99 resultados para Educação e Instituições


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Um contributo para a compreensão do papel das funções sociais do estado, em particular da Educação.

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A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede é uma Escola! A afirmação parece uma redundância mas não é. Na realidade, desde Março de 1998 que na vila de S. Miguel de Machede (concelho de Évora), no seio de uma associação de desenvolvimento comunitário chamada SUÃO, existe uma preocupação fundamental: preservar e valorizar o património mais valioso e cada vez mais reduzido do Alentejo rural: as pessoas. Como é que se preserva e valoriza o património humano senão através da Educação? A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede assenta num modelo de desenvolvimento curricular baseado no modelo PADéCA – Programa de Auxílio ao Desenvolvimento da Capacidade de Aprender e tem vindo a promover atividades educativas nas mais diversas áreas. Um dos seus projetos mais emblemáticos será talvez a Biblioteca Comunitária, através da qual, praticamente todas as cerca de 250 famílias de S. Miguel de Machede recebem, diária, gratuita e domiciliarmente um jornal diário, há mais de um ano, consecutivamente. No entanto, outras atividades têm preenchido os dias e as noites de muitos habitantes da nossa vila. Com o Grupo de Teatro, o Cante Alentejano e no meio das exposições do Museu Comunitário, vai-se fazendo o Jornal Comunitário. Nos intervalos de tudo isto assegura-se o funcionamento do Gabinete da Papelada. Porquê tudo isto? Fundamentalmente, para sermos felizes na nossa terra e para aprendermos. Aprendermos a viver uns com os outros; aprendermos coisas de outras terras e de outras gentes; aprendermos a aprender ao longo da nossa vida. Porque não há coisa que nos dê mais Felicidade que aprendermos com os nossos amigos e família coisas que nos dão prazer à vida.

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Breve descrição do percurso do Alentejo, na história recente, alicerçada na metáfora do Rio Guadiana.

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Comunicação que apresenta os resultados de um processo de levantamento dos episódios de aprendizagem mais significativos disponibilizados pelas instituições da freguesia de Torre de Coelheiros, entre 2002 e 2004.

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O analfabetismo continua a ser uma das dimensões mais tristes e persistentes da realidade alentejana. De acordo com a informação disponibilizada pelo recenseamento da população, realizado em 2001, a taxa do analfabetismo no Alentejo é muito elevada. Entre 1991 e 2001, o abaixamento que se verificou na taxa de analfabetismo terá resultado mais da mortalidade verificada entre os analfabetos do que, certamente, da aprendizagem da leitura e da escrita. Apesar de, cada vez mais, se assumirem políticas ativas de educação e formação ao longo da vida, a realidade é que continuam a existir muitos alentejanos que não conseguem ler ou escrever. O que fazer? Será o analfabetismo uma fatalidade intrínseca do Alentejo ou poderá ainda transforma-se num desafio estratégico do Alentejo? Um desafio que envolva todos, sem exceções: do Estado ao indivíduo; das autarquias às escolas; das instituições de ensino superior às associações recreativas.

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A participação, como avaliador externo, em processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, desde o aparecimento, em Portugal, dos Centros RVCC, tem proporcionado o contacto com pessoas envolvidas em poderosos processos de mudança pessoal, associados à construção de novas representações de si mesmas. Estas autênticas metamorfoses pessoais, com importantes ecos ao nível familiar, profissional e comunitário, apresentam a extraordinária capacidade de reinterpretar o passado e reconstruir os projetos de futuro, num movimento pessoal que altera, profundamente, o presente de cada indivíduo que participa nestes processos. Nesta comunicação pretendem-se apresentar os principais vértices do processo de avaliação de competências que se protagonizou e se refletiu acerca do momento deste autêntico corredor oficial, através do qual milhares de portugueses têm vindo a trazer, para o campo formal, um importante conjunto de aprendizagens que concretizaram nos ambientes não formais.

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O processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) tem vindo a ser concretizado por milhares de portugueses(as), desde o ano 2000. Aos Centros RVCC têm chegado adultos com perfis e percursos vitais muito diferentes. Um desses perfis corresponde ao da mulher adulta, casada e com filhos. Muitas destas mulheres assumiram protagonizar uma mudança de grande dimensão nas respetivas vidas com repercussões, também conscientemente assumidas, nas rotinas, relações, hierarquias e gestão quotidiana das respetivas famílias. A presente comunicação apresenta os resultados de um procedimento de investigação que se materializou no estudo de caso de três mulheres que protagonizaram um percurso de aprendizagem e de qualificação, através de um processo de RVCC.

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No Alentejo, a taxa de analfabetismo apresenta valores elevados – em 2001 era de 17,1%, de acordo com os valores proporcionados pelo Instituto Nacional de Estatística. Em contextos geográficos e sociais mais caracterizados pela ruralidade, esta realidade assume contornos mais evidentes, porque mais frequente e mais condicionadora do quotidiano dos indivíduos, das famílias e das comunidades. Muitas famílias residentes nas pequenas comunidades rurais da região alentejana são constituídas por adultos analfabetos, nomeadamente, quando as idades são avançadas. No entanto, como em todas as famílias, em qualquer circunstância, estas possuem uma determinada rotina de aprendizagem. Nesta comunicação, pretendem-se mostrar algumas das principais características dos estilos familiares de aprendizagem presentes em algumas famílias pertencentes a uma pequena comunidade rural do Alentejo marcada por uma elevada taxa de analfabetismo.

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De acordo com os resultados do recenseamento realizado em 2001, o analfabetismo evidenciou uma taxa significativa (9.1%), no contexto da população portuguesa. Na região Alentejo, essa taxa é bem mais elevada (17.1%), sendo que, em determinados concelhos, este valor ainda é superior aos 25%. No âmbito de um processo de investigação, promovido pelo Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora, em três freguesias do concelho de Évora (Nossa Senhora de Machede, Torre de Coelheiros e São Miguel de Machede), uma das dimensões investigadas consistiu na identificação, e consequente caracterização, dos principais contornos das aprendizagens concretizadas por indivíduos analfabetos. A análise dos testemunhos recolhidos evidencia uma matriz de aprendizagem que, sendo diferente, não deixa de comportar uma complexa relação entre os processos individuais, os contextos conviviais, as relações humanas e uma forte interação com a cultura comunitária que faz com que estes estilos de aprendizagem assumam uma complexidade extraordinariamente interessante de conhecer e valorizar.

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the Community School of São Miguel de Machede exists since 1998. A model of Community Education has been developed in this decade of existence, which not being confined to the frequent profiles of the most common approaches in Adult Education, has been the result of a process of symbiosis between a practice that normally precedes the conceptualization and a thought which has always expressed the concern of interpreting and enrich that practice. Setting on a model of learning based on the PADéCA – Program of Helping the Development of the Capacity to Learn, proposed by Berbaum (1988), the Community School of São Miguel de Machede has been developing several activities centred on a fundamental concern: to create easy and qualified accesses, in this community (council of Evora), so that the respective members can learn to exercise their principal rights of citizenship, in the territory where they live and in a circumstance of equality of opportunities in relation to the remaining fellow countrymen. Being a project with a decade of life, it is now possible to speak of a history full of stories and learning experiences, which occurred as a result of a rich interaction between the initial thoughts and impulses of the theoretical approaches and a reality full of unexpectedness, mutability and humanity resulting from the complexity that a living community presents, with a history and a present, but not always with clear and positive idea about the respective future.

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Nesta comunicação é dada a conhecer a História de uma Escola Comunitária, cujas finalidades se traduzem nos valores de Felicidade, Liberdade, Solidariedade, Igualdade de Oportunidades e Responsabilidade de todos os micaelenses.

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Quando se fala em analfabetismo, o pensamento associado é, geralmente, de inexistência de algumas competências, aprendizagens, conhecimento e, em última análise, de parte significativa da cultura. O analfabetismo é um fenómeno que perdura na história (e cultura) do nosso país e, ainda hoje, está bastante presente na realidade portuguesa, sendo a região alentejana a que mais elevada taxa de indivíduos analfabetos apresenta. A presente comunicação visa dar a conhecer o passado e o presente de uma realidade ainda tão presente entre nós: o Analfabetismo no Alentejo

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A presente comunicação surge na sequência de um trabalho de investigação realizado no âmbito do Curso de Mestrado em Educação, variante de Administração Escolar, concretizado no Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora. O trabalho intitulou-se “A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) e o Currículo – Que (inter)ligação?”. A problemática da investigação incidiu na questão que constituiu o seu ponto de partida: “De que forma é que a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos interage com o currículo como um recurso de processo de ensino-aprendizagem?” Esta comunicação, embora incida com mais destaque nalguns pontos abordados no referido trabalho, pretende sintetizar algumas das conclusões a que chegaram os investigadores, a partir do estudo de caso realizado.

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A presente comunicação decorre do desenvolvimento de uma dissertação de mestrado em Administração Escolar, realizada na Universidade de Évora. A investigação em causa incide sobre o tema Programa “Escola Segura” (PES), mais especificamente, sobre a avaliação/caraterização dos impactos do Programa “Escola Segura”, no concelho de Portalegre. Considerou-se relevante a opção da temática, na medida em que, e como sublinha SILVA (2000:44), “a promoção da segurança nas escolas constitui uma responsabilidade de todos. Um ambiente seguro é um requisito básico de funcionamento da comunidade escolar e representa um direito elementar de cada aluno, funcionário e professor.” Educação e segurança são dois aspetos fulcrais da nossa sociedade, que se quer cada vez mais civilizada e evoluída. Assim sendo, este trabalho pretendeu apresentar os resultados do referido estudo, de acordo com o cruzamento de informação recolhida (devidamente analisada e interpretada) de três grupos distintos: alunos, professores e agentes do Programa “Escola Segura”.

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Na região Alentejo, e em todo o país, é conhecido o problema estrutural ao nível da qualificação escolar e profissional da população. A partir do ano 1999, com a criação da Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA), começa a emergir, no território alentejano, em particular, e no país, em geral, um novo dispositivo educacional que visava promover o reconhecimento, validação e certificação das competências (RVCC) e conhecimentos adquiridos ao longo da vida, à semelhança do que já, há algumas décadas, vinha a ocorrer noutros países, que não apenas europeus (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, México, Brasil, entre outros). Neste contexto, em Portugal, surgiram, em 2000, os primeiros Centros de RVCC (CRVCC) com o objectivo de reconhecer, validar e certificar as competências dos adultos, com idade igual ou superior a 18 anos, que não possuíssem a escolaridade básica, no sentido de melhorar os níveis de certificação escolar, promover a continuação de processos subsequentes de educação e formação, numa perspectiva de Aprendizagem ao Longo da Vida, e aumentar as suas oportunidades de empregabilidade e de mobilidade profissional e social. Na presente comunicação, apresentam-se alguns dos resultados do estudo dos impactos, pessoais, profissionais e sociais, do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) no universo de indivíduos que, em toda a região Alentejo, no período 2000-2005, nele tendo participado, viram certificadas as suas competências e, em consequência, alterados os respectivos níveis de escolaridade. A investigação que suporta a comunicação e que se encontra em curso, de natureza descritiva, assumiu uma base metodológica quantitativa, com o recurso à aplicação de questionário a todo o universo. A análise em curso assumiu uma dimensão geográfica e institucional, no sentido de serem possíveis leituras territorializadas e institucionais dos resultados, de acordo com as divisões administrativas e geográficas existentes na região Alentejo (distritos, concelhos e freguesias) e as instituições promotoras dos CRVCC existentes no período em estudo.