98 resultados para Língua inglesa (Segundo grau) Estudo e ensino

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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O presente trabalho teve como objetivo identificar o papel das tecnologias de informao e comunicao nas estratgias pedaggicas do processo de ensino-aprendizagem, segundo a percepo dos agentes, docente e discente, em curso superior de tecnologia da rea de Cincias Sociais Aplicadas ofertado nas modalidades presencial e a distncia. Para alcanar o objetivo foi realizada uma pesquisa qualitativa, operacionalizada por meio de um estudo de caso. As pesquisas tericas foram em temticas que conduzissem o pesquisador ao entendimento do assunto e assim subsidiar a ida ao campo. Destacam-se na pesquisa terica: a educao; os cursos superiores de tecnologia, a partir das suas regulamentaes e abrangncia; o processo de ensino-aprendizagem, investigando as principais teorias e estratgias presentes nos cursos; e as tecnologias de informao e comunicao, com enfoque especial s voltadas para a educao. A pesquisa emprica ocorreu por meio de um estudo de caso em um curso de uma instituio de ensino superior da regio metropolitana de So Paulo que oferece cursos de tecnologia na rea de Cincias Sociais Aplicadas, dentre outros: Marketing, Logstica, Recursos Humanos e Processos Gerenciais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, com roteiro semi-estruturado, e as estratgias utilizadas para anlise foram a Narrativa e a Anlise de Contedo. Para uma compreenso do assunto foram entrevistados docentes e discentes, do mesmo curso, das duas modalidades: presencial e a distncia. As entrevistas foram feitas face a face e pela mesma pessoa, o pesquisador do presente estudo, na regio metropolitana de So Paulo e foram posteriormente transcritas para anlise. Foram realizadas 28 entrevistas. O resultado possibilitou inferir que h uma convergncia de aes implementadas na educao a distncia para a educao presencial como a intensificao do uso das Tecnologias de Informao e Comunicao, as quais tm importante papel desde a estratgia para elaborao de uma aula at a devolutiva ao discente.

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Decorridos sete anos de vigncia das diretrizes e bases fixadas para o ensino de 19 e 29 graus, sua implementao vem sofrendo, em mbito nacional, impedimentos diversos, de ordem material e administrativa, e em decorrncia da maior ou menor aceitao da sociedade s inovaes da LEI, principalmente quanto ao ensino profissionalizante, que se constitui o aspecto mais controvertido da Reforma. O perodo que vai da promulgao da Lei 5692/71 aos dias atuais tem se caracterizado mais pela oposio s mudanas do que pela adoo das mesmas no sistema educao na 1 . Entendendo que nesse per;odo a implementao da Reforma do ensino de 19 e 29 graus vem apresentando escassos exemplos de eficincia, o trabalho teve um duplo obje- . tivo: 1) mostrar as virtualidades da Lei 5692/71, que devem ser exploradas; e 2)identificar os poss;veis preconcel tos tradicionais que juntamente a outros fatores dificul - tam sua implementao. Com relao ao 19 objetivo foram focalizados os aspectos inovadores atravs de anlise da nova concepao da escola para a criana e o adolescente, quanto aos seus objetivos, estrutura e organizao curricular. Dentre as virtua1idades para uma educao democrtica foi ressaltada a prpria filosofia que inspirou a LEI, propondo uma escola unica, articulada e flexlvel, fu~ damentada nos princlpios de continuidade e terminal idade. Julgou-se imprescindlve1 fazer um retrospecto da educao brasileira, a partir de 1930, visto que as in~ vaes ou modificaes trazidas pela Reforma de 1971 no foram improvisadas, mas o resultado de reivindicaes e de crlticas diante do descompasso entre a vida nacional e a escola. Procedeu-se a um estudo comparativo entre as Leis v ! , n9 4024/61 e n9 5692/71, focalizando os principios bsicos de uma e outra, quanto aos pontos em comum e s diferenas substanciais . .,:. . Quanto ao 29 objetivo, em termos de pressupostos, foi considerado: 1) que os aspectos culturais da sociedade bras~leira poderiam ter maior ou menor influ~ncia na aceitao e valorizao das inovaes; e 2) que a no aceitao ou pouca valorizao do ensino profissionalizante poderia decorrer de um falso conceito de educao humanista. De modo sucinto, foram apresentadas as iniciatl vas que v~m sendo tomadas pelos rgos publicos respons- veis pelo cumprimento das diretrizes indicadas pela LEI. N o q u e s e r e f e r e s c o n c 1 u s e s, a s m a i s r e 1 e v a n tes foram as seguintes: a eliminao das barreiras entre os graus escolar~s permite que o acesso ao ensino e s atividades educa cionais dependa, exclusivamente, das capacidades e aptides de cada um, caracterizando uma educao democrtica; a suposta nao aceitao dos dispositivos inovadores da LEI se deve, possivelmente, falta de conhecimen to, por parte da sociedade, das necessidades do Pais e da funo da escola no contexto geral; exploradas nas suas virtualidades, a execuao da LEI pode r trazer os efeitos da mobil idade e ascensao soe i a 1 Como recomendaes, sugere-se a real i zao de uma pesquisa de opinio junto ao professor, em complementa- o ao presente estudo, a fim de se verificar ate que ponto o professor, como elemento da comunidade, representa,na' escola, possiveis esteretipos culturais ou pode contribuir para a mudana de atitudes na sociedade.

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O trabalho aqui apresentado relata um estudo exploratrio na rea de Educao Tcnico-Industrial de segundo grau, cujo objetivo consistiu em selecionar, dentre vrios testes, os que fossem melhores preditores do aproveitamento acadmico dentro da formaro profissional, para formar parte da bateria de testes que sero utilizadas na seleo dos candidatos aos cursos oferecidos pelo Colgio Tcnico Nacional para a formao de tcnicos de nvel mdio. o estudo em apreo, realizado mediante a colaborao entre o Departamento de Educao Tcnica e o Departamento de Orientao Educacional e Vocacional, ambos do Ministrio de Educa9o e Cultura do Paraguai, parte do projeto de expanso da orientao no nvel de Formao Tcnico-Industrial e Formao Profissional do qual um dos objetivos controlar a qualidade da matricula a fim de evitar a evaso e favorecer o maior aproveitamento destes cursos oferecidos a este nvel, o que ser possvel atravs da implantaro, em todos os Colgios desde tipo, de medidas de avaliao de aptides e interesses para o desenvolvimento dos recursos humanos dos pases em desenvolvimento. Partiu-se de uma anlise minuciosa dos programas de estudo das matrias que compunham a bagagem de cada especialidade, com a finalidade de realizar uma lista de aptides e traos que compe a especificao profissional de cada especialidade. Foram experimentados 13 testes psicomtricos, um de interesses ocupacionais e dois de personalidade. Dos quais aps submetidos ao tratamento estadstico para conhecer sua preciso e validade em relao a um critrio (o rendimento acadmico nas matrias da especialidade) foram selecionados os seguintes testes: I N V de Pierre Weil, Raciocnio espacial Ribakow, Rapidez e exatido no clculo da bateria CEPA, Teste de Destreza Manual e Ateno distribuda e o Raciocnio Mecnico do DAT por ser os de melhor ndice de preciso e validade (elevada correlao com as mate rias profissionais das especialidades). Este estudo se constitui no passo inicial para a elaborao de outros sistemas de seleo de matrcula baseados em provas pSicol6gicas, organizados pela Unidade de Psicometria e Psicologia Escolar de Dpto. de Orientao Educativa e Vocacional do M. E. C.

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Esta tese trata de um tema fundamental na sociedade moderna: gesto escolar. O objetivo deste trabalho contribuir com o gestor, ou a gestora, de Instituies de Ensino Superior de tal forma que ele, ou ela, tenha uma orientao calcada em resultados cientficos sobre que aes e medidas devem ser tomadas para melhorar o desempenho de seus formandos em exames padronizados como o Exame Nacional de Cursos (ENC), tambm conhecido como Provo. Com base em uma extensa pesquisa de modelos de desempenho escolar, foi desenvolvido um modelo conceitual estimvel pela tcnica dos Modelos Lineares Hierrquicos. A seguir, o modelo estatstico foi ajustado utilizando-se os dados de desempenho escolar dos formandos do curso de Administrao de Empresas que realizaram o de 2003. Com base nos resultados obtidos, procurou-se sugerir aos gestores escolares aes. Dessa forma, procurou-se preencher dois objetivos no incio deste trabalho: (1) identificar variveis que ajudem a explicar o desempenho de formandos nos cursos de graduao em Administrao de Empresas em exames nacionais como o Provo e o ENADE e (2) oferecer insumos aos gestores de IES de Administrao de Empresas sobre como seria possvel gerenciar aquelas variveis que estejam dentro do controle da instituio. Trs variveis, em especial, tiveram um efeito acentuado sobre o desempenho escolar no Provo: fluncia na língua inglesa, freqncia de uso de computadores e avaliao que os respondentes fazem das competncias a que foram expostos durante o curso superior. Porm, duas dificuldades de medio associadas a esses resultados devem ser consideradas. Em primeiro lugar, a fluncia em ingls e o uso de computadores incorporam, em seu efeito, o efeito de variveis latentes no incorporadas neste estudo. Dessa forma, a origem do efeito dessas duas variveis no pode ser totalmente esclarecida e o gestor deve tomar diversas aes a fim de cobrir diversas possibilidades distintas. Em segundo lugar, est o fato de que a avaliao que se faz das competncias baseada na percepo de cada aluno e no em medidas intrnsecas de competncias desenvolvidas ao longo do curso. Portanto, parte-se da premissa de que os alunos, em mdia, avaliam, corretamente, as competncias que seus cursos os ajudaram a desenvolver. Nas limitaes a este estudo, destacaram-se a unidimensionalidade do construto de eficcia escolar e o fato de que a varivel utilizada considera o desempenho bruto dos alunos, no sendo uma medida de valor agregado. Alm disso, mencionou-se, como limitao, a impossibilidade de se precisar a origem dos efeitos da fluncia em ingls e do uso de computadores. Finalmente, as oportunidades de pesquisas futuras tratam de quatro reas de pesquisas possveis: (1) estudos comparativos com os resultados de cursos superiores em outras reas; (2) estudos longitudinais; (3) ampliao do construto eficcia escolar e (4) construo de escalas e indicadores. Cada uma dessas reas de pesquisa auxiliariam na superao das limitaes encontradas no desenvolvimento deste trabalho.

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O presente trabalho analisa as prticas de ensino e pesquisa de sete organizaes hospitalares privadas, de grande porte, gerais, localizadas no municpio de So Paulo, associadas ANAHP, buscando estudar os programas de ensino e pesquisa em hospitais brasileiros e privados. Organizou-se a partir de uma metodologia qualitativa, baseada na busca dos sentidos presentes nos discursos. A coleta dos dados foi feita por meio de entrevistas com roteiros semi-estruturados, para identificar atitudes e opinies. Foram entrevistadas as principais lideranas corporativas dos hospitais estudados, que forneceram informaes sobre o ensino e pesquisa sob a tica institucional, e os responsveis pela gesto dos programas de ensino e pesquisa, que forneceram informaes detalhadas sobre a coordenao, estruturao e viabilizao das prticas de ensino e pesquisa nos hospitais estudados. O estudo procura ainda, identificar e comparar as percepes das lideranas corporativas e dos respectivos responsveis pelas atividades de ensino e pesquisa quanto aos objetivos e resultados alcanados dessas prticas, estudar os programas de ensino e pesquisa existentes nessas instituies segundo alguns atributos ligados coordenao e estruturao dessas atividades e, identificar e comparar as percepes das lideranas corporativas e dos respectivos responsveis pelas atividades de ensino e pesquisa quanto s perspectivas para o futuro dessas prticas nos hospitais estudados. Os objetivos e os resultados alcanados das atividades de ensino e pesquisa declarados pelas lideranas corporativas e pelos responsveis por essas prticas nos hospitais estudados esto relacionados gerao de conhecimento, qualidade assistencial e estratgia no mercado competitivo. As declaraes das lideranas corporativas quanto aos objetivos e resultados alcanados do desenvolvimento das prticas de ensino e pesquisa foram pouco semelhantes s declaraes dos respectivos representantes dessas atividades. As organizaes 2 e 7 demonstraram os melhores resultados quanto a alguns atributos pesquisados, como oramento anual especfico, fontes de financiamento, recursos fsicos, humanos, de apoio, tipos e produo das atividades de ensino e de pesquisa. Todos os hospitais realizaram estudos das prticas de ensino e pesquisa de outras instituies. Somente as organizaes 2 e 4 estabeleceram parcerias formais com Instituies de Ensino Superior. Os hospitais 2, 3, 4 e 7 participam de programa de telemedicina. Quanto s perpectivas para o futuro do ensino-pesquisa declaradas pelas lideranas corporativas e pelos respectivos representantes dessas prticas nas instituies estudadas, as atividades de ensino foram citadas em maior freqncia. As opinies dos diferentes entrevistados, quando comparadas, demonstram pouca convergncia. Palavras-chave: Administrao hospitalar; Gesto de sade; Conhecimento organizacional; Estratgia competitiva; Organizaes de sade acadmicas; Ensino e pesquisa em sade; Recursos humanos na sade, Educao em sade.

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O presente estudo constitui-se de uma anlise de dados referentes a testes de cincias aplicados a alunos de quarta, sexta e oitava sries do primeiro grau e do ultimo- ano do segundo grau, de escolas publicas e particulares, de dois pases latino americanos, Brasil e Argentina. Tivemos por objetivo examinar como as diferentes habili dades cognitivas, definidas segundo a taxionomiade B.S.Bloom, se distribuem nos diferentes estratos sociais. Tinhamos por hipote se que elas se distribuem de modo diferente e que as habilida des mais complexas como compreenso , aplicao de conceitos e raciocnio so mais afetadas pelos fatores socio-econmicos e culturais em contraste com os processos de memorizao. Procedemos s anlises dos dados utilizando anlises de varincia das mdias e modelos multivariados de regresso. Os re sultados que emergem dessas anlises revelam que alunos cuja ocu paao do pai ou educao da me so de nveis mais elevados ou sode reas urbanas com maiores recursos socio-econmicos tendem a ter melhor desempenho nas questes mais complexas de compree~ sao, aplicao e raciocnio. Entretanto, em questes de mem ria, as diferenas tendem a ser menores. Em resumo, h uma dis tribuio pronunciada de habilidades mais complexas nas camadas mais altas dos estratos.sociais. A confiabilidade dos resulta dos, ou seja, seus nveis de significncia estatstica, para o fator escola e-aceitvel para as outras variveis. alta Os resultados apresentados tem algumas implicaes con cretas. Quanto mais memorizado o ensino, mais accessvel aos menos preparados para o processo escolar. Por outro lado,h cada vez mais um esforo explIcito e consciente de enfatizar em provas e exames as dimenses mais somplexas de compreenso e ra ciocnio. Os dados obtidos mostram que, na medida em que se va lorizam os processos superiores, o ensino tende a se tornar mais elitizado. Ao reduzir a participao das questes de memria in troduzimos uma dificuldade adicional para o pobre concorrer com o rico. Evidencia-se, portanto, que a democratizao de partici paao no processo escolar e a melhoria dos mtodos de seleo podem ser objetivos conflitantes. Talvez a implicao mais importante -- dada a inevitabilidade da evoiliuo do ensino nesse sen tido -- seja a necessidade de urna poltica educacional delibera da no sentido de melhorar a capacidade das escolas que atendem aos menos favorecidos pela situao econmica e educacional fami liar.

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A preocupaao com a questo da "qualidade e quantidade" no ensino superior no Brasil, e mais, as polmicas levantadas em torno das funes do Ciclo Bsico na Universidade Federal do Esprito Santo, conduziram ao objetivo de um estudo mais aprofundado, das dificuldades de ensinoaprendizagem sentidas na cadeira de Psicologia I. Uma pesquisa piloto orientou para os aspectos tericos e metodolgicos a serem utilizados. Partiu-se de um referencial terico, adotando-se Karl Marx, Adam Schaff e Pierre Bourdieu, quando se pretendeu analisar a formao da conscincia do homem (sua viso de mundo, de sociedade e de si prprio). A Teoria de Campo de Kurt Lewin foi usada como referencial mais especfico parte referente aprendizagem. Procurou-se situar o problema num contexto mais amplo, nos 2o e 3o captulos, com abordagens sobre a expanso do ensino superior no Brasil e um histrico sobre a UFES. O estudo emprico foi realizado em dois semestres letivos. Foram entrevistados professores de Psicologia I com a finalidade de constatar a sua habilitao para a funo, sua satisfao profissional e a sua viso de aluno e da disciplina que leciona. Aos alunos do Ciclo Bsico foram aplicados questionrios e entrevistas visando a coleta de dados sobre: nvel scio-econmico, motivaes a respeito da escolha profissional e sua viso da disciplina Psicologia l.Com os mesmos objetivos colheu-se dados, atravs de questionrios, junto aos alunos do Ciclo Profissionalizante. Os resultados obtidos evidenciaram que, as dificuldades de aprendizagem no se prendiam, essencialmente, ao programa terico que era desenvolvido como pr-requisito para outras cadeiras de Psicologia, especficas a cada curso profissionalizante. Constatou-se a necessidade de mudanas nos objeti vos e na metodologia a serem adotados pelos professores, de forma a atingir aos alunos (portadores de expectativas, idias, sentimentos, cultura e nvel scio-econmico). Ao final da pesquisa foi proposta uma pedagogia, dirigida equipe de Psicologia I da UFES.

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Apoiando-se em proposies tericas de Althusser, Baudelot & Establet e Bourdieu & Passeron, levantaram-se subsdios para a verificao da hiptese principal de que a disciplina Cincias do currculo de 1o grau, serve de veculo para a inculcao da ideologia dominante, visando a reproduo das relaes de produo e da estrutura de classes vigentes no Brasil. Partindo-se do pressuposto bsico de que a disseminao de uma cultura cientfica popular, tal como o incentivo s carreiras ci entficas, gera oposies da classe dirigente. O trabalho desenvol - veu-se em duas etapas: na primeira, procedeu-se anlise de dados histricos relacionados com a evoluo do ensino de Cincias na esco la secundria brasileira. Essa anlise mostrou que, desde as reformas pombalinas at reforma do ensino de 1o e 2o graus, em 1971, praticamente no ocorreram mudanas nos objetivos fixados, programas e procedimentos didticos da disciplina. Vez que no se modificaram substancialmente as foras condicionantes da estrutura de classes brasileira e das relaes de produo aqui encontradas e que determinam as caractersticas da escola. Na segunda etapa do trabalho, lanou-se mo de informaes obtidas em escolas goianas, no s por meio de entrevistas com professores e alunos de Cincias de 8a srie do 1o grau mas tambm atravs da anlise de livros didticos. Informaes que, permitindo uma reconstruo aproximada da viso de mundo de mes tres e alunos bem como das suas condies materiais de trabalho, serviram para comprovar a hiptese e para mostrar a natureza dos conte dos da ideologia e as formas pelas quais a mesma inculcada atravs da disciplina.

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A educao vem sofrendo graves, permanentes e contundentes crticas quanto a sua produtividade, eficcia e eficincia. O ataque sistemtico s escolas, e em especial s destinadas preparao de professores, e uma constante em pases do Velho, do Terceiro e do Novo Mundo. Todos concordam que a funo docente exige competncia profissional, sendo a sua ausncia a principal responsavel pelas lacunas, insuficincias e deficincias do processo educacional. Acredita-se que a situao ensino-aprendizagem proporcionada por uma atividade didtica bem orientada seja um fator de suma importncia para a eficcia e eficincia de um sistema de ensino. Considerando a expanso do ensino de 2o grau, que o levou a perder muito do seu carter acadmico e seletivo, optou-se pelo estudo da formao do professor que a ele se destina. Com a finalidade de verificar o tipo de formao que o professor de 2o grau vem recebendo e as consequncias deste no seu desempenho profissional. Analisa-se criticamente a evoluo histrica de sua formao, no Brasil, e procede-se a um estudo dos currculos dos cursos de licenciatura das Faculdades de Educao, ou Unidades Equivalentes, do Estado do Esprito Santo. Verifica-se que estas, de modo geral, adotam o currculo mnimo proposto pelo Conselho Federal de Educao. Sabe-se que o ensino de 2o grau, atualmente, destina-se a alunos provenientes das mais diversas classes sociais, sendo os seus objetivos bem mais amplos que antes verifica-se que as alteraes curriculares limitam-se a uma improdutiva ampliao ou diminuio de carga horria e de disciplinas. Deduz-se que a Faculdade de Educao no trouxe nenhuma inovao significativa no que concerne ao currculo de formao pedaggica de professor de 2o grau,o que d procedncia s crticas negativas que a mesma vem recebendo. Recomenda-se a realizao de pesquisas de campo e o estudo de propostas curriculares objetivando obter subardias para a reformulao dos currculos atuais.

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Este trabalho pretende apresentar e discutir o ensino da disciplina Histria na sala de aula atravs dos livros didticos e dos contedos curriculares do ensino de primeiro e de segundo grau das escolas do Rio de Janeiro, num momento anos setenta e oitenta caracterizado como de transio scio-poltica e pedaggica. O objetivo principal deste trabalho evidenciar a importncia da sala de aula como esforo a ser vivido com criatividade. Nossa hiptese central de trabalho compreende questes de metodologia da Histria pois busca promover a produo histrica dos alunos como possibilidade de resgate de sua cidadania. Apresenta um quadro comparativo das orientaes terico-metodolgicas que influenciando novas vises e uma preocupaes de relaes entre prticas e saberes tem uma fundamental importncia. Apresenta uma experincia pedaggica, de constituio de material bibliogrfico e documental histrico, desenvolvida em conjunto com alunos em unidades escolares do municpio do Rio de Janeiro. Utilizamos, neste trabalho, documentao produzida pela autora desta dissertao, por alunos e bibliografia selecionada.

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Este trabalho prope-se a pesquisa~ os critrios que impelem os legi~ ladores a determinar a adoo ou a supresso da língua estrangeira nos currculos escolare~; identificar as ideologias que servem de suporte a estes critrios; analisar os objetivos da educao formal e determinar o grau de importncia do aprendizado da língua estrangeira na consecuao destes objetivos. Considerando-se os valores que definiram ,os tipos de educao privil~ giados pela sociedade brasileira nas diferentes fases da sua evoluo, le vantou-se a seguinte hiptese: o ensino da língua estrangeira tem sido vinculado ao modelo poltico-econmico em vigor. Sua adoo ou supresso articula-se com as ideologias que legitimam e sustentam a hegemonia das classes dominantes. Para comprovar esta hiptese, fez-se um levantamento histrico da edu cao no Brasil olonial, Imperial e Republicano e sua diviso em pero - dos. Procedeu~se' a uma caracterizao poltico~econmica e scio-cultural de cada perodo, identificando-se as ideologias dominantes e suas articulaes com a educao. Definiram-se os saberes dominantes superiores e i!!, feri ores , os critrios estabelecidos pelas classes hegemnicas para a transmisso dos mesmos e suas vinculaes com o aprendizado da língua estrangeira. Tratou-se da omisso de educao, a partir da impostura do discurso dos detentores do poder decisrio, proclamando valores que nao correspondiam ao seu pensamento e sua ao reais; e do caminho percorrido do "humanismo" "tecnologia", no ensino das línguas estrangeiras, do seu papel de divulgadoras de idias transmisso de ideologias. Procurou-se estabelecer de que modo a herana histrica plasmou nosso presente, no d~ IDnio da educao, desde o colonialismo at construo da identidade n~ cional. Identificaram-se razes que recomendam a diversidade de oferta e aprendizado de varias línguas estrangeiras, como componentes, entre outras disciplinas consideradas "suprfluas", da formao do patrimnio intelectual e cultural de cada indivduo e da corrn.midade como um todo. Conclui-se denunciando os mecanismos adotados pelas classes hegeIDnicas para impedir o crescimento educacional do povo, a fim de que este no se torne uma ameaa a esta hegemonia. Como propostas de soluo,sero publicadas duas pesquisas j realizadas: problema quantidade de efetivos 2Lqualidade de ensino da língua estrangeira e o domnio da língua materna x a organizao do pensamento x as possibilidades de produo na língua estrangeira.

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Os nveis de julgamen to dos alunos de 1 2 , 22 e ,:3 2 graus de ensino da Rede de E'sco las Particulares e da ~~ndao Universitria da cidade de Lages - Santa Catari ~a -, um estudo terico e de investigao prtica, que -pretende verificar e discutir as relaes entre a quali~ . dade ou maturidade de julgamento .. ' . e as var~ave~s idade grau de escolaridade, capacidade intelectual e nvel s- --ci.o-econmico dos alunos ,sujeitos da pesquisa. A amostra foi sorteada aleatoriamente entre to- dos os alunos da 8! srie do 12 grau, 2~' srie do 29 grau e 3! srie do 3 2 grau, num percentual aproximado de 20% da populao total visada. Constituiu-se, assim, uma amos tra de 152 sujeitos, extTa{da de uma populao de 898 a~ . . lunos. Os objetivos especficos que orientaram o estu- , ." ... . .' ,.., . do resumem-se na anal~se e discussao das relaoes entreo nvel de julgamento e as demais variveis, isto , ida~ de, grau de escolaridade, capacidade intelectual e nvel scio-econmico dos ,alunos pesquisados. Os resultados indicam que: 1) a maioria absolu- , ta dos sujeitos tanto de 12 e 22 graus qcinnto os de .j2 grau no alcanou'os nveis de julgamento mais maduros - ou seja - julgamento imaginativo-explicativo e imaginati vo-explicati vo-compreensi vo. .2) Os sujei tos revelam -a- centuada dificuldade de raciocnio e julgamento' em ,rela o ao texto-teste de estrutura lgica. 3) As variveis' ~dade, grau de escolaridade, nvel 56cio~ecortmico rela- ',c~onam-se,. em geral, positivamente com o nvel de julga- ~mento, embora, no caso desta pesquisa, essa relao seja :fraca, possivelmente em funo da pou.ca disperso ougra!! de homog'eneic.ade' dos escores obtidos pelos sujeitos. Es- -sa homogeneidade de resultados levanta problemas que me- receriam novos estudos para maiores esclarecimentos sobre as condi;es de desenvolvimento do processo de julga- mento, sejam internas ou externas escola. so levantadas questes relativas, principalmen- te, ao da escola, aos livros textos nela utilizados s condies precrias dos professores, concepo tradi cinal de educao e sobre o sistema ou contexto social a tual dentro do qual a escola um sub-sistema. so sugeridas, no final do trabalho, pesquisas e estudos que visem amplioar o c onhecimento a raspei to do d~ senvolvimento do processo de julgar, bem como, pesquisas que procurem relacionar o nvel scio-econmico do profes sor e a quantidade e qualidade de leituras feitas por ele com o desempenho dos alunos.

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Nesta Dissertaes discutimos - com base na epistemologia de Bachelard - os problemas mais gerais que cercam atualmente o ensino das cincias fsicas (qumica e fsica) no segundo grau. Tivemos por meta examinar o papel cumprido pelas diversas correntes filosficas que, a partir da modernidade, influenciaram amplamente a cultura cientfica, destacando as consequncias mais significativas para o ensino da Qumica e da fsica. Para melhor compreender esses reflexos, fizemos tambm uma pesquisa de campo junto aos professores de qumica e fsica Que lecionam no municpio do Rio de Janeiro. A partir da foi possvel evidenciar a situao de fragilidade do ensino secundrio de tais cincias e propor alternativas para a modificao desse Quadro to negativo.

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Este estudo teve como objetivo principal a anlise dos elementos que contriburam e/ou contribuem para o decrscimo do ensino do francs na rede oficial do ensino regular do l e 2 graus do Municpio do Rio de Janeiro. Paralelamente, no decorrer do estudo surgiu a oportunidade de avaliar a significao do ensino desta língua como instrumento que possibilita ao educando aperfeioar-se e ampliar o seu campo de informao, dando-lhe maiores possibilidades de acompanhar o desenvolvimento cultural , cientfico e tecnolgico do mundo e de fazer um breve histrico da influncia francesa na cultura brasileira. o objetivo foi atingido atravs de uma pesquisa de campo em todo o Municpio do Rio de Janeiro, junto a diretores das escolas federais, estaduais e municipais do 1 e 2 graus e a professores de francs. Foram utilizados, como instrumentos , dois questionrios, A e B (anexo n I), aplicados a 50% das escolas oficiais do ensino regular do 1 e 2 graus das diversas regies administrativas do Municpio do Rio de Janeiro que, na poca da pesquisa (outubro de 1977), correspondiam a 232 escolas e a 200 professores lecionando francs . Os resultados obtidos evidenciaram que: 1) o ensino do francs continua sendo ministrado no 1 e 2 Graus do ensino regular; 2) uma profisso exercida predominantemente por profissionais do sexo feminino (85,5%), procurada por jovens entre 20 e 36 a nos (56,6%), dos quais 41,1% casados; 3) a maioria dos professores tem boa formao profissional, utiliza mtodos modernos (como o Capelle, o Vive Voix, o Mauger Rouge, o Frre Jacques e o VIF) e fizeram cursos de ps-graduao (68%); 4) apenas 23,5% dos professores conseguiram bolsas de estudos ; 5) os professores com mais de 8 anos (64 ,4% ) , e com 2 a 4 anos (24,4%) de magistrio parecem os mais interessados pelo ensino do francs ; 6) 23,5% dos professores observaram pelas escolas, e 48,9% parte dos alunos; 7) a uma diminuio na oferta desta disciplina observaram a diminuio na procura por IV e a XVIII Regies Administrativas so as que contam com maior nmero de professores de francs; B) em 1965 no 1 grau, 270 alunos optaram por esta língua e 170 pelo ingls; em 1968 as opes pelo ensino do francs no 1 grau aumentaram para 633 chegando a 8.465 em 1977; 9) 1970 foi apontado como o ano do comeo do decrscimo (0,5%), que aumentou em 1975(6,8%), sofrendo novamente uma queda em 1977 (3,6%); 10) o ensino do francs oferecido em 61,2% das escolas, e 37,6% que no o fazem; 11) a partir das 7as, e 8as, sries o nmero de alunos diminui tanto para o francs como para o ingls; 12) as principais razoes apontadas pelas escolas e pelos professores como causas do decrscimo do ensino do francs no Municpio do Rio de Janeiro, por ordem de importncia, so: a diminuio da oferta pelas escolas, a falta de professores, a falta de interesse dos alunos, a preocupao com a formao profissional, a influncia norte-americana, alm de mtodos inadequados, programas mal elaborados, a do ensino (Leis 4024/61 e 5692/71) e a pouca divulgao francesa.

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A graduao de filosofia no Instituto de Filosofia e Cincias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro caracterizava-se, principalmente nos primrdios da dcada de 70, por uma orientao tradicional, dogmtica e a-histrica, gerando no corpo discente a perplexidade e o desinteresse pelo curso. Orientao que, segundo os depoimentos de professores e alunos de perodos anteriores, no era especfica da dcada de 70, mas que perpetuava-se a alguns anos no curso dessa instituio, "gerando, em alguns momentos histricos, o conflito entre a proposta oficial do curso e os anseios e interesses de seu corpo discente. Considerando a filosofia, no como um discurso terico "perene", "imutvel" e "a-histrico", mas como parte inerente histria, refletindo, assim, suas mudanas e contradies, buscam-se atravs de um estudo histrico que inicia-se no perodo colonial e vai at a dcada de 60 no sculo XX -as causas determinantes do imobilismo, do dogmatismo e da a-historicidade que caracterizaram a graduao de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Manteve-se sempre como pano de fundo dessa trajetria histrica o conflito entre a proposta oficial da graduao de filosofia e os anseios e interesses, enfim, a perspectiva dos alunos no que se refere ao ensino de filosofia. Conflito que evidencia a dicotomia ser/pensar perpetuada pelo ensino de filosofia no contexto educacional brasileiro.