociais sobre formao e Educação Inclusiva, indicando que entre os valores e os conhecimentos priorizados para pensar e, conseqentemente agir esto fortemente vinculados aceitao das diferenas a partir de aes solitrias, ou seja, de um protagonismo individual.

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Este trabalho investigou como se deu a implementao de Polticas Pblicas para Educação Especial no municpio de Marab-Par. Para tanto se fez necessrio analisar e refletir o papel da Secretaria Municipal de Educação na efetivao dessas polticas, tendo como focos a poltica de incluso escolar e o processo de municipalizao do Ensino Fundamental. A temtica foi desenvolvida por meio de uma pesquisa qualitativa sobre o processo de incluso escolar, pois a ltima dcada, em nosso pas, marca o incio da luta da sociedade civil para que se faam valer os direitos preconizados pela Constituio Federal de 1988, dentre os quais garantia do acesso e permanncia de todos na escola. O problema de pesquisa que norteou este trabalho foi o de verificar a relao entre as polticas pblicas educacionais para a educação especial traadas pelo governo federal e a implementao das mesmas pela Secretaria Municipal de Educação de Marab-Par para a incluso escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais. A pesquisa se desenvolveu metodologicamente por meio de um estudo de caso de uma escola da rede municipal de educação de Marab. Utilizamos como instrumentos de coleta de dados a entrevista sem-estruturada e a anlise interpretativa das entrevistas e dos documentos cujos dados foram submetidos anlise de contedo. A partir de nossas anlises e reflexes constatamos que a implantao da Educação Especial em mbito municipal deu-se por fora do processo de municipalizao ocorrido em Marab no de 2000. Ressaltamos que a implementao da mesma na prtica, vem sofrendo muitos complicadores, dentre eles a falta de conhecimento de grande parte dos professores da rede em relao s questes mais especficas apresentadas pela maioria das deficincias de seus alunos, alm da falta de infra-estrutura adequada das escolas para atender os alunos com necessidades educacionais especiais matriculados nas classes comuns.

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Esta pesquisa teve como objetivo investigar o processo de institucionalizao da disciplina de Libras no currculo oficial da Secretaria Municipal de Educação de Castanhal-Pa.O municpio inseriu como disciplina obrigatria, da Educação Infantil, Ensino Fundamental Regular e Educação de Jovens e Adultos, a disciplina de Libras, para todos os alunos. A partir deste dado, buscamos fazer um estudo de caso, na referida secretaria, para estudarmos o processo de institucionalizao da Libras no currculo. Iniciamos com o levantamento bibliogrfico, acerca das seguintes temticas: Educação Especial, Educação Inclusiva, Educação de Surdos e Currculo. Alm disso, realizamos tambm, o levantamento documental das legislaes nacionais e internacionais que norteiam a educação especial e a inclusiva, mais ainda as especficas da rea da surdez. Buscamos tambm, em Castanhal os documentos referentes a insero da disciplina. Para a coleta de dados, utilizamos a entrevista semi-estruturada com dois tcnicos da secretaria e o Secretrio de Educação, por estarem ligados diretamente com a insero da disciplina. E, a partir dos dados, observamos que a Libras foi inserida, pela equipe tcnica da secretaria, juntamente com o Secretrio de Educação (no envolvendo a comunidade escolar), justificando tal insero, tanto pela barreira comunicativa do surdo, quanto pela necessidade de uma poltica inclusiva. Legalmente, a disciplina foi fundamentada no direito educação, proposto tanto pela Constituio de 1988, quanto pela LDB n9394/96, alm do direito outorgado ao surdo, de ter acesso Libras, conforme afirma a Lei 10.098/00 e o Decreto n5626/05 e, no municpio, a disciplina inserida, na Parte Diversificada do currculo, por meio do Regimento Unificado da Rede Municipal de Ensino de Castanhal. Para viabilizar a oferta da disciplina, o municpio: oferece formao para os professores; intrprete de Libras, em algumas escolas; instrutor na equipe tcnica, para dar suporte e formao; material didtico, produzido pelos professores, com o apoio da equipe tcnica e do Secretrio, na busca de materiais especficos em Libras, para subsidiar a prtica de sala de aula. O municpio, prope-se a realizar uma educação bilnge, no entanto, permite a comunicao total, alm disso, o currculo permeado de contradies pois, de um lado incentiva a eliminao de barreiras atitudinais, mas, por outro, ainda reflete um modelo mdico clnico de surdez, atravs de contedos que ressaltam a deficincia. Alm dessa questo, a oferta da disciplina para surdos e ouvintes, exige o tratamento da mesma como primeira e como segunda lngua, o que no contemplado nos cursos de formao. Por fim, percebemos que apesar de ser louvvel esta iniciativa, ainda h lacunas, que devem ser problematizadas nesse processo, a fim de construir uma disciplina que respeite o status lingustico e cultural da Libras.

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O estudo trata da formao inicial de professores de matemtica das IES pblicas do municpio de Belm-PA, estabelecendo como objetivos identificar as caractersticas da educação e escola inclusivas; descrever, a partir da vigncia da Lei 9.394/96 (LDBEN), que prescries oficiais foram definidas nessas propostas para tornarem o licenciado em matemtica apto para trabalhar na escola inclusiva; identificar que propostas curriculares as IES pblicas de Belm elaboraram para seus cursos de licenciatura em matemtica, a partir da atual legislao, no sentido de atender as prescries legais para a atuao desse profissional na escola inclusiva; e, identificar quais as concepes de competncias e habilidades foram adotadas nos PPC dos cursos de licenciatura em matemtica das IES pblicas UFPA, UEPA e IFPA, no municpio de Belm-PA, em funo da necessidade de formar o professor de matemtica inclusivo. O estudo mostrou a necessidade de que a educação inclusiva seja considerada como um construto social flexvel e no limitado ao trato da pessoa com deficincia, o que incide na necessidade de uma formao inicial que busque fomentar no futuro professor uma atuao que tenha a diversidade como princpio de atuao profissional. O estudo mostra, tambm, que as competncias, enquanto eixo estruturador dessa formao, presentes nas prescries oficiais vigentes para a educação, traz uma matriz de competncia funcionalista, fundada nas psicologias behaviorista e cognitivista, matriz essa que exerceu influncias significativas em uma das propostas de formao pesquisadas (UFPA), ao passo que a proposta de formao da UEPA no atendeu as prescries oficiais no sentido de adotar as competncias como eixo nuclear de formao, bem como quanto a uma formao de professores na perspectiva da Educação Inclusiva. A terceira proposta (IFPA) buscou atender as prescries oficiais vigentes, tanto quanto adoo das competncias, como eixo de formao, quanto uma formao de professores de matemtica na perspectiva da educação inclusiva, adotando, para tanto, como um diferencial significativo, competncias e concepes que trazem a aprendizagem fundada nas interaes entre os atores envolvidos no processo educativo, onde se observou a preponderncia da matriz construtivista de competncias, sob as bases da Psicologia Scio- Histrica de Vygotsky, Leontiev e Luria.

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Este estudo est vinculado linha de pesquisa Currculo e Formao de Professores, do Programa de Ps Graduao do Instituto de Cincias da Educação da Universidade Federal do Par. Defini como objetivo geral analisar se a formao continuada de professores, desenvolvida no Programa Conhecer para Acolher: capacitao de educadores para atuar junto a alunos com necessidades educacionais especiais no contexto da escola regular da Rede Pblica Estadual do Par, trouxe contribuies para a prtica pedaggica docente no processo de incluso dos alunos com necessidades educacionais especiais em escolas pblicas da rede estadual do Par e como objetivos especficos identificar como os professores articulam o vivenciado no processo da formao com sua ao docente; avaliar que aspectos da formao podem ter favorecido (ou no) sua ao docente na perspectiva da incluso e investigar se processo formativo gerou mudanas atitudinais nos professores. A investigao configurou-se como pesquisa qualitativa de abordagem descritiva, apoiada nos tericos que discutem a formao de professores e incluso, para compreenso dos fenmenos educacionais e do papel da formao continuada para a ressignificao das aes do professor no processo de construo da educação inclusiva. Foram sujeitos participantes quatro professoras que participaram da referida formao, selecionadas a partir dos critrios: participao na primeira formao do Programa, ocorrida em 2002; participao em mdulo de aprofundamento; no ter participado de outras formaes sobre educação especial/incluso; ter no momento da pesquisa aluno com necessidades educacionais especiais em suas turmas. Elegi como instrumentos de coleta de dados a pesquisa documental e entrevista semi-estruturada. Considerando a importncia da pesquisa como possvel auxiliar em formaes continuadas para o processo de incluso educacional de alunos com necessidades especiais, para anlise dos dados me apoiei nos constructos tericos que so veiculados sobre a educação inclusiva e busquei pontos de interface entre esses constructos para a compreenso dos aspectos da complexidade que envolvem o processo de formao continuada de professores e seus reflexos na atuao profissional dos mesmos. A anlise dos dados permitiu perceber que a formao proporcionou s professoras o repensar de suas prticas pela assimilao e uso dos conceitos terico-prticos como recurso para sua ao, ao afirmarem que ativaram postura mais reflexiva, mais participativa em seu contexto profissional; ao se perceberem como mais sensveis s diferenas que se manifestam em suas salas de aula; ao recorrerem a estratgias diferenciadas para efetivar o processo de ensino e se perceberem como co-responsveis pela organizao da incluso educacional.

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A Formao do Pedagogo1 para atuar em uma escola inclusiva um tema que envolve muito mais que uma anlise do processo formativo desenvolvido pelas Instituies de Ensino Superior; Ela abrange, tambm, uma concepo poltica e social que orientam os princpios norteadores da poltica educacional. O objeto de estudo desta dissertao destaca O paradigma da incluso no curso de pedagogia do IFPA: O projeto formativo em debate. A pesquisa ocorre com o propsito de analisar o processo formativo que vem sendo desenvolvido no curso de Pedagogia mantido pelo IFPA, em Belm, para o desenvolvimento de um perfil profissional inclusivo, que atenda, alm da poltica da educação especial, aquelas que atendem ao negro, ao indgena, aos jovens e aos adultos, entre outras. Para tanto, a pesquisa se desenvolve sob o paradigma qualitativo, na abordagem do materialismo histrico e dialtico, relacionando as influncias econmicas, polticas e sociais que interferem na construo das prescries oficiais orientadoras da poltica educacional. A metodologia da pesquisa a do estudo de caso, a fim de ser possvel inferir como vem ocorrendo a formao do Pedagogo. As fontes foram colhidas por meio da pesquisa bibliogrfica e documental. O tratamento do material colhido ocorreu por meio da tcnica da Anlise de Contedo, conforme as orientaes de Franco. A importncia da pesquisa se d na possibilidade de apresentar academia e sociedade como a legislao educacional tem sido compreendida e aplicada pelas Instituies de Ensino no sentido de desenvolver um perfil profissional inclusivo nos estudantes do Curso de Pedagogia, a fim de que estejam, ao final do curso, aptos para atuar em uma escola inclusiva. Esta pesquisa tem como referncia inicial o projeto Cartografia da Educação Especial nos Cursos de Licenciatura das Instituies Pblicas de Ensino do Estado do Par, cuja inteno elaborar indicadores da poltica educacional especial/inclusiva, promovida pelas Instituies de Ensino Superior IES Pblicas, coordenada pelo Prof. Dr. Genylton Odilon Rego da Rocha, lder do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Currculo e Formao de Professores na Perspectiva da Incluso, INCLUDERE.

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Esta tese teve como objetivo analisar os argumentos da comunidade escolar da Escola Par na indicao da prtica de uma professora como inclusiva, buscando, a partir da identificar os elementos de inclusividade presentes numa prtica com fortes marcas de uma educação tradicional. Vale dizer que a expresso prticas curriculares com elementos de inclusividade compreende a incluso como coisa que se materializa em estado, situao ou quantidade. Portanto, a incluso como substantivo (inclusividade) aplicado ao termo prticas curriculares sai de uma dimenso adjetiva (juzo de valor) para uma dimenso constitutiva, nesse sentido, revela materialidade. Esse movimento se fez necessrio porque a prtica indicada como inclusiva apresentava fortes marcas daquilo que a literatura da incluso denomina de incluso fracassada ou excludente. Diante disso emergiu o seguinte problema: Por que uma prtica que pode ser considerada no inclusiva a partir da literatura da incluso reconhecida como inclusiva pela comunidade escolar da Escola Par? Esse problema se desdobrou nas seguintes questes norteadoras: 1) Que elementos de inclusividade compem/alteram a cultura objetivada da escola materializada na prtica curricular da professora L? 2) Que prticas curriculares so consideradas como inclusivas pela comunidade escolar da Escola Par? 3) Qual a influncia que a cultura escolar possui no que est subjacente ideia de incluso incorporada pela comunidade escolar da Escola Par? A pesquisa foi desenvolvida numa abordagem qualitativa, por meio do estudo de caso, utilizando como tcnica de coleta de dados a observao, a entrevista semiestruturada (aplicada dois responsveis pelos alunos em situao de deficincia, uma professora e uma tcnica da sala de recursos multifuncionais, uma coordenadora pedaggica e a professora indicada pela comunidade escolar) e, de forma complementar, a anlise documental. Os dados revelaram entre outras coisas as expectativas que a comunidade escolar da Escola Par possui sobre a incluso educacional dos alunos em situao de deficincia, evidenciando que esta est assentada nas possibilidades de participao nas atividades da escola que ocorrem em diferentes espaos e tempos, no reconhecimento do aluno em situao de deficincia apenas como aluno, na apropriao de conhecimentos propriamente escolares e na utilizao de determinados artefatos tipicamente escolares. Foi a partir desses aspectos e da compreenso de que a prtica cultura objetivada, que a cultura escolar apareceu como uma categoria central para a anlise dos elementos de inclusividade presentes na prtica da professora sujeito da pesquisa. Diante dos argumentos apresentados, desenvolveu-se a tese de que a prtica curricular inclusiva para a comunidade escolar da Escola Par aquela que possibilita ao aluno em situao de deficincia participar/produzir se apropriar da cultura escolar, enquanto cultura prpria da escola.

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A Pesquisa Incluso no trabalho de pessoas com deficincia: Um estudo da APAE de Barcarena-PA, objetivo: Diagnosticar polticas pblicas de formao para incluso no trabalho das pessoas com deficincia, sujeitos: 2 gestores, 3 professores e 3 alunos=8. Pesquisa qualitativa, estudo de caso, coleta de dados: entrevistas, observatrio e registros iconogrficos. Abordagem terica: materialismo histrico dialtico, tcnica de anlise dos contedos: Bardin. Resultados: A instituio em estudo possui 3 programas de formao profissional mantidos por doaes da comunidade, funcionrios e empresas; um programa de formao em servio da empresa ALUBAR, no detectamos nenhuma poltica pblica governamental e aes do poder pblico para os programas de formao em estudo, alm da Lei 8213/91, outras Leis, Decretos e Resolues determinam a existncia de polticas pblicas de formao profissional para as pessoas com deficincia. Os programas atendem em parte a necessidade do trabalho formal do municpio, os alunos includos exercem atividades de servios gerais por possurem baixa escolaridade e nenhuma experincia no trabalho formal, os programas de formao possibilitam Incluso Social das pessoas com deficincia por meio do trabalho informal e formal. Concluso: Os programas de formao profissional em estudo funcionam com precariedade devido a insuficincia de recursos para sua execuo.

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Esta pesquisa, que tem por pano de fundo a problemtica da incluso dos surdos na escola, volta-se mais especificamente para a avaliao da proficincia em leitura desses alunos no Ensino Fundamental maior, com o objetivo de identificar as habilidades de leitura que os alunos surdos melhor dominam e as dificuldades encontradas por eles no tocante apropriao da modalidade escrita da lngua portuguesa. Para essa pesquisa, foi realizado um estudo de caso com trs alunos surdos dos 6 e 9 anos da rede regular de ensino em uma escola municipal inclusiva de Castanhal (PA). Como instrumento de anlise de sua competncia leitora foi feito um recorte da prova do Sistema Nacional de Avaliao da Educação Bsica. Para a coleta de dados o teste foi aplicado trs vezes: uma primeira vez sem nenhum tipo de interao com os alunos; uma segunda em que a pesquisadora pediu aos alunos que justificassem suas respostas para elucidar melhor suas estratgias de leitura. Na ltima aplicao, foram usados dois itens do teste traduzidos para LIBRAS, para verificar se, dessa forma, a compreenso do texto seria mais elevada. Pretendia-se, com isso, propor pistas para a realizao de uma avaliao diagnstica dos alunos surdos, contribuindo assim para uma melhor orientao dentro das escolas inclusivas que supostamente adotam a proposta bilngue. Porm os resultados obtidos evidenciaram uma realidade alarmante, na qual os alunos investigados apresentam um nvel de leitura abaixo do esperado para a srie na qual esto matriculados e no dominam nenhuma das capacidades identificadas nos oito descritores do teste. Na tentativa de ler, os alunos utilizam estratgias como caa-palavras, no relacionam o comando de questo com o texto e fazem poucas inferncias, entre outros problemas. Esses resultados mostram o quanto so nefastas as consequncias de uma incluso feita sem uma avaliao diagnstica da competncia linguageira efetiva dos surdos, tanto em LIBRAS quanto em lngua portuguesa. A reflexo fundamenta-se em estudos relativos educação do surdo, em particular no que diz respeito leitura da criana surda, ao acesso a LIBRAS e escola bilingue, com base em autores como Quadros (1997), Gesser (2009) Pereira (2009), Lopes (2004), Reily (2004), Salles (2004). Tambm so apresentados conceitos de leitura e modelos psicolingusticos da construo do sentido, com apoio em especialistas da leitura ou em ensino/aprendizagem de lngua, tais como Smith (1989), Kleiman (1985), Moita Lopes (1996), Soares (1998) e Rojo (1999). Finalmente, a reflexo sobre a avaliao da aprendizagem, com especial ateno para as competncias de leitura busca apoio em estudiosos como Perrenoud (1999), Luckesi (2006), Hoffmann (2009), Marcuschi (2004) e Suassuna (2007), entre outros.

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A incluso escolar uma modalidade de ensino definida pelo discurso educacional como uma nova postura na escola regular no que se refere s aes que favoream a interao social e prticas heterogneas que atendam s necessidades educacionais especiais de pessoas com deficincia. Este estudo situa esse movimento como uma construo social, negociada nas relaes entre pessoas e que do condies de possibilidade ao seu aparecimento, compreendendo as circunstncias de sua constituio. Objetiva, por meio das prticas discursivas, compreender a noo de incluso que professoras da educação bsica de duas escolas pblicas fazem circular em seus discursos engendrados em suas prticas pedaggicas do professor. Considera tambm as ressonncias do encontro do discurso dessas professoras, suas contradies e rupturas com o discurso dos documentos pblicos oficiais. Adota uma postura crtica e questionadora sobre as institucionalizaes que se naturalizam no cotidiano, buscando nas prticas discursivas e produo de sentidos a possibilidade de compreender as maneiras pelas quais as pessoas instituem certas noes, verses que explicam o mundo e se posicionam em relaes sociais produzindo acontecimentos no cotidiano. A investigao foi realizada em duas escolas pblicas que atuam com o ensino fundamental e, em cada uma delas, foi realizada uma Roda de Conversa com quatro professoras que tinham em suas classes pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais. Todo o contedo discursivo foi analisado usando como estratgia Mapas Dialgicos, que permitem visualizar a interanimao dialgica, o fluxo da conversao, a singularidade da produo de sentidos sobre a incluso/excluso nas escolas analisadas, evidenciando os efeitos do processo de implantao da educação inclusiva. Nos discursos das professoras, diferentemente do discurso oficial explicitado em documentos que define a incluso escolar como uma modalidade educacional que busca avanos acadmicos e a apropriao de conhecimentos, foi percebido que incluir significa, essencialmente, acolher a criana portadora de necessidades educacionais especiais socializando-a com as crianas ditas normais, estabelecem, assim, um outro objetivo para essas crianas na escola substituindo a meta de escolarizar. Esse sentido parece ser apontado como a nica alternativa diante da dificuldade de assegurar competncias acadmicas, se inscrevendo como um discurso de reparao, que busca expiar uma dvida histrica pelos danos causados pela excluso social. E ainda nesse posicionamento, o lugar da escola questionado, pois se no desenvolve competncias e habilidades necessrias para o desenvolvimento tanto maturacional como acadmico das crianas especiais, no cumpre sua funo social de educar, no realiza a incluso. Dizem que na vida essas crianas aprendem e desenvolvem-se. Entende-se que a escola no a vida, ou a vida enclausurada. Concluem com isso que a escola mais exclui do que inclui. Dessa forma, a pesquisa apontou que a prtica da educação inclusiva pode ser compreendida como negociaes em redes de saberes e poderes que pem a funcionar as polticas pblicas e propostas pedaggicas, como mecanismos de controle social.

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A relao entre a famlia e a escola tem sido vista como alicerce fundamental para o bom desempenho escolar, e desenvolvimento dos alunos. O presente estudo apresenta dados de uma pesquisa voltada para anlise das relaes estabelecidas entre as professoras e os pais de crianas com necessidades especiais que esto matriculadas em uma escola pblica da rede municipal de Belm do Par. Para tal, foram entrevistadas quatro responsveis e quatro professoras dos respectivos alunos, sendo realizados, posteriormente, grupos focais diferentes para pais e professores. Os dados foram analisados qualitativamente, buscando-se investigar a relao em funo de trs variveis especficas: o contedo, a qualidade e a freqncia dessa relao. Tais variveis podem ser compreendidas quanto s atividades que os pais fazem junto com a escola, de que maneira realizam tais atividades e com que freqncias o fazem. A anlise dos resultados mostrou que a participao familiar na realidade escolar ainda se encontra bastante distante do que poderia ser considerado o ideal, principalmente, quando se trata de incluso escolar de crianas deficientes, apesar de estar contido no projeto poltico-pedaggico da escola que papel da mesma, incentivar a participao da comunidade. Os dados tambm revelaram que os pais vo pouco escola, limitandose somente a levar e buscar os alunos e que raramente conversam com as professoras sobre outros assuntos, ficando as trocas verbais predominantemente referentes a algum problema que o aluno tenha apresentado em sala de aula. Apesar dos resultados mostrarem uma realidade amplamente negativa, tanto as professoras quanto os responsveis acreditam que deve haver participao contnua da famlia na escola, porm ambos no desenvolvem atividades que propiciem tal aproximao. Em apenas um dos casos, uma professora mostrou desenvolver atividades que trazem a famlia mais para perto do cotidiano escolar das crianas. Especificamente em relao aos pais de alunos com deficincias, a situao mostra-se bastante parecida aos pais de crianas ditas normais, porm alm do distanciamento natural, ainda h barreiras atitudinais de preconceito e discriminao para com os alunos deficientes, o que reflete conseqentemente na relao com estas famlias.

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Estudos sobre a sinttica da comunicao tm revelado que tanto a repertrio verbal como a no-verbal produzem modificaes significativas na interao social, e, portanto, no desenvolvimento humano. A fala, por exemplo, tem sido vista como uma modalidade comunicativa socialmente exigida para a construo de relaes nos diferentes contextos e culturas. Entretanto, essa modalidade nem sempre o recurso mais disponvel principalmente para aqueles que apresentam alteraes no seu desenvolvimento. Diante disso, comum que a pessoa com deficincia tente buscar formas compensatrias para expressar seus desejos, pensamentos e frustraes, por meio das expresses faciais, do movimento ocular e/ou de piscada e de movimentos intencionais como o apontar. Nesse sentido, os recursos e estratgias de comunicao alternativa tem sidoso utilizados como ferramentas teis para que o indivduo possa alcanar maior participao social nos diversos contextos em que se apresenta. No entanto, a literatura tem destacado que, no ambiente escolar, os entraves de comunicao entre o professor e o aluno com deficincia podem acarretar prejuzos ao processo de ensino-aprendizagem. Por isso, esta pesquisa teve como objetivo analisar a interao professor-aluno com paralisia cerebral antes e aps a introduo dessas ferramentas. Para tanto, realizou-se estudo de carter qualitativo, do tipo estudo de caso com pesquisa interveno. As etapas principais deste estudo foram: filmagens dos episdios interativos sem os recursos de comunicao alternativa, capacitao dos professores na escola e filmagem dos episdios interativos com os recursos de comunicao alternativa. Os dados foram analisados de forma qualitativa, considerando as quatro dimenses do modelo bioecolgico de desenvolvimento humano proposto por Bronfenbrenner (1998): Processo, Pessoa, Contexto e Tempo. Dentre os resultados desta pesquisa destacam-se: maior engajamento mtuo no desenvolvimento dos episdios, com aumento na extenso de elos comunicativos; melhor percepo da professora acerca das habilidades de comunicao da aluna e tendncia desta educadora para a utilizao dessas ferramentas com finalidade de ensino. A partir disso, concluiu-se que esses recursos dinamizaram as interaes entre a professora e a aluna com paralisia cerebral. Contudo, a implementao de tais recursos no cotidiano escolar requer a interdependncia positiva de diversos fatores, dentre os quais os atributos pessoais desenvolvimentalmente geradores e maior base de tempo regular com o uso dessas ferramentas.