69 resultados para Promoção de leitura


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A batalha é geralmente considerada como um dos géneros mais característicos da literatura organística ibérica do Barroco. Paradoxalmente é, de todas os géneros da música de órgão peninsular, aquele acerca do qual se possuem menos dados sobre a prática interpretativa. A informação que se pode obter a partir da generalidade dos textos seiscentistas sobre música de tecla, aplica-se sobretudo à interpretação das obras contrapontísticas, deixando em aberto muitas questões relacionadas com o carácter eminentemente descritivo das batalhas. Por outro lado, é também interessante verificar que algumas das mais convincentes interpretações de batalhas que actualmente escutamos são aquelas que resultam de uma leitura menos literal do texto musical e de uma intenção clara de sublinhar o seu carácter descritivo. A informação extraída da Batalha famoza (presente no manuscrito MM 43 da Biblioteca Pública Municipal do Porto) e apresentada ao longo deste texto parece pôr em evidência o apelo que a execução das batalhas fazia a um esforço interpretativo por parte do organista, não só através da utilização de recursos específicos do órgão ibérico, mas também mediante o emprego de uma ornamentação mais livre que pusesse em evidência o carácter descritivo daquele género musical.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil na Área de Especialização de Edificações

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A Organização Mundial da Saúde define a literacia em saúde como o conjunto de competências cognitivas e sociais e a capacidade dos indivíduos para compreenderem e usarem informação para a promoção e manutenção da saúde. A transmissão de informação sobre saúde é mais eficaz quando os seus conteúdos são especificamente desenhados para uma pessoa ou para um grupo populacional e quando a mensagem é bem delimitada, realçando os benefícios (ganhos) e os custos (perdas) associados aos comportamentos e às tomadas de decisão. Analisa-se, neste estudo, o conceito de literacia em saúde e a associação da baixa literacia em saúde aos comportamentos em saúde e aos gastos em saúde. Apresenta-se uma análise da literatura científica publicada sobre a baixa literacia em saúde e a sua implicação nos custos na saúde usando, para este objectivo, uma base de dados das ciências da saúde (MEDLINE/PubMed) e quatro plataformas científicas (DOAJ, SCOPUS, SciELO e Web of Science). A literatura científica analisada evidencia que pessoas com baixa literacia em saúde apresentam uma menor capacidade de compreensão dos conteúdos de material informativo sobre alimentos, doenças crónicas ou sobre o uso de medicamentos, por exemplo, bem como maior dificuldade em pesquisar, seleccionar, ler e assimilar a informação em saúde disponível na Internet. A baixa literacia em saúde relaciona-se, então. com a dificuldade na prevenção e na gestão de problemas de saúde, bem como com comportamentos ineficazes de saúde, i.e., com o uso inadequado de medicamentos, com o recurso excessivo aos serviços de saúde (em especial, os de urgências) ou com a ineficácia em lidar com situações de emergência. A baixa literacia está também associada a taxas de hospitalização mais altas, mas também mais longas no tempo (o que implica mais custos associados a internamento prolongado, mais exames de diagnóstico e fraca adesão à terapêutica medicamentosa), a uma diminuição da utilização de medidas preventivas e a uma fraca adesão à prescrição terapêutica. A baixa literacia acaba por afectar igualmente a comunicação (e a relação) médico-doente. Apresentam-se, como complemento, sugestões de melhoria da literacia em saúde e da comunicação médico-doente para efeitos da promoção da saúde.

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Tendo como base o contributo inovador de Fleck para o estudo do conhecimento médico, procura-se neste artigo explorar a ideia da incomensurabilidade entre estilos de pensamento. O objetivo principal é o de discutir em que medida as recentes reconfigurações suscitadas pela consolidação da Medicina Baseada na Evidência se têm traduzido na reformulação dos fundamentos da prática clínica. A partir da ilustração exploratória da especialidade de Medicina Geral e Familiar, sustenta-se que o contexto da praxis clínica implica articulações compósitas entre diferentes estilos de pensamento. Daí resulta que em lugar do conceito de incomensurabilidade, poderá ser mais adequado aprofundar as potencialidades da ideia de sincretismo epistemológico.

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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico

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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico

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Relatório apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ensino do 1º e do 2º Ciclos do Ensino Básico

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A frequência de um Estágio de Ensino Especializado proporciona uma oportunidade de proximidade entre futuro docente e aluno. A observação de metodologias e o envolvimento com a música e contexto musical das escolas e alunos é algo fundamental para a formação correcta de docentes. Devido ao carácter prático do ensino de um instrumento, esta interacção demonstra-se fundamental para a experiência pedagógica. Neste estágio pretendeu-se aumentar o grau de qualidade de ensino e o número de ferramentas pedagógicas, comparando-as com ferramentas aprendidas e articuladas por experiência pré-adquirida como docente. A pedagogia de ensino de piano tem vindo a sofrer várias modificações e adaptações, como reflexo do meio e dos recursos disponíveis. A existência de conservatórios onde os alunos podem frequentar um grande número de disciplinas trouxe vantagens significativas para a sua cultura musical. Embora o estudo do instrumento continue a ser a prática principal, a diminuição nos horários de estudo obriga a uma selecção criteriosa dos conteúdos programáticos deste instrumento, de modo a não por em causa o desenvolvimento técnico dos alunos. Uma área raramente encontrada nestes conteúdos é a leitura à primeira vista. A investigação aqui apresentada pretendeu compreender como se realiza a leitura à primeira vista de uma partitura ao piano e como se pode desenvolver esta competência. Recorrendo a fontes bibliográficas consultadas e à análise de métodos de ensino representativos, foram alvo de investigação a forma como um leitor lê à primeira vista uma partitura, qual a importância do tacto e da visão, e até que ponto esta competência pode ser estudada e desenvolvida. Quais são os factores-chave da leitura à primeira vista? Até que ponto a prática ao instrumento pode influenciar esta capacidade? Embora a leitura à primeira vista tenha sido retirada como disciplina e forma de avaliação em vários estabelecimentos de ensino, a realização de alguns inquéritos pretendeu avaliar a importância dada a esta disciplina, entre professores e alunos.

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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar

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Na última década, a investigação na área da saúde deixou de se centrar apenas na compreensão das doenças e condições lesivas da saúde para passar a interessar‑se pelos fatores determinantes destas condições de modo a passar a uma ação preventiva (antes de deixar que os problemas se instalem). Passou depois a interessar‑se não só pelos problemas e seus determinantes, mas também pelos fatores e processos associados à promoção da própria saúde, enquanto estado dinâmico de bem‑estar global. Uma boa saúde física e emocional permite às pessoas lidar melhor com os desafios do quotidiano. A questão é que o inverso é também verdadeiro e em geral as pessoas que lidam bem com os desafios do seu quotidiano têm maior saúde física e mental. Temos este problema de modo recorrente em várias áreas da saúde: qual o sentido da “marcha”. Os adolescentes com pais mais “favoráveis” consomem menos frequentemente drogas? Ou os que não consomem drogas conseguem uma maior proximidade com os seus pais? As crianças e os adolescentes que praticam atividade física têm melhor saúde física ou as crianças e os adolescentes que têm melhor saúde física têm mais condições para ser ativos fisicamente? Na verdade, na ausência de estudos longitudinais que acompanhem o crescimento das crianças e dos adolescentes e que controlem os diversos fatores em jogo, na ausência de um quadro conceptual claro não é possível responder com precisão a estas questões, a não ser num ambiente de cavaqueira de uma conversa de café. O mesmo se passa quando falamos de jovens, de adultos ou de idosos.

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«O Cadáver de James Joyce», conto publicado por José Luís Peixoto na revista Ficções em 2004, é um exercício que explora os territórios ambíguos que se situam na intersecção da “realidade” com a “imaginação”, da biografia com a ficção. O narrador-protagonista, José Luís Peixoto – epónimo do autor, portanto -, narra em poucas páginas a viagem impossível que faz a Zurique e a Dublin com o propósito único de secretamente devolver os restos mortais de James Joyce à cidade natal do escritor irlandês. A brevidade da narrativa acolhe a magnitude do feito narrado operando uma redimensionação do mundo, que por um lado o miniaturiza e por outro o esquematiza e, por essa via, irrealiza. A própria linguagem do conto acompanha este movimento de esquematização e síntese: a frase tende a encurtar-se, essencializa-se – e esta compressão da linguagem reforça o efeito da compressão do mundo representado. Pela forma como problematiza as relações entre a linguagem e o mundo, entre a literatura e a realidade, «O Cadáver de James Joyce» encena, em última instância, a dimensão simultaneamente grandiosa e precária da criação literária.

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A literatura é um elemento de cultura que, ao longo dos tempos, se relacionou com a textualidade e os seus aparatos tecnológicos de forma lenta, mas profunda. Cada dispositivo que lhe deu abrigo (vozes, papiros, volumosas encadernações, livros de bolso, livros electrónicos ou tablets) alterou não só a forma de leitura mas, principalmente, a nossa própria relação com o conhecimento e com o mundo. No momento em que os hábitos de leitura se modificam de forma drástica, a utilização das novas tecnologias audiovisuais e multimédia no texto traduz inovações estéticas que tornam a leitura uma experiência complexa, não linear e cada vez mais sensível. Destacam-se dessa experiência sensível uma nova forma de comunicar com os meios tecnológicos e a necessidade de uma recontextualização do leitor nos novos percursos da literacia/transliteracia. Desde que o texto electrónico se tornou um espaço híbrido, onde se fabricam sentidos na exigência e volubilidade do mundo físico e virtual, o encontro com a literatura electrónica materializa na tessitura da escrita uma experiência interpretativa profundamente individualizada a cada instante de leitura online.

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A leitura digital tornou-se hoje a forma preferencial para obter informação e para comunicar. No momento em que os dados confirmam que os novos meios de comunicação são parte integrante das nossas vidas e os relatórios disponíveis reconhecem a importância do investimento nas literacias digitais para o sucesso económico dos países, os hábitos de leitura modificam-se de forma drástica e somos obrigados a questionar de que modo o uso das novas tecnologias na leitura traduzem inovações estéticas na experiência cada vez mais sensível que é ler, realçando as características de uma literacia da leitura cada vez mais complexa. A literatura, enquanto elemento de cultura, modificou-se ao longo dos tempos e adaptou-se aos aparatos tecnológicos de forma lenta, mas profunda. Cada meio que lhe deu abrigo (vozes, papiros, volumosas encadernações, livros de bolso ou livros electrónicos) alterou não só a forma de leitura mas, principalmente, a nossa própria relação com o conhecimento e com o mundo. Hoje e com este artigo propõe-se a discussão desta complexidade da leitura que resulta não só da necessidade de gerir a informação disponível, mas de um trabalho de imersão que procura a criação de sentido através de uma nova relação entre os meios tecnológicos e os textos. Deste modo, com este trabalho pretende-se realçar a necessidade de separar a leitura da sua associação original com o texto escrito considerando-se a transliteracia uma proposta inclusiva que permite agregar, na mesma discussão, os diferentes regimes semióticos do espaço áudio visual e multimédia. Ou seja, explora-se um novo conceito que é, simultaneamente, muito velho e totalmente novo, mas que pode ajudar a perceber o modo como cada um de nós comunica nos dias de hoje. A transliteracia, enquanto capacidade de ler, escrever e interagir em diversas plataformas, instrumentos e meios de comunicação, oferece uma perspectiva unificadora do que significa literacia nos dias de hoje, funcionando como ponto de partida, não para um novo comportamento, ou uma nova prática por si só, mas uma abordagem que obriga à coexistência de várias formas de valor objectivas e subjectivas.