16 resultados para microrganismos espoliadores
em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal
Resumo:
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Resumo:
As doenças infeciosas distantes de serem um problema do passado têm aumentado drasticamente nestes últimos anos, causando epidemias emergentes, quer de origem bacteriana ou vírica ou de outros tipos de microrganismos. Esta dissertação tem como objetivo uma pesquisa atual bibliográfica sobre o estudo de algumas epidemias bacterianas emergentes do século XXI, como a Tuberculose, Cólera, Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Meningite Meningocócica, bem como os seus dados epidemiológicos. A Tuberculose é uma das doenças mais antigas, que apresenta uma elevada taxa de mortalidade e com o passar do tempo tem vindo a aumentar a nível mundial. A TB é causada por uma bactéria denominada Mycobacterium tuberculosis que normalmente afeta os pulmões e outros órgãos. O tratamento, a prevenção e o diagnóstico precoce são pontos essenciais, para ter um bom desfecho para o doente. A Cólera tem-se propagado pelo mundo desde o século XX. Esta doença caracteriza-se por uma diarreia aguda grave que é causada pela bactéria Vibrio cholerae. O seu tratamento se for realizado precocemente é tratado facilmente, com apenas hidratação com sais orais. A prevenção é uma medida essencial para ter um bom prognóstico, e evitar surtos emergentes desta infeção. Devido à sua virulência, Staphylococcus aureus é responsável por infeções graves adquiridas em hospital e na comunidade. Na maioria das vezes esta infeção é assintomática, mas pode causar infeções graves até mesmo fatais. Devido às resistências aos antibióticos β-lactâmicos e de outros tipos de antibióticos, e também devido ao aumento do número crescente de quadros infeciosos de MRSA, houve necessidade de novos antibióticos como o linezolide, as cefasloporinas de 5ª geração no combate a estas infeções. As medidas de prevenção são essenciais, visto que se não forem realizadas pode haver progressão da doença. Além de um estudo científico constante dos mecanismos de resistências desta bactéria, ser essencial. A meningite bacteriana é um grave problema de Saúde Pública devido à alta incidência em crianças. A meningite meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis que origina um processo inflamatório das meninges. Há algum tempo atrás a mortalidade era elevada, mas com o advento da antibioterapia reduziu significativamente. As vacinas fizeram com que ocorresse uma mudança bastante significativa na epidemiologia desta patologia, e mais uma vez a prevenção é essencial.
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O tratamento endodôntico é um procedimento comum em medicina dentária, tradicionalmente é realizado em múltiplas sessões, com medicação intracanalar entre sessões, para reduzir ou eliminar os microrganismos e os seus produtos antes da obturação, mas o conceito de tratamento numa sessão não é novo e nos últimos anos tem sido mais incorporado na prática clínica. O uso de técnicas endodônticas e equipamentos contemporâneos têm revolucionado os procedimentos endodônticos de modo a que seja possível a realização do tratamento endodôntico em uma única sessão, não só por aumentarem a taxa de sucesso do tratamento endodôntico, mas também por reduzirem o tempo necessário para o tratamento. A realização do tratamento numa única sessão tem vindo a ganhar aceitação como sendo o melhor tratamento na maioria dos casos, sendo que alguns endodontistas acreditam que existem poucos casos que não possam ser tratados com sucesso em uma única sessão. Dada a tendência para uma sociedade cada vez com um ritmo mais acelerado, este tipo de tratamento tem-se tornado o tratamento de eleição e habitualmente o tipo de tratamento preferido pelos pacientes Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão sobre o debate da realização do tratamento endodôntico em uma ou múltiplas sessões, avaliando todas as vantagens e desvantagens da realização do tratamento endodôntico numa sessão, comparativamente ao tratamento endodôntico em múltiplas sessões, bem como as suas indicações e contraindicações, de modo a proporcionar ao médico dentista uma informação atualizada desta abordagem clínica.
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No presente trabalho procede-se a uma descrição sobre os aspetos considerados mais relevantes relativos à vida e à obra do extraordinário cientista e humanista do século XIX – Louis Pasteur. Contextualiza-se, também, em vários pontos, a sua obra com a de outros cientistas da época, enquadrando os trabalhos por si realizados em descobertas anteriores. Abordam-se os magníficos estudos feitos no âmbito da cristalografia (que muito contribuíram para a moderna estereoquímica) e da fermentação, como um mecanismo utilizado por certos microrganismos para produzir energia na ausência de oxigénio, facto totalmente inédito na época. Explica-se como Pasteur, de uma forma inteligentíssima, conseguiu pôr fim à velha teoria da geração espontânea. Refere-se como surgiu a genial ideia da pasteurização, termo em homenagem ao grande sábio, que veio a modificar toda a indústria do vinho, da cerveja e de tantos outros alimentos, estabelecendo a importância da microbiologia na indústria alimentar. Abordam-se os estudos realizados por Pasteur sobre doenças infeciosas (a pebrina, a cólera das galinhas, o carbúnculo e a raiva), incluindo os espetaculares procedimentos que conduziram à elaboração das primeiras vacinas que ensinaram aos cientistas mais novos a fabricar outras, salvando-se tantas vidas.
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O organismo humano encontra-se colonizado por uma complexa diversidade de microrganismos. O conjunto destes microrganismos, que incluem as bactérias, fungos, vírus e protozoários, no homem denomina- se microbioma humano. Estima-se que entre a superfície interna e externa, o microbioma humano seja composto por 100 triliões de microrganismos. O microbioma humano varia muito nas mais diversas regiões do nosso corpo, dependendo de condições ambientais. Sabe-se, por exemplo, que nas regiões mais húmidas e quentes encontram-se uma maior concentração de microrganismos, enquanto que nas regiões menos húmidas, existe uma quantidade menor de microrganismos. O microbioma é de vital importância para a saúde humana, e o seu estudo conduz a um melhor conhecimento da sua complexa dinâmica, podendo conduzir ao desenvolvimento de novas formas de diagnóstico e até mesmo de tratamento de certas patologias. Assim sendo, a compreensão da diversidade fisiológica humana, bem como a de outros animais, passa pelo conhecimento da distribuição destes microrganismos nos diferentes órgãos e seu papel biológico. O desenvolvimento de técnicas de genética permitiram o estudo metagenómico importante para descrever a diversidade do microbioma humano, que não seria possível através da cultura das espécies pois um grande número destas não é cultivável. Esta dissertação tem como principal objetivo descrever o microbioma humano e de que forma esta influência o sistema imunitário. E numa segunda parte dar uma visão sobre a importância da análise metagenómica na identificação e caraterização do microbioma Humano.
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O principal objetivo do tratamento endodôntico não cirúrgico reside na limpeza e desinfeção do sistema tridimensional de canais radiculares, removendo os microrganismos existentes e conseguindo restituir a função do dente, em vez de o extrair. É fácil compreender que o insucesso deste tratamento deve-se, essencialmente, à sobrevivência dos microrganismos nos canais radiculares. Por isso, a irrigação e a desinfeção são essenciais para alcançar o sucesso do tratamento. Devido à morfologia do canal e à incapacidade de determinar a localização exata do ápice, as soluções irrigadoras têm de alcançar as ramificações dos canais radiculares e outras áreas inacessíveis à instrumentação. Após a pesquisa efetuada, concluiu-se que o irrigante mais utilizado universalmente é o hipoclorito de sódio. Para além disso, o hipoclorito de sódio, o EDTA e o ácido cítrico ajudam na instrumentação e no alargamento do canal, devido à desmineralização dentinária que provocam. Já a clorexidina, apesar de não provocar qualquer desmineralização, ao ser associada ao hipoclorito de sódio, origina um precipitado que vai interferir no selamento dos canais radiculares. Assim, com o presente trabalho, pretende-se realizar uma revisão bibliográfica sobre os diversos irrigantes e sistemas auxiliares de irrigação, que se encontram associados à desinfeção endodôntica.
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Introdução: A cavidade oral de um doente que esteja internado num serviço hospitalar apresenta uma flora diferente das pessoas saudáveis. Ao fim de 48 horas de internamento, a flora apresenta um maior número de microrganismos que rapidamente podem ser responsáveis por aparecimento de infeções secundárias, tais como pneumonias, resultante à proliferação bactérias que lhe está associada. Este risco é ainda superior em doentes críticos. Nesta população torna-se fundamental a implementação de um efetivo protocolo de higiene oral, procurando controlar ao máximo o desenvolvimento do biofilme oral. Objetivo: Avaliar o índice de biofilme oral dos doentes na admissão a um serviço de Cuidados Intensivos, procedendo á sua reavaliação após 7 dias de internamento e, procurando deste modo avaliar a eficácia de higienização oral efetuada no Serviço. Materiais e Métodos: Estudo prospetivo, institucional, descritivo, analítico e observacional realizado no Serviço de Cuidados Intensivos do CHP. Foram envolvidos no estudo doentes com mais de 18 anos, e com um tempo de internamento igual ou superior a 7 dias. Procedeu-se à colheita de dados demográficos, motivo de admissão, tempo de internamento, medicação prescrita, tipo de alimentação efetuada no serviço, necessidade ou não de suporte respiratório e qual o tipo de higiene realizada no serviço. Foi avaliado o índice de higiene oral simplificado de Greene & Vermillion (IHO-S) nas primeiras 24h e 7 dias após a 1ª avaliação. O IHO-S é um indicador composto que avalia 2 componentes, a componente de resíduos e a componente de cálculo, sendo cada componente avaliada numa escala de 0 a 3. São avaliadas 6 faces dentárias que são divididas em 3 porções clínicas (porção gengival, terço médio e porção oclusal). No final de cada avaliação é calculado o somatório do valor encontrado para cada face, sendo este total dividido pelo nº de faces analisadas. O cálculo do IHO-S por indivíduo corresponde à soma das componentes. Resultados: Foram avaliados 74 doentes, tendo-se excluído 42 por não terem a dentição mínima exigida. Os 32 doentes que completaram o estudo apresentaram uma idade média de 60,53 ± 14,44 anos, 53,1% eram do género masculino, e na sua maioria pertenciam a pacientes do foro médico e cirúrgico (37,5,5%). Os doentes envolvidos no estudo tiveram uma demora média de 15,69±6,69 dias de internamento, tendo-se verificado que 17 dos pacientes (53,1%) estiveram internados mais de 14 dias no Serviço de Cuidados Intensivos 1. Relativamente às características particulares da amostra verificou-se que durante o período de avaliação a maioria dos doentes estiveram sedados (75%), sob suporte ventilatório (81,3%) e a fazer suporte nutricional por via entérica por sonda nasogástrica (62,6%). O IHO-S inicial foi de 0,67±0,45tendo-se verificado um agravamento significativo ao fim de sete dias de internamento 1,04±0.51 (p<0,05).Este agravamento parece estar fundamentalmente dependente dos maus cuidados orais prestados aos doentes, não se tendo observado qualquer diferença significativa resultante dos aspetos particulares avaliados, com exceção para a nutrição entérica versus a soroterapia. Discussão e Conclusão: Apesar de vários estudos evidenciarem a necessidade de um boa higiene oral para evitar a proliferação bacteriana e o risco de infeção nosocomial, muitas das instituições de saúde continuam a não valorizar esta prática. Neste estudo observa-se que os doentes na admissão apresentam um bom índice de higiene oral tendo-se contudo observado um agravamento significativo ao fim de uma semana de internamento. Embora este agravamento possa não ser importante para o doente com uma semana de internamento ele poderá ser indicativo de um risco acrescido para infeções nosocomiais em doentes com internamentos mais prolongados, necessitando estes doentes de uma higiene oral mais eficaz.
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As infeções endodônticas envolvem a invasão e multiplicação de microrganismos na polpa dentária e tecidos periapicais sendo responsáveis por dois tipos de patologias: as patologias pulpares e as patologias periapicais. Relativamente às patologias pulpares destacam-se a pulpite reversível, a pulpite irreversível e a necrose pulpar. Quanto às patologias periapicais, destacam-se o abcesso apical agudo, o abcesso apical crónico, a periodontite apical aguda, a periodontite apical crónica, o granuloma perirradicular e o quisto perirradicular. As doenças pulpares e periapicais apresentam manifestações clínicas diferentes que, em conjunto com os sinais e sintomas manifestados pelo paciente permitem diagnosticar o tipo de infeção endodôntica. As infeções endodônticas estão associadas a uma elevada diversidade de bactérias, sendo frequentemente intituladas de infeções endodônticas polimicrobianas. Sabe-se que os microrganismos são a causa principal das doenças pulpares e periapicais e, por esse motivo, o objetivo principal do Tratamento Endodôntico consiste na eliminação dos microrganismos e prevenção da re-infeção. O tratamento das infeções endodônticas baseia-se na preparação químico-mecânica do sistema de canais radiculares – instrumentação e irrigação – seguida da obturação e culminando com a restauração definitiva ou tratamento reabilitador. Este trabalho tem como objetivos adquirir um conhecimento mais amplo relativamente aos tipos de infeções endodônticas, à realização dos diversos diagnósticos e, principalmente, às várias opções de tratamento, disponíveis na área da Endodontia. Para tal foi realizada uma pesquisa bibliográfica baseada em artigos científicos, publicados nas bases de dados PubMed, Scielo e Science Direct bem como em alguns livros relacionados com o tema.
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Os tratamentos odontológicos com implantes dentários, têm sido bem documentados nos últimos 40 anos e com grandes sucessos. O implante dentário instalado no local de dentes perdidos deve envolver sempre um correto planejamento pelo médico dentista. Nesta área é muito importante o conhecimento do microbioma que envolve o implante dentário, desde seu planejamento até a reabilitação final. O tempo exato com que o microbioma se forma, assim como, os microrganismos presentes são fundamentais para a correta execução e êxito do implante. Contudo a contaminação interna dos implantes reabilitados, os componentes extracelulares de microrganismos, como as endotoxinas, têm uma enorme influência no sucesso dos implantes. Além disso, o conhecimento das superfícies dos implantes e a relação com a presença microbiana também muito importante. O presente estudo realizou uma revisão bibliográfica sobre o microbioma oral e sua relação com a infecção periimplantar, discutindo diversos estudos, tanto clássicos como atuais. Embora se possa concluir que o microbioma periimplantar é caracterizado pelo microbioma anterior à instalação dos implantes dentários, podemos referir a necessidade de mais estudos de modo a elucidar melhor o planejamento e a longevidade dos tratamentos com implantes dentários.
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A doença periodontal é caracterizada como um conjunto de condições inflamatórias, de carater crônico ou agudo, e de origem bacteriana, que começa por afetar o tecido gengival e pode levar, com o tempo, à perda dos tecidos de suporte dos dentes. As reações inflamatórias e imunológicas à placa bacteriana representam as características predominantes da gengivite e da periodontite. A reação inflamatória é visível, microscópica e clinicamente, no periodonto afetado e representa a reação do hospedeiro à microbiota da placa e seus produtos. O processo de infecção no sulco periodontal leva, inicialmente, a formação de uma mucosite periodontal, que pode ser definida como uma inflamação dos tecidos moles periodontáis, sem ocasionar perda óssea, sendo reversível, se o seu diagnóstico for atempado. Os processos inflamatórios e imunológicos atuam nos tecidos gengivais para proteger contra o agressãoes microbianas, impedindo os microrganismos de se disseminarem ou invadirem os tecidos. Em alguns casos, essas reações de defesa do hospedeiro podem ser prejudiciais porque também são passíveis de danificar as células e estruturas vizinhas do tecido conjuntivo. Além disso, as reações inflamatórias e imunológicas cuja extensão alcança níveis mais profundos do tecido conjuntivo, além da base do sulco, podem envolver o osso alveolar nesse processo destrutivo. Assim, tais processos defensivos podem, paradoxalmente, ser os responsáveis pela maior parte da lesão tecidual observada na gengivite e na periodontite. O objectivo desse trabalho é fazer uma revisão de literatura específica sobre a etiologia da doença periodontal respectivamente. Serão descritos os principais agentes microbianos que estão relacionados com a doença periodontal e a forma como influenciam o desenvolvimento da doença, procurando desta forma contribuir para a procura de tratamentos mais eficientes.