15 resultados para Representação social - Social representation


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A presente dissertação de mestrado visa reflectir acerca da construção e exposição da imagem feminina constante em três produtos de ficção, transmitidos pela televisão portuguesa desde a entrada no novo século. Considerando a televisão um dos meios de comunicação social mais dominantes da sociedade atual, a telenovela destaca-se da programação desde 1977, com a chegada de Gabriela, tornando-se, a partir de então, um dos produtos líderes de audiências, sendo portanto dos formatos mais consumidos pelos espetadores desse meio. Atua, na maior parte das vezes, como um veículo de representação social, uma forma particular de ver o mundo e um modo válido de denúncia das problemáticas sociais. A partir da transcrição de dois pequenos fragmentos de cada uma das três obras ficcionais selecionadas, pretende-se analisar e descrever os fenómenos e processos discursivos utilizados na representação das três personagens femininas, observando comportamentos e examinando relações sociais que possam conduzir à denúncia de situações de discriminação de género.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Migrações, Inter-Etnicidades e Transnacionalismo

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RESUMO: O envelhecimento da população tende a aumentar em todo o mundo, trazendo consequências a níveis sociais, económicos, e de saúde. As hospitalizações e a necessidade de cuidados de enfermagem à população idosa tendencialmente aumentam pela maior fragilidade, derivada do aumento das situações de doença crónica e dependência. Os cuidados de enfermagem podem ser influenciados pelas representações sociais acerca do envelhecimento, estando associados mitos e estereótipos, e levar à desvalorização da individualidade e autonomia da pessoa idosa. Neste sentido, preconiza-se a realização de cuidados em parceria com a pessoa idosa, que promovam a sua autonomia e empowerment. Este estudo tem como objectivo compreender o modo como as representações sociais dos enfermeiros acerca do envelhecimento influenciam os cuidados de enfermagem na promoção da autonomia do idoso hospitalizado. Realizámos um estudo qualitativo, com recurso à entrevista e a técnica por associação livre de ideias, sendo entrevistados 17 enfermeiros de um serviço de internamento de medicina. Da análise dos resultados, constatámos que para os enfermeiros do estudo a representação social negativa acerca do envelhecimento foi a mais evidenciada, associada a situações como: dependência, doença, solidão, isolamento, necessidades, tristeza, peso na sociedade/problemas/dificuldades; levando à desvalorização das capacidades físicas, mentais, psicológicas, e da autonomia da pessoa idosa. Como factores dificultadores da promoção do respeito e autonomia da pessoa idosa referiram a motivação, características do enfermeiro e da pessoa idosa e os constrangimentos institucionais. Contudo alguns enfermeiros utilizam estratégias facilitadoras da promoção da autonomia como a: apresentação, proximidade, disponibilidade, promoção da esperança, avaliação da situação, e capacitação física e mental. Concluímos que as representações sociais negativas acerca do envelhecimento condicionam os cuidados de enfermagem na promoção da participação da pessoa idosa nos cuidados e nas decisões relativas a si. Os cuidados realizados em parceria, influenciados por uma visão positiva da pessoa idosa, valorizam a sua individualidade e toda a sua história de vida fomentando a sua autonomia.---------- ABSTRACT: Population aging is a global phenomenon, felt particularly in developed countries, with consequences at the social, economic and health-related levels. Hospitalization rates and nursing care needs among the elderly are on the rise in part due to the increased fragility of this population which experience greater levels of dependency and chronic disease. The quality of nursing care may be influenced by social representations of aging, associated with myths and stereotypes, that may lead to the devaluation of the individuality and autonomy of elderly persons. To this end, advocates for care in partnership with the elderly person, that promote their empowerment and autonomy. The present study aims to understand the manner in which social representations held by nurses with regards to the phenomenon of aging influence nursing care, with particular emphasis on the promotion of autonomy among hospitalized elderly patients. This study is a qualitative study, utilizing interviews and the free association of ideas technique, with a total of 17 interviews conducted on nurses working in a hospital ward. According to our results, nurses harbour negative social representations concerning the aging process, associating the latter with dependency, disease, loneliness, needs, sadness, burden on society/problems/difficulties, all of which may lead to the devaluation of the physical, mental, and psychological capacities of the elderly, negatively impacting upon their autonomy. Among those factors found to hinder the promotion of respect and autonomy of the elderly in this study, are personal motivation, characteristics of the nurse and the elderly person and institutional barriers. However, some nurses made use of a number of strategies that promoted patient autonomy, namely: presentation, proximity, availability, the promotion of hope, situation evaluation and physical and mental capacitation. In conclusion, negative social representations concerning aging condition the quality of nursing care, particularly, in what concerns the promotion of patient participation in care and self determination. Nursing interventions carried out in collaboration with the patient, influenced by a positive view of the elderly, value the individuality and life history of these individuals, thereby fomenting their autonomy

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Antropologia

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Antropologia – Especialização em Culturas Visuais

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A análise da cidade surge hoje associada ao fenômeno da diversidade de indivíduos concentrados num mesmo espaço e nas trocas sociais aí desenvolvidas. Os conceitos de cultura e identidade constituem-se como partes integrantes da realidade social, traducentes de múltiplas modalidades de apreensão do real. O espaço, enquanto categoria central de representação social actua, em simultâneo, na expressão das relações sociais, assumindo-se, nas práticas associadas ao desenvolvimento físico das cidades, como a "tela" onde se desenham e projectam formas ideais de organização dos indivíduos que a habitam. A presente análise^ parte da relação dos princípios político-urbanísticos que estiveram na gênese da projecção do espaço físico de um bairro urbano, contrapondo-lhe o papel do espaço construído na (re)organização das redes sócio-culturais, quebradas no momento da transição/realojamento, na aprendizagem da diferença, nas relações sociais encetadas e nas representações que estão na base das fronteiras da interacção entre grupos de moradores. Analisaremos de que modo o planeamento, ao influir na partilha de um espaço físico comum, pode ser pervertido ao actuar como condicionante, e condição, para a emergência do espaço imaginado, um processo de construção, manipulação e negociação de imagens que suporta as representações sociais e coloca em relação indivíduos cultural e socialmente heterogêneos.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Sociologia

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A Educação não deixa de suscitar perplexidade aos decisores políticos e à Comunidade Educativa (professores, pais, alunos...) sobretudo nas duas úhimas décadas, por três razões principais: A primeira advém da própria circunstância histórica que nos revela a ausência de horizonte temporal (incerteza e imprevisibilidade) na pós- -modemidade que pode estar na origem da crise de sentido e de uma profunda mudança na sociedade. A segunda radica no próprio estatuto do trabalho - como Princípio Organizador e Estruturante da Sociedade Industrializada - que vem sendo o centro do debate político, social e econômico e educativo visto que a sociedade sofre profundas transformações, emergindo na precaridade do trabalho e no desemprego. A terceira assenta nas críticas imputadas à Educação, críticas essas centradas no desajustamento entre as competências requeridas pela sociedade do conhecimento e os saberes da Escola. Deste modo, a relação entre Educação e Trabalho, por um lado está marcada pelo imperativo da mudança que implica inovação/criatividade, flexibilidade e competências; e, por outro lado, releva da necessidade de elevar o nível de formação para melhor inserção do indivíduo no mundo do trabalho.

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Até no domínio restrito da Teoria Política encontramos a poli semia característica do conceito de representação. De facto, consoante as perspectivas de abordagem, assim ele adquire contornos no plano existencial ou no plano simbólico,remetendo sucessivamente de um para o outro. Na perspectiva jurídica, a representação política é entendida como extensão ou analogia da representação em Direito. Na perspectiva antropológica adquire importância o simbolismo, cuja aquisição é própria da actividade intelectual na sua dimensão abstractiva. Na sistémica há a chamada de atenção para a equivalência entre valor e finalidade (definindo um quadro Teleológico) e a sua relação com o exercício do Poder Político. Finalmente, a perspectiva crítica, incidindo nos aspectos mais alarmantes da nossa sociedade pos-industrial ou tardo-capital ista, levanta a questão da legitimidade nos actuais sistemas políticos. Considera-se finalmente a hipótese de que o actual comportamento dos sistemas de comunicação social contribui grandemente para essa crise de legitimidade.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política

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The term res publica (literally “thing of the people”) was coined by the Romans to translate the Greek word politeia, which, as we know, referred to a political community organised in accordance with certain principles, amongst which the notion of the “good life” (as against exclusively private interests) was paramount. This ideal also came to be known as political virtue. To achieve it, it was necessary to combine the best of each “constitutional” type and avoid their worst aspects (tyranny, oligarchy and ochlocracy). Hence, the term acquired from the Greeks a sense of being a “mixed” and “balanced” system. Anyone that was entitled to citizenship could participate in the governance of the “public thing”. This implied the institutionalization of open debate and confrontation between interested parties as a way of achieving the consensus necessary to ensure that man the political animal, who fought with words and reason, prevailed over his “natural” counterpart. These premises lie at the heart of the project which is now being presented under the title of Res Publica: Citizenship and Political Representation in Portugal, 1820-1926. The fact that it is integrated into the centenary commemorations of the establishment of the Republic in Portugal is significant, as it was the idea of revolution – with its promise of rupture and change – that inspired it. However, it has also sought to explore events that could be considered the precursor of democratization in the history of Portugal, namely the vintista, setembrista and patuleia revolutions. It is true that the republican regime was opposed to the monarchic. However, although the thesis that monarchy would inevitably lead to tyranny had held sway for centuries, it had also been long believed that the monarchic system could be as “politically virtuous” as a republic (in the strict sense of the word) provided that power was not concentrated in the hands of a single individual. Moreover, various historical experiments had shown that republics could also degenerate into Caesarism and different kinds of despotism. Thus, when absolutism began to be overturned in continental Europe in the name of the natural rights of man and the new social pact theories, initiating the difficult process of (written) constitutionalization, the monarchic principle began to be qualified as a “monarchy hedged by republican institutions”, a situation in which not even the king was exempt from isonomy. This context justifies the time frame chosen here, as it captures the various changes and continuities that run through it. Having rejected the imperative mandate and the reinstatement of the model of corporative representation (which did not mean that, in new contexts, this might not be revived, or that the second chamber established by the Constitutional Charter of 1826 might not be given another lease of life), a new power base was convened: national sovereignty, a precept that would be shared by the monarchic constitutions of 1822 and 1838, and by the republican one of 1911. This followed the French example (manifested in the monarchic constitution of 1791 and in the Spanish constitution of 1812), as not even republicans entertained a tradition of republicanism based upon popular sovereignty. This enables us to better understand the rejection of direct democracy and universal suffrage, and also the long incapacitation (concerning voting and standing for office) of the vast body of “passive” citizens, justified by “enlightened”, property- and gender-based criteria. Although the republicans had promised in the propaganda phase to alter this situation, they ultimately failed to do so. Indeed, throughout the whole period under analysis, the realisation of the potential of national sovereignty was mediated above all by the individual citizen through his choice of representatives. However, this representation was indirect and took place at national level, in the hope that action would be motivated not by particular local interests but by the common good, as dictated by reason. This was considered the only way for the law to be virtuous, a requirement that was also manifested in the separation and balance of powers. As sovereignty was postulated as single and indivisible, so would be the nation that gave it soul and the State that embodied it. Although these characteristics were common to foreign paradigms of reference, in Portugal, the constitutionalization process also sought to nationalise the idea of Empire. Indeed, this had been the overriding purpose of the 1822 Constitution, and it persisted, even after the loss of Brazil, until decolonization. Then, the dream of a single nation stretching from the Minho to Timor finally came to an end.

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Aceitando a ideia de lugar como construção intelectual e social, negociada na pluralidade de atores envolvidos na produção, experiência e representação do espaço, este artigo examina como as Pousadas de Portugal têm participado na territorialização de narrativas de identidade. Criadas em 1939 pelo Estado português, as Pousadas são uma rede de alojamentos turísticos majoritariamente localizados em espaço rural e instalados em edifícios patrimoniais, que fixam e geram narrativas sobre história e tradição em lugares particulares. O trabalho de campo, realizado em diferentes unidades, mostrou, todavia, como essas narrativas informam e são informadas por relações e práticas sociais que, diacrônicas e dinâmicas, se articulam com outras escalas territoriais e outras dimensões simbólicas. Novos valores e interações recisam, por isso, ser considerados na forma como os indivíduos conhecem, vivem e imaginam um lugar na sobremodernidade, constituindo-o por meio da experiência e da representação.