Programa����o cultural enquanto exerc��cio do poder

Disserta����o de Doutoramento em Ci��ncias da Comunica����o

As teses do defensor Pacis, II, XIII

pp. 205-227

Da abomina����o do monstro. Igreja e poder em ��lvaro de Pais

pp. 255-284

O poder e o amor na lenda do rei Rodrigo

pp. 303-310

Vilas, poder r��gio e fronteiras: o exemplo do Entre Lima e Minho Medieval

Tese de doutoramento em Hist��ria da Idade M��dia

Escrevendo e bordando, a na����o e a bandeira, as palavras e os actos: s��mbolos e poder pela pela pena de Adelaide Cabete e Carolina Beatriz ��ngelo

XIV Semin��rio Nacional Mulher e Literatura / V Semin��rio Internacional Mulher e Literatura

A aula-acontecimento: o ensino da filosofia como um exerc��cio do poder de come��o. Um contributo de Deleuze para o ensino

Relat��rio apresentado para cumprimento dos requisitos necess��rios �� obten����o do grau de Mestre em Ensino da Filosofia no Ensino Secund��rio

As casas da c��mara dos concelhos portugueses e a monumentaliza����o do poder local (S��culos XIV a XVIII)

Disserta����o apresentada para cumprimento dos requisitos necess��rios �� obten����o do grau de Doutor em Hist��ria da Arte Moderna

O poder da informa����o na pol��tica internacional: a wikileaks e a revolu����o na Tun��sia

Disserta����o apresentada para cumprimento dos requisitos necess��rios �� obten����o do grau de Mestre em Ci��ncia Pol��tica e Rela����es Internacionais

O espa��o, o poder e o espa��o do poder. No rasto do municipalismo: Portugal nos finais do antigo regime

Entidade pol��tica cedo dotada de homogeneidade ling����stica e circunscrita numa mesma fronteira, Portugal apresentou desde o in��cio caracter��sticas para ser uma 'sociedade nacional'. Em finais de Antigo Regime, por��m, ainda n��o �� coeso institucional nem juridicamente: o 'pessoal do Estado' n��o actua com efic��cia, e o aparato legislativo n��o une o territ��rio, implementando uma 'cultura pol��tica comum' . Portugal n��o est�� apto para ser um Estado-Na����o. Durante o per��odo anterior, no senhorialismo medieval, �� compreens��vel que o vigente isolamento localista n��o somente impedisse o Estado de coordenar o espa��o do pa��s, como tamb��m dificultasse a penetra����o interactiva nas popula����es. Portanto, uma vez incapaz de obter os necess��rios r��ditos, o Estado n��o podia conseguir uma integra����o nacional. A ��poca Moderna assiste a um gradual atenuar destas circunst��ncias. A realidade com que o pa��s se defronta, contudo, ao finalizar este per��odo (a partir de meados de setecentos) ��, ainda, a realidade de um localismo municipal, ou seja a afirma����o do poder no espa��o de cada unidade concelhia, a ��nica capaz de interagir, extrair e, principalmente, coordenar as popula����es que lhe est��o subordinadas.

M��ximas prudenciais do jogo pol��tico e de outros jogos do poder

Existe uma vast��ssima literatura em tomo dos deveres morais dos reis ou dos governantes. N��o existe, apesar do prest��gio de Maquiavel, igualmente abundante produ����o sobre as artes, estrat��gias ou t��cticas, do agir pol��tico n��o-moral ou imoral. Pode simplificadamente dizer-se que os planos da moral e da pol��tica se tocam necessariamente em um ponto: moral e pol��tica gerem interesses. "Gerir" entende-se na mais lata acep����o conceb��vel. A converg��ncia necess��ria esgota-se porventura a��. Gerir interesses - eis o que pode ser objecto tanto da moral como da prud��ncia. Sinteticamente: moralidade �� o respeito dos interesses alheios do ponto de vista dos interessados, no pressuposto de que "cada um conta como um e como n��o mais do que como um" (Bentham); prud��ncia �� o tratamento dos interesses alheios do ponto de vista do c��lculo inteligente do que mediatamente conv��m aos interesses pr��prios'. Exemplo de interesses pr��prios: os nacionais (por contraposi����o a universais), os regionais, os locais, os sectoriais, os partid��rios (em sentido de interesse pr��prio de um partido considerado como institui����o), os familiares, os pessoais pol��ticos, os pessoais privados.

Ritmos da mat��ria, ritmos de trabalho, raz��o e poder: o caso do fabrico de vidro na Marinha Grande

Sem medir o tempo n��o teria feito sentido falar-se, como tanto se falou na ind��stiia desde finais do s��culo passado, pelo menos', em organiza����o racional, ou cient��fica, do trabalho. Foi empunhando o cron��metio que Frederick Winslow Taylor (1856-1915) observou as pr��ticas de trabalho, experimentou e estabeleceu seq����ncias "racionais". Contando tempos, demonstrou a efic��cia quantitativa da segmenta����o das tarefas e depura����o dos gestos t��cnicos at�� ao estritamente necess��rio, com exclus��o de todo o "desperd��cio" gestual suscept��vel de gerar lentid��o ou atraso (Left-anc, 1975: 330-31; SainsauUeu, 1985: 374-76; Freire, 1993: 63-67, por exemplo).

A sala de aula como espelho de rela����es coercivas de poder: o efeito das expectativas dos professores

Disserta����o apresentada para cumprimento dos requisitos necess��rios �� obten����o do grau de Mestre em Ensino de Portugu��s como L��ngua Segunda e Estrangeira

A import��ncia de Istar na legitima����o da guerra e do poder real na Mesopot��mia

Istar �� uma das divindades mais importantes na religi��o mesopot��mica e no pante��o sum��rio-ac��dico. A sua identifica����o com a deusa sum��ria INANNA (INNIN) reflecte o fen��meno de sincretismo religioso que atravessa as teologias e as pr��ticas religiosas na Mesopot��mia. A morfologia de INANNA poder�� ser explicada pela express��o sum��ria NIN.AN.AK', que significa ��senhora do c��u��. Efectivamente, ela �� Dilbat (V��nus) e surge associada a outras divindades astrais como NANNA (Sin, deus identificado com a Lua), o seu pai, e como UTU (Samas, identificado com o Sol)2, o seu irm��o, tamb��m elas divindades maiores do universo religioso da Mesopot��mia.

"Quem �� a guia carrinha?" An��lise das rela����es de patrocinato e estrutura de poder num concelho da raia minhota galega

Durante as elei����es aut��rquicas de Maio de 2003, uma carrinha branca com uns 6-8 homens percorre o concelho de Mondariz, na comarca raiana de O Condado no sudoeste da Galiza. Na mala levam uma escada de grande tamanho e v��rias d��zias de faixas e mais cartazes com propaganda do Partido Popular. Este partido de direita �� quem govema no munic��pio. Os homens trabalham sem tr��gua, colocando estes elementos de propaganda por todo o territ��rio camar��rio. O mecanismo �� muito simples: escolhem um lugar vis��vel, normalmente entre dois postes da luz ou do telefone se �� numa estrada e, entre duas casas, se se tratar de um lugar urbanizado, e a seguir, dois homens seguram a escada enquanto um terceiro sobe e coloca a faixa. Primeiro de um lado e depois do outro lado da estrada ou rua. O resto dos homens opina sobre a rectitude da faixa ou cartaz. Formam um gmpo compacto. Quando percorrem os caminhos das freguesias do concelho, com freq����ncia tocam a buzina. Falam quase aos berros. Quando chegam a uma taberna entram, pedem qualquer coisa, uma tigeIa de vinho ou um fino de cerveja, falam um bocadinho com os ali presentes e v��o embora colocar mais faixas. O cHma �� de euforia.