36 resultados para Língua portuguesa Estudo e ensino Teses
Resumo:
Revista Lusfona de Línguas, Culturas e Traduo
Resumo:
O presente trabalho tem como principal objectivo identificar qual o contedo das notcias sobre crime violento retratados na imprensa portuguesa, em termos quantitativos, e perceber se apresentam diferenas significativas em dois jornais de informao geral. Consequentemente, importa reflectir em que medida a comunicao social pode influenciar as nossas representaes sociais acerca dos fenmenos criminais, em especial o medo do crime, num prisma selectivo, implcito ao prprio processo de constituio e construo no campo dos media. Para a realizao desta recolha fctica ou documental procedeu-se construo duma grelha de anlise com o intuito de objectivar a recolha de dados. Posteriormente fez-se uma anlise de contedo de notcias sobre crime violento, presentes nas primeiras pginas de dois jornais dirios portugueses, o Correio da Manh (CM) e o Dirio de Notcias (DN), do ms de Agosto de 2008. poca em que os meios de comunicao social e o Poder poltico sustentaram que estvamos a viver uma onda de crime.
Resumo:
Em Portugal tem-se legislado sobre a incluso social quer das pessoas consideradas com Necessidades Educativas Especiais [NEE] quer da recente heterogeneidade scio-cultural proveniente da imigrao. Mas, para existir incluso, legislar no o suficiente. preciso haver uma outra forma de pensar e sentir por parte do pblico em geral. Esta reflexo sobre os modelos de incluso no pode ficar circunscrita aos pensadores e aos acadmicos. A diferena no pode ser vista como um problema, assimilada e anulada. Pelo contrrio, esta dever ser mbil para o dilogo entre culturas. Precisamos sair do multiculturalismo e entrar num cosmopolitismo aberto a novos valores, outras identidades e diferena fsica, cognitiva, cultural, lingustica e religiosa, no sentido de se conseguir uma sociedade mais coesa e humana. S quando existir uma sria sensibilizao para a mutao de prticas (porque no basta pensar) que incluam a colaborao multidisciplinar, a famlia e a comunidade, que as pessoas em situao de deficincia vo alcanar a sua independncia e crescer pessoal, social e at mesmo profissionalmente. Com os estrangeiros acontece exactamente o mesmo. E, concretamente em relao a estes, para alm da tolerncia, abertura e dilogo social, saber Portugus condio sine qua non para que a sua integrao seja plena. Por isso que o curso de Portugus Para Todos [PPT] constitui uma iniciativa de elevado relevo, no sentido em que garante ao Utilizador Elementar Falante de Outras Línguas [UEFOL] a possibilidade de comunicar nas vrias situaes da vida quotidiana, permitir a sua incluso social e profissional no pas de acolhimento e criar uma interculturalidade dinmica caracterizada pelo estreito relacionamento entre diferentes culturas e valores. No sentido de se conhecer mais sucintamente os motivos que levaram criao do curso de PPT, em que consiste, a sua organizao, a caracterizao dos formandos e da entidade formadora, foram aplicados alguns mtodos de pesquisa de informaes, a saber: pesquisa documental, observao naturalista, entrevista, inqurito e testes de diagnstico. Os dados obtidos permitiram traar um caminho para uma interveno bem sucedida numa escola EB 2,3 do Algarve, divulgando o contributo que o curso de PPT pode dar quer na aprendizagem da Língua Portuguesa [LP] quer na interculturalidade assentes numa dinmica educativa que ocorra tanto na sala de aula como no seio da comunidade escolar e local.
Resumo:
Os missionrios portugueses foram os primeiros ocidentais a montarem uma rede de escolas na ndia, onde se ensinou o Grego clssico, o Latim e o Portugus. Tendo em vista a evangelizao, tornou-se importante a traduo de textos das línguas clssicas ocidentais para as vernculas da regio do Malabar. Neste sentido aprenderam as línguas vulgares como as clssicas nas quais os textos sagrados da ndia estavam escritos. O objectivo era conhecerem as fontes teolgicas do hindusmo para melhor refutarem e evangelizarem. Com este procedimento iniciaram as primeiras tradues de textos clssicos do hindusmo para uma língua ocidental, o Portugus. Os missionrios portugueses de setecentos foram os primeiros ocidentais a iniciarem tradues sistemticas das línguas orientais vernaculares e clssicas, muito antes dos ingleses, dos alemes e dos franceses as terem feito.
Resumo:
Com1o presente artigo pretendemos perceber quais os problemas existentes na traduo de Mafalda. Teremos como ponto de partida o facto de que o espanhol, a Língua de Partida, e o portugus, a Língua de Chegada, so duas línguas latinas, logo em termos gramaticais e lexicais bastante prximas.
Resumo:
A iminente ratificao por Portugal do Acordo Ortogrfico de 1990 ter inevitavelmente consequncias na norma ortogrfica vigente em Portugal (decorrente do acordo de 1945) e no Brasil (decorrente do formulrio de 1943). A anlise que neste artigo se pretende fazer centra-se na aplicao prtica das novas regras ortogrficas a programas informticos, como o FLiP ou o Novo Corretor Aurlio, que incluem correo ortogrfica e sinttica, e no tanto na polmica relativa aos aspectos positivos ou negativos do referido acordo, nem no seu impacto cultural, social ou econmico.
Resumo:
A subscrio da Declarao de Bolonha por Portugal foi o primeiro passo num vrtice de mudanas no ensino superior, postulando a ruptura com todo um conjunto de pressupostos. Estas alteraes interferem no s com interesses e valores do sistema educativo, mas com toda a sociedade. O estudo realizado teve como objectivo verificar o impacto das mudanas geradas pelo Processo de Bolonha no processo de ensino-aprendizagem numa instituio de ensino superior politcnico. No sentido de operacionalizar este objectivo, realizou-se um estudo de caso, utilizando uma metodologia de triangulao temporal, metodolgica e de dados. O estudo foi realizado no Instituto Superior de Contabilidade e Administrao do Porto e decorreu em duas fases: 1 fase, recolha de dados, em dois anos consecutivos, no mesmo grupo de estudantes e docentes da Licenciatura em Assessoria e Traduo; 2 fase, alargamento do estudo a mais duas das licenciaturas leccionadas no ISCAP. Participaram neste estudo 206 estudantes e 92 docentes. Os resultados do estudo de caso realizado evidenciam, entre outras, a importncia do papel do docente no processo de mudana e a necessidade de reformas curriculares serem devidamente sustentadas por condies materiais e devidamente sustentveis, atravs do envolvimento e motivao dos docentes e estudantes.
Resumo:
Neste artigo nos propomos a descrever enquanto eixo de formao de educadores para o ensino religioso o prprio objeto de estudo do Ensino Religioso com vistas ressignificao do currculo escolar a partir do especfico de estudo das diferentes reas do conhecimento objetiva dos neste mesmo documento. Atravs da disciplina ministrada em carter especial a licenciandos dos cursos de histria, cincias sociais e pedagogia,props-se a coleta de dados por meio de questionrios dirigidos aos professores da disciplina de Ensino Religioso das unidades de ensino da rede pblica municipal e estadual de Londrina/PR, onde se argiu o conhecimento do docente sobre o objeto de estudo da rea que ministra. As anlises aos dados esto em sendo elaborados,embora preliminarmente possamos tecer consideraes a um desvinculo entre as respostas ao objeto da rea estudado pelos entrevistados em cotejo ao especfico epistmico caracterstico ao instituto educacional aqui fundamentado.
Resumo:
O estudo e a divulgao, em contexto escolar, dos textos da tradio oral portuguesa (e no s) pode contribuir decisivamente para a construo de um ambiente social e cultural mais pluralista, estimulante e democrtico: quer porque promove um conhecimento organizado e esclarecido da língua portuguesa (desde logo na sempre actual questo da norma e dos desvios), quer porque favorece a liberdade de ser e pensar, o aprofundamento da educao para a cidadania e o desenvolvimento das capacidades cognitivas. Partimos destes pressupostos, reconhecidos por todos os agentes ligados educao e notados em textos programticos oficiais, mas propomos uma reviso. Atravs de uma nova abordagem cientfica, pedaggica e didctica, possvel dar mais visibilidade a esses contedos j h muito presentes nos curricula dos ensinos bsico e secundrio, mas ainda no explorados devidamente nas suas virtualidades comunicacionais, literrias e culturais.
Resumo:
Diferentes instituies sociais e o prprio Ministrio da Educao reconhecem a heterogeneidade sociocultural e a diversidade lingustica da atual populao escolar as quais representam uma riqueza singular que implica a criao de condies e estratgias de ensino inovadoras. Com elas se pretende no perder a riqueza multicultural que provm do contacto entre alunos recm-chegados de diferentes contextos e, simultaneamente, apoi-los na aquisio da língua portuguesa como segunda língua garantia indispensvel para o necessrio sucesso escolar. Neste artigo, damos conta do projeto Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa desenvolvido entre 2003 e 2007 e que teve como objetivo central conhecer o contexto escolar de diversidade lingustica. Para tal, inicimos o projeto por um levantamento das línguas faladas pelos alunos nas escolas de ensino bsico situadas na rea da grande Lisboa, nos seis primeiros anos de escolaridade. Responderam ao inqurito 410 escolas, frequentadas por 74595 alunos, provenientes de 75 pases diferentes A par deste projecto, desenvolvemos tambm um outro - que est ainda em curso e que terminar em 2012 - intitulado Bilinguismo, aprendizagem do portugus L2 e sucesso educativo. um projeto mais centrado no estudo e na proposta de metodologias que tivessem como resultado a aquisio de um domnio satisfatrio do portugus.
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A língua gestual (LG) a língua natural da pessoa surda, sendo utilizada como forma de expresso e comunicao da comunidade surda de um determinado pas. Porm, de todo impossvel escrever estas línguas atravs de um alfabeto comum como o da Língua Portuguesa (LP). Em 1974, na Dinamarca, Valerie Sutton criou o SignWriting (SW), um sistema de escrita das línguas gestuais, contrariando assim a ideia de que as línguas espao-visuais no poderiam ter uma representao grfica. Para o surgimento deste sistema foram fundamentais os estudos pioneiros de William Stokoe que reconheceram o estatuto lingustico das línguas gestuais, atribuindo-lhes propriedades inerentes a uma língua, como por exemplo a arbitrariedade e convencionalidade. Neste trabalho apresentamos o SW, sistema de escrita das línguas gestuais j utilizado noutros pases, e questionamos se exequvel e profcua a sua adaptao língua gestual portuguesa (LGP). Nesse sentido, concretizamos a escrita da LGP com base em reas vocabulares distintas e presentes no programa curricular do ensino da LGP. Por ltimo, efetivamos tal proposta atravs de um modelo de ao de formao em SW.
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Artigo 9. (Tarefas fundamentais do Estado) So tarefas fundamentais do Estado: a) Garantir a independncia nacional e criar as condies polticas, econmicas, sociais e culturais que a promovam; b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princpios do Estado de direito democrtico; c) Defender a democracia poltica, assegurar e incentivar a participao democrtica dos cidados na resoluo dos problemas nacionais; d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivao dos direitos econmicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformao e modernizao das estruturas econmicas e sociais; e) Proteger e valorizar o patrimnio cultural do povo portugus, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do territrio; f) Assegurar o ensino e a valorizao permanente, defender o uso e promover a difuso internacional da língua portuguesa