29 resultados para Conceitos de projecto
Resumo:
Trata dos principais aspectos da administração ativa de portfólio de crédito a pessoa jurídica por bancos comerciais, que vem tomando o lugar do modo tradicional de administrar crédito. Inicialmente, apresenta a definição de administração ativa de portfólio de crédito, compara com a abordagem tradicional e aponta as motivações para o surgimento desta nova abordagem. Segue demonstrando as adaptações dos conceitos da Teoria Moderna de Portfólios aos portfólios de crédito e apresenta alguns modelos para a determinação de variáveis importantes para a mensuração do risco de crédito, tais como probabilidades de inadimplência, correlações entre ativos de crédito e risco de crédito de portfólio. Apresenta, ainda, o conceito de capital econômico e o Risk-Adjusted Return on Capital (RAROC) relativamente ao risco de crédito. Discute as responsabilidades e funções a serem desempenhadas pela administração ativa de portfólio de crédito e, como contribuição, apresenta, à luz das considerações deste trabalho, uma estrutura hipotética de um banco comercial que adota a administração ativa de portfólio de crédito.
Resumo:
Exposição e análise de caráter introdu tório e geral sobre o terna da participação na organização. O texto é dividido em sete (7) capítulos, reservan do-se os três primeiros para uma apresentação da impor tância da matéria, discussão de seus pressupostos con ceptuais e exposição de instrumentos operacionais de análise. A seguir, os capítulos quarto,quinto e sexto discutem criticamente os tipos e modelos organizacionais considerados participativos, expondo, para cada um, seus antecedentes, fundamentos,mecanismos de funcionamento, encerrando-se a discussão de cada modelo com urna avaliação sucinta. Finalmente,o capítulo sétimo desenvolve uma análise, também introdutória, da questão da participação no ambiente organizacional bra sileiro e oferece uma avaliação final do tema da participação no contexto teórico da teoria organizacional.
Resumo:
Tendo em vista realizar um estudo reflexivo e sistemático da proposta ética de Kant, como subsídio para uma reflexão crítica sobre a questão ética na atualidade, fizemos uma análise das principais obras de Kant, pertinentes à questão. Esta analise foi apoiada por considerações de autores, tidos como clássicos, no estudo da filosofia kantiana, visando, sobretudo, a aclarar os conceitos fundamentais de sua filosofia prática. Tentamos seguir a evolução histórica dessa filosofia, detectando os conceitos em sua origem e nas circunstâncias específicas, em que foram introduzidos no sistema, o que nos esclareceu bastante a respeito de sua natureza. Este método não foi, contudo, único, nem seguido rigidamente, pois, uma vez que o objetivo foi esclarecer os conceitos fundamentais da moral kantiana e suas articulações, para chegar, enfim, a uma visão de conjunto, houve, frequentemente, necessidade de utilizar uma obra ulterior, para esclarecer noções anteriores. Além disso, se o que pretendíamos era ressaltar a unidade e coerência do sistema, não cabia a apreciação dos conceitos, tomados isoladamente das diferentes obras. Pensamos ter seguido a própria "demarche" do pensamento kantiano, situando os seguintes conceitos básicos: a boa vontade, o dever, a lei moral, os imperativos hipotéticos e o imperativo categórico, o reino dos fins, a autonomia da vontade, a liberdade, o soberano bem e os postulados da razão prática. Além disso, nos detivemos nas concepções da Crítica da Razão Pura, que apresentavam uma relação direta com a solução do problema ético: as antinomias, a distinção entre fenômenos e coisas em si ideias da razão. Seguindo esta "demarche", pudemos aprender que julgamos o sentido essencial da proposta ética de Kant. Ele não pretendeu fundar uma nova moral, mas buscou, para uma questão de fato (o fato moral), um fundamento, uma justificação. Tal fundamento, Kant o encontrou na própria razão do homem. Esta é a inovação fundamental do kantismo, no que diz respeito à filosofia prática: a experiência moral é a experiência da autonomia da vontade. Moral é liberdade.
Resumo:
Esta dissertaçâo parte da hipótese de que a falta de concepçoes, conceitos e projetos definidos descaracteriza a estrutura e as funções da Universidade Brasileira. Esta pesquisa teórico-conceituaI-bibliográfica, realizada no tempo e no espaço da história da Universidade identifica, como básicas, quatro estruturas-modelo - material ou de recursos, imaterial, organizacional-administrativa e didático-pedagógico - que sustentam, historicamente, o processo universitário. Ao caracterizar as funções da instituiçâo universitária, encontra três funções clássicas - o ensino, a pesquisa e a extensão- e duas funções modernas - a crítica e a transformação de mentalidades e estruturas - inerentes às universidades do terceiro mundo. Encerra-se o trabalho com observações, conclusões e propostas para a Universidade Brasileira, lembrando que só o acionamento das estruturas-modelo, operacionalizadas em projetos concretos, inseridos no sentido de cada modelo,realizarão, eficazmente, as funções de nossa Universidade.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho de indivíduos e grupos e verificar a influência do tamanho do grupo na solução de problemas sobre a obtenção de conceitos conjuntivos, apresentados através do paradigma de recepção. Usou-se como variável independente o tamanho do grupo, com três níveis: grupos de dois, três e quatro elementos. Os principais resultados encontrados foram: 1) Os grupos de três e quatro elementos apresentaram um desempenho (número de problemas resolvidos corretamente) significantemente superior aos individuos. 2) Não se observaram diferenças significativas de desempenho entre os grupos de dois e os indivíduos. 3) Os grupos de três e quatro elementos apresentaram um desempenho significantemente superior aos grupos de dois. 4) Não se observaram diferenças significativas de desempenho entre os grupos de três e quatro elementos. O modelo A de Lorge e Solomon (1955), segundo o qual o desempenho do grupo reflete o desempenho de seu membro mais apto, foi usado para interpretar os resultados obtidos.
Resumo:
O presente trabalho discute a fundamentação teórica da Orientação Vocacional buscando em sua história, a compreensão da relação de uma problemática com o pensamento dominante na época e questionando em que medida ações e atitudes ou métodos apresentados foram uma superação dos anteriores.Teve como objetivos: 1) retraçar a evolução das teorias em Orientação Vocacional, apontando a diversificação das infra-estruturas teóricas e confrontando-as com as respectivas diretrizes pragmáticas; 2) discutir os limites do crescimento pessoal e da manipulação exercida sobre o orientando no processo de Orientação Vocacional; 3) demonstrar que, dentre os determinantes de um impasse teórico em Orientação Vocacional, encontramos a superposição de problemáticas distintas que representam concepções e formas de orientação distintas. Neste estudo foram abordadas as teorias da Orientação Vocacional, desde o seu início com Parsons até nossos dias destacando-se as duas grandes teorias da década de 70: o Enfoque Operatório de Pelletier, Noiseux e Bujold como expoente desenvolvimentista e a Estratégia Clínica de Bohoslavsky no enfoque psicodinâmico. Estas teorias foram analisadas nas suas principais contribuições e limitações. Com apoio nas considerações teóricas desenvolvidas foram apresentadas sugestões quanto á prática da Orientação Vocacional quer nas suas modalidades estrutural e maturacional quer nas suas formas periódica e contínua.
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Este trabalho consiste nem teste experimental de algumas proposições teóricas no campo da obtenção de conceitos, particularmente as de Bruner, Goodnow e Austin (1956) e de Glanzer, Huttenlocker e Clark (1963). Investigou-se a influência de suas variáveis no processo de obtenção de conceitos: a) o tipo de conteúdo do material de estímulo; b)o número de dimensões do conceito predeterminado pelo experimentador. Foram testadas as seguintes hipóteses: a) maior dificuldade em obter conceito quando o material é temático; b)maior dificuldade em obter conceitos de duas dimensões. Tais predições não se confirmaram. Foi utilizado como paradigma experimental o modelo das estratégias de seleção de Bruner et al (1956). Os objetivos principais foram testar os procedimentos experimentais e escolher uma variável dependente adequada para medida de eficácia na obtenção de conceitos. Foram feitas sugestões para pesquisas futuras.
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Este trabalho representa urna tentativa de recolocar, à luz das mais recentes contribuições teóricas e verificações empíricas, o terna da obtenção de conceitos e de sua atual alternativa, expressa através da teoria dos protótipos. Para a consecução de tal objetivo, fez-se inicialmente urna revisão dos principais aspectos que caracterizam a abordagem clássica na obtenção de conceitos. Nessa abordagem, define-se um conceito por um pequeno conjunto de propriedades comuns a todos os seus exemplares, que são necessárias e suficientes para este fim. A análise dos resultados obtidos confirmou plenamente a hipótese em questão, indicando que a estrutura interna das categorias de ambientes possuía uma realidade psicológica e que tal estrutura afetava o processamento cognitivo destas categorias. As evidências reunidas nos três estudos possibilitaram uma confirmação e extensão de algumas das formulações teóricas subjacentes ã abordagem de protótipos na formação de categorias e possibilitaram o desenvolvimento de sugestões úteis ã Psicologia Ambiental, ã Psicologia Instrucional e ã elaboração de modelos sobre o processo de for mação de categorias.
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Este trabalho aborda questões referentes ao patrocínio cultural no Brasil, com foco naquele relacionado ao setor público, no âmbito das ações de comunicação social. Trata-se de um levantamento dos temas que envolvem a elaboração, a gestão e a tramitação de um projeto de patrocínio, sobretudo a partir da perspectiva de contribuir para uma reflexão sobre os significados de determinadas terminologias e conceitos usados nesse campo. O objetivo é que o resultado do trabalho sirva como base de informações que possam fomentar reflexões sobre o patrocínio cultural no setor público, mais especificamente no que se refere a questões de terminologias e conceitos, num campo onde ainda há poucos parâmetros de padronizações estabelecidos no que se refere à linguagem e a entendimentos sobre processos de gestão. Numa etapa conclusiva da dissertação, é apresentado um glossário de verbetes de patrocínio que pretende se prestar como uma boa memória dos nomes e das significações que merecem destaque.
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O mercado de beleza é extremamente competitivo, tendo uma facturação de 145 biliões € em todo o mundo e registando uma taxa de 4% de crescimento anual. O mercado da beleza inclui os cuidados com o cabelo, rosto, maquilhagem, perfumes, higiene e cosmética oral. A Uniqcosmet é uma empresa que opera na indústria da beleza desde 2011. Apesar do seu foco estar relacionado com consultoria e marketing, um novo projecto nasceu: lançar uma nova marca que opere no mercado seletivo, com um posicionamento internacional no segmento de cuidados com o rosto, em particular, no mercado de produtos naturais. Nesse sentido, o objetivo do estudo é de identificar se existe espaço ou não, para uma nova marca de beleza seletiva, e posteriormente, aferir qual a melhor forma de lançar esta marca posicionando-a num mercado extremamente competitivo. Assim sendo, primeiramente, foi realizado um estudo focado nos diversos países da Europa e da Ásia. De seguida foi feita uma análise da concorrência, no sentido de perceber qual o melhor posicionamento a adotar. Para além desta análise, o comportamento do consumidor foi também alvo de pesquisa, seguido de uma análise ao potencial das azeitonas e azeite de oliva como ingrediente base. De seguida, as regiões de Portugal e Espanha como território geográfico das marcas também foram analisadas. Finalmente, dois diferentes conceitos de marca foram apresentados e apoiados por toda a fase de pesquisa. Como conclusões, descobriu-se que a Europa e Ásia Pacífico são as duas regiões mais promissoras para novas marcas de cuidados com o rosto operando no mercado seletivo. Foi também descoberto o potencial e importância das marcas conceptuais, e que as azeitonas e azeite de oliva têm enormes benefícios para a pele e uma grande aceitação por parte dos consumidores.
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O artigo 254-A da Lei nº. 6.404/76 estabelece a obrigatoriedade de realização de oferta pública de aquisição de ações nos casos de alienação de controle de companhias abertas. Entretanto, a aplicabilidade deste dispositivo legal às operações societárias é bastante controversa, sobretudo pelo fato de o dispositivo apresentar uma definição bastante vaga para alienação de controle e não apresentar qualquer definição para poder de controle. Tendo em vista esta lacuna legislativa, a Comissão de Valores Mobiliários apresenta um papel fundamental na mitigação das questões que envolvem a aplicação do artigo 254-A, uma vez que as ofertas públicas devem ser registradas perante esta autarquia. Ademais, considerando o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro e a relevância das operações de alienação de controle acionário, torna-se fundamental entender a postura da Comissão de Valores Mobiliários frente a estas operações, para que os agentes do mercado tenham um mínimo de segurança e previsibilidade jurídica quando partícipes destas. O propósito deste trabalho é identificar e analisar o posicionamento da Comissão de Valores Mobiliários acerca da aplicabilidade do referido artigo 254-A às operações societárias de alienação de controle de companhias abertas, verificando o entendimento desta Comissão em relação às definições de alienação de controle e de poder de controle, assim como questões a estas relacionadas. Para tal análise, foram consideradas as decisões proferidas pelo Colegiado desta autarquia no âmbito dos Processos Administrativos.
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Este trabalho tem como objetivo identificar os principais conceitos sobre influência no desenho de políticas públicas (grupos de interesse, grupos de pressão e lobby). Esses conceitos são relacionados aos temas de participação e legitimação, no contexto de policy reform, com o objetivo de explorar ideias sobre formas de monitoramento da influência de políticas públicas e apoiar os reformadores, positiva e efetivamente, em sua interação junto aos decisores públicos e outros públicos de interesse.
Resumo:
Existe uma alta correlação - mais de 70% - entre índice de desenvolvimento humano (IDH) e a porcentagem de pessoas que vivem em domicílios com computador (%CPU) considerando toda a nação brasileira. No entanto, quando se observam essas duas mesmas variáveis somente na Região Norte essa correlação entre IDH e %CPU cai bastante, sendo de apenas 55,68%. Por que isso ocorre? Por que algumas regiões têm uma alta relação entre desenvolvimento humano e domicílios com acesso ao computador que outras regiões? Nesse sentido, utilizar o grau de desenvolvimento humano como critério para políticas públicas de inclusão digital é potencialmente perigoso. Nesse artigo, é comparado o IDH a %CPU do Censo 2000 e verificamos a distância entre estes dois índices. Dessa forma, conclui-se que a aproximação a grandes metrópoles pode ser um fator mais influente para o uso de computadores e que o IDH não é uma solução adequada para a comparação e monitoramento de outras dimensões do desenvolvimento, no caso, o desenvolvimento tecnológico.
Resumo:
As implicações e desafios da governança, gestão e controles vêm ganhando relevância tanto no âmbito do setor privado como do setor público. Apesar da dificuldade de convergência de conceitos, no campo teórico, a linha mais pragmática de Códigos de Melhores Práticas vem permitindo criar e disseminar elementos para orientar e formalizar meios para o aprimoramento institucional, tanto de organizações do segundo e do terceiro setor, como para o próprio setor público. Este estudo propôs-se a resenhar a literatura sobre governança, tanto corporativa como pública, buscando identificar o alinhamento de conceitos e práticas. Destaque foi dado à inciativa do Tribunal de Contas da União (TCU) que, em 2014, elaborou dois marcos para o avanço no campo da governança pública: o referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública e o referencial para avaliação de governança em políticas públicas, documentos que se aplicam como guias para a modernização do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo (FUMCAD-SP), objeto de estudo de caso apresentado no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Políticas Públicas da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, por Maitê Fernandez Gauto, Elias de Souza e Eduardo José Bernini, em 2015.