26 resultados para Discursive Practices [práticas discursivas]

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A doena mental continua imbuda de mitos, preconceitos e esteretipos, apesar da crescente aposta na investigao e na melhoria de tratamento nesta rea da sade. Como consequncia, as pessoas com doena mental so discriminadas e estigmatizadas quer pelo pblico geral e pelos meios de comunicao, quer pelas prprias famlias e pelos profissionais de sade mental que lhes prestam cuidados. Uma vez que os profissionais de sade mental estabelecem uma ponte entre a doena e a sade, espera-se que as suas atitudes e prticas contribuam para o recovery da pessoa com doena mental. No entanto, se os profissionais tambm apresentarem atitudes e crenas estigmatizantes face doena mental, este processo reabilitativo pode ficar comprometido. Nesse sentido, e perante as lacunas de investigao nesta rea, este trabalho tem como objectivo explorar e clarificar a presena ou ausncia de atitudes estigmatizantes dos profissionais de sade mental e, quando presentes, como se caracterizam. Para tal realizaramse 24 entrevistas de carcter qualitativo a profissionais de sade mental que trabalham em trs instituies na regio do Porto, nomeadamente num servio de psiquiatria de um hospital geral, num hospital especializado e em estruturas comunitrias. A anlise do material discursivo recolhido junto de Assistentes Sociais, Enfermeiros, Mdicos Psiquiatras, Psiclogos e Terapeutas Ocupacionais evidencia a presena de crenas e atitudes de carcter estigmatizante face doena mental, independentemente da idade, formao ou local onde exercem funes, salvo escassos aspectos onde parece haver influncia da idade e da profisso. Significa isto que provvel que as variaes de atitudes dos profissionais sejam fundamentalmente consequncia das suas caractersticas pessoais.

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As instituies particulares de solidariedade social (IPSS) so entidades constitudas por iniciativa de particulares e sem finalidade lucrativa com o propsito de dar expresso organizada ao dever moral de solidariedade e de justia entre os indivduos. Considerando as dificuldades econmicas que Portugal atravessa estas instituies assumem um papel fundamental na sociedade de hoje, sendo o mesmo reconhecido por estado e clientes. O capital humano o elemento central no que concerne aos ativos intangveis e formado pelas pessoas que integram a instituio. essencial analisar a gesto dos recursos humanos das IPSS tendo em conta que estes, alinhados com a direo, so parte fulcral para a instituio atingir os objetivos a que se prope. Com este estudo pretendemos analisar as prticas de gesto de recursos humanos aplicadas pelas IPSS e para o conseguir utilizamos um questionrio diagnstico, distribudo a uma amostra da populao, e analisamos as prticas de uma IPSS atravs de um estudo de caso. O estudo mostrou que as IPSS aplicam maioritariamente a gesto administrativa de recursos humanos e que a regulamentao das instituies por parte da Segurana Social um fator importante na tipologia de gesto aplicada. As concluses baseiam-se na anlise do estudo de caso e das respostas ao questionrio, pelas IPSS da amostra, razo pela qual a generalizao das concluses dever ser ponderada.

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Dissertao apresentada ao Instituto Politcnico do Porto para obteno do Grau de Mestre em Gesto das Organizaes, Ramo de Gesto de Empresas Orientado pela Prof.ª Doutora Maria Joo Martins Ferreira Major, Prof. Associada, ISCTE Business School - IUL

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The main aim of this essay is to present the discursive approaches to Translation Studies (TS) as a well-established field of inquiry about translation phenomena. The term ‘discourse’ itself, however, has been considered a contentious one given its multitude of uses without a clear conceptualization as to whether its use and application privilege a more linguistic orientation or a more sociologically and culturally trend to the study of language. The essay, therefore, briefly discusses what counts asdiscursivein TS by introducing the reader to the principal theories that advocate an essentially ‘discursive turn’ in orientation. After that, the essay explores in depth Systemic-Functional Linguistics as a foundational approach to the study of translation. Finally, the essay brings in the advantages of such an approach and, in the end, invites TS theoreticians to give special attention to the uses of the term ‘discourse’ within their investigations.

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Ao profissional de hoje exigido o domnio de competncias que transcendem a sua prpria funo, rea ou nvel de qualificao, colocando-se assim s empresas o desafio de identificar e desenvolver as referidas competncias, a partir de uma gesto de recursos humanos (GRH) que tenha por base as competncias, seja ela uma gesto mais ou menos formalizada. A gesto por competncias permite uma gesto estratgica, integrada e coerente dos processos de GRH, na medida em que poder ser transversal a todos os seus subsistemas e acontece de forma articulada com os objetivos globais do negcio. Neste contexto, emerge a investigao que se segue, um estudo exploratrio, de cariz qualitativo que tem como objetivos compreender em profundidade a realidade de diversas empresas em termos de competncias transversais valorizadas e as suas prticas de gesto de recursos humanos baseadas em competncias. Entrevistamos dez gestores de recursos humanos e administradores de empresas, com um nmero diferenciado de trabalhadores, representando assim as micro, peque- nas, mdias e grandes empresas do norte de Portugal. Conclumos que as competncias transversais mais valorizadas pelas empresas so a flexibilidade, relacionamento interpessoal, adaptao mudana e trabalho em equipa. Esta investigao permitiu ainda compreender que a presena das competncias na GRH caracterizada por uma forte informalidade. Nesta informalidade, as competncias transversais esto presentes na contratao, na reteno e nos planos de desenvolvimento, sendo menos frequente a sua utilizao em prticas como a gesto e avaliao de desempenho, gesto de carreiras e gesto de benefcios e recompensas. Estes resultados representam vantagens para a produo cientfica e para as empre- sas, sistemas de ensino, profissionais e estudantes, no s pela importncia que as competncias e as competncias transversais assumem no mercado de hoje e porque fornecem dados atualizados e pistas para investigaes futuras.

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A Igualdade entre Homens e Mulheres e a no discriminao constituem princpios fundamentais da Constituio da Republica Portuguesa e do Tratado que institui a Unio EuropeiaTratado de Lisboa. A desigualdade entre Homens e Mulheres constitui uma violao dos direitos fundamentais, e impe um pesado custo economia na medida em que se desaproveitam talentos em funo do gnero. A promoo de uma efetiva igualdade entre Homens e Mulheres constitui um dever fundamental do Estado. A promoo da participao ativa de Homens e Mulheres na vida poltica, ao nvel da administrao central, regional e local, tambm um forte indicador da qualidade da democracia de um estado. Tomando por base a temtica da Igualdade de Gnero, o Roteiro para a Igualdade entre Homens e Mulheres (2006-2010), o pacto Europeu para a Igualdade entre os Sexos (2006), a Estratgia para a Igualdade entre Homens e Mulheres 2010-2015 que elencam aes consideradas prioritriasigualdade na independncia econmica; igualdade na remunerao por trabalho igual e por trabalho de igual valor; igualdade na tomada de decises; promoo da dignidade e a integridade, pr fim violncia de gnero; e questes horizontaispapis desempenhados por Homens e Mulheres, legislao, governao e instrumentos no domnio da igualdade entre Homens e Mulheres, o objeto deste estudo centra-se na atividade do Estado Portugus, mais concretamente ao nvel local. Procurou-se enquadrar esta temtica na Gesto dos Recursos Humanos, na busca de um conhecimento mais aprofundado sobre a implementao de Boas Prticas de Igualdade de Gnero e a sua relao nos domnios da Satisfao Laboral assim como no Clima Organizacional. O presente estudo expe uma abordagem quantitativa, de carcter descritivo, exploratrio, correlacional e preditivo. O tratamento estatstico realizou-se com recurso ao programa IBM SPSS Statistics, verso 21. Os resultados encontrados apontam para uma associao positiva entre a existncia de boas prticas de igualdade de gnero e a satisfao laboral dos trabalhadores, assim como do clima organizacional. So apresentadas pistas para a interveno no domnio da funo da gesto e desenvolvimento dos recursos humanos.

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Foi no mbito da realizao da investigao, que tem como propsito geral contribuir para o conhecimento na rea de Recursos Humanos, que efetuamos este estudo definindo como tema os contributos do Otimismo e Adaptabilidade para a Empregabilidade. Tem como objetos de estudo as prticas de Acolhimento & Integrao das Pessoas no Grupo Valpi e de que forma o otimismo, refora e se correlaciona com esse processo. Adicionalmente, procura avaliar o nvel de empregabilidade dos seus colaboradores na sua dimenso da adaptabilidade pessoal, especialmente o papel do otimismo, tendo como base o modelo de Fugate, Kinicki e Ashforth (2004). A metodologia de investigao seguiu uma abordagem metodolgica mista, por inqurito de pesquisa quantitativa e qualitativa, com recurso utilizao de instrumentos de recolha de dados, respetivamente, por questionrio e por entrevista, utilizando a tcnica de grupo de discusso focalizada. O questionrio de escala de resposta do tipo Likert j existente, suportando o modelo de investigao proposto e as variveis em estudo, foi aplicado a uma amostra intencional da populao, por convenincia e aleatria. Foram inquiridos cem participantes por questionrio e participaram cinco elementos no grupo de discusso focalizada, tendo sido neste caso escolhido uma amostra por convenincia e no aleatria, com interlocutores privilegiados da empresa. Os dados deste estudo permitem-nos concluir que o otimismo uma varivel relevante quer do ponto de vista da organizao, quer do ponto de vista do individuo.

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Este estudo tem como objetivo determinar o papel que a certificao pela Norma Portuguesa 4427:2004 – “Sistemas de Gesto de Recursos Humanosrequisitos” (NP 4427:2004) assume no desenvolvimento das prticas de Gesto de Recursos Humanos. Neste sentido, foi realizada uma abordagem terica evoluo temporal e conceptual da Gesto de Recursos Humanos e identificadas as melhores prticas que reconhecem nas pessoas um indispensvel e estratgico ativo organizacional. Posteriormente apresentada a NP 4427:2004 e o seu enquadramento no contexto organizacional portugus. Apresentando-se como uma temtica moderna no mbito da Gesto de Recursos Humanos, o presente estudo questiona se as empresas certificadas pela NP 4427:2004 promovem prticas de Recursos Humanos estratgicas, se o grau de interveno destes Departamentos, no desenvolvimento das prticas, maior nas empresas certificadas pela NP 4427:2004, e se os responsveis destes setores possuem qualificao especfica na rea de Recursos Humanos. A um universo de 95 empresas foi aplicado um inqurito por questionrio, que permitiu concluir que as organizaes certificadas pela NP 4427:2004 promovem prticas de Recursos Humanos estratgicas e envolvem Departamentos de Recursos Humanos com elevado grau de interveno no desenvolvimento das mesmas, sendo que os seus Responsveis no possuem formao especfica na rea dos Recursos Humanos.

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Para qualquer empresa o seu maior objetivo passa pela produo de lucro e, atualmente, esse aspeto est diretamente relacionado com a sua capacidade de manter uma gesto que incorpore a responsabilidade social, ambiental e econmica, em prol de um desenvolvimento global mais sustentvel. As grandes empresas j iniciaram e continuam este processo de mudana, desenvolvendo medidas e estratgias neste sentido. Porm, apesar de representarem o grosso do tecido empresarial, as Pequenas e Mdias Empresas s agora comeam a dar os primeiros passos em direo a uma gesto mais ponderada ambiental e energeticamente. Com este trabalho pretende-se reunir informao relativa s Pequenas e Mdias Empresas portuguesas de forma a compreender quais as principais reas de atuao, as medidas que podero ser implementadas e, consolidar o ponto de situao deste sector acerca dos vrios temas ao nvel do meio ambiente e da energia. Para tal, foram realizados levantamentos energticos e aplicado um questionrio acerca dos comportamentos e prticas ambientais. Verificou-se que apesar da grande maioria das empresas analisadas j terem ponderado a importncia e as vantagens da eficincia energtica, ainda so poucas as organizaes que tm implementados planos, estratgias ou instrumentos para melhoria do seu desempenho ambiental e energtico.

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Este estudo caracteriza as prticas de gesto de recursos humanos que so mais comummente promovidas procurando, tambm, conhecer o grau de interveno que o gestor de recursos humanos tem na disseminao dessas prticas. Os dados foram recolhidos a partir de inquritos por questionrios realizados a uma amostra de 33 unidades hoteleiras localizadas em Portugal. Os resultados mostram que as prticas de Gesto de Recursos Humanos mais comuns so: contratao; comunicao e partilha da informao; formao profissional; higiene e segurana no trabalho; integrao e acolhimento; e recrutamento e seleo. Estes resultados sugerem que as unidades hoteleiras portuguesas esto a utilizar prticas de gesto de recursos humanos congruentes com as que a literatura designa como boas prticas de gesto de recursos humanos. Baseado nos resultados, este artigo discute as principais implicaes tericas e prticas. Sugestes para futura pesquisa so tambm apresentadas.

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O presente estudo tem como principal objectivo caracterizar as prticas de Gesto de Recursos Humanos mais desenvolvidas em pequenas e mdias empresas (PME’s) portuguesas. Embora parte integrante de uma investigao mais ampla, a qual resultou numa dissertao de mestrado que pretendeu estudar as prticas de Gesto de Recursos Humanos (GRH) nas empresas de mdia dimenso do distrito de Aveiro, este estudo pretende apresentar uma das suas principais dimenses de anlise. De referir que a investigao inicial abrangia o conceito de mdia empresa (de 50 a 500 trabalhadores). No entanto, e para conferir originalidade ao estudo que agora se apresenta publicamente, a realidade emprica em estudo foi circunscrita s denominadas PME’s (50 a 249 trabalhadores). Para melhor contextualizar a realidade objecto de estudo, tomou-se como ponto de partida a abordagem terica sobre as diferentes fases evolutivas do conceito e contedo da GRH e, consequentemente, a sua caracterizao no nosso pas. Adicionalmente analisado o papel que o departamento de recursos humanos assume no desenvolvimento da GRH no interior das PME’s atravs da disseminao que faz das suas diferentes prticas, previamente identificadas a partir da reviso de literatura analisada. A partir da literatura revista foi identificado um conjunto de 21 prticas de GRH como as mais comummente desenvolvidas em contexto organizacional. Dado ser objectivo principal perceber se a GRH das PME’s portuguesas acompanha a tendncia evolutiva desta disciplina de gesto a nvel internacional, fez-se a diferenciao entre aquelas que so consideradas prticas tradicionais e prticas estratgicas de GRH. Delimitado ao distrito de Aveiro, de um universo constitudo por 613 empresas, foi aplicado um inqurito por questionrio, via postal, tendo sido recolhidos 111 questionrios vlidos. A anlise dos resultados permite concluir que no obstante predominarem em Portugal as PME’s, estas apresentam pouca intensidade no desenvolvimento de prticas de GRH, ao mesmo tempo que se apresentam como limitadoras do grau de interveno do departamento de RH, no desenvolvimento dessas prticas. H, portanto, motivos para propor alguns desafios de mudana GRH vigente neste grupo de empresas, ainda muito dependente dos processos burocrtico-administrativos na gesto do recurso mais dinmico das organizaes: as pessoas. ainda longo o caminho a percorrer para que se possa falar numa efectiva gesto estratgica de recursos humanos nas PME’s portuguesas. Contudo, os primeiros passos esto dados. Este estudo permitiu no s uma primeira aproximao a um conjunto de PME’s portuguesas bem como a obteno de maior conhecimento da funo recursos humanos das PME’s estudadas. As principais concluses extradas deste estudo pretendem ser um importante input que auxilie as empresas portuguesas com esta tipologia a melhorarem a sua eficincia no domnio da GRH.

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Dissertao apresentada para obteno do Grau de Mestre em Contabilidade e Finanas, sob orientao de: Amlia Ferreira da Silva Jos Antnio Fernandes Lopes Oliveira Vale

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Este estudo tem como objetivo principal caraterizar as prticas de GRH existentes nas grandes empresas da Cidade da Praia. Neste sentido, foi realizada uma abordagem terica evoluo da GRH e identificadas as prticas de GRH, capazes de reconhecer nas pessoas um recurso determinante no sucesso organizacional. O presente estudo caracteriza as prticas de GRH desenvolvidas pelas empresas da nossa amostra; o grau de interveno do departamento de recursos humanos no desenvolvimento dessas prticas. Simultaneamente, apresentada a caracterizao das empresas e do departamento de RH. A uma amostra de 40 empresas foi aplicado um inqurito por questionrio que permitiu concluir que (1) as prticas mais desenvolvidas so a contratao e as prticas de remunerao direta ou econmica; (2) na maioria das prticas de GRH desenvolvidas, o DRH tem um elevado grau de interveno no desenvolvimento e implementao das prticas de GRH; (3) os responsveis de RH no possuem formao especfica na rea de GRH.

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Este estudo tem como objetivos: (1) conhecer as prticas desenvolvidas numa organizao do Ensino Superior Pblico Portugus; (2) conhecer a tipologia das prticas de GRH de cariz tradicional e de cariz estratgico; (3) perceber em que medida as prticas de GRH esto relacionadas com a rea de qualificao dos responsveis do departamento de RH; (4) averiguar o grau de satisfao que os trabalhadores sentem com as Prticas de Gesto de Recursos Humanos desenvolvidas e a sua relao com a rea de qualificao dos responsveis do departamento de RH. Foi utilizada uma metodologia mista, que possibilita ampliar a obteno de resultados em abordagens investigativas, proporcionando ganhos relevantes para a pesquisa. realizado um primeiro estudo exploratrio, que utiliza uma metodologia mista quantitativa e qualitativa, com recurso a uma entrevista semiestruturada e inqurito realizados aos responsveis de RH, e que tem como objetivos identificar e caracterizar as Prticas de GRH vigentes na Organizao e, consequentemente, averiguar se se aproximam das designadas na literatura, assim como averiguar o grau de interveno do DRH no desenvolvimento das PGRH e caraterizar o perfil do responsvel de RH na Organizao, averiguando se a rea de formao de RH influencia as Prticas de GRH desenvolvidas. No segundo estudo, recorremos a uma metodologia quantitativa com recurso ao inqurito por questionrio, aplicado aos trabalhadores que exercem funes a tempo integral, para averiguar o grau de satisfao dos trabalhadores em relao s Prticas de Gesto de Recursos Humanos. Na compilao dos dois estudos foi nosso objetivo obter respostas s questes que orientaram a nossa investigao. Na parte final da dissertao so discutidos os principais resultados obtidos e apresentadas as concluses do estudo aqui levado a cabo. Os resultados sugerem que: 1) as PGRH existentes so essencialmente de cariz tradicional, em especial a gesto administrativa; 2) as PGRH predominantes so: o Planeamento de Recursos Humanos, a Anlise e Descrio de Funes, o Recrutamento e Seleo, a Formao e Desenvolvimento, a Gesto Administrativa, a Comunicao e a Partilha de Informao, tica e Deontologia e o Estatuto Disciplinar; 3) existe pouco recurso ao outsourcing para as PGRH; 4) o grau de interveno DRH baseia-se em atividades de cariz mais administrativo; 5) as prticas tradicionais de RH so aquelas que requerem mais tempo ao DRH; 6) no existe relao entre o tipo de PGRH e a rea de qualificao do responsvel do DRH; 7) as PGRH so realizadas seguindo essencialmente as normas legais e regras rgidas da GRH na AP; 8) algumas PGRH no so entendidas em contexto da AP, como importantes pelos gestores, embora j sejam desenvolvidos alguns procedimentos dessas prticas; 9) a PGRH da formao e desenvolvimento no corretamente desenvolvida e no d cumprimento ao estipulado na lei; 10) a gesto de carreiras e o sistema de compensao e recompensas so entendidas como inexistentes, porque no existem promoes e progresses desde 2005; 11) a avaliao do desempenho um sistema burocrtico e ritualista com fins de promoo e compensao, sem efeitos prticos no momento atual, e que causa insatisfao e o sentimento de injustia; 12) existem problemas de comunicao quanto a partilha e uniformizao de procedimentos entre UO; 13) a satisfao dos trabalhadores maior com as PGRH de tipo tradicional, nomeadamente na gesto administrativa, recrutamento e seleo, anlise e descrio de funes, acolhimento, integrao e socializao 14) a satisfao menor na gesto de carreiras, no sistema de compensao e recompensas e na avaliao do desempenho; 15) quanto a relao entre o grau de satisfao e as caractersticas scio demogrficas e profissionais dos inquiridos, os casos com significncia mostram que os trabalhadores com 10 ou mais anos de antiguidade tendem a sentir mais satisfao com as prticas em GRH; 16) existe mais satisfao dos trabalhadores das UO onde o responsvel de DRH possui formao na rea de RH.

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Considerando como objeto de estudo o Relatrio Mdico em imagiologia, esta investigao encontra-se situada entre duas reas do saber, a Cincia de Informao e as Cincias da Sade (mais designadamente no mbito da imagiologia). O Relatrio Mdico em imagiologia um documento textual, fsico e/ou digital, sigiloso, com carter legal, que compreende informao mdica relativa a um (ou vrios) exame(s) mdico(s) de um utente e que tm como principal objetivo fornecer dados/indicadores para o diagnstico mdico especializado. Com esta investigao, pretende-se posicionar o objeto de estudo, documentar a sua gnese intelectual e material, refletir sobre todo o fluxo informacional do documento, revelar a importncia das suas fases de produo e de normalizao. Foram realizados levantamentos bibliogrficos e abordagens reflexivas sobre a importncia e produo do relatrio mdico, que depois foram cruzados com estudos de caso baseado em diferentes instituies, onde a experincia profissional do mdico (produtor intelectual) e datilgrafo (produtor material) nos elucida sobre a temtica apresentada e nos permitiu entender prticas e fluxos informacionais. No final do estudo analisamos o papel do datilgrafo como produtor material do relatrio mdico, salientando-se a sua conscincia tica e profissional e sugerindo um conjunto de boas prticas no mbito da elaborao e normalizao de relatrios mdicos em imagiologia.