4 resultados para Bone Metastases
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Introdução – A escolha do tratamento depende de vários fatores, incluindo o estado clínico e prognóstico de cada doente. Estes fatores desempenham um papel importante na escolha da intervenção terapêutica em metástases ósseas. A deteção precoce e o tratamento adequado podem melhorar a qualidade de vida e independência funcional dos doentes. Metodologia – Este artigo pretende realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos 15 anos, identificando os diferentes tipos de fracionamentos (fração única versus múltiplas frações) e técnicas utilizadas em radioterapia no tratamento de metástases ósseas. Resultados – Os recentes avanços na tecnologia e nas técnicas de tratamento de radioterapia ajudam na distribuição de doses altamente conformacionais e com orientação por imagem para uma entrega mais precisa do tratamento. A radioterapia estereotáxica corporal (SBRT, do acrónimo inglês stereotactic body radiotherapy) permite delimitar e aumentar a dose nos tumores a irradiar. No caso das metástases ósseas, os resultados de controlo local do tumor e da dor têm-se revelado promissores. A radioterapia convencional de 8Gyx1, no entanto, continua a ser o tratamento mais indicado nos doentes paliativos. Conclusão – O tratamento de metástases ósseas é complexo e uma abordagem multidisciplinar é sempre necessária. O tratamento deve ser individualizado para se adequar aos sintomas e estado clínico de cada doente.
Resumo:
A Radioterapia é um dos tratamentos disponíveis para tratar o cancro seja com intuito curativo ou paliativo. O objectivo da radioterapia paliativa consiste em controlar os sintomas apresentados pelos doentes com doença avançada, como por exemplo a dor provocada pela presença de metástases ósseas, que é o sintoma em estudo neste trabalho. A Radioterapia deve causar o mínimo de efeitos secundários e o mínimo desconforto possível aos doentes, não devendo aumentar a morbilidade, mas antes proporcionar maior qualidade de vida aos doentes. Recentemente, vários estudos investigaram a utilização da radioterapia em fim de vida, proporcionando uma linha orientadora nesta área, a partir das condições clínicas dos doentes submetidos a radioterapia perto do final da vida. A escolha do tema deste trabalho resulta de uma inquietação sentida no dia-a-dia, aquando da realização dos tratamentos de radioterapia a doentes paliativos com dor óssea e com mau estado geral. Exigindo a radioterapia um posicionamento e imobilização precisos e rigorosos pode, por vezes, causar algum desconforto aos doentes. No caso dos doentes com necessidades paliativas, nomeadamente com dor moderada a forte, é importante inferir acerca do real benefício de um tratamento que ao invés de promover alívio, lhes pode provocar mais dor e desconforto, indo contra às boas práticas preconizadas em cuidados paliativos. Considera-se que o tema é relevante para a melhoria dos cuidados prestados ao doente oncológico a realizar tratamentos de radioterapia, na medida em que permite realizar uma reflexão acerca da eficácia deste tratamento em fim de vida e sua aplicabilidade quando estamos perante doentes com prognóstico de vida limitado. O estudo em causa é um estudo descritivo exploratório, tendo sido realizada uma análise sistemática da informação contida nos processos electrónicos dos doentes, disponíveis na rede hospitalar, de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos, no sentido de averiguar a eficácia do tratamento de radioterapia no alívio da dor. O estudo permitiu concluir que a radioterapia é um tratamento eficaz no controlo da dor em doentes com metástases ósseas, não vindo alterar as conclusões avançadas por outros estudos e outros autores internacionais. No entanto, é importante a realização de um prognóstico mais preciso na tomada de decisão terapêutica para que doentes que não vão beneficiar do tratamento de radioterapia possam ser referenciados para cuidados paliativos mais precocemente. Quanto à escolha do esquema terapêutico, o esquema de fracção única deveria ser mais comummente utilizado pela sua demonstrada eficácia, como o comprovam os diversos estudos referenciados neste trabalho.
Resumo:
The main purpose of the present study is to determine if the circadian rhythms present in the human bone marrow are likely to influence 3’- deoxy- 3’-[18F] Fluorothymidine (18F-FLT) uptake in the same organ. The 18F-FLT is a Thymidine analogous proliferation agent. The relatively high physiological uptake of this tracer in the bone marrow diminishes the Tumor/Background (T/B) ratio, decreasing the detection accuracy of PET/CT and possibly affecting SUV quantifications.
Resumo:
Background: The aim was to evaluate the presence of metabolic bone disease (MBD) in patients with Crohn’s disease (CD) and to identify potential etiologic factors. Methods: The case–control study included 99 patients with CD and 56 controls with a similar age and gender distribution. Both groups had dual-energy x-ray absorptionmetry and a nutritional evaluation. Single nucleotide polymorphisms at the IL1, TNF-a, LTa, and IL-6 genes were analyzed in patients only. Statistical analysis was performed using SPSS software. Results: The prevalence of MBD was significantly higher in patients (P ¼ 0.006). CD patients with osteoporosis were older (P < 0.005), small bowel involvement and surgical resections were more frequent (P < 0.005), they more often exhibited a penetrating or stricturing phenotype (P < 0.05), duration of disease over 15 years (P < 0.005), and body mass index (BMI) under 18.5 kg/m2 (P < 0.01) were more often found. No association was found with steroid use. Patients with a Z-score < 2.0 more frequently had chronic active disease (P < 0.05). With regard to diet, low vitamin K intake was more frequent (P ¼ 0.03) and intake of total, monounsaturated, and polyunsaturated fat was higher in patients with Z-score < 2.0 (P < 0.05). With respect to genetics, carriage of the polymorphic allele for LTa252 A/G was associated with a higher risk of osteoporosis (P ¼ 0.02). Regression analysis showed that age over 40 years, chronic active disease, and previous colonic resections were independently associated with the risk of developing MBD. Conclusions: The prevalence of MBD was significantly higher in CD patients. Besides the usual risk factors, we observed that factors related to chronic active and long-lasting disease increased the risk of MBD.