3 resultados para Policial-fantástico
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Neste artigo procuramos refletir sobre a forma como as instituições de ensino superior policial e militar comunicam com os seus públicos através dos respetivos sítios web. Para esse efeito, recorrer-se-á sobretudo ao enfoque epistemológico do Interacionismo Sociodiscursivo, no âmbito da Linguística do Texto e do Discurso.
Resumo:
Nas três narrativas que constituem The New York Trilogy – City of Glass, Ghosts e The Locked Room – Paul Auster emprega e desconstrói os elementos convencionais do romance policial, elaborando uma investigação recorrente da natureza, função e significado da linguagem, mas também da solidão, do encerramento e da problemática da identidade. A produção narrativa de Auster evoca fantasmas logocêntricos tradicionais (como a presença, a realidade e a verdade), que fazem eco do princípio de indissolubilidade entre palavra e significado, apenas para lograr esta identidade através de uma orientação textual para a marcação da ficcionalidade e consequente reforço dos efeitos de significação ilusórios. Auster altera os mecanismos logrando as expectativas do leitor em relação ao epílogo e à transparência textual, que um pacto mimético faria pressupor. O espaço vazio resultante confere ao texto uma liberdade plurissignificativa que dispersa todas as certezas e veicula o poder da criação do caos. Sob a aparência de fluência narrativa, a escrita de Paul Auster esconde uma subversão das premissas básicas da literatura realista e dos signos referenciais, numa poética auto-reflexiva ficcionalizada sobre a estruturação de universos imaginários.
Resumo:
Na poesia de Luiza Neto Jorge existe uma verdadeira poética do olhar, uma espécie de poder de encantação que permite o estabelecimento de nexos de continuidade com as artes visuais. Partindo desta premissa de base surrealista, pretende-se relacionar a poesia de Luiza Neto Jorge com a pintura, o cinema, a música, o teatro, a arquitetura e a escultura Nos ensaios poéticos do século XX, na criação do poema como matéria verbal, o papel da imagem passa a ser o de apresentar e não mais o de representar. Com base na definição de André Breton, a imagem contraria o conceito harmonioso de beleza tradicional, acasalando realidades contraditórias e adquirindo um caráter delirante, fantástico e até diabólico.