20 resultados para tradução


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Este estudo documental buscou investigar a constituição em 1875 do primeiro dicionário de língua de sinais do Brasil, a "Iconografia dos Signaes dos Surdos-Mudos", cujo autor, Flausino José da Costa Gama, fora aluno do Imperial Instituto dos Surdos-Mudos no Rio de Janeiro. Essa publicação foi analisada à luz da obra de Pierre Pélissier, surdo francês, que produziu uma obra anterior, a qual Flausino reproduziu na íntegra. A compreensão de como se constituiu a publicação deste dicionário exigiu a contextualização histórica da educação do surdo, e a pesquisa sobre a expansão dos processos de produção litográfica na segunda metade do século XIX. As duas obras foram analisadas quanto a aspectos gerais, forma de indexação lexical, verificação dos sinais que perduraram (38 entre 382), erros de tradução do francês para o português e o que estes verbetes nos dizem sobre os preceitos morais e religiosos subjacentes à educação do surdo à época. A conclusão destaca a importância da iniciativa de propagar da língua brasileira de sinais, com a primeira tentativa de registro há cento e trinta e sete anos atrás.

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Neste trabalho discutimos as ideias de confusão de línguas, de trauma e de hospitalidade no campo psicanalítico. Para Ferenczi, a relação adulto-criança é marcada por uma confusão decorrente de uma diferença de línguas, de forma que muitas vezes um não entende o outro. Nesse contexto, é possível a emergência do trauma patogênico. A experiência analítica, ao invés de levar o acontecimento traumático a domínios psíquicos melhores, pode reproduzir e até agravar o que foi vivido como catastrófico na infância. Neste sentido, o princípio de hospitalidade na clínica analítica é de suma importância para se evitar uma possível reprodução do trauma entre analista e analisando. Neste artigo utilizamos como referência principal a obra de Sándor Ferenczi, estabelecendo relações em alguns pontos com textos de Jacques Derrida e de Walter Benjamin, que discutem a origem da confusão de línguas e o problema da possibilidade da tradução.

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Dado o âmbito multidimensional do implante coclear, há crescente necessidade em avaliar não somente medidas clínicas de eficácia relacionadas às habilidades comunicativas, mas também aspectos mais genéricos envolvidos na efetividade do tratamento, como a qualidade de vida. OBJETIVOS: Tradução e adaptação de questionário internacional para o Português Brasileiro; análise das correlações entre fatores relacionados à qualidade de vida; análise das correlações entre qualidade de vida e medidas clínicas de resultado. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo realizado com pais de crianças com implante coclear consistindo na aplicação de instrumentos validados para avaliar aspectos de qualidade de vida e habilidades comunicativas. RESULTADOS: A tradução e adaptação cultural do questionário foi satisfatoriamente realizada e este estudo proporciona a disponibilização do questionário em versão para o Português Brasileiro. Pelos dados obtidos, o implante coclear apresentou efeito positivo na qualidade de vida das crianças implantadas e de suas famílias. As correlações observadas para a variável comunicação demonstram uma relação direta entre comunicação oral e outras variáveis de qualidade de vida. CONCLUSÃO: Este estudo disponibiliza o questionário em versão para o Português Brasileiro. Para os pais de crianças brasileiras usuárias de implante coclear, a habilidade lexical (aquisição e uso das palavras) é a variável de maior impacto na qualidade de vida de seus filhos.

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Depois de trabalhar por treze anos nas missões da Amazônia, o jesuíta português Jacinto de Carvalho (1677-1744) enviou ao superior da ordem uma relação descritiva do país e de alguns costumes da população indígena. Essa é a principal fonte etno-histórica da Amazônia na primeira metade do século XVIII, mas é conhecida somente por meio de uma tradução italiana coeva, até hoje inédita. Os trechos de interesse etnográfico foram aqui vertidos à língua portuguesa, precedidos de estudo.

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O presente artigo objetiva uma discussão sobre o vocabulário fundamental da Metapsicologia freudiana, para além da concepção de um simples e estanque agrupado de termos técnicos. Levando-se também em consideração o fato de que Freud foi um escritor brilhante e um perspicaz explorador dos recursos oferecidos pela língua alemã, é nossa intenção demonstrar certas distorções de seu estilo e vocabulário sofridas após ter passado por traduções internacionalmente influentes para as línguas inglesa e francesa. Logo, com a recente entrada da obra freudiana para o domínio público, esta finalmente passou a ser traduzida diretamente para o português, tornando-se atualmente um desafio fundamental aos tradutores brasileiros de Freud recuperar a vivacidade de suas palavras sem deixar de levar em consideração a acuidade de suas proposições.