34 resultados para Sistema financiero, tasa de crecimiento, PIB, desequilibrios, políticas, gastos, restricción.
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Informao e da Documentao Arquivstica.
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, Perfil de Ordenamento do Territrio e Avaliao de Impactes Ambientais
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia Electrotcnica e de Computadores
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Baseado no relatrio para a disciplina de Avaliao de Cincia e Tecnologia da responsabilidade do Prof. Joo Crespo (FCT-UNL) do Programa Doutoral em Avaliao de Tecnologia em 2012
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Este documento visa apresentar o trabalho de Estgio realizado na Direo Geral de Administrao Interna (DGAI) como parte integrante e conclusiva do Mestrado em Gesto do Territrio na rea de Especializao em Deteo Remota e Sistemas de Informao Geogrfica, ministrado pela Faculdade de Cincias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O Estgio desenvolveu-se em duas fases. A primeira detm um carter mais genrico e teve como objetivo prestar apoio consolidao do Sistema de Informao Territorial da Administrao Interna (SITAI), onde, entre diversas atividades desenvolvidas, a principal, e conforme exposto no presente relatrio, reside na adaptao de dados do Instituto Nacional de Estatstica (Censos 2011) ao territrio nacional aps a Reorganizao Administrativa do Territrio das Freguesias (RATF). A segunda enfoca o fenmeno da Violncia Domstica (VD) e consiste no tratamento e anlise de vrios tipos de dados provenientes da base de dados do Ministrio da Administrao Interna (MAI) relacionados com o mesmo. No obstante esta segmentao de trabalhos, objetivo deste Estgio a aplicao dos Sistemas de Informao Geogrfica (SIG) envolvendo dados de realidades especficas e a produo de informao capaz de se constituir como instrumento de suporte deciso e desenvolvimento de polticas de segurana interna pelas quais o MAI responsvel.
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Nesta Dissertao apresentam-se e estudam-se, de uma forma crtica, dois novos mtodos de amostragem adaptativa e uma nova medida de desempenho de mtodos de amostragem, no contexto do controlo estatstico da qualidade. Considerando como base uma carta de controlo para a mdia do tipo Shewhart, estudamos as suas propriedades estatsticas e realizamos estudos comparativos, em termos do seu desempenho estatstico, com alguns dos mtodos mais referenciados na literatura.Inicialmente, desenvolvemos um novo mtodo adaptativo de amostragem no qual os intervalos entre amostras so obtidos com base na funo densidade da distribuio de Laplace reduzida. Este mtodo revela-se, particularmente, eficiente na deteo de moderadas e grandes alteraes da mdia, pouco sensvel limitao do menor intervalo de amostragem e robusto face a diferentes situaes consideradas para a no normalidade da caracterstica da qualidade. Em determinadas situaes, este mtodo sempre mais eficiente do que o mtodo com intervalos de amostragem adaptativos,dimenses amostrais fixas e coeficientes dos limites de controlo fixos. Tendo como base o mtodo de amostragem definido no ponto anterior e um mtodo no qual os intervalos de amostragem so definidos antes do incio do controlo do processo com base na taxa cumulativa de risco do sistema, apresentamos um novo mtodo de amostragem que combina o mtodo de intervalos predefinidos com o mtodo de intervalos adaptativos. Neste mtodo, os instantes de amostragem so definidos pela mdia ponderada dos instantes dos dois mtodos, atribuindo-se maior peso ao mtodo adaptativo para alteraes moderadas (onde o mtodo predefinido menos eficaz) e maior peso ao mtodo predefinido nos restantes casos (onde o mtodo adaptativo menos eficaz). Desta forma, os instantes de amostragem, inicialmente calendarizados de acordo com as expectativas de ocorrncia de uma alterao tomando como base a distribuio do tempo de vida do sistema, so adaptados em funo do valor da estatstica amostral calculada no instante anterior. Este mtodo sempre mais eficiente do que o mtodo peridico clssico, o que no acontece com nenhum outro esquema adaptativo, e do que o mtodo de amostragem VSI para alguns pares de amostragem, posicionando-se como uma forte alternativa aos procedimentos de amostragem encontrados na literatura. Por fim, apresentamos uma nova medida de desempenho de mtodos de amostragem. Considerando que dois mtodos em comparao tm o mesmo tempo mdio de mau funcionamento, o desempenho dos mtodos comparado atravs do nmero mdio de amostras recolhidas sob controlo. Tendo em conta o tempo de vida do sistema, com diferentes taxas de risco, esta medida mostra-se robusta e permite, num contexto econmico, um melhor controlo de custos por unidade de tempo.
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Os maiores ativos de uma instituio seguradora so os dados dos clientes, pois atravs destes as polticas e objetivos da empresa so planeados e alargados. Esses dados so considerados crticos ou confidenciais, como o caso de nomes, moradas, dados de sade e sinistros, que devem ser protegidos contra ameaas internas (fraude, erros de utilizao) e externas (roubo de informao). A fuga de informao representa graves perdas de uma instituio, cujos danos vo desde perda de reputao ao afastamento de clientes, parceiros e at mesmo colaboradores, processos jurdicos e danos financeiros. Assim, a utilizao de palavras-passe fortes, com regras rgidas para a sua gesto, do conhecimento de toda a empresa importante para manter a Segurana da Informao. Regra geral, para um colaborador autorizado a consultar determinada informao entrar nessas bases de dados, autentica-se atravs da insero de um Nome de Utilizador e de uma Palavra-passe num sistema. A gesto de palavras-chave insere-se no Risco Operacional, associado s atividades dirias de uma organizao, envolvendo processos, pessoas e sistemas, que hoje em dia considerado importante para uma gesto empresarial saudvel e no apenas todo o risco no quantificvel, como era considerado h alguns anos atrs. O objetivo deste trabalho ser analisar o processo de gesto de palavras-chave numa seguradora a atuar em Portugal, ou seja, que processos e regras a empresa tem para que os seus colaboradores criem as suas palavras-chave. Ser tambm analisado as ameaas que os sistemas de palavras-passe enfrentam, no geral, e verificar-se- de que maneiras esta organizao protege-se dessas ameaas e como ser possvel mitigar os riscos existentes, atravs da melhoria dos processos existentes ou da implementao de novas solues.
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O presente trabalho tem como objetivo comprovar que a Globalizao um importante pilar da revoluo tecnolgica, que aposta em novas tecnologias com as quais cidados das sociedades do sculo XXI tm de conviver, os Estados vo ter de preparar polticas educativas tendentes a seguir este fenmeno. As Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) na educao vieram para ficar, tm vindo a invadir todos os setores da vida contempornea, nomeadamente na produo e no uso de meios digitais, na participao em redes sociais de forma a criar e a partilhar conhecimentos e, pelo facto de com este meio se poder ligar ao mundo em qualquer hora a qualquer momento. Com o desenvolvimento deste trabalho pretendo analisar os objetivos e necessidades educativas nos dois grandes atores, a Unio Europeia e os Estados Unidos da Amrica, de forma a apurar a influncia das entidades competentes neste setor e tentar responder a questes de forma a melhor entender esta mudana no sistema educativo. No fundo, ser perceber o potencial das TIC no sistema educativo atravs do impacto que teve e tem, assim como a promoo por excelncia e qualidade no sentido de aferir se as geraes futuras esto preparadas para o fenmeno da Globalizao.
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O presente estudo insere-se no campo de pesquisa relativo integrao e incluso escolar da etnia cigana no sistema de ensino portugus num contexto de poltica legislativa e educao inclusiva e intercultural. Pretendemos identificar o conhecimento dos docentes sobre educao inclusiva e intercultural, quais as prticas pedaggicas interculturais desenvolvidas com alunos de etnia cigana e compreender se as dificuldades lingusticas destes alunos so avaliadas num contexto de educao inclusiva e intercultural. Tivemos, similarmente, como intuito auscultar a existncia de esteretipos dos docentes, relativos aos alunos de etnia e cultura ciganas, e sua influncia na incluso escolar e no processo de aprendizagem da linguagem portuguesa.
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RESUMO - Asumo Insuficincia Renal Crnica Terminal um problema de Sade Pblica, com elevada incidncia e prevalncia a nvel mundial. Contudo, persistem variaes geogrficas destes indicadores que no so explicados pelos fatores clnicos ou fisiolgicos. O objetivo do estudo identificar os determinantes socioculturais e polticas de sade que podero influenciar a variao geogrfica da incidncia da insuficincia renal crnica sob teraputica de substituio da funo renal. Realizou-se uma reviso sistemtica da literatura segundo a metodologia Prisma Statement nas bases de dados PubMed, Web of Science, Reportrio Cientfico de Acesso Aberto de Portugal, Biblioteca Online e Google Acadmico, no perodo de 2010 a 2015, em ingls e portugus. De acordo com a metodologia eleita, foram definidos critrios de elegibilidade e, aps a aplicao dos mesmos e avaliao da qualidade dos estudos (atravs do sistema de GRADE), foram identificados 5 artigos. Tendo por base os resultados obtidos, no foi possvel identificar fatores socioculturais com influncia na variao da incidncia da insuficincia renal crnica sob teraputica de substituio da funo renal nos diferentes pases. Por outro lado, constatou-se que as polticas de sade, questes de acessibilidade e investimento na preveno e diagnstico precoce da patologia so fatores que exercem forte influncia na incidncia das teraputicas de substituio da funo renal. A identificao destes fatores de extrema importncia para intervir na promoo da sade e diminuio das co-morbilidades relacionadas com a insuficincia renal crnica.
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Este trabalho, centralizado nos subsistemas dos ensinos secundrio e superior, examina as prticas educativas estratgicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconmicos em Luanda (Angola), no perodo ps-colonial, em articulao com um conjunto de elementos que constituem as condies de escolarizao. A anlise destas prticas efectua-se num quadro de referncias tericas inter-relacionadas. Uma abordagem terica inicial integra (i) os processos de transio (econmica e sociopoltica) e de construo de Estado, e (ii) a educao, a anlise estratgica e as representaes sociais. Outras referncias tericas, incluindo desigualdades sociais e educativas, relao escola-famlia, projectos e expectativas escolares e sociais, deciso escolar, investimento em educao escolar, so mobilizadas no desenrolar da investigao. Esta fundamentao terica, de carcter sociolgico e focada na perspectiva da sociologia da educao, permite revelar os constrangimentos que condicionam a escolarizao dos alunos e a sua qualidade de actores sociais, detentores de capacidades de leitura crtica da realidade escolar, de projeco e antecipao do futuro, e de deciso e aco. A metodologia seguida combina diversos mtodos e tcnicas. As pesquisas de terreno concretizam-se atravs da anlise de documentos pertinentes (documentos oficiais, bibliografia de carcter monogrfico sobre Angola, bibliografia crtica sobre a problemtica em estudo) e de dados dos inquritos por questionrios e por entrevistas no-dirigidas (individuais e de grupo) administrados a alunos e, no caso destes ltimos, tambm a tcnicos do Ministrio da Educao, professores e famlias. Os resultados permitem argumentar que as prticas educativas estratgicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconmicos se explicam por factores que constituem as condies de escolarizao, elas prprias influenciadas pela forte valorizao que os mesmos alunos fazem da educao escolar. Mais especificamente, as condies de escolarizao constrangedoras (constrangimentos das realidades econmicas, sociopolticas e educativas do pas; debilidades das condies socioeconmicas dos alunos e dificuldades que marcam os seus percursos escolares; representaes pouco positivas das suas escolas e das interaces escola-famlia), a par daquelas outras facilitadoras (ambiciosos projectos/expectativas escolares e profissionais dos alunos), influenciadas pela forte valorizao da educao escolar, motivam e promovem decises e aces de alunos que visam melhorar os seus processos de escolarizao e as suas perspectivas profissionais. Os alunos emergem enquanto actores relativamente autnomos e criativos, capazes de clculo, manipulao e adaptao aos contextos adversos. Este estudo fornece um modelo explicativo que melhora a compreenso das prticas educativas estratgicas de alunos (angolanos) de fracos recursos socioeconmicos, das suas condies de escolarizao, e das suas capacidades de influenciarem e transformarem as realidades socioeconmicas, polticas e educativas em que se inserem; identifica um elemento decisivo de resilincia dos alunos aos constrangimentos e desafios que enfrentam no campo do ensino: o forte investimento na educao escolar, traduzido em prticas educativas estratgicas; aponta outras orientaes de pesquisas passveis de melhorar o conhecimento das realidades socioeducativas angolanas, incluindo prticas educativas de outros actores educativos, como famlias e professores.
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Com a evoluo cultural, econmica e tecnolgica das sociedades, os hbitos de mobilidade sofreram mudanas que possibilitaram melhorias na forma e nos tempos de deslocao. No incio, o automvel era um objeto de luxo mas rapidamente esse paradigma se alterou, sendo hoje um bem essencial. Esta alterao teve como consequncia o surgimento de problemas de sinistralidade. As elevadas taxas de mortalidade originadas pelos elevados ndices de sinistralidade atingiram nveis insustentveis para as sociedades modernas. Numa tentativa de alterar o rumo dos acontecimentos, tm surgido inmeros planos para minimizar as suas consequncias. Assim, Governo Civil de Lisboa, no mbito das suas competncias de atuao, na rea da Preveno e Segurana Rodoviria, desenvolveu um projeto de georeferenciao da sinistralidade ocorrida no distrito de Lisboa, para o ano de 2007, englobando os sinistros onde estivessem envolvidas vitimas mortais e/ou feridos graves. O projeto foi realizado, tendo por base o sistema de informao alfanumrico (Boletim Estatstico de Acidentes Rodovirios - BEAV) disponibilizado pela Autoridade Nacional de Segurana Rodoviria e que preenchido in loco pelas foras de segurana (PSP e GNR). Nestes boletins a componente geogrfica j est prevista, contudo no seu tratamento no lhe dada a devida importncia, ficando estes campos, muitas vezes incompletos, mal preenchidos ou vazios. Este trabalho valorizou o aspeto geogrfico, tendo sido marcados sobre ortofotomapas os locais onde ocorreu o sinistro. Associou-se depois a cada um, a informao alfanumrica que o caracteriza e uma componente de fotografia do local. O resultado final foi a produo de um relatrio, contendo estes aspetos em sumrios individuais, que foi distribudo aos 16 municpios do Distrito de Lisboa e a outras entidades interessadas. Foi igualmente disponibilizado um ficheiro KML para a plataforma GoogleEarth com os sinistros, alguma informao respeitante aos mesmos e integradas as fotografias do local. Este conjunto de informao, est em ficheiros compatveis para aparelhos de GPS, no site oficial do Governo Civil de Lisboa. O projeto pretende disponibilizar comunidade civil, informao georreferenciada do local do sinistro, alertando e sensibilizando as populaes para o problema da sinistralidade.
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Os consumidores exercem influncia no comportamento do sector elctrico pela variao da procura de electricidade rede. A teoria econmica e as estatsticas dos ltimos anos sugerem que os consumidores reagem aos preos da electricidade, seja atravs dos usos que fazem da electricidade e na seleco de energias alternativas, seja pela tomada de deciso de investimento em eficincia energtica e em autoconsumo. Indirectamente, a procura de electricidade rede dos consumidores afecta o preo da venda da electricidade atravs das actualizaes da tarifa para o ano seguinte. Apesar disso, raramente as polticas energticas ou as previses da procura so informadas com modelos de desempenho econmico de procura dinmica. Os objectivos da tese so desenvolver conceptualmente um modelo de simulao do sistema elctrico considerando explicitamente a reaco e deciso dos consumidores face ao preo da electricidade; desenvolver informaticamente um Sistema de Suporte Deciso (SSD) sobre o modelo de simulao e explor-lo com o caso estudo do sistema elctrico portugus. O modelo tem uma abordagem de simulao dinmica. Conceptualmente, o modelo de simulao e o SSD so desenhados para permitir dois modos de aplicao: a) um modo interactivo, equivalente a um jogo entre os vrios agentes (Estado como legislador/regulador; sector da produo, transporte e distribuio; e sector do consumo final com enfoque na indstria, famlias e servios) ou b) um modo parametrizado assumindo comportamentos prdefinidos e tomadas de deciso de certos agentes para ensaiar opes de um utilizador. No mbito da tese o modelo foi explorado apenas no modo parametrizado para ensaiar opes de polticas pblicas no sector energtico, em especial sistemas de incentivos, pr-definindo comportamentos dos agentes com tomada de deciso dos produtores e consumidores. Os cenrios testados para o caso de estudo portugus sugerem que devem existir mais incentivos ao investimento em eficincia energtica e menos subsidiao de preo de venda da electricidade: em todos os domnios, a reduo do desperdcio energtico melhor do que existirem preos artificialmente baixos. este tipo de opes de poltica que melhor cumprem objectivos de uso racional de energia, proteco ambiental e reduo de custos globais para os consumidores e para os contribuintes. A anlise dos cenrios sugere tambm que existe um potencial aliciante de poupana energtica no sector do consumo final, que est longe de ser aproveitado. Verifica-se tambm que a tomada de deciso em autoconsumo reduz os investimentos em eficincia energtica, obtendo-se menor reduo do desperdcio energtico. O papel dos consumidores importante. Um preo claro pode ajudar a consumir, a preservar e a investir.
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RESUMO - A gesto empresarial dos hospitais uma velha aspirao do sistema e dos profissionais da sade em Portugal. J o Estatuto Hospitalar de 1968 previa a organizao e a gesto dos hospitais em termos de gesto empresarial. A Lei de Bases da Sade, de 1990, relembrava que a administrao das unidades de sade deveria obedecer a regras de gesto empresarial. O Hospital Fernando da Fonseca, criado desde 1991, foi objecto de concesso de gesto por contrato, precedendo concurso pblico, a uma entidade privada, em 1995. Em 1997, o relatrio do Grupo de Trabalho sobre o Estatuto Jurdico do Hospital recomendava a adopo da figura de instituto pblico com natureza empresarial, adequada autonomia de gesto e forte responsabilidade, podendo regular-se, em alguns domnios, por normas de direito privado. Em 1998 foi criado o Hospital de So Sebastio, em Santa Maria da Feira, com formas inovadoras de gesto, utilizando meios de gesto maleveis. Em 1999 foi criada a Unidade Local de Sade de Matosinhos, englobando no apenas o Hospital de Pedro Hispano, naquela cidade, mas tambm os quatro centros de sade da sua rea de atraco. Em 2001 foi criado o Hospital do Barlavento Algarvio, em moldes semelhantes aos do Hospital de So Sebastio. Os restantes hospitais pblicos mantiveram a estrutura e regras de funcionamento convencionais. Observa-se que o modelo de gesto convencional do hospital pblico tem hoje consequncias desfavorveis para os cidados, para os profissionais que nele trabalham e tambm para o sistema de sade no seu conjunto. Em 2002, uma nova lei alterou disposies da Lei de Bases da Sade de 1990 e aprovou um novo regime jurdico de gesto hospitalar. De acordo com ele, a rede de prestao de cuidados de sade passou a integrar vrios modelos de hospitais: hospitais SPA, hospitais EPE, hospitais SA, clnicas privadas com ou sem nome de hospital, instituies e servios geridos por entidades pblicas ou privadas, mediante contrato de gesto e hospitais PPP. Analisam-se os ganhos introduzidos pelo modelo inovador de hospital SA, no que respeita ao estatuto, dotao de capital, poderes especiais, regras de controlo financeiro, regimes laborais, rgos sociais, instrumentos de gesto e direco tcnica. Finalmente, antecipa-se um quadro analtico de oportunidades e riscos sobre este modelo. As crticas tm-se concentrado sobre a estratgia de mudana e sobre o mecanismo de escolha dos dirigentes e das respectivas chefias intermdias. Em relao estratgia, conclui-se ser a questo mais emprica do que conceptual. Em relao forma de identificao dos dirigentes, recomenda-se o acompanhamento crtico da experincia, salientando-se, a par do que ela pode trazer de positivo, os riscos de partidarizao e instabilidade.
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Esta dissertao teve como objectivo principal desenvolver indicadores que sejam ao mesmo tempo abrangentes e diferenciadores das especificidades locais existentes na orla costeira do continente portugus com base na informao de base disponvel e assim evidenciar a importncia desta abordagem no apoio gesto integrada das zonas costeiras tal como preconizado pelas Recomendaes Europeias sobre GIZC de 2002 (Recomendaes 2002/413/CE, 2002). Em Portugal, no litoral que se encontra a maior parte da sua populao, assim como recursos e atividades econmicas estratgicas para o interesse nacional, pelo que a disponibilizao de dados, que permitam rpidas leituras em diversos domnios sobre o litoral, assumem aspectos de enorme importncia em diversas vertentes que importam a um efetivo desenvolvimento que se deseja sustentvel e que vo desde o apoio gesto do ponto de vista tcnico e administrativo, no suporte a decises polticas e no apoio a sectores produtivos. Esta dissertao resulta de um estgio de 7 meses na Agncia Portuguesa do Ambiente onde foi efectuado um tratamento da informao em ambiente SIG aps uma recolha dos dados de base disponveis que, embora no tenha sido exaustiva, abrange um conjunto de indicadores muito representativos da realidade costeira e que vai desde os tradicionais censos do INE de 2011 at sua combinao com dados geogrficos. O trabalho teve como ponto de partida o trabalho desenvolvido no mbito do projeto europeu SUSTAIN, que um projeto que pretendeu avaliar e promover polticas locais de sustentabilidade das zonas costeiras, mas onde os indicadores referentes caracterizao do risco costeiro dominaram face s recomendaes resultantes do Grupo de Trabalho do Litoral criado ao abrigo do despacho n. 6574/2014, de 20 de maio. A dissertao teve ainda como objetivo secundrio a insero dos indicadores em sistemas de informao baseados em informao geogrfica de forma a poderem ter uma ampla divulgao, sendo exemplo a plataforma colaborativa SIARL - Sistema de Administrao do Recurso Litoral, que possui um campo prprio para implementao de indicadores deste tipo (www.siarl.igeo.pt) e que tem como objetivo principal ser uma ferramenta de apoio deciso e que facilite a troca de experincias e o acesso informao institucional. A anlise efetuada no mbito desta dissertao vem em grande parte evidenciar as assimetrias j referenciadas por muitos especialistas que se debruaram sobre estas matrias, designadamente em termos de usos do solo, de risco ou demogrficos, permitindo definir rumos claros quanto poltica de dados a desenvolver pelas entidades responsveis pela sua produo tendo em vista obterem-se indicadores que visem favorecer a gesto integrada das zonas costeiras.