40 resultados para Hospitalization


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RESUMO - A qualidade e segurana so pilares essenciais dos sistemas de sade modernos. A sua monitorizao e avaliao tem como primeiro passo o conhecimento da realidade no que se refere aos eventos adversos que afetam os utentes. Existem diversas metodologias de medio de eventos adversos. A reviso de processos clnicos, apesar de constituir o padro de ouro, no permite, ao contrrio da anlise dos dados administrativos, avaliar de forma abrangente, os episdios de internamento. Esta metodologia a partir de dados recolhidos rotineiramente em inmeros pases, como Portugal, apresenta porm diversas limitaes, para as quais tm sido institudas solues tais como a sinalizao do momento de aquisio do diagnstico, que pela recente instituio no foi utilizada neste trabalho. Num hospital do Sistema nacional de sade em Portugal, pela anlise dos dados administrativos, determinou-se nos episdios de internamento cirrgico uma incidncia de 2,5% de eventos adversos. Comprovou-se a relao de idade, sexo masculino e admisso urgente com a sua ocorrncia. Os doentes que sofreram um evento adverso apresentaram uma probabilidade de bito bastante superior (odds ratio 12,2) e apresentaram tempos de internamento mdio prolongados em cerca de vinte dias. Estes dados no so contudo ajustados para o risco do doente e das intervenes a que so sujeitos. Se forem considerados os tempos de internamento das tabelas de GDH em Portugal, o prolongamento do internamento de 8,4 dias. A avaliao dos custos adicionais, realizada pelos dias de internamento adicionais, est condicionada questo metodolgica atrs reportada, estimando-se implicaes de 1,1% a 8,8% de dias de internamento, com custos de 1.000.000 a 8.600.000 Euros. Em Portugal a monitorizao sistemtica da ocorrncia de eventos, e consequentemente das implicaes para a sade do doente e custos financeiros, no ainda uma realidade. A implementao do cdigo "presente na admisso" permitir dar o passo seguinte na utilizao dos dados administrativos na compreenso do fenmeno dos eventos adversos.

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RESUMO - Enquadramento: Com o aumento da Esperana Mdia de Vida, e o consequente envelhecimento generalizado da populao portuguesa, envelhecer com boa sade e com elevada qualidade de vida, onde as pessoas com mais de 65 anos tenham a possibilidade de expressar todas as suas potencialidades e manterem um papel ativo na sua vida e na sociedade, vincadamente um dos maiores desafios da sociedade contempornea. Desta forma, foi imposto sociedade e aos sistemas de sade, a criao de novas estratgias, que promovessem a reabilitao, a autonomia e a qualidade de vida dos idosos. Nesta linha, surgiu em Portugal a criao da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, combinando os cuidados de sade com o apoio social adequado a esta populao. Objetivos: Num primeiro objetivo, pretende-se avaliar os diferentes domnios da autoperceo de qualidade de vida de indivduos com idade igual ou superior a 65 anos, que se encontrem em perodo de internamento nas diferentes tipologias de Unidades de internamento da RNCCI (Unidade de Convalescena, Unidade de Mdia Durao e Reabilitao e Unidade de Longa Durao e Manuteno), bem como o seu grau de (in) dependncia, de risco de falha de auto-cuidado, e de risco de quedas. Como segundo objetivo propomo-nos a avaliar o grau de satisfao desses mesmos utentes, relativamente equipa de profissionais de sade e aos aspetos organizacionais e servios prestados pela Unidade da RNCCI, onde se encontram internados. Por ltimo, pretendemos averiguar a existncia ou inexistncia de relao entre as demais variveis em estudo com a tipologia de Unidade de internamento onde o utente se encontra a receber cuidados. Mtodos: O presente estudo caraterizado como um estudo quantitativo, de carter exploratrio, e de ndole descritivo-correlacional, que visa descrever fenmenos e, posteriormente, identificar e explorar possveis relaes entre variveis. O estudo centrou-se em indivduos, com idade igual ou superior a 65 anos, internados em Unidades de Cuidados Continuados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, tendo sido efetuados dois questionrios distintos: um de satisfao, e um segundo instrumento de perceo da qualidade de vida, denominado de EasyCare, estando este j cientificamente validado a nvel internacional e nacional. Foi obtida uma amostra de 35 utentes.

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RESUMO - Introduo: As Infees nosocomiais da corrente sangunea associada a cateter venoso central (INCS-CVC) provocam um aumento das despesas hospitalares, traduzindo num aumento dos dias de internamento, consumo de antibiticos e de meios complementares de diagnstico e teraputica (MCDT). O presente estudo pretende avaliar os custos das INCS-CVC nos servios de internamento do CHLO, no ano de 2012. Metodologia: Realizou-se um estudo retrospetivo de caso-controlo para determinar os custos adicionais inerentes s INCS-CVC. Foram identificados, em 2012, 32 doentes com infeo e 31 sem infeo. Os controlos foram extrados da populao tendo igual grupo diagnstico Homogneo (GDH), idade, sexo, servio e durao de internamento e presena de CVC. As principais fontes de informao foram os registos da Comisso Controlo de Infeo (CCI) e do processo clinico eletrnico (PCE). A estimativa dos custos teve em considerao a durao de internamento, consumo de antibiticos e de MCDT. Resultados: A idade mdia dos casos e controlos foi de 66 e 69, respetivamente (p=0,432), 50% dos casos e 51,6% dos controlos eram do sexo masculino. Um total de 22 casos foi comparado com 22 controlos. A durao mdia de internamento dos casos e controlos foi de 70,8 e 36,6 dias, respetivamente (p=0,000). Em mdia o custo adicional por doente com antibiticos foi de 256 (p=0,001). Nos casos o consumo de anlises clinica foi 2,5 vezes superior e de exames imagiolgicos 2 vezes superior aos controlos. O custo total mdio adicional por doente foi de 20.737,6. Concluso: A ocorrncia de INCS-CVC resultou num aumento significativo de utilizao de recursos hospitalares e consequentemente num aumento dos custos hospitalares.

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RESUMO - Objetivos: Caracterizar a evoluo do consumo de medicamentos da rea cardiovascular entre 2002 e 2011. Caracterizar a evoluo dos internamentos com diagnstico principal cardiovascular, da taxa de mortalidade intra-hospitalar e da idade mdia dos doentes no episdio de internamento. Estabelecer relao entre o consumo de medicamentos e os episdios de internamento. Metodologia: Por consulta base de dados do Infarmed, determinar a evoluo do consumo de medicamentos por distrito de Portugal continental, medido em embalagens consumidas/1000 habitantes. Por consulta base de dados de GDH, determinar a evoluo do n de internamentos por doena cardiovascular dos residentes em cada distrito, determinado em internamentos/1000 habitantes. Determinar a evoluo da taxa de mortalidade dos episdios, avaliada em mortes/ 100 episdios. Determinar a evoluo da idade mdia. Correlao estatstica entre o consumo e n internamentos, mortalidade e idade. Regresso linear simples entre o consumo e n internamentos, mortalidade e idade. Resultados: O consumo de cardiotnicos e antiarrtmicos diminuiu, -26,45% e -16,48%, respetivamente. O consumo de anti hipertensores, vasodilatadores e antidislipidmicos aumentou, respetivamente, 78,73%; 11,18% e 180,91%. A incidncia de EAM aumentou 0,03%, a de IC 0,97% e a de AVC diminuiu -21,42%. A mortalidade diminuiu para EAM, IC e AVC, respetivamente, -31,48%; -18,03% e -15,06%. A idade mdia de ocorrncia de EAM manteve-se, a de IC aumentou 2,2 anos e a de AVC aumentou 1,5 anos. 23,9% da variao da incidncia de AVC pode ser explicada pelo consumo. A variao da taxa de mortalidade por EAM, IC e AVC que pode ser explicada pelo consumo de 30,9%; 13,0% e 32,9%. O consumo explica 48,3% e 73,5%, da variao da idade mdia de ocorrncia de internamentos por IC e AVC, respetivamente. Os anti hipertensores e os antidislipidmicos so as subclasses com correlao estatisticamente significativa mais relevante com a diminuio da taxa de mortalidade e aumento da idade mdia. Concluso: O consumo explica sensivelmente 50% do aumento da idade mdia, e em menor percentagem a evoluo do n de internamentos e da taxa de mortalidade. As subclasses dos anti hipertensores e dos antidislipidmicos so as principais responsveis pelo aumento do consumo, mas tambm so as que tem correlao estatisticamente significativa mais forte com os ganhos em sade.

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RESUMO - Contexto: O presente estudo teve como objetivo apurar a demora mdia (DM) em doentes admitidos com pneumonia adquirida de comunidade (PAC), nos hospitais pblicos portugueses, que tiveram alta durante os anos de 2009, 2010 e 2011, identificar se esta influenciada por um grupo de fatores selecionados para o efeito e determinar se existe margem para a reduzir nos hospitais com uma DM mais elevada, atravs da comparao da mesma com as respetivas taxas de readmisso at 30 dias aps a alta. Metodologia: Para responder aos objetivos definidos recorreu-se base de dado dos resumos de alta, referente aos anos de 2009, 2010 e 2011, tendo-se selecionado, para o efeito, todos os episdios de internamento com diagnstico de admisso de PAC. O estudo considerou como medidas chave a DM e a taxa de readmisso at 30 dias aps alta. Para identificar a influncia de um conjunto de fatores na durao de internamento utilizaram-se duas abordagens: anlise descritiva dos dados e anlise estatstica dos dados, com recurso a uma Regresso Linear Mltipla. Numa ltima fase e com recurso anlise descritiva dos resultados obtidos, procedeu-se comparao da taxa de readmisso at 30 dias aps alta, por hospital, com as DM de internamento que mais se distanciaram das DM nacional e corrigida da populao em estudo. Resultados: Constatou-se que a no tratamento da PAC, em Portugal, entre 2009 e 2011, no sofreu em termos globais grandes oscilaes, tendo registado um valor de 9,47 dias nos trs anos em anlise. Concluiu-se ainda existir uma elevada variabilidade da DM entre hospitais e por hospital. Apesar das limitaes identificadas verificou-se que os fatores idade, sexo, quantidade de diagnsticos adicionais, quantidade de procedimentos, destino aps alta e tipo de hospital tm influncia sobre a durao de internamento dos doentes admitidos com PAC. Por fim conclui-se que os cinco hospitais com DM mais baixa apresentam, de uma forma geral e com exceo do hospital 44, uma taxa de readmisso at 30 dias aps alta inferior aos hospitais com DM mais elevada. Concluso: Os resultados apurados apontam no sentido de existir margem para reduzir a DM no tratamento da PAC, nos hospitais que registaram valores mais elevados entre 2009 e 2011, permitindo que os mesmos obtenham resultados mais custo-efetivos sem piorar os resultados em sade, medidos pela taxa de readmisses at 30 dias aps a alta e, simultaneamente garantindo que a qualidade dos cuidados prestados e a segurana do doente se mantm nos nveis desejados e exigidos. Sugere-se, no entanto, que em estudos futuros se detalhem algumas das matrias abordadas neste estudo com o objetivo de completar ou corroborar os resultados apresentados.

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RESUMO - O incio da crise econmica global colocou Portugal num contexto de restrio oramental que gerou repercusses em vrias reas, especificamente na sade mental das pessoas, evidenciadas a partir de 2009. O objetivo deste trabalho foi analisar o impacto da crise econmica no perfil de internamentos por Depresso Major na populao em idade ativa nos hospitais do SNS em Portugal Continental. Tratou-se de um estudo epidemiolgico, observacional, descritivo e transversal. Foi efetuada uma anlise individual, concretizada atravs da anlise dos episdios de internamento; e ecolgica, ao nvel de distritos; nos anos de 2008 e 2013. Foram analisados dados relativos aos episdios de internamento, populao em idade ativa e s camas de internamento de psiquiatria. Os resultados permitem afirmar que os distritos com menores ndices de urbanizao e de densidade populacional apresentaram taxas de internamento por Depresso Major, na populao em idade ativa, mais elevadas, e os seus habitantes apresentaram um risco de internamento superior, em ambos os perodos. Observou-se um aumento da taxa de internamentos e do risco de internamento por Depresso Major, na maioria dos distritos, no perodo de crise econmica. Adicionalmente, verificou-se que a taxa de internamentos foi influenciada positivamente pelo nmero de camas disponveis e ocorreu um aumento do nmero de internamentos por Depresso Major por cama de internamento disponvel, no perodo de crise econmica. Este estudo, de carater exploratrio e com limitaes identificadas, permitiu observar a variao geogrfica e temporal do internamento por Depresso Major fomentando a necessidade de investigao futura neste mbito.

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RESUMO - Introduo: No mbito das emergncias intra-hospitalares investigou-se a hiptese da presena da Equipa Emergncia Mdica Intra-hospitalar (EEMI) (DGS, 2010) num Centro Hospitalar (CH), contribuir para a reduo do nmero de mortos por Paragem Crdiorespiratria (PCR) intra-hospitalar, quando comparado com outro CH dotado de uma equipa tradicional de resposta PCR. Metodologia: Tratou-se de um estudo observacional, retrospetivo (2010 a 2014), com base nos dados do Grupo de Diagnstico Homogneo (GDH), analisado numa perspetiva de custo-efetividade no impacto sobre incidncia de PCR e taxa de mortalidade. Resultados: Observou-se que o CH com EEMI apresentou uma Reduo Risco Absoluto (RRA) de 9,01% de morte por PCR. A taxa de mortalidade calculada foi de 2,82 casos por 1000 episdios de internamento em que a incidncia de PCR foi de 28,24 casos por cada 10 000 habitantes, duas vezes menor que CH em comparao. Quando introduzidas manobras de Ressuscitao Crdiopulmonar (RCP), o mesmo CH teve um maior nmero de PCR revertidas, com uma taxa de mortalidade 2 vezes menor que o CH sem EEMI. Concluso: Resultados demonstraram que os dois CH apresentaram riscos diferentes, em que a probabilidade do doente hospitalizado de morrer aps ocorrncia de PCR foi menor no grupo exposto EEMI, com OR = 0,496 [IC 95% (0,372 a 0,662)] para dados populacionais (p = 0,0013), e OR = 0,618 [IC 95% (0,298 a 1,281)] para dados individuais, (p = 0,194). Face a melhores resultados em Sade, considerou-se a implementao da EEMI, uma medida custo-efetiva, uma vez que o principal requisito traduz-se por reorganizao das equipas tradicionais para uma vertente de preveno da PCR.

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RESUMO - Introduo: A integrao vertical de cuidados surge em Portugal em 1999 com a criao da primeira Unidade Local de Sade (ULS) em Matosinhos. Este modelo de gesto tem como principal objetivo reorganizar o sistema para responder de forma mais custo-efetiva s necessidades atuais. Objetivo: Analisar o impacto da criao das ULS nos custos do internamento hospitalar portugus. Metodologia: Para apurar o custo mdio estimado por episdio de internamento hospitalar utilizou-se a metodologia dos Custos Estimados com base na Contabilidade Analtica. Contudo, no foram imputados custos por diria de internamento por centro de produo, mas apenas por doente sado em determinado hospital. Para efeitos de comparao dos modelos de gesto organizacionais consideraram-se variveis demogrficas e variveis de produo. Resultados: Da anlise global, os hospitais integrados em ULS apresentam um custo mdio estimado por episdio de internamento inferior quando comparados com os restantes. Em 2004 os hospitais sem modelo de integrao vertical de cuidados apresentam uma diferena de custos de aproximadamente 714,00. No ano 2009, ltimo ano em anlise, esta diferena mais tnue situando-se nos 232,00 quando comparados com hospitais integrados em ULS. Discusso e Concluso: No existe uma tendncia definida no que respeita diferena de custos quando se comparam os diferentes modelos organizacionais. importante que em estudos futuros se alargue a amostra ao total de prestadores e se aprofundem os fatores que influnciam os custos de internamento. A compreenso dos indicadores sociodemogrficos, demora mdia, e produo realizada, numa tica de custo efetividade e qualidade, permitir resultados com menor grau de vis.

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RESUMO - As mudanas na sade so cada vez mais rpidas e os servios de sade tm cada vez mais dificuldade em dar resposta aos problemas de sade dos portugueses. Responsveis por grande parte da despesa em sade, os idosos so a populao que mais utiliza os servios de sade e as respetivas unidades hospitalares e servios de urgncia. Estes tm estadias mais prolongadas e consomem mais recursos durante essas permanncias nas instituies de sade. Sabendo isto revelou-se oportuno encontrar as principais causas de internamento hospitalar, os principais diagnsticos secundrios, demoras mdias e a sua relao com as principais causas de morte na populao portuguesa com mais de 65 anos no perodo de 2003-2012. Para tal, optou-se por uma anlise descritiva de 3375817 episdios de internamento referentes a dez anos. Daqui retirou-se que os diagnsticos principais mais frequentes para todos os anos e todas as faixas etrias so o acidente vascular cerebral isqumico e a pneumonia, sendo que o primeiro o mais frequente at 2006, passando depois a ser a pneumonia o mais frequente. A demora mdia maior quanto mais diagnsticos secundrios associados houver e aumenta com a idade. Os diagnsticos secundrios mais frequentes so a hipertenso essencial e a diabetes mellitus. Estes dados so relevantes para o conhecimento da sade em Portugal, podendo-se alterar e uniformizar e melhorar prticas hospitalares e com isso progredir na qualidade dos tratamentos e aumentar a qualidade de vida com hiptese de diminuio da demora mdia.

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RESUMO - Introduo: As infeces associadas aos cuidados de sade so um importante problema de sade pblica. Entre elas, as infeces urinrias so as mais frequentes associandose a elevados custos e morbilidade. Pretendese caracterizar as ITU adquiridas no Hospital (ITUaH) ocorridas num servio de Medicina Interna de um hospital portugus. Mtodos: Efectuouse um estudo de coorte (histrica) para determinao da incidncia da ITUaH e da bacteriria assintomtica. Analisaram-se os dados correspondentes a uma amostra aleatria sistemtica de 388 doentes, representativa dos 3492 admisses ocorridas, em 2014, nesse Servio. Resultados: A taxa de incidncia global de ITUaH foi de 6,2% (24/388; IC 95%:[3,8--8,6%]). Ocorreram 19,76 ITU por mil dias de cateter vesical (ITUaCV) e 4,17 ITUaCV por mil dias de internamento. A taxa de incidncia de ITUaCV foi de 4% (15/388; IC 95%:[2%--6%]). Oitenta por cento destas infeces ocorreram em doentes sem indicao para a algaliao. Um quarto dos doentes desta coorte foram algaliados (24,7%; IC 95%: [20%--29%]), no se verificando indicao para o procedimento em 36,5% dos casos. Os principais factores de risco para a algaliao identificados foram a dependncia total (OR: 24,47; IC 95%: [5,50-- 108,87]; p<0,001) a dependncia grave (OR:11,43; IC 95% [2,56--50,93]; p=0,001) (escala de Barthel) e a carga de doena (OR: 1,19; IC 95% [1,03--1,38]; p=0,017) (ndice de comorbilidade de Charlson). Foram utilizados CV em 759 dias dos 3591 dias de internamento quantificados neste estudo (21%). A Taxa de incidncia de Bacteriria Assintomtica (BA) foi de 4,4% (IC 95%:[2--6%]). Cerca de 60% (10/17) desses doentes foram submetidos a tratamento contrariamente s recomendaes clnicas actuais. Concluses: Este estudo evidencia a necessidade de implementao de estratgias de preveno, das quais se destaca a reduo do nmero de algaliaes. O tratamento da BA deve ser evitado.