Integração vertical de cuidados : o impacto nos custos do internamento hospitalar


Autoria(s): Santos, Verónica Sofia Alves
Contribuinte(s)

Santana, Rui

Data(s)

21/01/2016

25/01/2016

2015

12/12/2018

Resumo

RESUMO - Introdução: A integração vertical de cuidados surge em Portugal em 1999 com a criação da primeira Unidade Local de Saúde (ULS) em Matosinhos. Este modelo de gestão tem como principal objetivo reorganizar o sistema para responder de forma mais custo-efetiva às necessidades atuais. Objetivo: Analisar o impacto da criação das ULS nos custos do internamento hospitalar português. Metodologia: Para apurar o custo médio estimado por episódio de internamento hospitalar utilizou-se a metodologia dos Custos Estimados com base na Contabilidade Analítica. Contudo, não foram imputados custos por diária de internamento por centro de produção, mas apenas por doente saído em determinado hospital. Para efeitos de comparação dos modelos de gestão organizacionais consideraram-se variáveis demográficas e variáveis de produção. Resultados: Da análise global, os hospitais integrados em ULS apresentam um custo médio estimado por episódio de internamento inferior quando comparados com os restantes. Em 2004 os hospitais sem modelo de integração vertical de cuidados apresentam uma diferença de custos de aproximadamente 714,00€. No ano 2009, último ano em análise, esta diferença é mais ténue situando-se nos 232,00€ quando comparados com hospitais integrados em ULS. Discussão e Conclusão: Não existe uma tendência definida no que respeita à diferença de custos quando se comparam os diferentes modelos organizacionais. É importante que em estudos futuros se alargue a amostra ao total de prestadores e se aprofundem os fatores que influênciam os custos de internamento. A compreensão dos indicadores sociodemográficos, demora média, e produção realizada, numa ótica de custo efetividade e qualidade, permitirá resultados com menor grau de viés.

Abstract Introduction: The vertical integration of care appeared in Portugal in 1999 with the creation of the first Unidade Local de Saúde (ULS) in Matosinhos. This management model has as main objective to reorganize the system to respond more cost-effective way to current needs. Objective: To analyze the impact of the creation of the ULS in Portuguese hospital costs. Methodology: To determine the average estimated cost per hospital inpatient episode used the methodology of Estimated Costs based on Cost Accounting. However, they were not charged for daily costs of hospitalization for production center, but only for sick out at one hospital. For comparison of organizational management models were considered demographic variables and output variables. Results: In the overall analysis, integrated hospitals on ULS have an average estimated cost per episode of lower admission when compared with the other. In 2004 hospitals without vertical integration of care model have a difference in costs of approximately 714,00€. In 2009, the last year under review, this difference is more tenuous being located in the 232,00€ when compared to integrated hospitals on ULS. Discussion and conclusion: There is no trend set in respect of the cost difference when comparing different organizational models. It is important that in future studies the sample combined to the total providers and understand the factors that influence the relocation costs. Understanding the socio-demographic indicators, average delays and production carried out in a perspective of cost effectiveness and quality will allow results with lesser degrees of bias.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/16308

201105250

Idioma(s)

por

Direitos

embargoedAccess

http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Palavras-Chave #Integração Vertical #Unidades Locais de Saúde #Metodologias de Custeio #Apuramento de Custos #Custos por Doente #Vertical Integration #Unidade Local de Saúde #Costing methodologies #Cost allocation #Costs per patient #Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências Sociais
Tipo

masterThesis