23 resultados para healthcare professionals
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Vários trabalhos têm associado a Satisfação Profissional (SP) a variáveis como a produtividade, o absentismo e o turnover (McPherson, Davies, Bewick, & Bhudia, 1999, citado em Ferguson, Ashcroft, & Hassell, 2011; Mott, 2000; Judge, Thoresen, Bono, & Patton, 2001) indicando ser importante o estudo da problemática nos Técnicos de Farmácia e Farmacêuticos, uma vez que pode condicionar a prestação de cuidados de saúde. Pretendeu-se medir e comparar a SP entre Técnicos de Farmácia e Farmacêuticos e entre Farmácia Hospitalar e de Oficina do Norte de Portugal. Verificou-se a relação entre a SP e: idade, género, grau de formação na área da Farmácia, experiência profissional (em anos) e experiência profissional no local de trabalho (em anos). Utilizou-se a escala Job Satisfaction Survey (JSS) (Spector, 1985), tendo sido adaptada e validada para o contexto. A JSS e subescalas revelaram correlação de carácter forte com a escala e subescalas da Minnesota Satisfaction Questionnaire-Short version (MSQ) de Weiss, Dawis, England, & Lofquist (1967). Contudo, apenas foi identificada validade convergente entre algumas das subescalas da JSS com a MSQ e respectivas subescalas, o que sugere que ambas (JSS e MSQ) medem construtos que estão intimamente associados mas não medem exactamente o mesmo. A amostra é constituída por 291 profissionais que responderam ao instrumento entre Março de 2010 e Abril de 2011. Foram encontrados níveis de SP positivos excepto para a Satisfação com o superior hierárquico directo (média inferior a 3) e Satisfação com procedimentos de trabalho e comunicação na organização (valor ambivalente entre 3 e 4). Diferenças foram encontradas entre Farmácia de Oficina e Hospitalar e entre Técnicos de Farmácia e Farmacêuticos, sendo revelados níveis de Satisfação mais elevados para os Técnicos de Farmácia. Também foram encontradas diferenças para o género (SP global e subescalas) e para o nível de formação em Farmácia (algumas subescalas). A idade, a experiência profissional e a experiência profissional no local de trabalho revelaram associação positiva com a SP global e com algumas das subescalas. A lacuna existente neste tipo de estudos para os profissionais de saúde e nomeadamente dos Técnicos de Farmácia e Farmacêuticos em Portugal tornam este estudo relevante e inovador, lançando novas pistas e direccionando novas investigações.
Resumo:
Introdução: A Incontinência Urinária (IU) feminina é um importante problema de saúde pública, quer pela sua elevada prevalência, quer pelo elevado impacte físico, psíquico e social na vida da mulher. O objectivo deste estudo foi determinar a prevalência, o impacte da Incontinência Urinária de Stresse (IUS) antes e durante a gravidez em parturientes do distrito de Viana do Castelo e determinar a percentagem de mulheres que procura apoio de um profissional de saúde para o seu problema. Método: Realizou-se um estudo transversal considerando uma amostra representativa do distrito, constituída por 336 mulheres, cujo parto ocorreu no Hospital de Santa Luzia, no período compreendido entre 15 de Janeiro a 29 de Março de 2002. Todas as mulheres foram submetidas a um questionário no pós-parto hospitalar. Resultados: A prevalência da IUS, definida como Alguma vez teve perda de urina durante a realização de um esforço? foi de 5,4% (IC 95%: 3,0-7,8) antes da gravidez e 51,5% (IC 95%: 46,1-56,9) durante a gravidez actual. Os factores associados à ocorrência da IUS antes da gravidez foram a multiparidade (OR=9,96), a presença de diabetes (OR=4,61) e obesidade (OR=4,76), e à IUS durante a gravidez foram a multiparidade (OR=1,66), a diabetes (OR=2,62) e a obstipação (OR=1,73). A grande maioria (88,9%) das mulheres com IUS sente-se incomodada por se sentir húmida, 48,5% sente-se nervosa ou ansiosa e 57,3% tem medo que os outros se apercebam do odor. Durante a gravidez, apenas menos de metade das mulheres que tiveram perdas de urina procurou apoio de um profissional de saúde, apesar de a maioria ter interesse em tratar o problema. Conclusões: A IUS afecta um grande número de mulheres deste distrito antes e durante a gravidez. A IUS tem reflexos em várias dimensões da saúde, sendo o bem-estar físico e emocional os mais afectados, mas apenas uma pequena percentagem de mulheres revela o seu problema de IUS a um profissional de saúde. Perante esta evidência tornase importante que os profissionais de saúde conheçam esta realidade e se preocupem em dar resposta a estes problemas de saúde.
Resumo:
A melhoria progressiva na prestação de cuidados de saúde que se verifica nos dias de hoje, deve-se maioritariamente ao desenvolvimento de novas tecnologias médicas, que se traduzem na criação de inovadores dispositivos médicos, cujo fim é auxiliar no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças, melhorando assim as condições de trabalho e os cuidados oferecidos aos pacientes. No entanto estas melhorias apenas são vantajosas quando as novas tecnologias são utilizadas de forma segura, o que leva a uma preocupação crescente com a segurança dos profissionais de saúde e dos pacientes em ambiente hospitalar. Como forma de reduzir e controlar os riscos existentes, as unidades de saúde introduziram mecanismos de gestão que permitem o conhecimento das fontes de risco e respetivos mecanismos de ação. A presente dissertação de mestrado apresenta uma proposta de modelo de Manual de Procedimentos para Gestão de Risco de Dispositivos Médicos, aplicável a todos os dispositivos médicos existentes nas Unidades de Saúde. Para a criação deste manual, foram utilizados por meio de adaptação, as etapas da gestão de risco definidas na Norma ISO 14971:2007 em conjunto com o método de gestão de risco utilizado pela Unidade Local de Saúde de Matosinhos O desenvolvimento deste manual de procedimentos permitirá a esta unidade de saúde, a aquisição e fornecimento de informações úteis na tomada de decisão sobre os procedimentos de controlo de risco de dispositivos médicos, com o objetivo de manter o risco destes dispositivos dentro dos níveis previamente estabelecidos e auxiliar a tomada de decisão de programas de manutenção preventiva e de aquisição de dispositivos médicos.
Resumo:
A satisfação do utente na comunicação com profissionais de saúde é um indicador de qualidade dos serviços ou instituições. Na literatura não encontramos instrumentos padronizados e validados, que avaliem a satisfação do utente na comunicação com os profissionais de saúde. O presente estudo tem como objetivo construir e validar um instrumento para avaliar a satisfação do utente na comunicação com os profissionais de saúde. Desenvolvemos este estudo em três ciclos. Um primeiro, revisão da literatura, para identificar dimensões e itens da comunicação interpessoal na saúde. No segundo ciclo, conduzimos um método de Delphi modificado em três rondas, com recurso à plataforma informática de questionários Survey Monkey, no qual participou um painel de 25 peritos; estabelecemos como critério mínimo de retenção para a ronda seguinte os itens que recebessem 70% do consenso por parte do painel. Após as três rondas, obtivemos um instrumento com seis dimensões comunicacionais (comunicação verbal, comunicação não verbal, empatia, respeito, resolução de problemas e material de apoio), vinte e cinco itens específicos, e mais seis dimensões genéricas, que avaliam cada uma das dimensões. No terceiro ciclo avaliamos as características psicométricas, em termos de sensibilidade, validade do construto e fidelidade, numa amostra de 348 participantes. Os resultados mostram que todas as categorias de resposta estavam representadas em todos os itens. Validade do construto- a análise fatorial identificou uma solução de seis componentes que explicam 71% da variância total. Fiabilidade - os valores da correlação item-total variam entre 0,387 e 0,722, existindo uma correlação positiva moderada a forte. O valor de alfa de Cronbach (α=0,928) indica que a consistência interna é excelente. O instrumento construído apresenta boas propriedades psicométricas. Fica assim disponível uma nova ferramenta para auxiliar na gestão e no processo de planeamento necessários ao incremento da qualidade nos serviços e instituições de saúde.
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Evidence indicates that exposure to high levels of noise adversely affects human health, and these effects are dependent upon various factors. In hospitals, there are many sources of noise, and high levels exert an impact on patients and staff, increasing both recovery time and stress, respectively. The goal of this pilot study was to develop, implement and evaluate the effectiveness of a training program (TP) on noise reduction in a Neonatal Intensive Care Units (NICU) by comparing the noise levels before and after the implementation of the program. A total of 79 health professionals participated in the study. The measurements of sound pressure levels took into account the layout of the unit and location of the main sources of noise. General results indicated that LAeq levels before implementation of the training program were often excessive, ranging from 48.7 ± 2.94 dBA to 71.7 ± 4.74 dBA, exceeding international guidelines. Similarly following implementation of the training program noise levels remained unchanged (54.5 ± 0.49 dBA to 63.9 ± 4.37 dBA), despite a decrease in some locations. There was no significant difference before and after the implementation of TP. However a significant difference was found for Lp, Cpeak, before and after training staff, suggesting greater care by healthcare professionals performing their tasks. Even recognizing that a TP is quite important to change behaviors, this needs to be considered in a broader context to effectively control noise in the NICU.
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The objectives of this study were to compare how different frailty measures (Frailty Phenotype/FP, Groningen Frailty Indicator/GFI and Tilburg Frailty Indicator/TFI) predict short-term adverse outcomes. Secondarily, adopting a multidimensional approach to frailty (integral conceptual model–TFI), this study aims to compare how physical, psychological and social frailty predict the outcomes. A longitudinal study was carried out with 95 community-dwelling elderly. Participants were assessed at baseline for frailty, determinants of frailty, and adverse outcomes (healthcare utilization, quality of life, disability in basic and instrumental activities of daily living/ADL and IADL). Ten months later the outcomes were assessed again. Frailty was associated with specific healthcare utilization indicators: the FP with a greater utilization of informal care; GFI with an increased contact with healthcare professionals; and TFI with a higher amount of contacts with a general practitioner. After controlling for the effect of life-course determinants, comorbidity and adverse outcome at baseline, GFI predicted IADL disability and TFI predicted quality of life. The effect of the FP on the outcomes was not significant, when compared with the other measures. However, when comparing TFI’s domains, the physical domain was the most significant predictor of the outcomes, even explaining part of the variance of ADL disability. Frailty at baseline was associated with adverse outcomes at follow-up. However, the relationship of each frailty measure (FP, GFI and TFI) with the outcomes was different. In spite of the role of psychological frailty, TFI’s physical domain was the determinant factor for predicting disability and most of the quality of life.
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The central place hospitals occupy in health systems transforms them into prime target of healthcare reforms. This study aims to identify current trends in organizational structure change in public hospitals and explore the role of accounting in attempts to develop controls over professionals within public hospitals. The analytical framework we proposed crosses the concept of “new professionalism” (Evetts, 2010), with the concept of “accounting logic” for controlling professionals (Broadbent and Laughlin, 1995). Looking for a more holistic overview, we developed a qualitative and exploratory study. The data were collected trough semi-structured interviews with doctors of a clinical hospital unit. Content analysis suggests that, although we cannot say that there is a complete and generalized integration of accounting information in the clinical decisions, important improvement has been made in that area. Despite the extensive literature developed on this topic, there is any empirical studies of authors are aware that allow us to realize how real doctors in reals day-to-day work integrated these trends of change in theirs clinical decisions.
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Objective Patient-centredness has become an important aspect of health service delivery; however, there are a limited number of studies that focus on this concept in the domain of hearing healthcare. The objective of this study was to examine and compare audiologists’ preferences for patient-centredness in Portugal, India and Iran. Design The study used a cross-sectional survey design with audiologists recruited from three different countries. Participants A total of 191 fully-completed responses were included in the analysis (55 from Portugal, 78 from India and 58 from Iran). Main outcome measure The Patient–Practitioner Orientation Scale (PPOS). Results PPOS mean scores suggest that audiologists have a preference for patient-centredness (ie, mean of 3.6 in a 5-point scale). However, marked differences were observed between specific PPOS items suggesting these preferences vary across clinical situations. A significant level of difference (p<0.001) was found between audiologists’ preferences for patient-centredness in three countries. Audiologists in Portugal had a greater preference for patient-centredness when compared to audiologists in India and Iran, although no significant differences were found in terms of age and duration of experience among these sample populations. Conclusions There are differences and similarities in audiologists’ preferences for patient-centredness among countries. These findings may have implications for the training of professionals and also for clinical practice in terms of optimising hearing healthcare across countries.
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Contabilidade e Finanças Orientador: Doutora Cláudia Maria Ferreira Pereira Lopes
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In the last years there has been a considerable increase in the number of people in need of intensive care, especially among the elderly, a phenomenon that is related to population ageing (Brown 2003). However, this is not exclusive of the elderly, as diseases as obesity, diabetes, and blood pressure have been increasing among young adults (Ford and Capewell 2007). As a new fact, it has to be dealt with by the healthcare sector, and particularly by the public one. Thus, the importance of finding new and cost effective ways for healthcare delivery are of particular importance, especially when the patients are not to be detached from their environments (WHO 2004). Following this line of thinking, a VirtualECare Multiagent System is presented in section 2, being our efforts centered on its Group Decision modules (Costa, Neves et al. 2007) (Camarinha-Matos and Afsarmanesh 2001).On the other hand, there has been a growing interest in combining the technological advances in the information society - computing, telecommunications and knowledge – in order to create new methodologies for problem solving, namely those that convey on Group Decision Support Systems (GDSS), based on agent perception. Indeed, the new economy, along with increased competition in today’s complex business environments, takes the companies to seek complementarities, in order to increase competitiveness and reduce risks. Under these scenarios, planning takes a major role in a company life cycle. However, effective planning depends on the generation and analysis of ideas (innovative or not) and, as a result, the idea generation and management processes are crucial. Our objective is to apply the GDSS referred to above to a new area. We believe that the use of GDSS in the healthcare arena will allow professionals to achieve better results in the analysis of one’s Electronically Clinical Profile (ECP). This attainment is vital, regarding the incoming to the market of new drugs and medical practices, which compete in the use of limited resources.
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Collaborative Work plays an important role in today’s organizations, especially in areas where decisions must be made. However, any decision that involves a collective or group of decision makers is, by itself complex, but is becoming recurrent in recent years. In this work we present the VirtualECare project, an intelligent multi-agent system able to monitor, interact and serve its customers, which are, normally, in need of care services. In last year’s there has been a substantially increase on the number of people needed of intensive care, especially among the elderly, a phenomenon that is related to population ageing. However, this is becoming not exclusive of the elderly, as diseases like obesity, diabetes and blood pressure have been increasing among young adults. This is a new reality that needs to be dealt by the health sector, particularly by the public one. Given this scenarios, the importance of finding new and cost effective ways for health care delivery are of particular importance, especially when we believe they should not to be removed from their natural “habitat”. Following this line of thinking, the VirtualECare project will be presented, like similar ones that preceded it. Recently we have also assisted to a growing interest in combining the advances in information society - computing, telecommunications and presentation – in order to create Group Decision Support Systems (GDSS). Indeed, the new economy, along with increased competition in today’s complex business environments, takes the companies to seek complementarities in order to increase competitiveness and reduce risks. Under these scenarios, planning takes a major role in a company life. However, effective planning depends on the generation and analysis of ideas (innovative or not) and, as a result, the idea generation and management processes are crucial. Our objective is to apply the above presented GDSS to a new area. We believe that the use of GDSS in the healthcare arena will allow professionals to achieve better results in the analysis of one’s Electronically Clinical Profile (ECP). This achievement is vital, regarding the explosion of knowledge and skills, together with the need to use limited resources and get better results.
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Mestrado em Engenharia Informática. Sistemas Gráficos e Multimédia.
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Health services
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A Satisfação no trabalho, definida como reações individuais, cognitivas, afetivas e avaliativas perante o trabalho (Locke, 1983), tem sido amplamente estudada no âmbito das organizações. A sua medição na área da saúde contribui para incrementar um bom ambiente na prática e bem-estar dos profissionais e para aumentar a qualidade dos cuidados. Em 2006 surge um novo contexto de trabalho através da criação da RNCCI, que pretende fazer face ao crescente aumento de população em situação de dependência ou incapacidade, mas também aliviar a sobrecarga e custos associados aos cuidados hospitalares. A reorganização do trabalho nas unidades de cuidados continuados acenta nos princípios da interdisciplinariedade e cooperação entre a equipa, requerendo mudança e adaptação à prática. Sendo os enfermeiros a classe profissional com maior tempo de contacto nos cuidados, importa verificar se estão satisfeitos com a mudança induzida. Assim, este estudo de natureza quantitativa pretende medir e analisar a satisfação profissional ddos enfermeiros que trabalham no serviço de longa duração e manutenção nas unidades de cuidados continuados do distrito de Braga, e verificar se esta variável é influenciada por fatores sociodemográficos e laborais. Para a recolha de dados utiliza-se a Escala de Avaliação da Satisfação no Trabalho para Enfermeiros - EASPE© (α=0,814) e um questionário sociodemográfico e profissional. A análise dos dados é efetuada com recurso à estatística descritiva e inferencial com utilização dos testes de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. Os resultados obtidos evidenciam que os enfermeiros apresentam um nível de satisfação global no trabalho positivo, mas negativo nas dimensões satisfação com benefícios e recompensas e satisfação com promoção. Conclui-se, ainda, que a satisfação com promoção é influenciada pelas habilitações literárias, que a satisfação com a comunicação é influenciada pela remuneração, que a satisfação com benefícios e recompensas é influenciada pelo horário semanal e que a unidade de cuidados é determinante na satisfação global no trabalho.
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Os profissionais de saúde mental são o principal instrumento de intervenção nesta área considerada como prioridade de Saúde Pública e estão sujeitos a desgaste emocional e stress, que pode afetar negativamente a sua qualidade de vida. Com este estudo pretende-se avaliar a perceção do estado de saúde e da qualidade de vida relacionada com a saúde nos profissionais de saúde mental. Para responder ao objetivo traçado optou-se por realizar um estudo observacional analítico transversal, com abordagem quantitativa. Foi utilizado o SF36v2 como instrumento genérico de avaliação da Qualidade de Vida, que já se encontra validado para a população portuguesa, complementado por um questionário socioprofissional. A recolha de dados decorreu online, de 28 de Janeiro a 30 de Abril de 2013. A amostra foi constituída por 201 profissionais de saúde mental de Portugal Continental. Os profissionais de saúde mental que integraram a amostra revelaram pior perceção do estado de saúde e qualidade de vida, quando comparados com os valores de referência para a população portuguesa com nível de instrução alto. Em termos de domínios do instrumento, piores resultados foram encontrados para todos eles com exceção do domínio Saúde Mental. A avaliação da qualidade de vida dos profissionais de saúde mental possibilita a implementação alterações no funcionamento dos serviços de saúde mental, nomeadamente de programas de gestão de stress, de estratégias de coping e de competências de interação e comunicação entre os profissionais, podendo contribuir para uma melhoria na prestação dos cuidados de saúde aos utentes.