24 resultados para Sociologia organizacional

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Este trabalho pretende analisar aspectos relacionados às origens e o desenvolvimento do campo científico da sociologia da educação segundo um enfoque da sociologia do conhecimento e sob uma dupla perspectiva: como um processo intelectual e como um fenômeno histórico-social. Para tanto, identifica as tendências teórico-metodológicas de prestígio do campo da sociologia da educação e suas relações com o contexto político-social, priorizando, nessa análise, os aspectos relacionados com as mudanças na função social assumida pela escola ao longo do tempo. Após as análises realizadas, conclui que no interior do campo científico da sociologia da educação convivem, na atualidade, teorias voltadas para a ação cotidiana, em que predominam, por um lado, temas relacionados à representação social, à ação do sujeito no cotidiano, e, por outro, teorias voltadas para o sistema social mais amplo, em que predominam as abordagens dos nexos entre a estrutura social e as interações que formam os sujeitos individuais e coletivos e as desigualdades existentes no sistema educacional.

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As últimas três décadas têm sido pautadas por significativas mudanças de métodos de trabalho nas organizações, em resultado da globalização dos mercados, da tecnologia e consequentes pressões competitivas , o que obriga as organizações a serem eficientes e a colocar na linha da frente das preocupações a mudança das estratégias de gestão. Se, por um lado, a maioria das organizações concentra-se na qualidade, na satisfação dos clientes , no cumprimento de prazos de entrega, na inovação e na diversificação dos produtos, por outro, sentem a necessidade de integrar factores subjectivos e simbólicos que enfatizem , quer as semelhanças no seu interior quer as diferenças em relação às demais organizações. Com a perspectiva do aumento da eficiência, as organizações não podem limitar as suas preocupações aos aspectos técnicos e operacionais , necessitam de dar mais atenção ao capital imanente das suas forças de trabalho e ao seu ambiente cultural. Embora seja uma tarefa difIcil, o presente trabalho tem como objectivo avaliar a influência da cultura organizacional na produtividade. De forma a atender à complexidade das duas variáveis, produtividade e cultura organizacional, a medição dos índices de produtividade da mão-de-obra e a análise dos elementos culturais pode não ser o caminho mais representativo para evidenciar a verdadeira contribuição da cultura organizacional ao nível de produtividade dos trabalhadores . Porém , este estudo pode dar início a um novo trabalho de investigação junto dos profissionais que queiram aprofundar melhor os resultados e as conclusões obtidas.

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A presente investigação incide no estudo da influência dos valores relativos ao trabalho, propostos por Arciniega e González (2000)no comprometimento organizacional afectivo, calculativo e normativo, propostos por Meyer e Allen (1991) bem como na dimensão ausência psicológica proposta por Rego (2003). Os dados foram obtidos através da aplicação de duas escalas avaliativas : A "Escala de valores hacia el Trabajo" (EVAT) e a adaptação para português da versão proposta por Meyer e Allen (1997) por Nascimento, Lopes e Salgueiro (2008). O estudo incidiu numa amostra de conveniência , constituída por 121 colaboradores pertencentes a uma instituição de saúde.Os resultados obtidos demonstraram que os valores do trabalho revelaram relações de antecedência com algumas das componentes do comprometimento organizacional, sendo o Comprometimento Afectivo influenciado pela Auto-Transcendência , o Comprometimento Calculativo influenciado pela Abertura à Mudança e Conservação, o Comprometimento Normativo influenciado pela Conservação e a Ausência Psicológica influenciada pela Auto-Transcendência e pela Auto-Realização. Os resultados conduziram à confirmação do "Modelo do Comprometimento Organizacional" sugerido por Meyer e Allen (1991). Foram discutidas algumas das implicações dos resultados obtidos.

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O presente estudo fundamenta-se na validação da escala EVLNC (Naus, 2007) para a população portuguesa. Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário constituído por cinco escalas de medida da Saída, Voz, Lealdade, Negligência e Cinismo. O estudo foi realizado com uma amostra de conveniência , constituída por 185 colaboradores pertencentes a três organizações. Através dos resultados obtidos a escala de medida do constructo latente Cinismo não pode ser validada para a população portuguesa. Foram discutidas as implicações deste facto.

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Entre 1936 e 1974, período que corresponde à maior parte da história do Estado Novo, as questões relativas à educação estiveram sob a alçada do ministério da Educação Nacional, que substituiu o ministério da Instrução Pública. Este artigo pretende caracterizar os homens que, nesse mesmo período, desempenharam a função de ministros da Educação Nacional. Serão estudados aspectos como as gerações a que pertenciam, a respectiva formação académica e os cursus honorum, sempre em comparação com os restantes membros do governo de Portugal.

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A Gestão do Conhecimento compõe uma nova fase organizacional e faz com que as empresas invistam, cada vez mais, para implantar esse novo modelo de gestão. Vários estudiosos compartilham desta esfera para visão do ensino-aprendizado organizacional, como: Cyrineu Terra, Idalberto Chiavenato, Antonio Carvalho e Oziléia Serafim, Peter Senger, Peter Drucker, Sanches, Nonaka e Takeuchi, entre outros. Eles defendem um objetivo comum: “que as organizações deverão se estruturar mais para serem “ensinantes e aprendizes”. Desenvolver pessoas e aprender a utilizar e avaliar sua capacidade intelectual será a grande estratégia competitiva para inovação de valores humanos e organizacionais. Através desta visão, é que se poderá focar que quando as pessoas estão mais treinadas e intelectualmente desenvolvidas darão mais resultados e tornarão as empresas mais competitivas. Sendo assim, o objetivo é poder mostrar como as empresas deverão, nesse momento, investir mais no seu “pessoal” e será demonstrado por um case de estudo na empresa Ótica Diniz Belém e poder avaliar a Gestão do Conhecimento nessa empresa, ressaltando a sua contribuição para a melhoria do desempenho das organizações, assim como, reconhecer os fatores determinantes que justifiquem a utilização da Gestão do Conhecimento, por fim, verificar a importância do desenvolvimento intelectual de “pessoas” para maior produtividade, como são estabelecidos em variados exemplos de empresas. As mudanças estão ocorrendo aceleradas e isso todos nós podemos comprovar, pois o mercado de trabalho e as organizações estarão mais exigentes, assim a área Gestão de conhecimento sofrerá mais impacto e as pessoas atuarão mais parcerias e sendo o real capital intelectual da organização.

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A escola tem sido o objecto de estudo preferencial da sociologia da educação, e a justificação de tal facto deve-se ao relevo que aquela tem desde o século XVIII. No entanto, outros territórios e agentes educativos têm assumido um papel cada vez mais pertinente no contexto educativo, com particular incidência no campo da educação não formal de adultos. É a esta realidade que temos assistido também no nosso país, sobretudo na última década. Estes agentes assumem inclusive funções que até há pouco tempo eram exclusivas da escola, como seja a da certificação escolar. Que territórios e agentes educativos são esses? Quem são esses novos “profissionais”? E os novos públicos, quem são? O que os motiva a procurar todo um conjunto de novas ofertas educativas? Que efeitos sociais resultam dessa certificação? Por outro lado, o próprio agente educativo escola se está redefinindo à luz de parte desta mesma oferta educativa não formal no campo da educação de adultos. De que forma esta nova realidade tem sido vivida pela escola e pelos professores? Estas são algumas questões a que a sociologia da educação deve procurar dar resposta de forma mais intensa. O objectivo deste artigo é debater essa necessidade, que já tem sido levantada, quer entre nós, quer noutros contextos geográficos, por alguns autores. Tal discussão é feita, quando procuramos trazer à mesma aspectos concretos da realidade, essencialmente a partir da situação portuguesa.

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A Gestão, como arte e experiência, tem sido infelizmente pouco solicitada para participar activamente no crucial e urgente processo de regeneração e reversão do Sistema Nacional de Saúde em Portugal. Perante a prevalência notória da perspectiva macroeconómica da economia da saúde, a gestão tem-se remetido quase ao serviço mínimo de repositório e subserviente cumpridor da norma emanada dos diversos e diversificados poderes da saúde, nomeadamente os político e burocrático. Sem querer com isto pretender ter encontrado a panaceia para a intervenção no processo, julga-se que sem um forte contributo da gestão jamais se atingirá o objectivo pretendido de flexão no andamento notoriamente negativo dos últimos anos. E isso passa por dois aspectos cruciais inerentes às organizações de saúde: acreditar verdadeiramente nas competências detidas pelas suas lideranças intermédias e apostar na respectiva delegação de poder e decisão. A contrapartida para isso será um sério, genuíno, forte, diferenciado e negociado processo de contratualização interna e avaliação de desempenho em excelência das unidades, serviços e centros nucleares da estrutura, em que de uma vez por todas se arrede a tradicional e já demonstradamente prejudicial posição negocial leonina dos diversos centralismos da saúde em Portugal.

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O presente estudo investiga o impacto do alinhamento dos valores pessoais com os organizacionais no comprometimento organizacional, através de um estudo de caso realizado no sector da cerâmica estrutural. A metodologia de investigação consiste na aplicação de um questionário a uma amostra de 148 colaboradores de uma empresa. A análise do alinhamento dos valores pessoais e organizacionais é feita com base no modelo Triaxial dos 3Es dos valores e no modelo dos Três Componentes do Comprometimento Organizacional. Os resultados revelam a existência de alinhamento parcial entre os valores pessoais e os organizacionais, com congruência apenas na dimensão dos valores ético-sociais. Não se observaram correlações significativas entre o alinhamento dos valores pessoais e os organizacionais percepcionados e o comprometimento organizacional dos colaboradores. Conclui-se, pois, pela importância dos valores pessoais e organizacionais como uma importante variável nos estudos do comprometimento organizacional a desenvolver a nível nacional.

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A influência da liderança nas relações interpessoais, bem como a existência de um ambiente favorável para o desenvolvimento de boas relações entre os membros de uma organização, são fatores funda-mentais para a obtenção de melhores resultados e, consequentemente, melhores desempenhos indivi-duais, grupais, e até mesmo organizacionais. A presente dissertação tem como principal objetivo perceber qual a importância do papel da liderança e a sua influência na organização, em contexto educativo. Procura, igualmente, compreender a influência que a liderança exerce nas relações interpessoais, nos resultados organizacionais e, até que ponto, as boas relações interpessoais são importantes para a obtenção de bons resultados organizacio-nais. A investigação seguiu uma abordagem metodológica mista, no espírito do estudo de caso. Analisaram-se os dados adotando-se como instrumento o Leader Behavior Description Questionnaire, forma XII de Stogdill (1963, citado por Jesuíno, 1987, p.283), em versão portuguesa; aplicado a uma amostra de 95 alunos pertencentes a uma organização angolana de ensino superior (o Instituto Superior Politécni-co do Kwanza Sul). Como técnicas e instrumentos de medida privilegiou-se o inquérito por questioná-rio que foi administrado aos alunos. Usaram-se também dados qualitativos, realizando-se entrevistas ao grupo dos docentes. Os resultados mostram que, de uma forma geral, os alunos têm uma perceção boa da liderança pratica-da pelos docentes, apesar de muitas vezes as suas atitudes não serem as mais claras. Pese, embora, as limitações do estudo, as evidências obtidas apontam para a importância do papel que os docentes desempenham nos resultados dos alunos, e no desempenho das organizações escolares.

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O presente estudo visa contribuir para o diagnóstico organizacional de uma instituição privada no sector da saúde em processo de mudança, a partir da identificação dos valores individuais, valores organizacionais (reais e desejáveis) e a cultura organizacional. Adicionalmente, procurou-se aferir a existência de maior ou menor abertura à mudança. O estudo teve o alcance de 76,3% do total da população da clínica em estudo, distribuindo-se por participantes de ambos os sexos, com uma média etária de 42,86 anos. Os resultados conseguidos refutam, à excepção da correlação entre a dimensão dos valores organizacionais reais da autonomia com a cultura adocrática, as hipóteses do estudo, mas permitiram o diagnóstico da organização que se caracterizou pelos valores individuais de auto-transcendência e conservação, valores organizacionais reais de conservadorismo e cultura organizacional burocrática (hierárquica), dimensões caracterizadas por oposição à abertura à mudança. Nos valores organizacionais desejáveis o factor que respeita à relação do indivíduo e a organização foi a autonomia, contrariamente ao real (conservadorismo).

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Na presente investigação procura-se descobrir qual a influência dos estilos de Liderança Transformacional e Transacional, propostos por Bass (1985), no Modelo das Três Componentes, proposto por Meyer e Allen (1991). Procura-se, ainda, descobrir se esta relação é mediada pela Satisfação com a Liderança, desdobrada entre a faceta Relações Humanas e a faceta Técnica, conforme Weiss, Dawis, England e Lofquist (1967). Foi aplicado um questionário a uma amostra de conveniência de 102 participantes de diversas empresas. As principais conclusões são que os estilos de Liderança determinam o Comprometimento Organizacional, e a Satisfação com o Líder tem uma relação de mediação entre os estilos de Liderança e o Comprometimento Organizacional. São, também, discutidas as implicações teóricas e práticas dos resultados.

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Perante a conjuntura atual, de crescente complexidade e mutação organizacional, a compreensão do comprometimento organizacional tem-se tornado fundamental na gestão de recursos humanos. Na presente investigação procura-se saber qual a influência do “Modelo das Três-Componentes”, proposto por Meyer e Allen (1991) na Estratégia Comportamental Voz do Modelo EVLN, proposto por Farrell e Rusbult (Farrell, 1983; Rusbult et al., 1982). Procura-se ainda saber se esta relação é mediada pela Satisfação Global com o Trabalho, conforme Hackman e Oldham (1980). Foi aplicado um questionário a uma amostra probabilística de 144 colaboradores na empresa EGEAC, composto pela escala de comprometimento organizacional de Meyer e Allen (1997), a escala voz do modelo de estratégias comportamentais EVLN de Farrell e Rusbult (Farrell, 1983; Rusbult et al., 1982) e a escala de satisfação global com o trabalho, de Hackman e Oldham (1980). Perante os resultados obtidos pode-se constatar que a componente organizacional afetiva e normativa determinam a estratégia comportamental voz, e que esta relação é positivamente mediada pela satisfação global com o trabalho. Como contributo para a gestão de recursos humanos o presente estudo demonstra a importância da gestão dos afetos e responsabilidades, visto a preponderância apresentada por estas componentes.

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O problema que se circunscreve no presente estudo é o sistema de relações entre a confiança organizacional, o comprometimento organizacional e a estratégia comportamental negligência. As principais hipóteses são de que o Construto Confiança influencia a estratégia Comportamental Negligência e que esta relação é mediada pelo Comprometimento Organizacional perspetivado no Modelo das Três Componentes de Allen e Meyer (1991). Foi elaborado um questionário com base em três escalas – Escala de Confiança de Robinson (1996), Escala de Comprometimento Organizacional desenvolvida por Allen e Meyer (1997) e validada para a população portuguesa por Nascimento, Lopes e Salgueiro (2008) e a Escala do Modelo EVLN com plataforma de construção em três escalas utilizadas: uma por Rusbult et al (1998), outra por Withey e Cooper (1989) e outra por Hagedoorn et al (1999), que foi aplicado a uma amostra aleatória. A revisão de literatura do presente artigo teve base em artigos e livros da área organizacional. Identificaram-se como principais evidências que a Confiança influencia a Negligência e de que o Comprometimento Afetivo é moderador desta relação.

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O commitment é um conceito que tem sido desenvolvido e estudado nas últimas décadas. Só, ou com outras variáveis, o commitment tem sido objecto de estudo em várias culturas. Partindo do princípio que o commitment é afectado pelos valores de cada indivíduo, este estudo procura verificar a sua relação com um sistema de valores de trabalho específico: a Ética Protestante do Trabalho. O estudo tem como contexto a classe trabalhadora, composta por protestantes e não protestantes. Os resultados permitiram concluir que a Ética Protestante do Trabalho não é um construto unidimensional. Contudo, algumas das componentes criadas apresentaram uma relação com as componentes do commitment.