39 resultados para Narrativa seriada
Resumo:
Trazer a matéria romanesca para o palco tem sido uma das mais dilectas tentações do drama contemporâneo. Em Portugal, há um universo de um romancista em particular que tem despertado o interesse de alguns criadores teatrais: Gonçalo M. Tavares (n.1970). Sendo também um dramaturgo, é no romance que a excelência superlativa da sua escrita se tem afirmado e tem sido reconhecida. Neste artigo abordo dois espectáculos que partiram de romances de Gonçalo M. Tavares que fazem parte do ciclo “O Reino-Livros Pretos”: Sobreviver, encenado por Lúcia Sigalho /Sensurround, apresentado no S. Luiz Teatro Municipal (Lisboa), em Fevereiro de 2006; e Jerusalém, encenado por João Brites / Teatro o bando, apresentado no Centro Cultural de Belém (Lisboa), em Outubro de 2008. Sobreviver, de Sigalho, foi o resultado de um trabalho de escrita cénica, realizado pela encenadora e pelo colectivo de actores, sobre os livros pretos de Gonçalo M. Tavares Um homem: Klaus Klump, A máquina de Joseph Walser e Jerusalém (e também um excerto de O senhor Brecht). Jerusalém, de Brites partia da obra homónima de M. Tavares, estando a sua matriz performativa mais próxima da narrativa original. A dramaturgia do espectáculo construía-se sobre a mesma cartografia de horror e mal que o romance habitava. Havia, contudo, um ímpeto no sentido de poder expandir os significados do texto e encontrar ecos de guerra e violência noutras latitudes.
Resumo:
Este volume tem por tema: "Transbordamentos infinitos: a dramaturgia contemporânea"
Resumo:
Trabalho de Projeto submetido à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro - especialização em Encenação
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Dissertação submetida à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro - especialização em Encenação,
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Relatório de Estágio submetido à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro - especialização em Artes Performativas - Interpretação
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Trabalho de Projecto submetido à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento de Projecto Cinematográfico - especialização em Realização.
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Trabalho de Projecto submetido à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Artes Performativas - especialização em Teatro-Música.
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Este trabalho de desenvolvimento surge como complemento de uma história (argumento e guião) criada e desenvolvida, de maneira a ser filmada num futuro próximo. O meu projeto final, que me confere o grau de mestre, é pois, o desenvolvimento de um argumento e guião, apoiado num trabalho de pesquisa e desenvolvimento, que no seu todo, justifique a minha história. A minha história é muito particular porque está diretamente ligada com as minhas raízes, com a minha educação e com a forma como eu vejo o mundo. Para mim, a identidade cinematográfica, surge como um produto de um contexto cultural onde é concebida. Ou seja, esta obra, surge principalmente devido às minhas origens transmontanas, à forma como vejo aquela região e como a destaco da vida citadina. A cultura daquela região é uma cultura essencialmente portuguesa. É uma cultura que identifica um país, através de um produto internacionalmente comercializado, o vinho do Porto. Procurei enquadrar este trabalho, com as tendências do cinema português contemporâneo. Procurei perceber o que foi filmado, escrito e imortalizado sobre aquela região - a minha região. Através de uma pesquisa sobre a história do cinema português e suas principais mudanças, consegui evidenciar tudo aquilo que particularmente me influenciou ao longo deste desenvolvimento.
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Com INLAND EMPIRE (2006) David Lynch realiza uma obra inteiramente metacinematográfica, provando que este género transversal à História do cinema é passível de coexistir com uma poética arrojada, de pendor moderno, segundo a divisão que Gilles Deleuze faz da Sétima Arte. A produção teórica sobre esta vertente fílmica de Lynch é em termos internacionais muito escassa e em Portugal virtualmente inexistente, justificando que se proceda um trabalho de investigação nestes moldes. Ademais, INLAND EMPIRE não é um exemplo isolado na obra do cineasta, mas sim o ponto culminante de uma carreira que tem vindo a prestar cada vez mais atenção à temática meta-espectatorial. A abordagem de Lynch tem a particularidade de congregar num único trabalho o desejo de manifestar o vidente espelhando igualmente o filme, o que permite abordar INLAND EMPIRE como reflexividade na óptica do espectador. Trata-se de encenar uma alegoria do vidente, mas equacionando produção com recepção. Deste modo, o presente livro adopta o mecanismo da enunciação como base da reflexividade institucional e narrativa em duas secções teóricas distintas versando, respectivamente, a (re)duplicação especular e a mise en abyme. A cada um destes capítulos corresponde uma análise prática directamente relacionada com os factores teóricos apontados. A obra culmina com um areflexão sobre as implicações do cinema digital para a execução de alegorias cinematográficas e a sua influência em INLAND EMPIRE, que já foi inteiramente produzido com esta tecnologia.