21 resultados para Metabolismo Energético Teses

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Introduo: Os parmetros metablicos durante a marcha normal e a sua regulao so importantes devido ao metabolismo oxidativo ser o principal meio atravs do qual o organismo humano gera energia para realizar as atividades do quotidiano. Nem sempre a marcha realizada de forma independente e necessita do apoio de auxiliares de marcha, como o trip, que tem por funo ampliar a base de sustentao e melhorar o equilbrio. Objetivo: Analisar a influncia de utilizao de um trip na marcha, na despesa energtica em jovens e idosos saudveis Mtodos: Realizou-se um estudo observacional transversal numa amostra de 21 voluntrios, com idade entre 18 a 25 anos e mais ou igual a 60 anos. Realizaram-se as avaliaes com o Cosmed K4b2 (Cosmed, Rome, Italy), sendo atravs do mesmo que os dados foram recolhidos. Foi utilizado o teste de Friedman, com P <0,05. Resultados: Os resultados obtidos para o gasto energético nos jovens foram inferiores aos valores obtidos pelos idosos. Relativamente ao metabolismo energético o substrato energético utilizado pelos jovens foi o proteico e o lipdico pelos idosos. Entre sexos foram os homens quem tiveram um maior gasto energético. Concluso: O uso do trip durante a marcha no influencia o gasto energético em adultos jovens e/ou idosos saudveis.

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Introduo: As canadianas so utilizadas em mltiplos quadros clnicos em que existe compromisso da marcha. No entanto, fulcral considerar as diferentes exigncias metablicas associadas a cada auxiliar e tipo de marcha. Objetivo: Avaliar o dispndio energético (DE) na marcha normal (MN), com uma canadiana e com duas canadianas a 3 pontos e a 3 pontos modificada em jovens e idosos. Metodologia: Estudo analtico transversal, composto por 21 indivduos. As variveis analisadas foram o volume de oxignio inspirado (VO2), volume de dixido de carbono expirado (VCO2) e quociente respiratrio (QR), obtidas atravs do sistema porttil (Cosmed K4b2, Cosmed, Roma, Itlia). Resultados: Os participantes tinham idades entre 18 e 75 anos (11 jovens e 10 idosos). Os idosos apresentaram valores significativamente mais elevados que os jovens no DE na marcha com uma canadiana a 3 pontos (p=0,009) e com duas canadianas a 3 pontos (p=0,008), enquanto nas restantes marchas no houve diferenas estatisticamente significativas (p>0,05). A MN e a marcha com duas canadianas a 3 pontos foram os tipos de marcha com maior DE nos jovens, e nos idosos. Nos jovens, a MN apresentou 19% a 45% maior DE do que as restantes marchas, enquanto nos idosos verificou-se que todas as marchas ( exceo de uma canadiana a 3 pontos modificada) apresentaram um maior DE (entre 7 e 16%) comparativamente MN. Concluso: Os idosos apresentaram valores significativamente mais elevados de DE que os jovens nas marchas uma e duas canadianas a 3 pontos. Na MN e na marcha uma canadiana a 3 pontos modificada existe uma tendncia para os jovens apresentarem valores de DE superior aos idosos. A medio do DE fornece uma indicao precisa da eficincia da marcha, sendo til como suporte para a deciso clnica e para uma adequada reabilitao.

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Este trabalho surgiu no mbito da Tese de Mestrado em Engenharia Qumica - Ramo Optimizao Energtica na Indstria Qumica, aliando a necessidade da Empresa Monteiro Ribas Indstrias, S.A. em resolver alguns problemas relacionados com as estufas da unidade J da fbrica de revestimentos. Outro dos objectivos era propor melhorias de eficincia energtica neste sector da empresa. Para tal, foi necessrio fazer um levantamento energético de toda a unidade, o que permitiu verificar que as estufas de secagem (Recobrimento 1 e 2) seriam o principal objecto de estudo. O levantamento energético da empresa permitiu conhecer o seu consumo anual de energia de 697,9 tep, o que a classifica, segundo o Decreto-lei n 71 de 15 de Abril de 2008, como Consumidora Intensiva de Energia (CIE). Alm disso, as situaes que devem ser alvo de melhoria so: a rede de termofluido, que apresenta vlvulas sem isolamento, o sistema de iluminao, que no o mais eficiente e a rede de distribuio de ar comprimido, que no tem a estrutura mais adequada. Desta forma sugere-se que a rede de distribuio de termofluido passe a ter vlvulas isoladas com l de rocha, o investimento total de 2.481,56 , mas a poupana pode ser de 21.145,14 /ano, com o perodo de retorno de 0,12 anos. No sistema de iluminao prope-se a substituio dos balastros normais por electrnicos, o investimento total de 13.873,74 , mas a poupana de 2.620,26 /ano, com perodo de retorno de 5 anos. No processo de secagem das linhas de recobrimento mediram-se temperaturas de todos os seus componentes, velocidades de ar o que permitiu conhecer a distribuio do calor fornecido pelo termofluido. No Recobrimento 1, o ar recebe entre 39 a 51% do calor total, a tela recebe cerca de 25% e na terceira estufa este apenas de 6%. Nesta linha as perdas de calor por radiao oscilam entre 6 e 11% enquanto as perdas por conveco representam cerca de 17 a 44%. Como o calor que a tela recebe muito inferior ao calor recebido pelo ar no Recobrimento 1, prope-se uma reduo do caudal de ar que entra na estufa, o que conduzir certamente poupana de energia trmica. No Recobrimento 2 o calor fornecido ao ar representa cerca de 51 a 77% do calor total e o cedido tela oscila entre 2 e 3%. As perdas de calor por conveco oscilam entre 12 e 26%, enquanto que as perdas por radiao tm valores entre 4 e 8%. No que diz respeito ao calor necessrio para evaporar os solventes este oscila entre os 4 e 13%. Os balanos de massa e energia realizados ao processo de secagem permitiram ainda determinar o rendimento das 3 estufas do Recobrimento 1, com 36, 47 e 24% paras as estufa 1, 2 e 3, respectivamente. No Recobrimento 2 os valores de rendimento foram superiores, tendo-se obtido valores prximos dos 41, 81 e 88%, para as estufas 1, 2 e 3, respectivamente. Face aos resultados obtidos propem-se a reengenharia do processo introduzindo permutadores compactos para aquecer o ar antes de este entrar nas estufas. O estudo desta alterao foi apenas realizado para a estufa 1 do Recobrimento 1, tendo-se obtido uma rea de transferncia de calor de 6,80 m2, um investimento associado de 8.867,81 . e uma poupana de 708,88 /ano, com um perodo de retorno do investimento de 13 anos. Outra sugesto consiste na recirculao de parte do ar de sada (5%), que conduz poupana de 158,02 /ano. Estes valores, pouco significativos, no estimulam a adopo das referidas sugestes.

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Como o sector cermico um consumidor intensivo de energia, este trabalho teve como objectivo principal a elaborao de um plano de optimizao do desempenho energético da olaria nmero trs da Fbrica Cermica de Valadares. Para o efeito, efectuou-se o levantamento energético desta fraco autnoma. O valor total obtido para os ganhos trmicos foi de 8,7x107 kJ/dia, sendo 82% desta energia obtida na combusto do gs natural. Por outro lado, as perdas energticas rondam os 8,2x107 kJ/dia, sendo o ar de exausto e a envolvente os principais responsveis, com um peso de 42 % e 38%, respectivamente. Tendo em conta estes valores, estudaram-se vrias medidas de isolamento da cobertura, pavimento, paredes e sada de ar atravs de fendas do edifcio. No caso do isolamento da cobertura sugeriu-se a substituio das telhas de fibrocimento e do isolamento actualmente existentes por painis sandwich de cobertura. Esta aco permite uma poupana de 64.796/ano, com um investimento de 57.029 e o seu perodo de retorno de 0,9 anos. O Valor Actualizado Lquido (VAL) no 5 ano foi de 184.069, com uma Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) de 92%. Para isolar o pavimento, sugeriu-se a utilizao de placas de poliuretano expandido (PU) de 20mm de espessura. Assim, consegue-se uma poupana de 7.442 /ano, com um investimento de 21.708, e um tempo de retorno 2,9 anos. No final do 5 ano de vida til do projecto, o VAL de 4.070 e a TIR 7%. Relativamente ao isolamento das paredes e pilares, sugeriu-se a utilizao de placas de PU (30mm), recobertas com chapa de ferro galvanizado. O tempo de retorno do investimento de 1,5 anos, uma vez que, o investimento de 13.670 e a poupana anual ser de 9.183. Esta soluo apresenta no ltimo ano um VAL de 12.835 e uma TIR de 22%. No isolamento das fendas do edifcio, sugeriu-se a reduo de 20% da sua rea livre. Esta medida de optimizao implica um investimento de 8.000, revelando-se suficientemente eficaz, pois apresenta um tempo de retorno de 0,67 anos. O VAL e a TIR da soluo no ltimo ano de vida til do projecto de investimento so de 36.835 e 35%, respectivamente. Por fim, sugeriu-se ainda a instalao de um sistema de controlo que visa o aproveitamento de ar quente proveniente do forno, instalado no piso inferior olaria, para pr-aquecer o ar alimentado aos geradores de calor. Esta medida implicaria um investimento de 4.000, com um tempo de retorno de 2,4 anos e uma poupana anual de 1.686. O investimento aconselhvel, j que, no 5 ano, o VAL de 1.956 e a TIR de 17%.

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Cada vez mais a indstria tem vindo a sofrer algumas mudanas no seu processo produtivo. Hoje, mais que nunca, preciso garantir que as instalaes produtivas sejam o mais eficiente possvel, procurando a racionalizao de energia com um decrescimento dos custos. Deste modo o objectivo desta dissertao o diagnstico energético da fbrica de placas de borracha e a optimizao do sector da pintura na empresa Monteiro Ribas. A realizao de um diagnstico energético, para a deteco de desperdcios de energia tem sido amplamente utilizada. A optimizao ir prospectar potenciais de mudanas e aplicao de tecnologias de eficincia energtica. Pretende-se deste modo travar o consumo energético sem que seja afectada a produo, j que a empresa considerada consumidora intensiva de energia. Na empresa Monteiro Ribas h consumo de gs natural, de vapor e de energia elctrica, sendo o vapor a forma de energia mais consumida, seguida da energia elctrica e por fim, do gs natural nas propores de 55%, 41% e 4%, respectivamente. A optimizao feita permitiu estudar a influncia de algumas variveis, nos consumos anuais da energia, e assim apresentar propostas de melhoria. Uma das propostas analisadas foi a possibilidade de efectuar um isolamento trmico a algumas vlvulas. Este isolamento conduziria a uma poupana de 79.263,4 kWh/ano. Props-se tambm a implementao de balastros electrnicos, que conduziria a uma diminuio em energia elctrica de 29.509,92 kWh/ano. Relativamente s mquinas utilizadas no sector da pintura, verificou-se ser a estufa IRK 6, um dos equipamentos de grande consumo energético. Ento analisou-se a influncia da velocidade de circulao das placas de borracha atravs desta mquina, bem como a alterao da respectiva potncia, pela diminuio do nmero de cassetes incorporados nesta estufa.

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Este trabalho teve como propsito fazer uma avaliao do desempenho energético e da qualidade do ar no interior das instalaes de uma Piscina Municipal Coberta, localizada na zona norte de Portugal, sendo estabelecidos os seguintes objetivos: caracterizao geral da piscina, no que respeita aos seus diferentes espaos e equipamentos, clculo dos consumos trmicos e eltricos bem como o registo das concentraes de elementos poluentes para controlo da qualidade do ar no interior da piscina, tendo como base a legislao atualmente em vigor. A caracterizao geral da piscina permitiu verificar algumas inconformidades como a temperatura da gua nos tanques de natao que tem valores superiores aos recomendados e a sala de primeiros socorros que no possui acesso direto ao exterior. Acrescente-se que o pavimento nos chuveiros da casa de banho feminina e os valores de pH para gua do tanque grande e pequeno no esto sempre dentro da gama de recomendao. O caudal da renovao de ar est a ser operado manualmente e quando est a funcionar a 50% da sua capacidade mxima, que acontece numa parte do dia, apenas consegue renovar 77,5% do caudal recomendado pelo RSECE. Para se obter o valor recomendado necessrio ter pelo menos 7 horas com o caudal a 100% da capacidade mxima. A avaria na UTA2 originou que 40% dos registos dirios da humidade relativa interior estivessem fora da gama de valores recomendados e que esta fortemente dependente da humidade no exterior e pode ser agravada quando as portas dos envidraados da nave so abertas. Analisando ainda a quantidade de gua removida na desumidificao do ar com a gua evaporada em condies de Outono-Inverno ou Primavera-Vero, este estudo permitiu concluir que todas as combinaes demonstraram a necessidade de desumidificao salvo a combinao Outono-Inverno e UTA2 a funcionar a 100% da sua capacidade mxima. Os isolamentos das tubagens na sala das caldeiras foram observados e comparados com as solues recomendadas pelas empresas especialistas e verificou-se que alguns esto mal colocados com parcial ou total degradao, promovendo perdas trmicas. No caso das perdas calorificas por evaporao, estas representaram cerca de 67,78% das perdas totais. Como tal, estudou-se a aplicao de uma cobertura sobre o plano de gua durante o perodo de inatividade da piscina (8 horas) e verificou-se que o resultado seria uma poupana de 654,8 kWh/dia, na ausncia de evaporao da gua, mais 88,00 kWh/dia do perodo da UTA2 a funcionar a 50% da sua capacidade, perfazendo um total de 742,8 kWh/dia. A aplicao da cobertura permite obter um VAL de valor positivo, uma TIR de 22,77% e sendo este valor superior ao WACC (Weight Average Cost of Capital), o projeto torna-se vivel com um Pay-Back de 3,17 anos. Caracterizou-se tambm o consumo total dirio em eletricidade, e verificou-se que as unidades de climatizao, as bombas de circulao de gua, a iluminao, e outros equipamentos representam, respetivamente, cerca de 67,81, 25,26, 2,68 e 3,91% da energia eltrica total consumida. Por fim, a anlise qualidade do ar no interior da nave em Maio e Setembro identificou que as concentraes de ozono apresentavam valores no limite do aceitvel em Maio e superiores ao valor de emisso em Setembro. Os compostos orgnicos volteis tambm apresentavam valores em Maio 4,98 vezes superior e em Setembro 6,87 vezes superior aos valores mximos exigidos pelo D.L. n 79/2006. Houve ainda altas concentraes de rado registadas na casa dos filtros, em Maio com um valor 11,49 vezes superior, no entanto esse valor desceu em Setembro para 1,08 vezes, mesmo assim superior ao exigido pelo D.L. n 79/2006.

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Em 16 de Dezembro de 2002 foi aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da Uniao Europeia a Directiva 2002/91/CE, relativa ao desempenho energetico dos edificios. Na base desta directiva estiveram uma serie de consideracoes que enfatizam a necessidade de se estabelecer medidas que visem melhorar o desempenho energetico dos edificios.

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Nesta dissertao pretende-se caracterizar o desempenho energético de um grande edifcio de servios existente, da tipologia ensino, avaliar e identificar potenciais medidas que melhorem aquele desempenho, permitindo, em complemento, determinar a sua classificao energtica no mbito da legislao vigente. A pertinncia do estudo prende-se com a avaliao do desempenho energético dos edifcios e com o estudo de medidas de melhoria que permitam incrementar a eficincia energtica, por recurso a um programa de simulao energtica dinmica certificado DesignBuilder e tendo em conta a regulamentao portuguesa em vigor. Inicialmente procedeu-se modelao do edifcio com recurso ao programa DesignBuilder, e, simultaneamente, realizou-se um levantamento de todas as suas caractersticas ao nvel de geometria, pormenores construtivos, sistemas AVAC e de iluminao e fontes de energia utilizadas. Com vista caracterizao do modo de operao do edifcio, foi realizado um levantamento dos perfis reais de utilizao em termos de ocupao, iluminao e equipamentos para os vrios espaos. Foram realizadas medies de caudais de ar novo e da temperatura do ar, em alguns equipamentos e alguns espaos especficos. Foram realizadas medies em tempo real e leituras de contagens da energia elctrica utilizada, quer em perodo de aulas quer em perodo de frias, que permitiram a desagregao das facturas da energia elctrica que se apresentam globais para o campus do ISEP. Foram realizadas leituras de contagens de gs natural. Em sequncia, foi realizada a simulao energtica dinmica com o intuito de ajustar o modelo criado aos consumos reais e de analisar medidas de melhoria que lhe conferissem um melhor desempenho energético. Essas medidas so agrupadas em quatro tipos: - Medidas de natureza comportamental; - Medidas de melhoria da eficincia energtica nos sistemas de iluminao; - Medidas de melhoria de eficincia energtica nos sistemas AVAC;- Medidas que visam a introduo de energias de fonte renovvel; Em sequncia, foi elaborada a simulao nominal e calculados os indicadores de eficincia energtica com vista respectiva classificao energtica do edifcio, tendo o edifcio apresentado uma Classe Energtica D de acordo com a escala do SCE. Finalmente, foi avaliado o impacto das diferentes medidas de melhoria identificadas e com potencial de aplicao, isto , que apresentaram um retorno simples do investimento inferior a oito anos, tanto ao nvel do desempenho energético real do edifcio, como ao nvel da sua classificao energtica. De onde se concluiu que existe um potencial de 7% de reduo nos consumos energéticos actuais do edifcio e de 18% se o funcionamento do edifcio for em pleno, ou seja, se todos os seus sistemas estiverem efectivamente em funcionamento, e que ter impacto na classificao energtica alcanado uma Classe Energtica C.

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Mestrado em Engenharia Mecnica Ramo Energia

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Um dos princpios da Gesto : If you cannot measure it, you cannot improve it. In The Economist 26.Dez.2008, idea of 19th century English physicist Lord Kelvin. Embora seja uma afirmao aplicvel gesto econmica, tambm pode ser utilizada no domnio da gesto da energia. Este trabalho surge da necessidade sentida pela empresa Continental - Industria Txtil do Ave, S.A. em efetuar uma atualizao dos seus standards de produo, minimizando os seus consumos de eletricidade e gs natural. Foi necessrio efetuar o levantamento dos consumos em diversas mquinas e equipamentos industriais, caracterizando e analisando os consumos ao longo de todo o processo produtivo. Para o tratamento de dados recolhidos foi desenvolvida uma folha de clculo em MS Office ExcelTM com metodologia adequada ao equipamento em anlise, que dar apoio ao decisor para a identificao dos aspetos que melhorem o processo produtivo e garantam uma elevada eficincia energtica. Porm, no se enquadra no mbito do Plano Nacional de Racionalizao de Energia, sendo uma auditoria energtica ao processo produtivo. Recentemente, a empresa, tem vindo a utilizar equipamentos eletrnicos que permitem otimizar o funcionamento mecnico dos equipamentos e das potncias instaladas dos transformadores, na tentativa de racionalizar o consumo da energia eltrica. Outros equipamentos como, conversores de frequncia para controlo de motores, balastros eletrnicos que substituem os convencionais balastros ferromagnticos das lmpadas de descarga fluorescente, tm sido includos ao nvel das instalaes eltricas, sendo gradualmente substituda a eletromecnica pela eletrnica. Este tipo de solues vem deteriorar as formas de onda da corrente e da tenso do sistema pela introduo de distores harmnicas. Faz ainda parte deste trabalho, um estudo de uma soluo que melhore, simultaneamente o fator de potncia e reduza as harmnicas presentes num posto de transformao localizado no seio da fbrica. Esta soluo, permite melhorar a qualidade da energia eltrica e as condies de continuidade de servio, garantindo melhores condies de explorao e incrementando a produtividade da empresa.

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A presente dissertao tem como principal propsito avaliar o desempenho energético e a qualidade do ar interior do edifcio principal do Parque Biolgico de Vila Nova de Gaia (PBG). Para esse efeito, este estudo relaciona os termos definidos na legislao nacional em vigor at presente data, e referentes a esta rea de atuao, em particular, os presentes no SCE, RSECE, RCCTE e RSECE-QAI. Para avaliar o desempenho energético, procedeu-se numa primeira fase ao processo de auditoria no local e posteriormente realizao de uma simulao dinmica detalhada, cuja modelao do edifcio foi feita com recurso ao software DesignBuilder. Aps a validao do modelo simulado, por verificao do desvio entre os consumos energéticos registados nas faturas e os calculados na simulao, igual a 5,97%, foi possvel efetuar a desagregao dos consumos em percentagem pelos diferentes tipos de utilizaes. Foi tambm possvel determinar os IEE real e nominal, correspondendo a 29,9 e 41.3 kgep/m2.ano, respetivamente, constatando-se atravs dos mesmos que o edifcio ficaria dispensado de implementar um plano de racionalizao energtica (PRE) e que a classe energtica a atribuir a C. Contudo, foram apresentadas algumas medidas de poupana de energia, de modo a melhorar a eficincia energtica do edifcio e reduzir a fatura associada. Destas destacam-se duas propostas, a primeira prope a alterao do sistema de iluminao interior e exterior do edifcio, conduzindo a uma reduo no consumo de eletricidade de 47,5 MWh/ano, com um perodo de retorno de investimento de 3,5 anos. A segunda est relacionada com a alterao do sistema de produo de gua quente para o aquecimento central, atravs do incremento de uma caldeira a lenha ao sistema atual, que prev uma reduo de 50 MWh no consumo de gs natural e um perodo de retorno de investimento de cerca de 4 anos. Na anlise realizada qualidade do ar interior (QAI), os parmetros quantificados foram os exigidos legalmente, excetuando os microbiolgicos. Deste modo, para os parmetros fsicos, temperatura e humidade relativa, obtiveram-se os resultados mdios de 19,7C e 66,9%, respetivamente, ligeiramente abaixo do previsto na legislao (20,0C no perodo em que foi feita a medio, inverno). No que diz respeito aos parmetros qumicos, os valores mdios registados para as concentraes de dixido de carbono (CO2), monxido de carbono (CO), ozono (O3), formaldedo (HCHO), partculas em suspenso (PM10) e rado, foram iguais a 580 ppm, 0,2 ppm, 0,06 ppm, 0,01 ppm, 0,07 mg/m3 e 196 Bq/m3, respetivamente, verificando-se que esto abaixo dos valores mximos de referncia presentes no regulamento (984 ppm, 10,7 ppm, 0,10 ppm, 0,08 ppm, 0,15 mg/m3 e 400 Bq/m3). No entanto, o parmetro relativo aos compostos orgnicos volteis (COV) teve um valor mdio igual a 0,84 ppm, bastante acima do valor mximo de referncia (0,26 ppm). Neste caso, ter que ser realizada uma nova srie de medies utilizando meios cromatogrficos, para avaliar qual(ais) so o(s) agente(s) poluidor(es), de modo a eliminar ou atenuar as fontes de emisso.

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A dependncia energtica das grandes economias mundiais, alertaram o mundo para a necessidade de mudar o comportamento relativo ao consumo de energia. O sector dos edifcios representa 40% dos consumos globais de energia na Unio Europeia, j no panorama nacional, o sector dos edifcios representa 28% dos consumos globais da energia, constituindo uma parte significativa no consumo global de energia, sendo portanto, essencial avaliar o desempenho energético dos edifcios, no sentido de promover a sua eficincia energtica e beneficiar do grande potencial de economia de energia. Portugal luz das linhas de orientao da Unio Europeia com o objectivo de instigar o aumento da eficincia energtica nos edifcios, lanou o programa nacional para a eficincia energtica nos Edifcios (P3E). Posteriormente, da transposio da Directiva 2002/91/CE para a ordem jurdica nacional surgiu o SCE, o RCCTE e o RSECE. J em 2013, com a necessidade de transpor para a ordem da jurdica nacional a Directiva n. 2010/31/EU, surge o Decreto-Lei n. 118/2013, reunindo num s diploma o SCE, o REH e o RECS, promovendo uma reviso da legislao nacional, garantindo e promovendo a melhoria do desempenho energético dos edifcios. Atravs da presente dissertao, pretende-se avaliar o desempenho energético de uma pequena fraco de servios existente tendo por base a metodologia regulamentar revogada do RSECE e a vigente metodologia regulamentar do RECS. Aps apresentao dos dois regulamentos e da identificao das principais diferenas entre as duas metodologias regulamentares, procedeu-se ao enquadramento da fraco em estudo no mbito de aplicao do RSECE e do RECS. Segundo os dois regulamentos a fraco no est sujeita a requisitos mnimos de qualidade trmica, nem a quaisquer requisitos energéticos e de eficincia dos sistemas tcnicos, ao tratar-se de uma pequena fraco de servios existente. Recorrendo ao software DesignBuilder, gerou-se o modelo da fraco em estudo, que atravs da simulao dinmica multizona permitiu obter os consumos de energia anuais e a sua desagregao por utilizao final. A partir dos consumos energia, determinaram-se os indicadores de eficincia energtica de acordo com as duas metodologias, permitindo deste modo, proceder classificao energtica da fraco em estudo. De acordo com o RSECE a fraco em estudo obteve a classificao D, j segundo o RECS alcanou a classe C. Para aumentar a eficincia energtica da fraco e consequentemente diminuir o consumo energético, foi proposto proceder substituio das lmpadas existentes por lmpadas tubulares de tecnologia LED e substituio do sistema de ventilao mecnico por um sistema de ventilao dimensionado para os novos valores de caudal de ar novo regulamentares. Com a implementao destas duas medidas a fraco em estudo melhoraria a sua classificao energtica, exigindo um investimento baixo e apresentando um perodo de retorno de 1 ano e 5 meses. Segundo o RSECE passaria para a classe B, e aplicando a metodologia regulamentar do RECS alcanaria a classe B-.

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Introduo: A acumulao de gordura na regio abdominal acarreta um maior risco para a sade. Objetivo(s): Analisar o efeito de um protocolo de uma sesso de exerccio fsico aerbio associada eletroliplise no tecido adiposo da regio abdominal nos valores do consumo e proporo dos substratos energéticos. ainda objetivo avaliar as diferenas no consumo e proporo dos substratos energéticos, com o mesmo protocolo, no sexo feminino e no sexo masculino. Mtodos: 38 participantes foram distribudos aleatoriamente por dois grupos, o grupo experimental (9 feminino e 9 masculino) e o grupo placebo (11 feminino e 9 masculino). Ambos os grupos foram avaliados atravs das medidas antropomtricas e foram sujeitos aos dois protocolos do estudo, o de microcorrente com aplicao 2 frequncias (25 e 10Hz), 20 minutos cada, e o de exerccio aerbio a 45-55% frequncia cardaca de reserva. Contudo, no grupo placebo a microcorrente foi realizada sem intensidade. Para obteno dos valores do consumo e proporo dos substratos foi utilizado o K4b2 durante o exerccio fsico. Resultados: No se verificaram diferenas significativas nas quantidades de cidos gordos, glucose e no quociente respiratrio entre os grupos (> 0,05). No entanto, parece haver uma tendncia para um maior consumo de cidos gordos aps a aplicao da microcorrente durante o exerccio fsico. Concluso: Os resultados deste estudo indicam que uma sesso de eletroliplise associada ao exerccio fsico aerbio no parece ser suficiente para influenciar a quantidade do consumo e a proporo dos substratos energéticos numa amostra de indivduos jovens de ambos os sexos.

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Este trabalho teve como objetivo principal relacionar a aplicao do Regulamento de desempenho energético dos edifcios de habitao com o conceito de habitao com necessidades quase nulas de energia. O trabalho comea por fazer uma comparao entre a metodologia geral do regulamento que vigora de momento e o seu predecessor de modo a perceber as alteraes tericas que esto subjacentes durante o processo de adaptao. feito um estudo sobre os edifcios com necessidades quase nulas de energia e de vrias estratgias passivas de serem utilizadas em edifcios capazes de conduzir obteno deste ttulo. Por fim, realizou-se a aplicao do regulamento em vigor a um caso real e um estudo sobre efeito do aumento da rea dos envidraados tendo em conta a sua orientao, com o objetivo de aumentar a eficincia energtica.

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A dissertao teve como finalidade a realizao de uma Auditoria Energtica e da Qualidade do Ar Interior ao edifcio de servios da Cmara Municipal de Vila Nova de Gaia. No intuito de alcanar esta finalidade foram seguidos, em todo o processo, os regulamentos em vigor at presente data da dissertao, de apoio especialidade, nomeadamente o Regulamento das Caractersticas de Comportamento Trmico dos Edifcios, Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatizao em Edifcios e Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatizao em Edifcios e da Qualidade do Ar Interior. Na anlise Qualidade do Ar Interior foram verificados quase todos os parmetros impostos por lei, exceto os das bactrias e dos fungos. Para as substncias como dixido de carbono (CO2), monxido de carbono (CO), ozono (O3), formaldedo (HCOH) e rado, os valores em mdia foram iguais a 894 ppm, 1,23 ppm, 0,07 ppm, 0,01 ppm e 378 Bq/m3 e estavam dentro dos limites regulamentares (984 ppm, 10,7ppm, 0,10 ppm, 0,08 ppm e 400 Bq/m3). Para os compostos orgnicos volteis (COVs) e partculas do tipo PM10, os valores respetivos foram em mdia de 0,70 ppm e 0,16 mg/m3 e estavam acima dos limites regulamentares (0,26 ppm, 0,15 mg/m3). Admite-se que existem fontes emissoras de COVs dentro do edifcio e que, para uma adequao ao tipo de tratamento ou sugesto de melhoria, seria necessrio realizar uma anlise por cromatografia de forma a identificar os compostos em causa. As concentraes de PM10 mais elevadas explicam-se porque existe uma abertura direta desses espaos ao exterior e em alguns casos esta permanente. A anlise energtica permitiu um levantamento de todos os consumos de energia eltrica do edifcio, realizando deste modo a desagregao em percentagem de cada equipamento consumidor. Em paralelo e at para se poder realizar a certificao energtica do edifcio foi realizado um estudo de simulao trmica dinmica recorrendo ao programa DesignBuilder v2. Criou-se um modelo do edifcio que foi validado aps simulao e comparao com o consumo eltrico do ano de referncia (desvio de 2,78%). Pela simulao verificou-se que os maiores consumidores de energia so a iluminao interior e o sistema de arrefecimento e determinou-se os Indicadores de Eficincia Energtica (IEE) Real (com correo climtica) e Nominal com valores de 73,8 e 46,5 , respetivamente. Implementando as condies nominais de utilizao e funcionamento no edifcio, segundo o Regulamento dos Sistemas Energéticos de vi Climatizao em Edifcios (RSECE), concluiu-se que a classe energtica deste edifcio do tipo D. O valor do IEE nominal foi superior ao IEE referncia de 35,5 , e o requisito legal no se verificou. Assim, foi necessrio apresentar medidas para um plano de racionalizao energtica (PRE). Nas medidas estudadas de melhoria da eficincia energtica (aplicao de pelculas solares, compensao do fator de potncia, instalao de um sistema de minigerao fotovoltaico e aplicao de iluminao eficiente tanto no interior como no exterior do edifcio) destaca-se a correo do fator de potncia, pois o valor pago de energia reactiva em 2011 foi de cerca de 1500 . Admitindo ser necessrio redimensionar os condensadores e que o custo 1.840,00 , ter-se- um retorno do investimento em 1,2 anos. Outra medida a aplicao de pelculas solares nos envidraados com um custo de 5.046,00 , esta ter um perodo de retorno de 1 ano e uma poupana de 37,90 MWh/ano. Finalmente refere-se a instalao de reguladores de tenso e substituio de determinadas lmpadas por LEDs na iluminao interior, que prev uma poupana anual de 25 MWh/ano e um perodo de retorno do investimento de 3,7 anos.