108 resultados para Avaliação periódica de saúde


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A escassez de recursos humanos da saúde um problema que afecta especialmente os pases em desenvolvimento que recorrem frequentemente a programas baseados no trabalho de Agentes de Saúde Comunitria (ASC). Os ASC so pessoas escolhidas dentro das suas comunidades que so treinadas para dar resposta a pequenas enfermidades. Na Guin-Bissau, as doenas diarreicas na infncia so um dos principais problemas de saúde, tendo os ASC um papel fundamental no diagnstico e tratamento destas doenas nas zonas mais rurais como a Regio Sanitria de Bolama (RSB). O presente estudo focou-se especificamente numa populao de ASC da RSB, tendo participado 22 dos 28 ASC existentes na Regio. Pretendia-se perceber qual o impacto que a formao realizada sobre doenas diarreicas tinha sobre a efectividade do diagnstico e tratamento deste tipo de doenas realizado pelos ASC em crianas com menos de 5 anos. Para isso, realizou-se um estudo longitudinal tendo sido efectuadas trs avaliaes em trs momentos distintos uma avaliação antes da realizao de uma formao sobre doenas diarreicas, uma avaliação um ms aps a formao e uma ltima avaliação 3 meses aps a formao. Foi aplicada uma grelha de observao da consulta do ASC sempre que havia uma suspeita de uma criana com diarreia, em que se avaliou quais os Sinais e Sintomas, o Diagnstico e os Tratamentos identificados pelo ASC. Uma grelha igual foi entregue ao mdico, que funcionou como padro de verificao externo. Foi aplicado ainda um questionrio de identificao de caractersticas scio-demogrficas dos ASC em estudo. Os dados recolhidos foram alvo de tratamento estatstico, tendo sido aplicada a anlise de Varincia de Friedman e o teste Q-Cochran para comparao dos sucessos obtidos pelos ASC na identificao de itens, nos diferentes momentos de avaliação. Foi ainda aplicado um modelo de regresso logstica para averiguar a possvel influncia de algumas caractersticas scio-demogrficas dos ASC sobre a efectividade do diagnstico. Os resultados obtidos revelam que os ASC melhoram significativamente o seu desempenho imediatamente aps a formao mas, 3 meses depois, a efectividade de diagnstico e tratamento de doenas diarreicas diminui tambm de forma significativa. No foi encontrada evidncia estatstica de que haja influncia de alguma caracterstica scio-demografica sobre a melhoria na efectividade do diagnstico e tratamento de doenas diarreicas. Os resultados obtidos demonstram que a formao feita aos ASC , de facto, uma mais-valia para o seu desempenho mas, o impacto da formao acaba por se desvanecer 3 meses aps a formao. Este facto pode ser justificvel pela perda de competncias e pela reduo da utilizao de algoritmos por parte dos ASC ao longo do tempo, e por factores relacionados com o suporte logstico e material que lhes dado. A falta de acompanhamento, suporte e formao contnua podem ser tambm uma razo justificativa da diminuio da efectividade trs meses aps a formao. fundamental ter sempre em conta que a seleco, o acompanhamento dos ASC, o suporte logstico e material e a formao continua destes Agentes to importante para o sucesso dos programas quanto a formao inicial ministrada.

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Nesta dissertao descreve-se um estudo de anlise e avaliação do risco ocupacional dos trabalhadores de uma empresa de transportes de passageiros, trabalho este que serviu para satisfazer uma necessidade periódica da prpria empresa. A empresa de transportes em causa pediu anonimato e, por isso, ser designada por empresa Alfa. Para o efeito, aplicou-se o Mtodo de Avaliação de Risco Simplificado (MARS), com o intuito de analisar as tarefas dos seus trabalhadores, permitindo mapear os perigos e avaliar os riscos associados s mesmas. O objetivo especfico do estudo foi o de avaliar a magnitude dos riscos existentes por categoria profissional e atividade, de forma a implementar medidas de controlo concretas e focadas em cada categoria abrangida. Aquando da realizao deste trabalho, a empresa sugeriu a aplicao de uma metodologia diferente da utilizada anteriormente, embora tambm de espectro largo. Assim, foi utilizado o MARS. A este mtodo genrico, a autora desta dissertao incluiu algumas modificaes, nomeadamente a incluso de sistemas de classificao harmonizados, para distinguir risco de acidente e risco para a doena. Os resultados obtidos permitiram identificar que as categorias profissionais de Maquinista e Encarregado de Trao so aquelas que apresentam risco mais elevado. Das sete categorias analisadas, os riscos mais relevantes para acidente de trabalho foram caraterizados por trs variveis chave; para a varivel Contato, a modalidade de acidente mais grave o contato com chama viva ou ambiente (cd.13), os Tipos de Leso associados a este contato so as queimaduras (cd.061) e asfixia (cd.081), que podem atingir mltiplas Partes do Corpo (cd.78). Outra situao de risco importante a falha na manuteno de comboios, que pode provocar a perda de controlo do veculo, e assim causar um acidente ferrovirio grave, no s com o comboio, mas tambm com os seus passageiros. Por ltimo, e apenas para o maquinista, a tarefa da travagem da carruagem em situao de emergncia acarreta perigos distintos, mas todos eles associados ao mesmo tipo de acidente ferrovirio (risco operacional). J no que respeita s afees da saúde e doenas profissionais, os riscos mais importantes identificados neste estudo so a tenso psquica, o stresse, a diminuio da acuidade auditiva e a hipocusia. As medidas de controlo prioritrias so: o bom funcionamento do sistema AVAC e desenfumagem, os simulacros contra incndio, o funcionamento dos sistemas de deteo de incndios e dos sistemas de extino automtica de incndios por gua e a manuteno eficaz dos comboios. Este estudo demonstrou ser vantajoso o uso do sistema de classificao harmonizado de acidentes de trabalho (EEAT) do Eurostat (2001), a classificao de doenas profissionais do DR 76/2006 e outras afees para a saúde, para caraterizar o perigo e o tipo de risco. um benefcio para as empresas a utilizao desta terminologia, para efetuar uma AAR consistente e detalhada, ao qual acresce a vantagem de permitir comparar resultados internos com estatsticas nacionais e internacionais, desde que sejam aplicados sistematicamente estes sistemas de classificao.

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A presente dissertao prope a realizao de uma Anlise e Avaliação de Risco para a Segurana e Saúde no Trabalho do processo frutcola ps-colheita. Este trabalho visa analisar e avaliar todos os perigos e riscos a que os trabalhadores esto sujeitos aquando da execuo das seis atividades que constituem o processo. As atividades estudadas foram: a receo e pesagem da fruta vinda do campo, tratamento ps-colheita, armazenagem da fruta em cmaras de refrigerao de frio normal e atmosfera controlada, calibragem da fruta, embalamento da fruta e expedio da fruta. Neste estudo, a Anlise e Avaliação de Risco foi realizada recorrendo metodologia FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) abrangendo as diferentes atividades que fazem parte do processo frutcola ps-colheita, de modo a identificar os modos de falha, os efeitos e as suas causas. Foram detetados 14 modos de falha. Para auxiliar a deteo dos modos de falha mais crticos foi utilizado o Diagrama de Pareto. Aps a anlise do Diagrama de Pareto foram identificados os 6 modos de falha que necessitam de uma interveno prioritria. Por fim, foram sugeridas aes de melhoria para todos os 14 modos de falha.

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Nesta dissertao descreve-se um estudo de anlise e avaliação do risco ocupacional dos trabalhadores de uma empresa de transportes de passageiros, trabalho este que serviu para satisfazer uma necessidade periódica da prpria empresa. A empresa de transportes em causa pediu anonimato e, por isso, ser designada por empresa Alfa. Para o efeito, aplicou-se o Mtodo de Avaliação de Risco Simplificado (MARS), com o intuito de analisar as tarefas dos seus trabalhadores, permitindo mapear os perigos e avaliar os riscos associados s mesmas. O objetivo especfico do estudo foi o de avaliar a magnitude dos riscos existentes por categoria profissional e atividade, de forma a implementar medidas de controlo concretas e focadas em cada categoria abrangida. Aquando da realizao deste trabalho, a empresa sugeriu a aplicao de uma metodologia diferente da utilizada anteriormente, embora tambm de espectro largo. Assim, foi utilizado o MARS. A este mtodo genrico, a autora desta dissertao incluiu algumas modificaes, nomeadamente a incluso de sistemas de classificao harmonizados, para distinguir risco de acidente e risco para a doena. Os resultados obtidos permitiram identificar que as categorias profissionais de Maquinista e Encarregado de Trao so aquelas que apresentam risco mais elevado. Das sete categorias analisadas, os riscos mais relevantes para acidente de trabalho foram caraterizados por trs variveis chave; para a varivel Contato, a modalidade de acidente mais grave o contato com chama viva ou ambiente (cd.13), os Tipos de Leso associados a este contato so as queimaduras (cd.061) e asfixia (cd.081), que podem atingir mltiplas Partes do Corpo (cd.78). Outra situao de risco importante a falha na manuteno de comboios, que pode provocar a perda de controlo do veculo, e assim causar um acidente ferrovirio grave, no s com o comboio, mas tambm com os seus passageiros. Por ltimo, e apenas para o maquinista, a tarefa da travagem da carruagem em situao de emergncia acarreta perigos distintos, mas todos eles associados ao mesmo tipo de acidente ferrovirio (risco operacional). J no que respeita s afees da saúde e doenas profissionais, os riscos mais importantes identificados neste estudo so a tenso psquica, o stresse, a diminuio da acuidade auditiva e a hipocusia. As medidas de controlo prioritrias so: o bom funcionamento do sistema AVAC e desenfumagem, os simulacros contra incndio, o funcionamento dos sistemas de deteo de incndios e dos sistemas de extino automtica de incndios por gua e a manuteno eficaz dos comboios. Este estudo demonstrou ser vantajoso o uso do sistema de classificao harmonizado de acidentes de trabalho (EEAT) do Eurostat (2001), a classificao de doenas profissionais do DR 76/2006 e outras afees para a saúde, para caraterizar o perigo e o tipo de risco. um benefcio para as empresas a utilizao desta terminologia, para efetuar uma AAR consistente e detalhada, ao qual acresce a vantagem de permitir comparar resultados internos com estatsticas nacionais e internacionais, desde que sejam aplicados sistematicamente estes sistemas de classificao.

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RESUMO - A Tuberculose surge, de acordo com o ltimo relatrio da Organizao Mundial da Saúde, como a segunda principal causa de morte em todo o mundo, de entre as doenas infeciosas. Em 2012, 1.3 milhes de pessoas morreram devido a esta patologia e surgiram 8.6 milhes de novos casos. De entre os grupos de risco de infeo, surgem os profissionais de saúde. A dificuldade no diagnstico da Tuberculose, o contacto prximo com os pacientes, as medidas de controlo de infeo por vezes inadequadas so algumas das razes que explicam o risco mais elevado de contrair Tuberculose no local de trabalho. Esta Dissertao de Mestrado pretende estabelecer uma nova classificao de risco de infeo por M. tuberculosis em estabelecimentos de saúde, com vista a promover a saúde destes profissionais, inovadora nos critrios de avaliação das medidas de controlo de infeo e de anlise dos casos de exposio no protegida a Tuberculose ativa. Esta metodologia de avaliação foi o resultado de uma reviso bibliogrfica sobre a temtica, tendo sido aplicada num hospital para verificar a sua adequabilidade e mais-valia.

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RESUMO - Introduo: A saúde oral uma componente essencial na saúde geral e no bem-estar dos indivduos. Sabe-se que os problemas de saúde oral afectam predominantemente os elementos de nveis socioeconmicos mais baixos, evidenciando a influncia dos determinantes sociais da saúde na saúde oral das populaes. Os objectivos deste estudo so caracterizar os comportamentos de rotinas dirias de higiene oral, frequncias de idas a consultas de saúde oral, auto-avaliação do estado de saúde oral e percepo de dor na cavidade oral em crianas de 12 anos em Portugal e analisar a associao entre estes e os factores sociodemogrficos. Mtodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e analtico, abrangendo 1309 jovens e baseado em informao recolhida no III Estudo Nacional de Prevalncia de Doenas Orais (ENPDO). Para alm das estatsticas descritivas usuais, as estatsticas inferenciais basearam-se predominantemente em modelos de regresso logstica binria. Resultados: Dos participantes, 70.6% (n=924) escova duas ou mais vezes por dia com associao com todas as variveis sociodemogrficas. Na anlise multivariada, o gnero masculino (OR=2.088; IC95%: 1.574-2.770, em relao ao gnero feminino), a rea de residncia predominantemente rural ou mediamente urbana (OR= 1.800; IC95%: 2.587; OR=1.516; IC95%: 1.093-2.103, em relao a zonas predominantemente urbanas), a escolaridade da me ser o ensino bsico (OR= 2.112; IC95%: 1.408-3.168, em relao ao ensino superior) e a actividade laboral do pai ser desempregado (OR= 1.938; IC95%: 1.280-2.934, em relao a ser trabalhador) foram as variveis com mais impacto para a adopo de comportamentos de escovagem potencialmente inadequados (p<0.05). A maioria dos inquiridos (94.2%; n=1247) j tinham ido a uma consulta de saúde oral e 74.5% (n=860) nos ltimos 12 meses, 95.5% (n=1250) encontram-se satisfeitos com a saúde oral e 44.5% (n=578) afirma ter tido algum tipo de dor na cavidade oral nos ltimos 12 meses. Concluso: Os resultados obtidos esto de acordo com a literatura em termos de factores de associao. Desta forma, a saúde oral nos jovens de 12 anos em Portugal, nos diversos contextos aqui analisados, pode ser considerada como satisfatria. A nica excepo relevante a componente da dor, com valores alarmantes embora de natureza mais subjectiva. A influncia dos factores sociodemogrficos sugere que futuras abordagens para a promoo da saúde oral tenham em conta os determinantes de saúde no delineamento de estratgias quer a nvel individual quer a nvel comunitrio.

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RESUMO - O presente trabalho um contributo para uma interveno mais eficaz na preveno dos riscos profissionais. As diversas reas de conhecimento e metodologias de avaliação e controlo dos riscos profissionais tendentes a identificar, caracterizar e avaliar situaes de risco profissional, permitem o desenvolvimento de programas de preveno dos riscos profissionais. Nesse contexto devem ser valorizadas as variveis individuais (trabalhadores) para alm das variveis ambientais.

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O desenvolvimento verificado nos processos de produo agrcola e industrial originou o aparecimento e acumulao de vrios poluentes, como os compostos desreguladores endcrinos, os quais podem ser encontrados em diversos produtos como: plsticos, fitofarmacuticos e compostos orgnicos, podendo os seus efeitos serem tambm provocados por metais pesados. Podem ainda, ter origem natural, como os fitoestrogneos. Assim, a exposio a estes compostos pode materializar-se por diversas vias, das quais se destaca a alimentao. Ao interagir com o sistema endcrino, aqueles compostos podem originar efeitos noutros sistemas, nomeadamente no reprodutivo, imunolgico e neurolgico, para alm de poderem ter efeitos cancergenos, bem como contribuir para a obesidade. O aumento da incidncia de cancros, como da mama e dos testculos, tem levado a uma preocupao crescente sobre a exposio in utero queles compostos e durante fases chave do desenvolvimento. Analisando trs estudos, sobre os mencionados tipos de cancro, observou-se uma maior incidncia nos pases do Norte da Europa, assim como em grupos etrios especficos. Comparando os dados de Portugal com a Europa, para 1997, observou-se uma menor incidncia no nosso Pas. Por outro lado, a Comisso Europeia adoptou medidas que se baseiam no controlo de risco referente exposio a estes compostos, atravs de trs fases: identificao, avaliação e gesto do risco. Legislao Comunitria, como a Directiva-Quadro da gua ou respeitante ao controlo de compostos qumicos, contribuem tambm para reduzir a exposio a compostos desreguladores endcrinos.

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Tese de candidatura ao grau de Doutor em Saúde Pblica na especialidade de Saúde Ocupacional pela Universidade Nova de Lisboa

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Dissertao para obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil Reabilitao de Edifcios

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Resumo Poltica(s) de saúde no trabalho: um inqurito sociolgico s empresas portuguesas A literatura portuguesa sobre polticas, programas e actividades de Segurana, Higiene e Saúde no Trabalho (abreviadamente, SH&ST) ainda escassa. Com este projecto de investigao pretende-se (i) colmatar essa lacuna, (ii) melhorar o conhecimento dos sistemas de gesto da saúde e segurana no trabalho e (iii) contribuir para a proteco e a promoo da saúde dos trabalhadores. Foi construda uma tipologia com cinco grupos principais de polticas, programas e actividades: A (Higiene & Segurana no Trabalho / Melhoria do ambiente fsico de trabalho); B (Avaliação de saúde / Vigilncia mdica / Prestao de cuidados de saúde); C (Preveno de comportamentos de risco/ Promoo de estilos de vida saudveis); D (Intervenes a nvel organizacional / Melhoria do ambiente psicossocial de trabalho); E (Actividades e programas sociais e de bem-estar). Havia uma lista de mais de 60 actividades possveis, correspondendo a um ndice de realizao de 100%. Foi concebido e desenhado, para ser auto-administrado, um questionrio sobre Poltica de Saúde no Local de Trabalho. Foram efectuados dois mailings, e um follow-up telefnico. O trabalho de campo decorreu entre a primavera de 1997 e o vero de 1998. A amostra (n=259) considerada representativa das duas mil maiores empresas do pas. Uma em cada quatro uma multinacional. A taxa de sindicalizao rondava os 30% da populao trabalhadora, mas apenas 16% dos respondentes assinalou a existncia de representantes dos trabalhadores eleitos para a SH&ST. A hiptese de investigao principal era a de que as empresas com um sistema integrado de gesto da SH&ST seriam tambm as empresas com um (i) maior nmero de polticas, programas e actividades de saúde; (ii) maior ndice de saúde; (iii) maior ndice de realizao; e (iv) maior percentagem dos encargos com a SH&ST no total da massa salarial. As actividades de tipo A e B, tradicionalmente associadas SH&ST, representavam, s por si, mais de 57% do total. Os resultados, correspondentes s respostas da Seco C do questionrio, apontam, para (i) a hipervalorizao dos exames de medicina do trabalho; e por outro para (ii) o subaproveitamento de um vasto conjunto de actividades (nomeadamente as de tipo D e E), que so correntemente levadas a cabo pelas empresas e que nunca ou raramente so pensadas em termos de proteco e promoo da saúde dos trabalhadores. As actividades e os programas de tipo C (Preveno de comportamentos de risco/Promoo de estilos de vida saudveis), ainda eram as menos frequentes entre ns, a seguir aos Programas sociais e de bem-estar (E). a existncia de sistemas de gesto integrados de SH&ST, e no o tamanho da empresa ou outra caracterstica sociodemogrfica ou tcnico-organizacional, que permite predizer a frequncia de polticas de saúde mais activas e mais inovadores. Os trs principais motivos ou razes que levam as empresas portuguesas a investir na proteco e promoo da saúde dos seus trabalhadores eram, por ordem de frequncia, (i) o absentismo em geral; (ii) a produtividade, qualidade e/ou competitividade, e (iii) a filosofia de gesto ou cultura organizacional. Quanto aos trs principais benefcios que so reportados, surge em primeiro lugar (i) a melhoria da saúde dos trabalhadores, seguida da (ii) melhoria do ambiente do ambiente de trabalho e, por fim, (iii) a melhoria da produtividade, qualidade e/ou competitividade.Quanto aos trs principais obstculos que se pem, em geral, ao desenvolvimento das iniciativas de saúde, eles seriam os seguintes, na percepo dos respondentes: (i) a falta de empenho dos trabalhadores; (ii) a falta de tempo; e (iii) os problemas de articulao/ comunicao a nvel interno. Por fim, (i) o empenho das estruturas hierrquicas; (ii) a cultura organizacional propcia; e (iii) o sentido de responsabilidade social surgem, destacadamente, como os trs principais factores facilitadores do desenvolvimento da poltica de saúde no trabalho. Tantos estes factores como os obstculos so de natureza endgena, susceptveis portanto de controlo por parte dos gestores. Na sua generalidade, os resultados deste trabalho pem em evidncia a fraqueza tericometodolgica de grande parte das iniciativas de saúde, realizadas na dcada de 1990. Muitas delas seriam medidas avulsas, que se inserem na gesto corrente das nossas empresas, e que dificilmente podero ser tomadas como expresso de uma poltica de saúde no local de trabalho, (i) definida e assumida pela gesto de topo, (ii) socialmente concertada, (iii) coerente, (iv) baseada na avaliação de necessidades e expectativas de saúde dos trabalhadores, (v) divulgada, conhecida e partilhada por todos, (vi) contingencial, flexvel e integrada, e, por fim, (vii) orientada por custos e resultados. Segundo a Declarao do Luxemburgo (1997), a promoo da saúde engloba o esforo conjunto dos empregadores, dos trabalhadores, do Estado e da sociedade civil para melhorar a segurana, a saúde e o bem-estar no trabalho, objectivo isso que pode ser conseguido atravs da (i) melhoria da organizao e das demais condies de trabalho, da (ii) participao efectiva e concreta dos trabalhadores bem como do seu (iii) desenvolvimento pessoal. Abstract Health at work policies: a sociological inquiry into Portuguese corporations Portuguese literature on workplace health policies, programs and activities is still scarce. With this research project the author intends (i) to improve knowledge on the Occupational Health and Safety (shortly thereafter, OSH) management systems and (ii) contribute to the development of health promotion initiatives at a corporate level. Five categories of workplace health initiatives have been identified: (i) Occupational Hygiene and Safety / Improvement of Physical Working Environment (type A programs); (ii) Health Screening, Medical Surveillance and Other Occupational Health Care Provision (type B programs); (iii) Preventing Risk Behaviours / Promoting Healthy Life Styles (type C programs); (iv) Organisational Change / Improvement of Psycho-Social Working Environment (type D programs); and (v) Industrial and Social Welfare (type E programs). A mail questionnaire was sent to the Chief Executive Officer of the 1500 largest Portuguese companies, operating in the primary and secondary sectors ( 100 employees) or tertiary sector ( 75 employees). Response rate has reached about 20% (259 respondents, representing about 300 companies). Carried out between Spring 1997 and Summer 1998, the fieldwork has encompassed two direct mailings and one phone follow-up. Sample is considered to be representative of the two thousand largest companies. One in four is a multinational. Union membership rate is about 30%, but only 16% has reported the existence of a workers health and safety representative. The most frequent workplace health initiatives were those under the traditional scope of the OSH field (type A and B programs) (57% of total) (e.g., Periodical Medical Examinations; Individual Protective Equipment; Assessment of Working Ability). In SMEs (< 250) it was less likely to find out some time-consuming and expensive activities (e.g., Training on OSH knowledge and skills, Improvement of environmental parameters as ventilation, lighting, heating).There were significant differences in SMEs, when compared with the larger ones ( 250) concerning type B programs such as Periodical medical examinations, GP consultation, Nursing care, Other medical and non-medical specialities (e.g., psychiatrist, psychologist, ergonomist, physiotherapist, occupational social worker). With regard to type C programs, there were a greater percentage of programs centred on Substance abuse (tobacco, alcohol, and drug) than on Other health risk behaviours. SMEs representatives reported very few prevention- oriented programs in the field of Drug abuse, Nutrition, Physical activity, Off- job accidents, Blood pressure or Weight control. Frequency of type D programs included Training on Human Resources Management, Training on Organisational Behaviour, Total Quality Management, Job Design/Ergonomics, and Workplace rehabilitation. In general, implementation of this type of programs (Organisational Change / Improvement of Psychosocial Working Environment) is not largely driven by health considerations. Concerning Industrial and Social Welfare (Type E programs), the larger employers are in a better position than SMEs to offer to their employees a large spectrum of health resources and facilities (e.g., Restaurant, Canteen, Resting room, Transport, Infra-structures for physical activity, Surgery, Complementary social protection, Support to recreational and cultural activities, Magazine or newsletter, Intranet). Other workplace health promotion programs like Training on Stress Management, Employee Assistance Programs, or Self-help groups are uncommon in the Portuguese worksites. The existence of integrated OSH management systems, not the company size, is the main variable explaining the implementation of more active and innovative workplace health policies in Portugal. The three main prompting factors reported by employers for health protection and promotion initiatives are: (i) Employee absenteeism; (ii) Productivity, quality and/or competitiveness; and (iii) Corporate culture/management philosophy. On the other hand, (i) Improved staffs health, (ii) Improved working environment and (iii) Improved productivity, quality and/or competitiveness were the three main benefits reported by companies representatives, as a result of successful implementation of workplace health initiatives. (i) Lack of staff commitment; (ii) Lack of time; and (iii) Problems of co-operation and communication within company or establishment (iii) are perceived to be the main barriers companies must cope with. Asked about the main facilitating factors, these companies have pointed out the following ones: (i) Top management commitment; (ii) Corporate culture; and (iii) Sense of social responsibility. This sociological research report shows the methodological weaknesses of workplace health initiatives, carried out by Portuguese companies during the last 90s. In many cases, these programs and actions were not part of a corporate health strategy and policy, (i) based on the assessment of workers health needs and expectancies, (ii) advocated by the employer or the chief executive officer, (ii) planned and implemented with the staff consultation and participation or (iv) evaluated according to a cost-benefit analysis. In short, corporate health policy and action were still rather based on more traditional OSH approaches and should be reoriented towards Workplace Health Promotion (WHP) approach. According to the Luxembourg Declaration of Workplace Health Promotion in the European Union (1997), WHP is a combination of: (i) improving the work organisation and environment; (ii) promoting active participation; (iii) encouraging personal development.Rsume Politique(s) de sant au travail: une enqute sociologique aux entreprises portugaises Au Portugal on ne sait presque rien des politiques de sant au travail, adopts par les entreprises. Avec ce projet de recherche, on veut (i) amliorer la connaissance sur les systmes de gestion de la sant et de la scurit au travail et, au mme temps, (ii) contribuer au dveloppement de la promotion de la sant des travailleurs. Une typologie a t use pour identifier les politiques, programmes et actions de sant au travail: A. Amlioration des conditions de travail / Scurit au travail; B. Mdecine du travail /Sant au travail; C. Prvention des comportements de risque / Promotion de styles de vie sains; D. Interventions organisationnelles / Amlioration des facteurs psychosociaux au travail; E. Gestion de personnel et bien-tre social. Un questionnaire postal a t envoy au reprsentant maximum des grandes entreprises portugaises, industrielles ( 100 employs) ou des services ( 75 employs). Le taux de rponse a t environ 20% (259 rpondants, concernant trois centaines dentreprises et dtablissements). La recherche de champ, conduite du printemps 1997 lt 1998, a compris deux enqutes postales et un follow-up tlphonique. Lchantillon est reprsentatif de la population des deux miles plus grandes entreprises. Un quart sont des multinationales. Le taux de syndicalisation est denviron 30%. Toutefois, il y a seulement 16% de lieux de travail avec des reprsentants du personnel pour la sant et scurit au travail. Les initiatives de sant au travail les plus communes sont celles concernant le domaine plus traditionnel (types A et B) (57% du total): par exemple, les examens de mdecine du travail, lquipement de protection individuelle, les tests daptitude au travail. En ce qui concerne les programmes de type C, les plus frquents sont le contrle et la prvention des addictions (tabac, alcool, drogue). Les interventions dans le domaine de du systme technique et organisationnelle du travail peuvent comprendre les courses de formation en gestion de ressources humaines ou en psychosociologie des organisations, lergonomie, le travail post ou la gestion de la qualit totale. En gnral, la protection et la promotion de la sant des travailleurs ne sont pas prises en considration dans limplmentation des initiatives de type D. Il y a des diffrences quand on compare les grandes entreprises et les moyennes en matire de politique de gestion du personnel e du bien-tre (programmes de type E, y compris lallocation de ressources humaines ou logistiques comme, par exemple, restaurant, journal dentreprise, transports, installations et quipements sportifs). Dautres activits de promotion de la sant au travail comme la formation en gestion du stress, les programmes d assistance aux employs, ou les groupes de soutien et dauto-aide sont encore trs peu frquents dans les entreprises portugaises. Cest le systme intgr de gestion de la sant et de la scurit au travail, et non pas la taille de lentreprise, qui aide prdire lexistence de politiques actives et innovatrices dans ce domaine. Les trois facteurs principaux qui encouragent les actions de sant (prompting factors, en anglais) sont (i) labsentisme (y compris la maladie), (ii) les problmes lis la productivit, qualit et/ou la comptitivit, et aussi (iii) la culture de lentreprise/philosophie de gestion. Du cot des bnfices, on a obtenu surtout lamlioration (i) de la sant du personnel, (ii) des conditions de travail, et (iii) de la productivit, qualit et/ou comptitivit.Les facteurs qui facilitent les actions de sant au travail sont (i) lengagement de la direction, (ii) la culture de lentreprise, et (iii) le sens de responsabilit sociale. Par contre, les obstacles surmonter, selon les organisations qui ont rpondu au questionnaire, seraient surtout (i) le manque dengagement des travailleurs et de leur reprsentants, (ii) le temps insuffisant, et (iii) les problmes de articulation/communication au niveau interne de lentreprise/tablissement. Ce travail de recherche sociologique montre la faiblesse mthodologique des services et activits de sant et scurit au travail, mis en place par les entreprises portugaises dans les annes de 1990, la suite des accords de concertation sociale de 1991. Dans beaucoup de cas, (i) ces politiques de sant ne font pas partie encore dun systme intgr de gestion, (ii) il na pas dvaluation des besoins et des expectatives des travailleurs, (iii) cest trs bas ou inexistant le niveau de participation du personnel, (iv) on ne fait pas danalyse cot-bnfice. On peut conclure que les politiques de sant au travail sont plus proches de la mdecine du travail et de la scurit au travail que de la promotion de la sant des travailleurs. Selon la Dclaration du Luxembourg sur la Promotion de la Sant au Lieu de Travail dans la Communaut Europenne (1997), celle-ci comprend toutes les mesures des employeurs, des employs et de la socit pour amliorer l'tat de sant et le bien tre des travailleurs e ceci peut tre obtenu par la concentration des efforts dans les domaines suivants: (i) amlioration de l'organisation du travail et des conditions de travail ; (ii) promotion d'une participation active des collaborateurs ; (iii) renforcement des comptences personnelles .

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Gesto e Sistemas Ambientais

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Gesto e Sistemas Ambientais

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau em Mestrado Integrado em Engenharia e Gesto Industrial