34 resultados para Fama


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A maioria da literatura atual sobre micro e pequena empresa concentra a anlise no ambiente endgeno das organizaes. Estes estudos buscam encontrar dentro das empresas fatores que sejam responsveis pelo seu sucesso ou insucesso. A figura do empreendedor se torna na maioria destes estudos pea chave nos resultados obtidos. E da sua m fama, pois como nestes trabalhos grande parte dos resultados mostra que o insucesso maior que o sucesso, o empreendedor se torna quase que unanimemente o responsvel pela morte de sua empresa. Como condutor principal do empreendimento, sem dvida no poderia ser diferente, no h como eximi-lo inteiramente de responsabilidade, mas podemos questionar se seria o empreendedor o nico responsvel pelo seu insucesso? As falhas na gesto das pequenas e micro empresas so apontadas quase que unanimemente por vrios autores como principal causa do fracasso de uma organizao. Mas os fatores de influncia na conduo de um negcio vo muito alm de apenas circunstncias endgenas. As circunstncias exgenas so tambm fatores essncias e influenciam fortemente na conduo de um negcio e sua possibilidade de sucesso ou insucesso. O presente trabalho tem o objetivo de analisar os fatores endgenos e exgenos que influenciam o desempenho das micro e pequenas empresas brasileiras.

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Most studies around that try to verify the existence of regulatory risk look mainly at developed countries. Looking at regulatory risk in emerging market regulated sectors is no less important to improving and increasing investment in those markets. This thesis comprises three papers comprising regulatory risk issues. In the first Paper I check whether CAPM betas capture information on regulatory risk by using a two-step procedure. In the first step I run Kalman Filter estimates and then use these estimated betas as inputs in a Random-Effect panel data model. I find evidence of regulatory risk in electricity, telecommunications and all regulated sectors in Brazil. I find further evidence that regulatory changes in the country either do not reduce or even increase the betas of the regulated sectors, going in the opposite direction to the buffering hypothesis as proposed by Peltzman (1976). In the second Paper I check whether CAPM alphas say something about regulatory risk. I investigate a methodology similar to those used by some regulatory agencies around the world like the Brazilian Electricity Regulatory Agency (ANEEL) that incorporates a specific component of regulatory risk in setting tariffs for regulated sectors. I find using SUR estimates negative and significant alphas for all regulated sectors especially the electricity and telecommunications sectors. This runs in the face of theory that predicts alphas that are not statistically different from zero. I suspect that the significant alphas are related to misspecifications in the traditional CAPM that fail to capture true regulatory risk factors. On of the reasons is that CAPM does not consider factors that are proven to have significant effects on asset pricing, such as Fama and French size (ME) and price-to-book value (ME/BE). In the third Paper, I use two additional factors as controls in the estimation of alphas, and the results are similar. Nevertheless, I find evidence that the negative alphas may be the result of the regulated sectors premiums associated with the three Fama and French factors, particularly the market risk premium. When taken together, ME and ME/BE regulated sectors diminish the statistical significance of market factors premiums, especially for the electricity sector. This show how important is the inclusion of these factors, which unfortunately is scarce in emerging markets like Brazil.

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Este trabalho se prope a testar a validade da hiptese da paridade cmbio-juro para o caso brasileiro e, posteriormente, a investigar a principal explicao apontada pela literatura para a falncia da UIP, qual seja: a existncia de um prmio de risco cambial variante ao longo do tempo. A clssica abordagem das regresses de Fama, aplicadas para o perodo de livre flutuao cambial, sugere falncia da hiptese em questo quando considerados contratos de NDF de doze meses sobre o real, identificando vis nos contratos futuros como estimadores da taxa de cmbio no foi possvel obter a mesma concluso ao se trabalhar com contratos futuros de dlar de um ms negociados na BM&F. Feitas as regresses de Fama, replica-se ao caso brasileiro metodologia implementada por Clarida et. al. (2009) para os pases desenvolvidos, na tentativa de capturar eventual relao entre a volatilidade e o excesso de retorno de uma estratgia de carry trade com o real. Em linha com os resultados obtidos pela experincia internacional, detecta-se correlao negativa entre a volatilidade e o excesso de retorno de tal estratgia. A partir de tal concluso, revisitam-se as regresses de Fama para subperodos, conforme a volatilidade. Perodos de maior volatilidade foram caracterizados por um incremento do coeficiente da regresso de Fama, novamente em um resultado alinhado quele obtido por Clarida et. al. (2009). Esgotado o assunto circunscrito s regresses de Fama, passa-se estimativa da srie de prmio de risco cambial propriamente dita, por meio da metodologia de Filtro de Kalman imposta srie de NDF de doze meses, a qual detectou um prmio de risco cambial com mdia positiva na amostra considerada em linha com a intuio -, mas com medidas de disperso bastante elevadas. O estudo segue numa tentativa de modelar o prmio de risco cambial atravs de um instrumental da famlia GARCH-M, sendo, entretanto, incapaz de prover boas estimativas para o comportamento da varivel sob interesse. Inicia-se um novo captulo com o intuito de introduzir microfundamentao ao prmio de risco cambial, trazendo ao caso brasileiro mtodo desenvolvido por Frankel (1982). A aderncia da modelagem tambm foi baixa. Para terminar, apresenta-se investigao preliminar sobre a relao entre o prmio de risco cambial e a presena de eventos considerados raros na srie de PTAX, seguindo intuio levantada por Rietz (1988) e expandida por Barro (2005). A moeda brasileira carrega carter leptocrtico superior s demais componentes da amostra, indicando que, de fato, o prmio de risco cambial exigido para se estar na moeda domstica pode estar relacionado recorrncia de eventos supostamente raros.

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Foram comparados os resultados de quatro estratgias de investimento associadas ao efeito momentum que utilizam a cotao mxima dos ativos nas ltimas 52 semanas como critrio de escolha das aes. Os resultados das estratgias foram comparados entre si e tambm em relao ao IBOVESPA no perodo de 03/01/2000 e 01/07/2010. Em todas elas encontrado um ndice resultante da diviso do preo do ativo na data de composio do portflio pela sua cotao mxima nas ltimas 52 semanas, de acordo com este ndice so escolhidos os portflios comprados, neutros e vendidos. Primeiramente, foram reproduzidas uma estratgia ativa (I52- ATIVA) e outra neutra (I52-NEUTRA) de acordo com a proposta de George e Hwang (2004). As outras duas estratgias (I52-PESOATIVA e I52-PESONEUTRA) apresentam uma extenso da proposta inicial de George e Hwang (2004), em que adicionado um fator de peso que pondera o tempo decorrido entre a data de ocorrncia da cotao mxima observada nas ltimas 52 semanas e a data de composio dos portflios; o objetivo desta extenso verificar se a data de ocorrncia da cotao mxima um diferencial para a estratgia momentum. Houve destaque, sob os diversos critrios analisados, das estratgias que utilizaram o fator de ponderao do tempo decorrido entre a data de ocorrncia da cotao mxima observada nas ltimas 52 semanas e a data de composio dos portflios, mostrando que este critrio pode contribuir positivamente para a composio da estratgia original proposta por George e Hwang (2004). O trabalho corrobora os resultados apresentados nos trabalhos de Jegadeesh e Titman (1993) e de George e Hwang (2004) e denota um desafio viso de que os mercados so eficientes na forma semi-forte, conforme proposto por Fama (1970), afinal foram construdos a partir de informaes pblicas e de ampla divulgao e mesmo assim apresentam algum fator preditivo nos retornos futuros.

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O modelo de trs fatores de Fama & French (1993) uma extenso do modelo de precificao de ativos de Sharpe (1963), Lintner (1965) e Black (1972), o CAPM. Em Fama & French (1993), o valor de mercado e o valor contbil das empresas so adicionados como variveis explicativas ao fator de risco de mercado do CAPM. O objetivo deste trabalho testar o poder explicativo do modelo de trs fatores para o mercado acionrio brasileiro. A inovao deste trabalho foi a utilizao de um universo de aes mvel, no qual os ttulos que so lanados na Bovespa no perodo de anlise vo sendo incorporadas base de dados conforme atingem os requisitos do modelo. Trata-se de uma abordagem inovadora, j que tradicionalmente o universo de aes que compe a amostra rgido do incio ao fim do perodo de anlise. Esta abordagem foi desenvolvida com o intuito de mitigar o problema de falta de dados do mercado acionrio brasileiro. O perodo de anlise foi de 2000 2011, e as aes utilizadas foram todas aquelas que possuam um histrico confivel e apresentaram pelo menos um negcio cada dois meses. A anlise do Modelo de Trs Fatores foi realizada utilizando a metodologia de sries temporais de Black, Jensen e Scholes (1972), da mesma forma que Fama & French (1993). Como varivel dependente foram utilizadas 16 carteiras, oriundas do cruzamento das aes dividas em 4 percentis iguais pelos seus valores de mercado (ME), e 4 percentis iguais pela razo valor de mercado pelo valor contbil (ME/BE). Como variveis independentes foram construdas duas sries de retorno que replicam os fatores de risco valor de mercado, SMB, e a razo valor de mercado pelo valor contbil, HML. Estas foram construdas pela diferena dos retornos das aes de maior ME e menor ME; e pela diferena do retorno das de maior ME/BE, pelas de menor ME/BE. O mtodo de estimao dos coeficientes das regresses utilizado foi o dos mnimos quadrados ordinrios. Os resultados do Modelo encontrados para a bolsa brasileira foram similares queles encontrados por Fama & French (1993). O Modelo apresentou maior poder explicativo para os retornos dos portfolios analisados que o CAPM, e mostrou-se estatisticamente significante para 15 das 16 carteiras. Os coeficientes das regresses relativos aos fatores de risco SMB e HML apresentaram, em sua maioria, os mesmo sinais que os encontrados por Fama & French (1993). Foi encontrada uma discrepncia relativa ao sinal do fator HML para as carteiras de maior ME/BE, cuja explicao est atrelada ao momento da economia e mercados no perodo. Por fim, o Modelo e a discrepncia foram reavaliados dividindo-se o perodo de anlise em pr e ps-crise de 2008. O modelo mostrou maior poder explicativo para o perodo ps-crise que para o pr-crise. A mesma discrepncia do sinal de HML foi encontrada no pr-crise, entretanto no foi verificada no ps-crise.

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Este trabalho consiste na anlise sociolgica do romance "Terras do Sem Fim", de Jorge Amado. Partimos da idia de que a obra de arte no apenas um reflexo da realidade mas que ela capaz de reproduzir um determinado momento desta realidade, apreendendo-o em toda sua complexidade, embora atravs de sua prpria especificidade. Procuramos portanto ao analisar esta obra captar o princpio estrutural que ordena o mundo ficcional e mostrar de que forma se faz a transposio do plano real ao plano romanesco. Em "Terras do Sem Fim" nos parece que as relaes entre as personagens assim como sua trajetria so de terminadas pelo princpio do autoritarismo e da "malandragem. Nesta sociedade cacaueira do princpio do sculo transposta para o romance, os coronis, fazendeiros de cacau, dominam por meio da violncia e da fraude, mas para dar livre curso sua ambio ou para se realizarem no pleno individual, necessitam do concurso dos representantes dos grupos mdios (advogados, mdicos, funcionrios pblicos, jornalistas, etc.). Estes de melhor nvel educacional, de origem urbana, detentores do "saber" utilizam-se desses trunfos para obterem dinheiro, prestgio social ou fama que os compensem pela sua submisso e lealdade aos coronis. Em plano secundrio, como na vida real, esto os trabalhadores e pessoas humildes que vivem sob a bota dos coronis, no tendo maior peso poltico ou influncia os acontecimentos. Para compreender essa estrutura social baseada na realidade baiana, partimos da anlise da sociedade brasileira no, perodo estudado (Primeira Repblica), analisando-a do ponto de vista econmico, poltico e social. Procuramos tambm mostrar como a formao e a vivncia do escritor contribuem para a apreenso dessa realidade mas no seriam por si ss garantia dessa fidelidade que e, em ltima instncia, determinada pela sensibilidade e pelo trabalho criador do artista.

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O presente trabalho tem como objetivo estudar se as cooperativas de crdito influenciam as taxas de juros praticadas pelos bancos comerciais e mltiplos com carteira comercial em suas operaes de crdito e de depsitos a prazo. A pesquisa baseou-se no modelo de oligoplio de Monti-Klein (para os bancos), no modelo de Smith (para as cooperativas de crdito) e na teoria de Fama e Jensen sobre problemas de agncia para criar uma estrutura terica que permite entender a interao entre bancos e cooperativas de crdito nos mercados de crdito e de depsitos a prazo. A validade desta estrutura terica foi testada empiricamente e os resultados evidenciaram que as cooperativas de crdito brasileiras influenciam as taxas de juros de crdito praticadas pelos bancos por meio de sua participao de mercado (market share). Uma maior participao de mercado das cooperativas de crdito est associada a maiores taxas de juros cobradas pelos bancos nas operaes de crdito. Os resultados empricos tambm evidenciaram que a participao de mercado das cooperativas de crdito no impacta as taxas de juros dos bancos para os depsitos a prazo.

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Esse trabalho mostra que o retorno das aes de empresas que possuem como CEO ou Chairman o prprio fundador da empresa supera o retorno do S&P 500 no perodo de 1995 a 2011. realizada tambm uma anlise utilizando-se o Modelo de 4 Fatores de Fama-French e o resultado obtido indica que a carteira possui um retorno anualizado em excesso ajustado pelo risco de 5,79% com alta significncia estatstica e econmica. O trabalho tambm prope mais duas anlises: uma decomposio setorial da carteira, onde se verifica que o setor de tecnologia o que mais contribui com o resultado acumulado da carteira; e um estudo sobre o mltiplo P/E (preo sobre lucro) da carteira, que surpreende ao mostrar que o P/E da carteira sistematicamente superior ao P/E do S&P 500 no perodo analisado.

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Esse trabalho tem como objetivo investigar a existncia de um prmio de liquidez nas aes brasileiras. Atravs da construo de portflios classificados por diferentes medidas de liquidez possvel testar o diferencial esperado de retorno e o risco incorrido. O retorno esperado do portflio construdo com aes menos lquidas significantemente superior ao retorno do portflio construdo com as mais lquidas e as medidas convencionais de risco (mercado e fatores Fama-French) no explicam este excesso de retorno. Foram testadas diferentes medidas de liquidez sendo a metodologia proposta por Hwang e Lu (2007) aquela onde o efeito mais considervel. Em conjunto, as evidncias mostram a existncia de um prmio de liquidez no Brasil.

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Esse trabalho uma aplicao do modelo intertemporal de apreamento de ativos desenvolvido por Campbell (1993) e Campbell e Vuolteenaho (2004) para as carteiras de Fama-French 2x3 brasileiras no period de janeiro de 2003 a abril de 2012 e para as carteiras de Fama-French 5x5 americanas em diferentes perodos. As varaveis sugeridas por Campbell e Vuolteenaho (2004) para prever os excessos de retorno do mercado acionrio americano no period de 1929 a 2001 mostraram-se tambm bons preditores de excesso de retorno para o mercado brasileiro no perodo recente, com exceo da inclinao da estrutura a termo das taxas de juros. Entretanto, mostramos que um aumento no small stock value spread indica maior excesso de retorno no futuro, comportamento que no coerente com a explicao para o prmio de valor sugerida pelo modelo intertemporal. Ainda, utilizando os resduos do VAR preditivo para definir o risco de choques de fluxo de caixa e de choques nas taxas de desconto das carteiras de teste, verificamos que o modelo intertemporal resultante no explica adequadamente os retornos observados. Para o mercado norte-americano, conclumos que a abilidade das variveis propostas para explicar os excessos de retorno do mercado varia no tempo. O sucesso de Campbell e Vuolteenaho (2004) em explicar o prmio de valor para o mercado norte-americano na amostra de 1963 a 2001 resultado da especificao do VAR na amostra completa, pois mostramos que nenhuma das varaveis um preditor de retorno estatisticamente significante nessa sub-amostra.

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Muitas teorias de finanas implicam em relaes monotnicas nos retornos esperados em funo de variveis financeiras, tais como a hiptese de preferncia por liquidez e o Capital Asset Pricing Model (CAPM). No entanto, estudos empricos que testam este tipo de relao no so muitos explorados, principalmente no mercado brasileiro. A contribuio cientfica neste trabalho utilizar ativos domsticos e verificar se no mercado nacional estas implicaes monotnicas das teorias de finanas so sustentadas empiricamente. Fizemos uma reviso dos testes presentes na literatura para verificar a monotonicidade: os testes t, Bonferroni utilizado por Fama (1984), Wolak (1989) e o teste MR, de Patton e Timmermann (2010). Utilizamos a tcnica de bootstrap e inclumos na anlise dos resultados os testes Up e Down. No teste para verificar a hiptese de preferncia por liquidez foram utilizadas as sries da taxa referencial de swaps DI pr-fixada para vencimentos de at 1 ano. Os testes convergem e encontram evidncias estatsticas de relao monotnica entre os retornos e os prazos de vencimento. No caso do teste no CAPM, foram utilizadas as sries histricas do preo das aes que compuseram o ndice IBrX. Contrrio ao esperado, para os dados amostrados, os testes no sustentaram a implicao terica de monotonicidade entre os retornos mdios dos portflios e os betas de mercado ordenados crescentemente. Este resultado de grande relevncia para o mercado brasileiro.

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O objetivo dessa dissertao analisar o impacto dos movimentos inesperados de variveis macroeconmicas nos retornos das aes de empresas de diferentes setores. As variveis macroeconmicas estudadas sero: produto, juros, inflao e preo de commodities. Estudam-se alguns modelos atravs de diferentes tcnicas de regresso para se chegar quele que tem a melhor especificao. Com o objetivo de melhorar o poder de explicao dos modelos so utilizados os trs fatores de Fama e French como variveis explicativas e outro modelo que alm dos fatores de Fama e French incluiu tambm momentum. Procura-se analisar a magnitude do impacto dos movimentos inesperados das variveis macroeconmicas e suas relevncias estatsticas a cada setor.

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Essa pesquisa explora a identidade do jovem da periferia paulistana retratada pelo movimento Funk Ostentao, que foi contextualizado e analisado sob a perspectiva terica da Consumer Culture Theory (CCT), com foco nas teorias de identidade relacionadas ao consumo, como self estendido, self expandido, consumo aspiracional e consumo compensatrio. Entrevistas e grupo de foco com jovens frequentadores de bailes funk (chamados funkeiros) somaram-se s transcries de videoclipes de Funk Ostentao e programas com participao de MCs (cantores de funk) e foram analisados e codificados de forma livre, seguindo os preceitos de Strauss e Corbin (2008). Como resultado, foi desenvolvido um modelo terico no qual os MCs expressam sua identidade por meio de marcas, objetos, lugares e pessoas (self estendido) e expandem aspectos de sua identidade para os funkeiros (self expandido), principalmente pelos videoclipes disponibilizados no YouTube. As relaes de fama, admirao e inveja, encontradas nos videoclipes e reforadas pelo discurso dos entrevistados, mostram aspectos da identidade dos MCs e funkeiros enquanto grupo. Enquanto para os MCs o consumo mostrado nos videoclipes algo real, os funkeiros afirmam que consomem somente as roupas, acessrios e bebidas, sendo que automveis, motos, joias e grandes casas fazem parte de suas aspiraes de consumo. Foi encontrada diferena na expresso do self masculino e feminino, sendo que o consumo e exibio dos objetos de desejo esto relacionados identidade masculina e as garotas apenas demonstram interesse em estar com rapazes que possuam os itens desejados, no em adquiri-los. Concluiu-se que o consumo e exibio dos objetos e marcas est relacionado ao consumo compensatrio. Os jovens tm no consumo uma forma de preencher alguns aspectos frgeis de seu self e validar seu acesso a determinados locais que antes no se achavam aptos a frequentar, como shoppings centers. Nenhum deles mostrou interesse no consumo ou utilizao de produtos no cantados pelo Funk Ostentao, ainda que relacionados ao entretenimento, como itens para prtica de esportes e videogames, o que evidencia o consumo compensatrio como substituto ao consumo de objetos no relacionados simbolicamente s fragilidades do self dos indivduos. Tambm no demonstraram interesse em consumir outros itens que podem lhes trazer aumento de renda, como o investimento em educao, de forma que o consumo compensatrio, que remedia os efeitos da excluso social que sentem, parece substituir a real resoluo do problema.

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Usamos uma srie de ADRs de pases da Amrica Latina para replicar o estudo de Easley, Hvidkjaer e OHara (2002) sobre o efeito da negociao com informao diferenciada nos retornos dos ativos financeiros. Estimamos a probabilidade de negociao com informao diferenciada (PIN) e testamos a existncia de um risco informacional sistemtico em um modelo de apreamento do tipo Fama-French. O principal resultado encontrado foi que o PIN mdio dos ADRs latino americanos maior que o PIN mdio das empresas dos Estados Unidos. Entretanto, no conseguimos estabelecer uma relao clara entre o retorno dos ADRs e a sua respectiva probabilidade de negociao com informao diferenciada, sugerindo que a tecnologia de apreamento adota no especialmente adequada.

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Segundo Fama (1970), um mercado ser dito eficiente na forma semiforte quando no for possvel obter retornos anormais para qualquer ativo do mercado utilizando-se de informaes pblicas e acerca de seus retornos passados, tais como: pagamento de dividendos, emisso de ttulos de dvida e anncios de incluses/ excluses de aes no ndice de referncia de mercado. Tal fato implicaria que tcnicas de anlise fundamentalista e grfica seriam esforos desnecessrios na busca de lucros extraordinrios. Dessa forma, essa dissertao procurou investigar, a partir da anlise do evento de incluso de papis no IBOVESPA e no IBrX-50, evidncias que suportem a presena da eficincia em sua forma semiforte no mercado de aes brasileiro. Adicionalmente, atravs da anlise da correlao entre o patrimnio dos fundos indexados com o desempenho das aes inseridas nos respectivos ndices de mercado, verificou-se a existncia da presso de volume nesse mercado. importante ressaltar que a incluso de uma empresa no ndice no uma noticia que afete o seu valor fundamental e, portanto, no deveria ter efeito em seu preo. Dos resultados encontrados, identificamos um aumento economicamente significativo do excesso de retorno acumulado nos dias que precedem incluso no ndice de referncia. Tal fato seria provocado pela presso de volume exercida pelos fundos indexados, o que corrobora para a rejeio da presena da eficincia em sua forma semiforte no mercado acionrio brasileiro.