94 resultados para Expectativas racionais ( Teoria econômica)
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A existncia de um mercado nico de bens, servios, capital e mo-de-obra tomou-se simultneamente uma evidncia e um axioma inquestionvel para a teori a econmica dominante. A globalizao dos mercados mundiais apresenta-se como uma forma material determinante da inquestionabilidade terica do pensamen to econmico neo-liberal. Converteu-se numa mundividncia, isto , na representao econmica dominante. Contribui para o prognstico qu e vaticina o fim dos Estados nacionais. Propala-se o fim de uma era, o fim da histria como espao de conflitos. Estas duas ltimas afirmaes, embora no pertenam ao discurso da teoria econmica, integram-na como tendn cias inevitveis ou como leis naturais inexorveis que permitem o pleno funcionamento do mercado universal anunciado. O completo falhano das economias socialistas e a desintegrao geo-poltica do Imprio Sovitico corroboramas tendncias acima mencionadas.
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Dissertao apresentada Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Engenharia e Gesto Industrial
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RESUMO - Assiste-se a um crescimento exponencial das despesas em sade, quer na Europa como nos Estados Unidos. Em Portugal, os gastos totais com a sade ascenderam a 10,2% do PIB, em 2006, contra os 8,8% registados no incio da dcada anterior. importante perceber o que motiva este crescimento quer em termos globais, quer no que diz respeito ao consumo de recursos, bem como at em termos da despesa pblica. Este projecto tem dois objectivos fundamentais: em primeiro lugar, contribuir para o estudo dos factores determinantes da procura de cuidados de sade em Portugal e, consequentemente, determinar as elasticidades procura preo para diferentes tipos de cuidados de sade. Metodologia: Estudo observacional baseado na anlise emprica de dados administrativos (claims) respeitantes utilizao dos cuidados de sade por parte de 12.230 indivduos detentores de um plano de seguro de sade individual, numa seguradora privada em Portugal. As elasticidades procura preo para os diferentes tipos de cuidados de sade obtiveram-se utilizando as variaes percentuais das quantidades dos diferentes cuidados de sade, antes e depois da variao do preo pago pelo indivduo, para cada tipo de cuidado de sade. Resultados: De acordo com a teoria econmica tradicional o aumento do preo a pagar reduz o consumo de cuidados de sade, e a procura elstica, ou seja, os valores da elasticidade procura preo obtidos so superiores a 1, em valor absoluto, logo o aumento do preo levou a uma reduo mais do que proporcional das quantidades procuradas. A procura de cuidados de sade em ambulatrio mais sensvel variao do preo do que a procura de cuidados de internamento. ------- ABSTRACT - We are witnessing an exponential growth of health care expenditures around the world. In Portugal, the total expenditure on health amounted to 10.2% of GDP in 2006, against 8.8% at the beginning of previous decade. It is important to understand what motivates this growth both in overall terms, with respect to resource consumption, and even in terms of public spending. This study was designed two achieve two objectives: first, to contribute to the study of demand for health care and, more specifically, to analyze the effect of price changes on the utilization of health care services; and secondly, to estimate the demand elasticity for different types of heath care. Methodology: Observational study based on empirical analysis of administrative data (claims) from a private health insurance Company in Portugal. The sample used had information regarding 12.230 individuals. Demand elasticity for the different types of health care services was obtained by the quotient between the percentage changes in the quantity of health care services, before and after the change in the price paid by the corresponding percentage change in the price. Results: This study showed that, for all medical services, price increases were associated with reductions in the quantity of care consumed as predicted by neoclassical demand theory, and we are in the presence of an elastic demand. This means that price elasticity is greater than 1 in absolute value so the increase in the price led to a more than proportional reduction in the quantity demanded. Demand elasticity was more responsive to changes in the price of specialist and emergency care than to changes in the price of inpatient care.
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de mestre em Engenharia e Gesto da gua
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Para avaliar o impacto de alteraes dos preos dos factores dos produo no rendimento dos agricultores especializados na produo leiteira, estima-se as respectivas elasticidades rendimento. A teoria econmica prev que, em amostras cross-section, surjam problemas de multicolinearidade, tese esta confirmada pelos dados. Para contornar as dificuldades de estimao, utilizada a prpria teoria econmica, ou seja, proposto um novo estimador que tira partido do conhecimento que a multicolinearidade entre os regressores fornece informao sobre as suas produtividades marginais. Trata-se de um estimador em duas etapas, numa 1 etapa so estimados os coeficientes pelo mtodo OLS e em seguida esses coeficientes so introduzidos no estimador com restries estocsticas. Os resultados obtidos so melhores, do ponto de vista estatstico, aos obtidos pelos mtodos OLS e RIDGE.
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RESUMO - Com o presente trabalho pretende-se analisar o impacto na despesa pblica com medicamentos decorrente da implementao do Decreto-Lei 48-A/2010, de 13 de Maio, e do Decreto-Lei 106-A/2010, de 1 de Outubro, nos anos de 2011 e 2012. Os referidos diplomas alteraram as regras de formao do preo de referncia e tero contribudo para a reduo da despesa do SNS com medicamentos verificada em 2011 e 2012. Cr-se que antes da implementao dos referidos diplomas, o mercado concorrencial de medicamentos genricos no apresentava a competio necessria, no se verificando a aproximao dos preos praticados ao seu custo marginal, de acordo com o previsto na teoria econmica clssica. Pretende-se identificar o mercado total dos grupos homogneos e analisar 50% do seu valor, atravs da identificao do preo de referncia efectivo do 1 trimestre de 2011 ao 4 trimestre de 2012 e do clculo do preo de referncia expectvel, na ausncia da implementao dos referidos diplomas, com base nas regras existentes antes da implementao dos referidos diplomas. A identificao o peso relativo da alterao das regras do sistema de preos de referncia, na despesa do SNS com medicamentos ocorrida em 2011 e 2012, poderemos delinear com maior rigor futuras estratgicas de controlo da despesa pblica com medicamentos. Um factor de especial relevncia dado o contexto actual de austeridade.
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Os consumidores exercem influncia no comportamento do sector elctrico pela variao da procura de electricidade rede. A teoria econmica e as estatsticas dos ltimos anos sugerem que os consumidores reagem aos preos da electricidade, seja atravs dos usos que fazem da electricidade e na seleco de energias alternativas, seja pela tomada de deciso de investimento em eficincia energtica e em autoconsumo. Indirectamente, a procura de electricidade rede dos consumidores afecta o preo da venda da electricidade atravs das actualizaes da tarifa para o ano seguinte. Apesar disso, raramente as polticas energticas ou as previses da procura so informadas com modelos de desempenho econmico de procura dinmica. Os objectivos da tese so desenvolver conceptualmente um modelo de simulao do sistema elctrico considerando explicitamente a reaco e deciso dos consumidores face ao preo da electricidade; desenvolver informaticamente um Sistema de Suporte Deciso (SSD) sobre o modelo de simulao e explor-lo com o caso estudo do sistema elctrico portugus. O modelo tem uma abordagem de simulao dinmica. Conceptualmente, o modelo de simulao e o SSD so desenhados para permitir dois modos de aplicao: a) um modo interactivo, equivalente a um jogo entre os vrios agentes (Estado como legislador/regulador; sector da produo, transporte e distribuio; e sector do consumo final com enfoque na indstria, famlias e servios) ou b) um modo parametrizado assumindo comportamentos prdefinidos e tomadas de deciso de certos agentes para ensaiar opes de um utilizador. No mbito da tese o modelo foi explorado apenas no modo parametrizado para ensaiar opes de polticas pblicas no sector energtico, em especial sistemas de incentivos, pr-definindo comportamentos dos agentes com tomada de deciso dos produtores e consumidores. Os cenrios testados para o caso de estudo portugus sugerem que devem existir mais incentivos ao investimento em eficincia energtica e menos subsidiao de preo de venda da electricidade: em todos os domnios, a reduo do desperdcio energtico melhor do que existirem preos artificialmente baixos. este tipo de opes de poltica que melhor cumprem objectivos de uso racional de energia, proteco ambiental e reduo de custos globais para os consumidores e para os contribuintes. A anlise dos cenrios sugere tambm que existe um potencial aliciante de poupana energtica no sector do consumo final, que est longe de ser aproveitado. Verifica-se tambm que a tomada de deciso em autoconsumo reduz os investimentos em eficincia energtica, obtendo-se menor reduo do desperdcio energtico. O papel dos consumidores importante. Um preo claro pode ajudar a consumir, a preservar e a investir.
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre Integrado em Engenharia do Ambiente, perfil Gesto e Sistemas Ambientais
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias Polticas e Relaes Internacionais
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Sociologia
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A exigente corrida pela satisfao do cliente conduziu as organizaes a uma generalizada aplicao de metodologias de melhoria contnua. No obstante, frequentemente as expectativas no so correspondidas, levando ao insucesso destas aplicaes. Para solucionar o problema vrios autores defendem uma integrao entre a Teoria das Restries, Lean e Seis Sigma, denominada TLS. Ao invs de atacar, simultaneamente, todos os problemas do sistema, as equipas de melhoria devem focar-se nos elementos que impedem a organizao de atingir o seu propsito. Nesta integrao a Teoria das Restries fornece o foco na restrio, ao passo que o Lean e Seis Sigma facultam as ferramentas necessrias implementao da melhoria, atravs da reduo de desperdcios e variao nos pontos de alavancagem do sistema. Na sua aplicao aos sistemas produtivos, o Drum-Buffer-Rope (DBR) um mecanismo fundamental para lidar com a variabilidade e potenciar o Throughput do sistema. A presente dissertao baseada na linha de produo da Fbrica de Transformadores Siemens do Sabugo. Recorreu-se simulao para construir um modelo da linha de produo, identificar as restries do sistema, verificar o impacto que a variabilidade tem no mesmo, dimensionar os seus recursos e simular as potenciais melhorias da aplicao do DBR. Para obter uma representao fiel do sistema real foi imprescindvel observar o sistema, recolher dados correspondentes ao input no modelo e desenvolver uma anlise criteriosa dos mesmos. Em linhas com elevada variabilidade decorrente de uma produo por encomenda, a anlise do input ganha maior importncia. Para tal foi proposta uma metodologia recorrendo a mtodos de inferncia estatstica. Os resultados do estudo indicam as melhorias obtidas com a introduo do DBR na linha de produo e validam a simulao como poderosa ferramenta no apoio tomada de deciso.
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Presentemente, a Comunidade para o Desenvolvimento da frica Austral (SADC) apresenta-se como uma das mais desenvolvidas tentativas de integrao do continente africano. Esta organizao passou a revestir-se, em 1992, de um carter permanente, tornando-se produto de um esforo de institucionalizao que se tem vindo a materializar no estabelecimento de metas e estgios para um ambicioso projeto de integrao econmica. As suas instituies, frequentemente percecionadas como sendo regidas por uma lgica intergovernamental, sero a unidade focal desta anlise. Esta tem como principal objetivo a verificao do seu impacto no processo de integrao econmica desta organizao, particularmente o estabelecimento de uma relao de causalidade entre a estrutura institucional e o atual estado da vertente econmica do processo integrativo. Procura-se assim inferir se o quadro institucional da organizao capaz de gerar uma dinmica autnoma em prol da integrao ou se sucumbe perante o voluntarismo estatal dos seus membros. A concluso a que se chegar, como se pretende advogar, no implica dimenses mutuamente exclusivas, podendo traduzir-se numa conceo hbrida acerca do papel institucional no curso evolutivo da SADC, porventura mais fiel complexidade deste bloco regional. A hiptese explicativa para o atual estado integrativo (econmico) da SADC que se testar nesta anlise ser a de que a relativa fragilidade institucional desta organizao - caso tal se verifique - no a impede de se desenvolver num curto a mdio-prazo e, pelo contrrio, constitui um dos incentivos participao dos Estados Membros. Argumentar-se- adicionalmente que os interesses integrativos dos Estados que a compem no derivam de um qualquer esprito ps ou antinacional, mas antes de um condicionamento histrico favorvel cooperao intra-africana e de um clculo de interesses que redunda na aceo de que a ao concertada entre Estados lhes confere vantagens estratgicas. Por isso mesmo, os modelos tericos que substanciaro a anlise, ainda que recorram por vezes aos moldes seminais derivados do estudo da experincia integrativa europeia, abarcaro tambm um conjunto de escolhas plsticas e maleveis realidade regional. Dentro do leque de estudos disponveis, primar-se- igualmente pela flexibilidade e abrangncia. A difcil conciliao entre profundidade e abrangncia redundar numa escolha de relevantes e teis correntes tericas, na qual se destacam o institucionalismo histrico e o institucionalismo da escolha racional, bem como o intergovernamentalismo liberal, o neofuncionalismo e a teoria do domin aplicada aos blocos regionais.
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As Estruturas Conceptuais so um formalismo de representao de conhecimentos baseado em grafos, os chamados grafos conceptuais. A teoria foi inicialmente desenvolvida por John Sowa h dez anos. desde ento, uma comunidade cientfica cada vez mais ampla tem-na utilizado em muitas reas de aplicao e props vrias alteraes teoria original. Tambm est em desenvolvimento uma implementao estado-da-arte gratuita e, alm disso, os grafos conceptuais foram adoptados num padro ANSI em preparao. Apesar desta actividade no existe de facto uma definio formal, completa, consistente e revista da Teoria das Estruturas Conceptuais. Esta dissertao vem contribuir para essa definio ao estender, refinar e clarificar as noes bsicas da teoria. A clarificao dos grafos conceptuais em * grafos sintacticamente correctos, * grafos bem tipados, * grafos ontologicamente correctos, chamados grafos cannicos, * e grafos verdadeiros a base da clarificao do significado das vrias noes e serve de guia s extenses e aos refinamentos introduzidos. As principais extenses foram feitas no sistema de tipos e no esquema de dependncias entre vrtices de grafos, e o refinamento de quase todos os aspectos da teoria - em particular das regras de formao de grafos cannicos e de regras de inferncia para os grafos verdadeiros - inclui o tratamento formal de algumas propostas informais de outros autores.
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O aumento da participao de destinos tidos como exticos no segmento turstico gerou expectativas em muitas regies do planeta, especialmente nas que apresentam maiores carncias a nvel econmico. A participao no circuito turstico sem precaues de sustentabilidade est na origem do avolumar de fragilidades nas restantes potencialidades naturais e sociais levando, mesmo, adulterao da identidade local com prejuzo para os recursos a existentes. A consciencializao de resultados negativos para com o ambiente fez com que as classes envolvidas no sector do turismo conciliassem esforos na defesa das regies, comunidades e causas ambientais, obrigando os intervenientes a melhorar as polticas de explorao turstica e promovendo uma maior participao das gentes locais nos processos. A adeso de Cabo Verde ao circuito turstico, caracterizada pela conscincia da potencialidade dos seus valores naturais, humanos e tradicionais necessita, todavia, da implementao de polticas no contexto de um Ordenamento do sector do Turismo com vista a atingir resultados sustentveis em apoio frgil situao econmica das suas regies. Neste contexto, a ilha de Santo Anto surge como regio de grandes potencialidades, graas ao reconhecimento das suas qualidades. Tendo em considerao a procura crescente no sector, na ilha, pretende-se, com este estudo, contribuir para que o desenvolvimento econmico da regio se possa desenvolver com base na utilizao dos seus recursos, no s pela melhoria das comunidades pelo aumento de emprego e rendimentos, mas tambm pelo reforo da vida comunitria, da melhoria do bem-estar e da integrao social dos residentes e pelo desenvolvimento cultural de toda a ilha. A procura de um turismo com preocupaes ambientais conduz soluo dos 3 Ls, (Lore, Landscape and Leisure Tradies, Paisagem e Repouso), situao em que Santo Anto rica, a par dos tipos de turismo cientfico, de montanha e rural, tambm disponveis.
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Dissertao apresentada para obteno do Grau de Doutor em Matemtica com especializao em Estatstica pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia.