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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia Informtica

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RESUMO - Contexto: O sistema de financiamento do internamento hospitalar pblico Portugus de natureza prospectiva, atravs de um oramento global baseado no casemix para os doentes do Servio Nacional de Sade (SNS) e de um pagamento por episdio para os doentes dos subsistemas. Em ambos os casos, o financiamento baseia-se principalmente nos Grupos de Diagnstico Homogneos (GDH) correspondentes a cada episdio, seja para atribuir um preo por doente sado no caso dos doentes dos subsistemas, seja para calcular o casemix do hospital no caso dos doentes do SNS. Atendendo heterogeneidade de utilizao de recursos intra GDH, resultante das caractersticas e necessidades individuais de cada doente, expectvel que o hospital, tendo em vista a garantia da sustentabilidade econmica e financeira e/ou a obteno de mais-valias, procure que o custo de produo fique aqum do preo mdio pago, o que pode resultar na seleco de doentes. Por outro lado, ao no ser tida em conta no financiamento, e na ausncia de seleco, a heterogeneidade intra GDH pode resultar na injusta recompensa/penalizao de uns hospitais em detrimento de outros, tendo em conta as caractersticas e necessidades da populao que servem e pelas quais no so compensados. Objectivos: O presente estudo props-se, por isso, avaliar o impacte que as caractersticas inerentes aos doentes tm no consumo de recursos hospitalares, tendo em vista inferir se as mesmas criam incentivos seleco de doentes ou so fonte de penalizaes ou recompensas injustas para os hospitais. Metodologia: Foi utilizada a amostra completa dos doentes internados no ano 2007 por doenas e perturbaes do aparelho circulatrio (Grande Categoria de Diagnstico 5) nos 76 hospitais pblicos Portugueses (69.905 episdios). Assumiu-se como proxy dos custos a varivel tempo de internamento, e avaliou-se, mediante a realizao de uma regresso linear multivariada, a relao existente entre a variao no tempo de internamento e as caractersticas sexo, idade, severidade, comorbilidades e estatuto econmico dos doentes, tendo-se concludo que todas, menos o sexo, tm impacte significativo no tempo de internamento. Uma anlise preliminar da distribuio das caractersticas identificadas como indutoras de custos pelos hospitais em estudo, conforme o resultado financeiro alcanado por estes fosse positivo ou negativo, sugeriu que as mesmas podem ter impacte nos resultados financeiros alcanados pelos hospitais. Concluso: Concluiu-se que a actual metodologia de financiamento dos hospitais pblicos portugueses possui incentivos seleco de doentes, visto possibilitar a identificao de doentes que pelas suas caractersticas se tornam menos rentveis para os hospitais, o que se pode traduzir numa perda de qualidade assistencial e de acessibilidade para os mesmos e beneficia/penaliza uns hospitais em detrimento de outros, de acordo com as caractersticas da populao que servem.

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RESUMO - CONTEXTO: A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) uma doena de elevada prevalncia a nvel nacional e internacional, mas encontra-se presentemente subdiagnosticada e inadequadamente tratada. A reabilitao respiratria (RR), embora seja uma interveno-padro no tratamento da DPOC, ainda pouco conhecida pelos profissionais e pelos doentes. Em Portugal existem doze instituies com programas de RR, mas tero os mdicos de famlia conhecimento dos mesmos e do tratamento definido pelas guidelines para o doente com DPOC? Tero estes programas capacidade para dar resposta a todos os doentes que beneficiariam de RR? OBJECTIVOS: perceber como participam os doentes com DPOC em RR actualmente em Portugal; conhecer as percepes dos profissionais de sade acerca da interveno; identificar os factores que condicionam a acessibilidade do doente com DPOC a RR. MTODOS: desenvolvimento e aplicao de dois questionrios: a coordenadores de USF no sentido de avaliar o conhecimento, comportamentos e percepes dos mdicos de famlia (MF) relativamente ao tratamento e gesto do doente com DPOC e aos responsveis pelos programas de RR no sentido de avaliar a capacidade instalada de cada programa de RR, dificuldades de resposta e de participao de doentes com DPOC no mesmo. RESULTADOS: Poucos MF estiverem presentes em actividades de formao sobre a DPOC e parece existir um baixo nvel de conhecimento dos MF acerca da RR, em geral, o que se verificou estar correlacionado (p=,000) com a baixa referenciao de doentes com DPOC para RR (9%). A oferta de RR considerada pela maior parte dos profissionais (MF e responsveis) como Insuficiente ou Muito insuficiente e o nmero de doentes com DPOC com recurso a RR anualmente nas instituies participantes , na maior parte, reduzido (<80). Existe, alm disso, um conjunto de importantes determinantes estruturais, associados ao profissional e ao doente que constituem barreiras referenciao e participao dos doentes em RR. CONCLUSES: Verifica-se uma diferena significativa entre o nmero de doentes com DPOC registados nos cuidados de sade primrios (CSP) e o nmero de doentes com recurso a RR anualmente e apenas uma pequena percentagem de doentes com DPOC que beneficiariam da participao em RR est, actualmente, a ter acesso a esta interveno em Portugal, o que pode ser justificado por diversos aspectos, como o grau de conhecimento do mdico, dificuldades econmicas do doente, entre outros.

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RESUMO A atribuio de incentivos financeiros em funo do desempenho e do alcance de metas de qualidade, aos prestadores e especificamente aos mdicos constitui um dos principais paradigmas das reformas dos Cuidados de Sade Primrios (CSP) que ocorrem em diversos pases. O pay for performance (P4P) - pagamento em funo do desempenho tem sido considerado, a nvel internacional, como uma estratgia capaz de imputar mais qualidade, eficincia, acessibilidade e equidade aos CSP, pilares fundamentais na prossecuo dos objectivos dos sistemas de sade. Recompensar financeiramente os prestadores de cuidados pelos resultados em sade e pela concretizao de metas especficas, que reflectem prioridades assistenciais uma forma de promover a satisfao profissional e estimular o envolvimento no processo de cuidados e nas novas formas de governao clnica. O interesse em desenvolver uma comparao internacional e em particular, atravs de trs sistemas de sade com servio nacional de sade (SNS) no mbito da caracterizao do impacto da implementao do P4P nos CSP prende-se com a importncia atribuda aos contributos das experincias do P4P decorridas em diferentes pases, onde os mesmos objectivos foram procurados de formas diferentes e obtiveram resultados diferentes. A implementao de programas de P4P no Reino Unido, na Nova Zelndia e em Portugal geradora de melhorias na qualidade assistencial e nos resultados em sade, determinantemente influenciados pelos contextos e processos de implementao dos programas de P4P, bem como, pela magnitude dos incentivos financeiros.

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RESUMO - Enquadramento: As mudanas demogrficas e na estrutura social das famlias precipitaram reformas das polticas dos cuidados de longa durao da populao idosa no continente Europeu. Aps um perodo em que as mulheres assumiam o papel de principais cuidadoras dos membros mais idosos, o aumento da sua incluso no mercado de trabalho, assim como o envelhecimento geral da populao introduziu mudanas no enquadramento dos cuidados a idosos. Estas mudanas tm particular impacte nos pases da Europa do Sul, visto que tradicionalmente o cuidado a idosos prestado maioritariamente pelo sector informal. Finalidade/objectivos: O presente estudo tem como finalidade conhecer as caractersticas dos cuidadores informais e dos idosos dependentes em Portugal. Definiram-se trs objectivos principais. O primeiro compreender a realidade demogrfica, de sade e dependncia funcional dos idosos alvo de cuidados informais em Portugal. Em segundo pretende-se conhecer a situao actual dos prestadores informais de cuidados de longa durao em Portugal. Em terceiro, discutem-se os aspectos que mais influenciam a acessibilidade a cuidados informais entre os idosos dependentes em Portugal. Metodologia: Para concretizar estes objectivos, para alm de se proceder a uma sistematizao bibliogrfica da literatura mais relevante nesta rea, recorre-se anlise descritiva e regresso logstica binria. Utilizando os dados do inqurito Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe descreve-se a realidade nacional dos idosos dependentes e seus cuidadores informais e estimam-se modelos de acessibilidade aos cuidados informais em Portugal. Resultados/concluses: Este estudo contribui para o conhecimento de trs aspectos fundamentais sobre os cuidados informais em Portugal: o primeiro prende-se com a quantificao da realidade nacional dos idosos dependentes em Portugal; o segundo relaciona-se com a quantificao da situao portuguesa dos cuidadores informais; e, por ltimo, estima-se modelos explicativos sobre a acessibilidade a cuidados informais. Para alm da quantificao da realidade nacional, o principal contributo deste trabalho reside na demonstrao de que o actual modelo de prestao de cuidados (baseado nos cuidados informais prestados por membros da famlia) deixa de fora uma parte significativa dos idosos dependentes. Na verdade, este estudo demonstra que uma parte significativa dos idosos no tem acesso a cuidados e que, embora sejam os elementos da famlia que maioritariamente prestam os cuidados informais, esse facto, por si s, no explica o acesso aos cuidados.

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RESUMO: De acordo com o estado da arte, existem intervenes psicofarmacolgicas, psicolgicas e psicossocias, com evidncia cientfica dos seus resultados, no tratamento de pessoas com esquizofrenia e perturbao esquizoafectiva. No entanto, muitos destes doentes, no procuram ajuda dos servios de sade mental, no recebem os referidos cuidados ou no so detectados nem seguidos por estes. Esta realidade levou ao desenvolvimento de programas integrados, intervenes e estudos mais especficos, nomeadamente para tentar ultrapassar os obstculos na acessibilidade aos cuidados de sade e na continuidade de seguimento destes doentes. No conjunto das dificuldades apuradas, as questes da exequibilidade (feasibility) e da implementao, tm tido particular relevo na literatura cientfica recente, bem como a melhor forma de vencer as respectivas barreiras e adaptar essas intervenes s varias realidades, culturas e recursos. Objectivos: Objectivos gerais:1) Avaliar a exequibilidade e a implementao inicial de um programa de cuidados integrados, para pessoas com esquizofrenia ou perturbao esquizoafectiva, no contexto clnico das equipas de sade mental comunitrias de um departamento de psiquiatria do Servio Nacional de Sade, em Portugal, com os recursos materiais e humanos existentes; 2) Avaliar o impacto deste programa, nestes doentes e na respectiva prestao de cuidados de sade mental. Metodologia. Elabormos um programa de cuidados integrados (Programa Integrar) com base no modelo clnico de case management, com seguimento mantido e integrado. Cada doente passou a ter um terapeuta de referncia, um plano individual de cuidados e manteve o seguimento com o seu psiquiatra assistente. Foram seleccionadas intervenes, nomeadamente, psicoeducativas, familiares, estratgias para lidar com os sintomas e a doena, preveno de recadas e intervenes para melhorar o funcionamento social e ocupacional. A estas intervenes foi sempre associado o tratamento psicofarmacolgico. O estudo delineado incluiu dois componentes: avaliao da exequibilidade e implementao inicial do programa de cuidados integrados (componente A) e avaliao do impacto deste programa (componente B), atravs de um estudo de interveno, prospectivo, naturalista, no aleatorizado e no ontrolado. A amostra do estudo resultou das sucessivas referenciaes, para o Programa Integrar, de pessoas com os diagnsticos de esquizofrenia ou perturbao esquizoafectiva, seguidas nas cinco equipas de sade mental comunitrias do Departamento de Psiquiatria do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, com uma rea assistencial correspondente a uma populao de, aproximadamente, 400 000 pessoas. Definimos etapas, estratgias, parmetros e indicadores para o estudo da exequibilidade do programa. Efectumos a monitorizao e a avaliao de tarefas, procedimentos e intervenes recomendadas aos terapeutas de referncia. Realizmos duas avaliaes, uma no incio do programa e outra aps um ano de interveno. Foram avaliadas as seguintes dimenses (com indicao do acrnimo do instrumento de avaliao utilizado entre parntesis): psicopatologia (BPRS), depresso (MADRS), necessidades (CAN), incapacidade (DAS), actividade social e ocupacional (SOFAS), atitude em relao medicao (DAI), insight (SAI), qualidade de vida (WHOQOL-S) e satisfao (POCS). Resultados: Dos 146 doentes que foram includos no estudo, 97 (66%) eram do sexo masculino e 49 (34%) do sexo feminino, com uma idade mdia de 36 anos. Destes oentes,116 (79,4%)tinham o diagnstico (ICD10) de esquizofrenia e 30 (20,6%) de perturbao esquizoafectiva. Os restantes dados sociodemogrficos eram tpicos de populaes afins em servios de sade mental nacionais. Do total de doentes (146) que iniciaram o estudo, 26 (18%) abandonaram o seguimento neste programa. Para o componente A da investigao (estudo de exequibilidade) salientamos: exerceram funes a totalidade (15) dos terapeutas de referncia que receberam formao, 76 % efectuaram o nmero mnimo recomendado de sesses / ano por doente (18), 44,9 fizeram o nmero mnimo de sesses familiares pretendido ( 3). Nas intervenes mais especficas foram atingidos os objectivos em mais de 75% dos doentes, excepo das intervenes domicilirias (19,4%), preveno do abuso de substncias (45,4%) e do risco de suicdio (34,3%). O plano individual de cuidados foi realizado em 98 % dos doentes e em 38,9 % dos casos ocorreu a participao da famlia. Neste plano, a mdia de objectivos definidos foi de 5 e a mdia de objectivos atingidos correspondeu a 3 (p= 0,001). Na primeira avaliao, estavam a frequentar estruturas de reabilitao psicossocial 42 doentes (28,8%) e,12 meses aps, esse nmero passou para 80 (74,1%).Tambm aumentou o nmero de doentes com actividade profissional a tempo completo, de 8 (7,4%) para 18 (16,7%). No componente B do estudo (avaliao do impacto do programa), em termos de psicopatologia, e para as pontuaes mdias globais do BPRS, ocorreu uma diminuio entre a primeira e a segunda avaliao (p=0,001), tal como nas subescalas: sintomas positivos (p=0,003), sintomas negativos (p=0,002), sintomas de mania (p=0,002) e sintomas de depresso/ansiedade (p=0,001). Na avaliao da depresso (p= 0,001) e da incapacidade (p=0,003), as diferenas foram significativas e favorveis. O mesmo no sucedeu na atitude em relao medicao (p=0,690) nem na escala de avaliao do insight (p=0,079). Em relao ao funcionamento social e ocupacional, qualidade de vida e satisfao dos doentes, ocorreu uma melhoria significativa da primeira para a segunda avaliao As necessidades sem resposta mais frequentes, na primeira avaliao, corresponderam aos itens: actividades dirias, contactos sociais, relaes ntimas, relacionamento sexual, benefcios sociais, sintomas psicticos, sofrimento psicolgico, informao sobre a doena / tratamento e gesto/problemas de dinheiro. Para todos estes ltimos nove itens, verificou-se uma diferena estatisticamente significativa, entre a primeira e a segunda avaliao, com diminuio destas necessidades, excepto nas relaes ntimas, relacionamento sexual e nos problemas de dinheiro. Na distribuio dos trs estados de necessidades, para todos os itens, diminuram as necessidades sem resposta e as necessidades com resposta parcial e aumentaram as situaes em que deixaram de se verificar necessidades relevantes. Dos resultados obtidos para outros indicadores clnicos e de utilizao dos cuidados, ser importante referir que na comparao do ano anterior com o ano em que decorreu o programa, o nmero de doentes da amostra internados diminuiu 64,1%, bem como a mdia do nmero de internamentos (p=0,001). Em relao durao dos internamentos, no ano anterior ao programa, os 39 doentes internados, tiveram um total de dias de internamento de 1522, sendo que, no ano do programa, para os 14 doentes internados, o total foi de 523 dias. Em termos absolutos, ocorreu uma reduo de 999 dias (menos 65,6% dias). Tambm se verificou uma diminuio de 45,6 % de recadas (p=0,001).Discusso e concluses A exequibilidade do programa de cuidados integrados permitiu a aplicao do modelo clnico de case management, com seguimento mantido e integrado, atravs do qual cada doente passou a ter um terapeuta de referncia assim como, em 98% casos, um plano individual de cuidados. As famlias continuaram a ser o principal suporte para os doentes, mas surgiram dificuldades quando se pretendeu uma participao mais activa destas no tratamento.A diminuio do nmero e da durao dos internamentos constituram importantes resultados com implicaes no s em termos clnicos mas tambm econmicos. Os valores obtidos, para as diferentes variveis, tambm sugerem o impacto favorvel do Programa Integrar a nvel da psicopatologia, das necessidades, da incapacidade, do funcionamento social e ocupacional, da qualidade de vida e da satisfao dos doentes. O mesmo no sucedeu para o insight e para a mudana de atitudes dos doentes em relao medicao, resultados que devem ser igualmente considerados em futuros reajustamentos deste programa ou no desenvolvimento de novos programas. Como principais concluses podemos referir que: 1) Foi possvel a exequibilidade de um programa de cuidados integrados inovador e a implementao inicial desse programa, para doentes com esquizofrenia ou perturbao esquizoafectiva, com os recursos humanos e materiais existentes, no contexto clnico das equipas de sade mental comunitrias, de um departamento de psiquiatria e sade mental, em Portugal; 2) Na avaliao do impacto do programa, os resultados obtidos indiciam potencialidades de aplicao, deste programa de cuidados integrados, com vista melhoria clnica e psicossocial destes doentes. Devem ser realizados estudos de replicao, ou complementares presente investigao, no entanto, os dados obtidos so encorajadores para o desenvolvimento de programas similares, a nvel nacional e internacional, que possam beneficiar um grupo mais alargado de doentes.------------ABSTRACT: Although there are psychological and psychosocial interventions well supported by scientific evidence, which show benefit when combined with psychopharmacological treatments, we know that a significant number of people with schizophrenia or schizoaffective disorders, do not seek help from mental health services, do not receive the care mentioned and are not detected or followed-up by them. This reality led to the development of integrated programs, interventions and more specific studies, to try to overcome the obstacles in the accessibility to the health services and on the follow-up of these patients. Amongst the barriers identified, feasibility and implementation of those programs have been of special relevance in recent scientific literature, as well as the best way to overcome such difficulties and adapt the interventions to the various realities, cultures and resources. Objectives: General objectives were defined: 1) Assessment of the feasibility and initial implementation of an integrated care program, for people with schizophrenia or schizoaffective disorder, in the clinical setting of community mental health teams, in a psychiatric department from the national health service in Portugal; 2) Impact evaluation of the integrated care program, for these patients and their mental health care delivery. Methods: We drew up an integrated care program (Program Integrar) based on the clinical case management model, with continuous and integrated follow-up. Each patient got one case manager, an individual care plan and kept the same psychiatrist. Were selected the appropriated interventions, namely: psycho-educative, family-based interventions, strategies for dealing with the symptoms and the disorder, relapse prevention and interventions to improve social and occupational functioning. These interventions were always associated with psychopharmacological treatment. The investigation was outline with two parts: assessment of the feasibility and initial implementation of the Program Integrar (part A of the study) and impact evaluation of the program (part B of the study). We designed a naturalistic, prospective, intervention study, non-randomized and without control group. Our chosen sample was made with successive referrals of patients with the diagnosis of schizophrenia or schizoaffective disorder, followedup in one of the five community mental health teams of the Psychiatric Department of Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, with a catchment area for a population of about 400 000 people. Different stages, strategies, criteria and indicators for studying the feasibility of the program and its implementation were set and the tasks, procedures and recommended interventions of the case managers were monitored and evaluated. We did two assessments with an interval of one year and we evaluated the following dimensions (the acronym of the assessment instrument used in brackets): psychopathology (BPRS), depression (MADRS), needs (CAN), disability (DAS), social and occupational functioning (SOFAS), attitude toward medication (DAI), insight (SAI), quality of life (WHOQOL-S) and satisfaction (POCS). Results: Of the 146 patients who started the study, 97 (66%) were male and 49 (34%) females with a mean age of 36 years. Of these, 116 (79,4%) were diagnosed (ICD10) with schizophrenia and 30 (20,6%) with schizoaffective disorder. The other socio-demographic data were typical of populations within Portuguese mental health services. Of all patients (146), who started the program, 26 (18%) of patients left the program (program dropout rate). Of the regarding part A of the study, which focused on feasibility, the following is of note: all professionals who had been trained for this purpose (15) acted as case manager, 76% did the recommended minimum number of sessions / year per patient (18) and 44,9% did the minimum number of family sessions desired ( 3). For the more specific interventions the parameters set out were met for more than 75% of patients, with the exception of domiciliar interventions (19.4%), prevention of substance abuse (45.4%) and suicide risk prevention(34.3%). The individual care plan was done for 98% of patients and in 38,9% of cases this involved family participation. For this plan the mean objectives defined were 5 and in average was achieved 3 (p=0,001). On the first assessment, 42 patients (28.8%) were attending psychosocial rehabilitation structures and 12 months later that number rose up to 80 (74,1%). Regarding their employment status, in the first assessment 8 (7,4%) were in full time employment and in the second evaluation the number rise to 18 (16,7%). For part B of the study (impact program evaluation), in terms of psychopathology, global mean scores for the BPRS, decreased (p=0,001), as did the four sub scales: positive symptoms (p=0,003); negative symptoms (p=0,002); manic symptoms (p=0,002) and symptoms of depression/anxiety (p=0,001). Both in the evaluation of depression (p=0,001), as in the assessment of disability (p=0,003), the differences were significant. However, this was not the case with attitudes towards medication (p=0,690) and with insight evaluation (p=0,079). In relation to social and occupational functioning, quality of life and patient satisfaction there was a statistically significant improvement from the first to the second assessment. The most commonly unmet needs in the first assessment were daily activities, social contacts, intimate relationships, sexual relations, social benefits, psychotic symptoms,psychological distress, information about the disorder / treatment and money problems money management. Of these, in the second assessment, all of those nine unmet needs showed significant improvement, excepted intimate relationships, sexual relations and Money problems / money management. In the distribution of the three states of needs for all items, it happened a decreased in unmet needs and partially met needs and increased in the situations where relevant needs were no longer found. For other clinical indicators it is important to note, when we compared the year prior to this program and the year after, there were fewer hospitalizations (reduction of 64,1% of admissions) and in the mean number of admissions (p=0,001). Regarding the length of hospitalization in the year prior to the program, the 39 patients admitted had a total of 1522 hospital days, and in the year of the program for the 14 hospitalized patients, the total was 523 days. In absolute terms, there was a reduction of 999 days (65,6%). There was also a 45,6% reduction of relapses (p = 0,001). Discussion and Conclusions: The feasibility of the integrated care program allowed the application of the clinical case management model, with continuous follow-up. Each patient got a case manager and in 98% of the cases they also got an individual plan of care. Families continued to be the main support for patients but, difficulties occurred when it was claimed a more active participation. The decrease in the number and duration of admissions were important findings with implications not only in clinical terms but also in economic field. The achieved results for the different variables can also indicate the favorable impact of this program, at the level of psychopathology, needs, disability, social and occupationa functioning, quality of life and patient satisfaction. The same did not happen for the evaluation of insight and in the changes of attitudes towards medication. These data should also be considered for future readjustments of this program and for the developing of new programs.Finally, the two-overview conclusions are: 1) It was possible the feasibility of an integrated care program and initial implementation of this innovative program, for patients with schizophrenia or schizoaffective disorder, with the human and material resources available in the clinical context of the community mental health teams, in a psychiatry and mental health department of the national health service in Portugal; 2) In assessing the impact of the program, the results suggest potential application of this integrated care program, to improve clinical state and psychosocial variables for these patients. There should be done studies to replicate these results, however the results obtained are promising for the development of similar programs at nationally and internationally level, that could benefit a wider group of patients.

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RESUMO: Enquadramento terico - Os estudos epidemiolgicos demonstram que apesar de todo o progresso cientfico, muitas pessoas continuam sem acesso aos Servios de Sade Mental (SSM) e que, em muitos casos, os cuidados no tm a qualidade suficiente. A experincia de vrios pases mostra que os processos de implementao de modelos de interveno teraputica, como o da Gesto de Cuidados, so lentos e complexos, no dependendo somente do grau de efectividade ou da complexidade das prticas a implementar. O Modelo de Gesto de Cuidados (MGC), definido como uma prtica baseada na evidncia, utilizada para ajudar os doentes nos seus processos de recuperao. As estratgias para implementar prticas baseadas na evidncia so crticas para a melhoria dos servios. Existem, apesar de toda a evidncia, muitas barreiras implementao. Ao constatarmos que as prticas validadas pela cincia esto longe de estar claramente disseminadas nos servios de sade mental, fundamentamos a necessidade de utilizar metodologia de implementao que, alm da efectividade das prticas, permita uma efectividade da implementao. Para responder s necessidades de formao e no mbito da implementao do Plano Nacional de Sade Mental, foram formados, em Portugal, 170 profissionais de sade mental provenientes de servios pblicos e do sector social, de todas as regies de Portugal Continental. Considerando que estes profissionais adquiriram competncias especficas no MGC, atravs de um programa de formao nacional idntico para todos os servios de sade mental, investigmos o grau de implementao deste modelo, bem como os facilitadores e as barreiras sua correcta implementao. Existem vrios estudos internacionais sobre as barreiras e os facilitadores implementao de prticas baseadas na evidncia, embora a maior parte desses estudos seja baseado em entrevistas semi-estruturadas a profissionais. Por outro lado, no existem, em Portugal, estudos sobre as barreiras e os facilitadores implementao de prticas de sade mental. Objectivos 1. Estimar o grau da implementao do MGC nos servios de sade mental portugueses 2. Caracterizar as regies onde a implementao do MGC tenha ocorrido em maior grau. 3. Identificar os factores facilitadores e as barreiras implementao do MGC, entre as regiesde sade do pas. 4. Explorar as relaes entre a fidelidade da implementao, as barreiras e os facilitadores da implementao, a cultura organizacional e as caractersticas dos servios de sade mental. Metodologia Estudo observacional, transversal e descritivo, com caractersticas exploratrias. Populao: profissionais dos servios de sade mental pblicos e do sector social que frequentaram o Programa Nacional de Formao em Sade Mental Comunitria no curso Cuidados Integrados e Recuperao, da Coordenao Nacional para a Sade Mental / Ministrio da Sade, entre Outubro de 2008 e Dezembro de 2009, (n=71). Avaliao Fidelidade de implementao do Modelo de Gesto de Cuidados - IMR-S (Illness Management and Recovery Scale); Qualidade das guidelines utilizadas na implementao do Modelo de Gesto de Cuidados - AGREE II-PT (Appraisal of Guidelines, for Research and Evaluation); Avaliao das Barreiras e Facilitadores implementao do MGC - BaFAI (Barriers and Facilitators Assessment Instrument); Avaliao da Cultura Organizacional dos servios de sade mental - CVF-I (Competing Values Framework Instrument). Anlise Estatstica Para a descrio dos dados foram aplicados mtodos de estatstica descritiva. Para a comparao de subgrupos foram utilizados os testes de Mann Whitney e Kruskall-Wallis. Para a investigao de associaes foram utilizados os mtodos de correlao de Spearman e a Regresso Mltipla. O tratamento e anlise dos dados foram realizados utilizando o programa estatstico IBM SPSS Statistics para Mac/Apple nas verses 19 e 20. Resultados Servios: A articulao com os cuidados de sade primrios existe na maioria dos servios (56.34%) e 77.46% dos servios tm autonomia para definir os cuidados a prestar. A maioria dos servios (63.38%) realiza duas ou mais reunies clnicas por ms e a quase totalidade (95.77%) recebe estagirios e/ou internos. A rea da investigao tem nveis considerados baixos, quando comparados com outros pases da Europa, tanto para a globalidade das reas de investigao (25.35%), como para as reas psicossociais (22.54%). Considerando componentes fundamentais para a implementao de modelos de gesto de cuidados, os resultados nacionais indicam que 66.20% dos servios fazem registos em processo clnico nico. As percentagens de utilizao de planos individuais de cuidados so globalmente baixas (46.48%). Por seu turno, a utilizao de guidelines, nos servios do pas, tem uma percentagem mdia nacional de 57.75%. Profissionais: So, na sua maioria, do sexo feminino (69.01%), com idades entre os 25 e os 56 anos (mdia 38.9, 7.41). Pertencem, maioritariamente, aos grupos profissionais da enfermagem (23.94%) e da psicologia (49.30%). A formao dos profissionais de nvel superior em todos os grupos, com uma percentagem total de licenciados de 80.3%, tendo os restantes uma formao ao nvel do mestrado. Apesar dos valores baixos (17%) de formao prvia em modelos de gesto de cuidados, 39% dos profissionais indicou utilizar algumas vertentes destes modelos na sua prtica. Apesar de 97,18% dos profissionais ter participado em dois ou mais encontros cientficos, num perodo de dois anos, apenas 38.03% apresentou alguma comunicao cientfica no mesmo intervalo. Guideline: Os resultados da avaliao da guideline do MGC indicaram percentagens mais altas, quanto qualidade do seu desenvolvimento, nos Domnios 1 (Objectivo e finalidade, com 72.2%) e 4 (Clareza de Apresentao, 77.7%). O Domnio 5 (Aplicabilidade) foi pontuado no limite inferior do desenvolvimento com qualidade suficiente (54.1%), ao passo que a guideline obteve uma pontuao negativa nos Domnios 2 (Envolvimento das partes interessadas, com 41.6%) e 3 (Rigor do Desenvolvimento, com 28.1%). Adicionalmente no foi possvel s avaliadoras cotar o Domnio 6 (Independncia editorial), por ausncia de referncias neste contexto. A guideline teve uma avaliao global positiva (66%), com recomendao de aceitao com modificaes. Cultura Organizacional: O perfil de liderana com maior frequncia nos servios de sade mental portugueses foi o de Mentor (45.61%). As percentagens mais baixas pertenceram aos perfis Monitor e Inovador (3.51%). Na perspectiva da cultura organizacional dos servios, apontuao mais alta foi a da Cultura das Relaes Humanas (74.07%). A estratgia de liderana, com predomnio em todas as regies, foi a estratgia de Flexibilidade (66.10%). Os resultados mostram que a nica associao positivamente significativa com o grau da implementao do MGC a do perfil Produtor, com um peso especfico de 14.55% na prevalncia dos perfis de liderana nos servios de sade mental portugueses. Barreiras: As barreiras implementao da prtica do MGC, identificadas pelos profissionais dos servios de sade mental, com percentagens mais altas nos totais do pas, foram: o tempo (57.7%), o conhecimento sobre o modelo e a motivao (40.8%), a colaborao dos outros profissionais (33.7%), o nmero de contactos reduzidos com os doentes (35.2%), as insuficincias do ponto de vista dos espaos (70.4%) e dos instrumentos disponveis (69%) para implementar o MGC. Existiu uma variao entre as regies de sade do pas. Os resultados mostram que houve uma correlao negativa, de forma significativa, entre a implementao do MGC e as barreiras: da resistncia utilizao de protocolos, do formato da prtica, da necessidade de mais treino e da no cooperao dos profissionais. Foram encontradas diferenas estatisticamente significativas entre as barreiras implementao e as caractersticas dos servios, dos profissionais e da cultura organizacional. Implementao: A mdia nacional da fidelidade de implementao do MGC (41.48) teve valores aproximados aos de estudos similares. Na pontuao por regies, a implementao com maior fidelidade ocorreu no Alentejo. Se considerarmos a implementao com fidelidade esta ocorreu em 57.75% dos servios e uma boa implementao em 15.49%. Os mtodos de regresso permitiram confirmar a capacidade preditiva das barreiras e da cultura organizacional quanto fidelidade da implementao do MGC. Discusso: No universo das hipteses inicialmente colocadas foi possvel verificar a variao da implementao do MGC entre as regies do pas. O estudo permitiu, adicionalmente, concluir pela existncia de denominadores comuns de maior sucesso da implementao do MGC. Foi ainda possvel verificar uma relao significativa, existente entre o grau de implementao e as dimenses das barreiras, a cultura organizacional e os recursos dos SSM (aqui definidos pelas caractersticas dos servios e dos profissionais). De uma forma mais conclusiva podemos afirmar que existem outros factores, que no esto relacionados com a avaliao restrita dos recursos financeiros ou humanos, associados qualidade da implementao de prticas baseadas na evidncia, como o MGC. Exemplo disso so os achados referentes regio de sade do Alentejo, onde a distncia dos grandes centros urbanos e as conhecidas dificuldades de acessibilidade, combinadas com os problemas conhecidos da falta de recursos, no impediram que fosse a regio com os valores mais altos da fidelidade de implementao. Concluses: Foram encontradas inmeras barreiras implementao do MGC. Existem barreiras diferentes entre regies, que resultam das caractersticas dos servios, dos profissionais e da cultura organizacional. Para existir implementao necessria a considerao de metodologias prprias que vo para alm dos tradicionais programas de formao. As prticas baseadas na evidncia, amplamente defendidas, exigem implementaes baseadas na evidncia.-------------ABSTRACT: Introduction - Several epidemiological studies show that, despite all scientific progress, many people still continue to have no access to mental health services and in many situations the quality of care is poor. The experiences of several countries show that progress towards case management implementation is slow and complex, depending not only from the degree of effectiveness or the complexity of the practice. Case management is defined as an evidence-based practice used to help patients in the recovery process. Strategies to implement evidence-based practices are critical to services improvement. There are many barriers to their implementation, despite all available evidence. Realising that practices of proved scientific value are far from being clearly implemented, justifies the need to use implementation methodologies that, beyond practice effectiveness, allow implementation effectiveness. To answer training needs and in the framework of the National Mental Health Plan implementation, 170 mental health (MH) professionals from portuguese public and private sectors were trained. Considering that case management skills were acquired, as a result of this training programme, we decided to study the degree of implementation in the services.Barriers and facilitators to the implementation were studied as well. There are several studies related with barriers and facilitators to the implementation of evidence-based practices, but most of them use semi-structured interviews with professionals. Additionally, there are no studies in Portugal related with barriers and facilitators to the implementation of mental health practices. Objectives1. Estimate the degree of case management implementation in Portuguese MH Services. 2.Describe regions where implementation occurred with higher fidelity degree. 3. Identify barriers and facilitators to case management implementation across country regions. 4. Explore the relationships between implementation, barriers and facilitators, organisational culture and services characteristics. Methodology - Cross sectional, descriptive study. Assessments - Implementation fidelity - IMR-S (Illness Management and Recovery Scale); Guideline quality - AGREE II-PT (Appraisal of Guidelines, for Research and Evaluation); Barriers and facilitators assessment - BaFAI (Barriers and Facilitators Assessment Instrument); Organisational culture assessment - CVF-I (Competing Values Framework Instrument). Statistical analysis - Descriptives and cross-tabs. Subgroups comparison: Mann-Witney and Kruskall-Wallis. Associations between variables were calculated using Spearman correlation's and Multiple Regression. Results - Services: Liaison with primary care is done in most services (56.34%) and 77.46% have autonomy to determine care. Most services have regular clinical meetings and almost all give internship training (95.77%). Research activity is low compared with other European countries, for both general and psychosocial research. Considering key components for the case management implementation, 66.20% of all services use single clinical records. The use of individual care plans is globally low (46.48%) and there is a use of guidelines in 57.75% of services. Human Resources: most are women (69.01%), with age ranging from 25-56 (average 39.9, SD 7.41). The majority are psychologists (49.30%) and nurses (23.94%). All have a university degree, 19.7% have a masters degree and 83% didnt have any case management training before the above mentioned national training. Despite the low levels of preceding case management training, 39% have used model components in day-to-day practice and although 97.18% of the workforce have attended scientific meetings in the last 2 years, only 38.03% presented communications in the same period. Guideline: Results show that higher scores were obtained in Domain 1. Scope and Purpose (72.2.%),and Domain 4. Clarity of presentation (77.7%). Domain 5. pplicability scored near low boundary (54.1%) and negative scores were found in Domain 2. Stakeholder Involvement (41.6%) and Domain 3. Rigour of Development (28.1%). Global score was 66% and the guideline was recommended with modifications. Organisational Culture: The most frequent leadership profile was the Mentor profile (45.61%). Lower scores belonged to Innovator and Monitor profiles (3.51%). On the organisational culture overall, higher scores were found in the Human Relations culture (74.07%). The higher leadership strategy was the strategy of flexibility (66.10%). The results additionally showed that the only leadership profile associated with case management implementation was the Producer profile, representing 14.55% of all leadership profiles in the country.Barriers: The barriers identified by MH professionals, with high percentages, were: lack of time (57.7%), knowledge and motivation (40.8%), other colleagues cooperation (33.7%), low number of contacts with patients (35.2%), lack of facilities (70.4%) and lack of instruments (69%) to implement case management, varying across regions. Results show that there was a negative correlation between implementation and the following barriers: using protocols, practice format, need for more training and lack of cooperation from colleagues. Additionally, statistical differences were found between barriers to implementation and: services characteristics, workforce characteristics, organisational culture. Implementation: The national average results of case management implementation fidelity was (41.48), close to values found in similar studies. In the regional scores South Region Alentejo had the highest implementation score. If we look at minimum scores to assume implementation fidelity, these occurred in 57.75% of services and a good implementation occurred in 15.49% of these. Regression methods allowed to confirm that implementation score prediction was possible using the combination of barriers and organisational culture scores. Discussion - Considering the initial study hypotheses, it was possible to confirm the variation of case management implementation across country regions. Additionally, we could conclude that common denominators exist when successful implementation occurred. It was possible to observe a significant relationship between implementation degree and the dimensions of barriers, organisational culture and services resources (defined as professionals and services characteristics). In a more conclusive way, we can say that there are factors, other than financial and human resources, that are associated with evidence based practices implementation like case management. An example is the Alentejo region, were the distance from urban centres, and the known difficulties associated with accessibility, plus the lack of financial and human resources, have not impeded the regional higher score on implementation. Conclusions: Case management implementation had several barriers to implementation. There are different barriers across country regions, resulting from organisational culture, services and professionals characteristics. To reach implementation it is necessary to consider specific methodologies that go beyond traditional training programs and evident practices, widely promoted. Evidence-based practices require evidence-based implementations.

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RESUMO: A populao mundial est a envelhecer de forma sustentada. O setor das farmcias em Portugal est a passar por um conjunto de alteraes que conduzir a uma ao mais interventiva ao nvel da prestao de cuidados de sade. Deste modo delineou-se um estudo descritivo, transversal e exploratrio sem interveno, de carcter qualitativo e quantitativo que compara diferentes grupos etrios com o objectivo de compreender melhor o papel do farmacutico no mbito do envelhecimento das populaes. Pretendemos assim optimizar prticas e servios que podem ser realizados nas farmcias e alertar os utentes, para gerir melhor a sua condio de sade, sensibilizando-os para o prprio processo de envelhecimento. Como principais resultados destacamos o papel de interveno crucial da farmcia, quer pela sua acessibilidade quer pela contribuio que pode ter para a condio de sade das populaes. Pela amostra estudada em 100% das farmcias so feitos despistes e controlo da hipertenso arterial e hipercolesterolemia, factores fundamentais no controlo da aterosclerose e das doenas cardiovasculares. Podemos ainda concluir que a farmcia pode ser o elemento de otimizao, reviso e reconciliao das teraputicas dos resistentes em lares e ao domiclio, junto da populao 65+. Em termos das pessoas idosas, o nosso estudo indicia que, apesar da crise scio econmica dos ltimos anos, continuam a tomar os medicamentos mais essenciais, o que se relaciona com a poltica do medicamento implementada. Este trabalho pretende tambm, contribuir para o desenvolvimento de uma rede de competncias da farmcia ao nvel do envelhecimento ativo, podendo ser uma oportunidade futura.--------------ABSTRACT: World population is getting older in a sustained way. Portuguese community pharmacies are going through a change process, leading to a higher intervention in healthcare delivery. The study designed is descriptive, transversal and exploratory, with no intervention, with a qualitative and quantitative component that compares different age groups. The purpose is to better understand pharmacists role in population aging. One of our main goals is to optimize practices and services with potential to be performed in pharmacies and aware patients to better manage their health, becoming more conscious of their aging process. As main results we highlight the intervention of pharmacies, not only by its accessibility but also sustained on the unique contribution pharmacies deliver in the best benefit of populations health condition. In the sample studied, 100% of pharmacies perform screening and vigilance of hypertension and hypercholesterolemia, essential for the control of atherosclerosis and cardiovascular diseases. We may also determine the importance of pharmacies intervention over therapeutics optimization, revision and reconciliation in nursing homes and in domicile, mostly focusing patients over 65. In what concerns to elderly population our study indicates that, despite social and economic crises of recent years, the elderly keeps taking its essential medicines, which is related with medicines politics implemented at the present moment. This project intends to pay a relevant contribution to the development of a group of core competencies in pharmacies, related to the promotion of an active and healthy aging process, which represents an important future opportunity for Portuguese Pharmacies.

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RESUMO: Introduo: A Comisso Nacional para a reestruturao dos Servios de Sade Mental em 2004, fez uma proposta de mbito regional, ao nvel da regio de Sade do Norte, levando a uma alterao da rede de referenciao hospitalar dos internamentos em psiquiatria. Mtodos: Realizou-se um estudo epidemiolgico longitudinal para avaliar factores preditivos de internamento atravs de um servio de Urgncia de Segunda Linha (SII), que de algum modo reflectisse o funcionamento dos servios de internamento na regio de Sade do Norte, ao longo de 12 anos, nomeadamente relacionando com factores organizacionais contemplados no Plano Nacional de Sade Mental e na reorganizao da rede de referenciao hospitalar. Resultados: Durante os 12 anos do estudo, verificou-se um aumento estatisticamente significativo do nmero e durao de internamentos atravs do SII, com ponto de partida no ano 2008-2009, e de novo a partir do ano 2010-2011 (n de internamentos), para o qual contribuiu a alterao da rede hospitalar na regio de sade do Norte, nomeadamente pelo facto do HMLemos, assumir a responsabilidade de novo, dos internamentos das reas de Famalico, Gondomar e Santa Maria da Feira. Em relao ao nmero de internamentos, e na anlise exploratria, encontramos nas reas hospitalares fora da rea de influncia do HMLemos, uma contribuio positiva significativa para o aumento do n de internamentos ao longo dos anos com os Dx (290, 296, 297, 291, 309). Em relao rea do HMLemos restrita (PVC, STT, Matosinhos, Porto Ocidental), de referir a contribuio positiva significativa dos Dx 309 e 301, para o aumento do nmero de internamentos ao longo do tempo, sendo que a prevalncia maior se mantm relacionada s Psicoses (Dx 295, 296 e 297). No se concluiu por uma contribuio estatisticamente significativa ( positiva ou negativa), das variveis independentes idade, sexo ou natureza do internamento em relao varivel dependente ( durao de internamentos/ano). Em relao varivel dependente (n de internamentos/ano), relativamente aos doentes fora de rea de influncia do HMLemos, concluiu-se uma contribuio positiva estatisticamente significativa da varivel independente idade. Concluses: Atravs da anlise exploratria foi possvel perceber o esforo realizado pelos hospitais no sentido de melhorar a equidade e acessibilidade dos doentes Sade Mental, a par da reorganizao da rede hospitalar. De destacar a necessidade de encontrar alternativas s situaes de internamento, com menos critrios de gravidade diagnstica, nomeadamente reforar a importncia da criao de consultas de crises nos respectivos Hospitais de Dia dos DPSM.----------------ABSTRACT:Introduction : The National Commission for the restructuring of mental health services in 2004 , has proposed at a regional level ( North Health Region), a change in the network of hospital referrals of admissions in psychiatry. Methods: We conducted a longitudinal epidemiological study to assess predictors of hospitalization through a Second Line Emergency Service ( SII) , that somehow reflect the operation of inpatient services in North Health Region, over 12 years, particularly relating to organizational factors included in the National Mental Health Plan and reorganization of the hospital referral network. Results: During the period of the study, there was a statistically significant increase in the number and duration of hospitalizations through the SII, with starting point in the year 2008-2009 and again from 2010-2011 (number of admissions) , for which counted the change of the hospital network referral in Northern health region , in particular because Hospital Magalhes Lemos (HMLemos) , took the new responsibility of admissions from areas of Famalico, Gondomar and Santa Maria da Feira . Regarding the number of hospitalizations, in the exploratory analysis , we found in hospital areas outside the area of influence of HMLemos , a significant positive contribution to the increase in number of admissions over the years with Diagnosis of 290, 296, 297, 291 , 309 in the ICD-9. With respect to the restricted area of HMLemos (PVC, STT , Porto Ocidental and Matosinhos) , we found a significant positive contribution of Diagnosis 309 and 301, to increase the number of hospitalizations over time, with higher prevalence rates remaining the psychoses ( Dx 295, 296 and 297 ) . Did not conclude for any statistically significant contribution (positive or negative) of the independent variables age, sex and nature of admission to the dependent variable (duration of hospitalization / year). In relation to the dependent variable (number of admissions / year) relative to patients outside the area of influence of HMLemos, it was found a statistically significant positive contribution of the independent variable age . Conclusions: Through the exploratory analysis, it was possible to see the efforts made by hospitals to improve the accessibility of patients to Mental Health, throughout the hospital network reorganization. Its important to highlight the need to find alternatives to inpatient admissions in those with less gravity diagnostic criteria, reinforcing the importance of creating specific crisis consultations in Day Hospital regime.

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RESUMO - O incio da crise econmica global colocou Portugal num contexto de restrio oramental que gerou repercusses em vrias reas, especificamente na sade mental das pessoas, evidenciadas a partir de 2009. O objetivo deste trabalho foi analisar o impacto da crise econmica no perfil de internamentos por Depresso Major na populao em idade ativa nos hospitais do SNS em Portugal Continental. Tratou-se de um estudo epidemiolgico, observacional, descritivo e transversal. Foi efetuada uma anlise individual, concretizada atravs da anlise dos episdios de internamento; e ecolgica, ao nvel de distritos; nos anos de 2008 e 2013. Foram analisados dados relativos aos episdios de internamento, populao em idade ativa e s camas de internamento de psiquiatria. Os resultados permitem afirmar que os distritos com menores ndices de urbanizao e de densidade populacional apresentaram taxas de internamento por Depresso Major, na populao em idade ativa, mais elevadas, e os seus habitantes apresentaram um risco de internamento superior, em ambos os perodos. Observou-se um aumento da taxa de internamentos e do risco de internamento por Depresso Major, na maioria dos distritos, no perodo de crise econmica. Adicionalmente, verificou-se que a taxa de internamentos foi influenciada positivamente pelo nmero de camas disponveis e ocorreu um aumento do nmero de internamentos por Depresso Major por cama de internamento disponvel, no perodo de crise econmica. Este estudo, de carater exploratrio e com limitaes identificadas, permitiu observar a variao geogrfica e temporal do internamento por Depresso Major fomentando a necessidade de investigao futura neste mbito.

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O presente trabalho faz uma abordagem aos Sistemas de Informao Geogrfica (SIG) e a anlise multicritrio (AMC) para o estudo da acessibilidade da rede escolar do municpio de Humpata, provncia da Hula, situada em Angola. Neste trabalho pretende-se demonstrar as dificuldades de acessibilidade e mobilidade tendo em conta aos principais factores que condicionam a rede escolar e tambm a acessibilidade em termos de oferta e recursos, analisando com algum pormenor as condies de ensino que as escolas oferecem. Por outro lado foram tambm elaborados modelos de velocidade com o objectivo de verificar a distncia-tempo percorrida pelos usurios considerando o declive do terreno. Ficou demonstrado que, para o estudo da acessibilidade da rede escolar, o uso dos SIG e a AMC fornecem resultados com relevncia na tomada de deciso. A AMC conjugada com a lgebra de mapas, permitiu registar as disparidades de acessibilidade entre diferentes povoaes que compem o municpio. Aconselha-se por isso a utilizao de ferramentas de anlise espacial como os SIG, em contextos como o do municpio de Humpata onde os recursos escassos devem ser bem geridos, de forma a levar os servios pblicos e privados maior parte da populao e s povoaes que mais necessitam atravs da localizao ptima dos futuros servios, que no caso das instituies escolares concorrera para garantia do sucesso escolar.

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RESUMO - Asumo Insuficincia Renal Crnica Terminal um problema de Sade Pblica, com elevada incidncia e prevalncia a nvel mundial. Contudo, persistem variaes geogrficas destes indicadores que no so explicados pelos fatores clnicos ou fisiolgicos. O objetivo do estudo identificar os determinantes socioculturais e polticas de sade que podero influenciar a variao geogrfica da incidncia da insuficincia renal crnica sob teraputica de substituio da funo renal. Realizou-se uma reviso sistemtica da literatura segundo a metodologia Prisma Statement nas bases de dados PubMed, Web of Science, Reportrio Cientfico de Acesso Aberto de Portugal, Biblioteca Online e Google Acadmico, no perodo de 2010 a 2015, em ingls e portugus. De acordo com a metodologia eleita, foram definidos critrios de elegibilidade e, aps a aplicao dos mesmos e avaliao da qualidade dos estudos (atravs do sistema de GRADE), foram identificados 5 artigos. Tendo por base os resultados obtidos, no foi possvel identificar fatores socioculturais com influncia na variao da incidncia da insuficincia renal crnica sob teraputica de substituio da funo renal nos diferentes pases. Por outro lado, constatou-se que as polticas de sade, questes de acessibilidade e investimento na preveno e diagnstico precoce da patologia so fatores que exercem forte influncia na incidncia das teraputicas de substituio da funo renal. A identificao destes fatores de extrema importncia para intervir na promoo da sade e diminuio das co-morbilidades relacionadas com a insuficincia renal crnica.

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RESUMO - Objetivo: Caraterizar e analisar o acesso dos utentes inscritos no Agrupamento de Centros de Sade Lisboa Central ao servio de urgncia do hospital de referncia (Hospital de S. Jos). Metodologia: O presente estudo do tipo observacional, descritivo, transversal e exploratrio. A anlise da informao incidiu sobre a base de dados cedida pelo CHLC que continha os registos de todas as admisses do ano de 2014 referentes ao Servio de Urgncia Polivalente do CHLC, foram analisados 81928 episdios e 15042 episdios referentes a utentes frequentadores. Resultados: A proximidade ao SU um fator que potencia a procura de cuidados hospitalares urgentes, no entanto, o facto de o utente no possuir mdico de famlia no se encontra relacionado com a procura do servio de urgncia. Metades das admisses so consideradas pouco urgentes (pulseira verde), no existindo uma variao significativa entre as unidades funcionais e o tipo de modelo das mesmas (UCSP ou USF) no que respeita procura das urgncias por parte dos seus utentes. Conclui-se ainda que o horrio de funcionamento dos CSP encontra-se de acordo com as necessidades dos utentes considerando que a maior procura de cuidados urgentes ocorre durante o horrio de funcionamento dos centros de sade. Concluses: A procura de cuidados hospitalares urgentes por parte dos utentes do ACES Lisboa Central significativa e maioritariamente injustificada do ponto de vista clnico, pelo que revela-se necessrio repensar nas estratgias ao nvel dos CSP para responder s efetivas necessidades em sade.

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RESUMO - Introduo- O envelhecimento populacional expressa crescentes necessidades sociais e em sade num sistema que se encontra em sobrecarga. Considerando que o meio envolvente influencia as atitudes e o estado de sade dos indivduos, extremamente importante analisar as caractersticas fsicas que, da perspetiva dos utilizadores, influenciam comportamentos determinantes para o seu bem-estar e qualidade de vida. Esse conhecimento traduz-se na planificao de estratgias adequadas s necessidades desta populao mais vulnervel, inibindo iniquidades, estimulando a autonomia dos indivduos e, prevenindo necessidades de cuidados de sade. Objetivos- Conhecer qual a acessibilidade pedonal percebida por indivduos de 65 ou mais anos, residentes no municpio de Setbal e avaliar o grau de correlao existente entre a acessibilidade pedonal percebida e a qualidade de vida associada sade. Metodologia- Foi utilizada metodologia descritiva, observacional e transversal, tendo sido aplicados 3 questionrios (PAP+65, EQ-5D e questionrio de caracterizao da populao), aplicados por hetero-preenchimento. Resultados- Da aplicao do coeficiente de correlao de Spearman, observou-se presena de associao estatisticamente significativa entre a acessibilidade pedonal percebida e a qualidade de vida associada sade (0,219, para p <0,01). Aps dicotomizao dos resultados do total da escala PAP+65, verificou-se que 55,6% dos participantes consideram que existe elevada adequabilidade do seu bairro para caminhar, no municpio de Setbal. Concluso- Os resultados demonstraram objetivamente que a perceo da acessibilidade do bairro para caminhar tem associao com a qualidade de vida relacionada com a sade, o que sugere que medidas que melhorem a acessibilidade pedonal para a populao de maior idade traduzir-se-o em ganhos em sade para esta populao.

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Durante sculos o papel do Estado na vida econmica e social das naes foi crescendo, atingindo um desenvolvimento assinalvel a partir da segunga guerra mundial, em execuo do novo paradigma que dela resultou. Desenvolvimento que conheceu fortes crticas com paragem e posterior inverso de sentido durante a dcada de 80 em que se gerou alguma diluio da interveno do Estado, criando-se um movimento de relativo cepticismo relativamente bondade, eficincia e aos custos daquela interveno. Foi nesse contexto e paralelamente com o aumento da vontade de intervir do sector privado que surgiram as chamadas trs vagas de interveno privada, sucessivamente dirigidas s actividades pblicas (i) em sectores industriais, comerciais ou de servios no estratgicos, (ii) no domnio das infra-estruturas e, finalmente, (iii) na rea social, recorrendo com diferentes nveis de sucesso, a diversos processos, da privatizao s parcerias pblico-privadas (PPP), passando pela empresarializao. O movimento de reforma nascido de reservas quanto eficincia do sector pblico no passou ao lado da sade, particularmente do hospital pblico, em que assumiu objectivos e modos especficos, das reformas de gesto s reformas de financiamento e s reformas organizacionais , para, na sequncia do movimento anteriormente ocorrido noutros domnios, tambm recorrer s parcerias pblico-privadas. Depois de situar estas iniciativas no contexto do movimento que rodeou o aumento da interveno privada na produo e na prestao pblica, o artigo procura identificar os requisitos de compatibilidade das parcerias pblico-privadas com sistemas de sade organizados e que perseguem a universalidade da cobertura, a acessibilidade e compreensividade dos cuidados e a equidade do acesso, com especial ateno ao facto de (designadamente em Portugal) a partilha de riscos e tarefas poder atribuir ao sector privado a gesto das dimenses clnicas da prestao.