48 resultados para Conto. João Guimarães Rosa. Voz narrativa.
Resumo:
(Excerto) Todos os anos, numa aldeia dos arredores do Porto (Portugal), se celebra, em dia de S. João, uma festa que encena e actualiza a luta entre cristãos (bugios) e mouros Mourisqueiros), em disputa por uma imagem milagrosa do dito santo. É a festa da Bugiada. A narrativa que o acto festivo evoca corre de boca em boca e de geração em geração, já que não há documentos escritos. Os bugios, mascarados, empenachados e foliões são temporariamente vencidos pelos adversários, jovens aprumados, de barretina espelhada na cabeça, mas acabam por vencer a contenda, recorrendo a uma enorme e tenebrosa Serpe. Nos interstícios das danças e das lutas, ocorrem diversos rituais e facécias (lavra da praça, dança do sapateiro e sketches de crítica social). Numa terra que viveu outrora da agricultura, mas que se industrializou e tercearizou, a festividade tem revelado um vigor que não dá sinais de esmorecer. Nos últimos anos, ultrapassa o milhar o número de intervenientes directos e indirectos, e a comunidade local tem conseguido evitar a ‘domesticação’ de um acontecimento cíclico marcado pelo lado subversivo, lúdico, excessivo.
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ISBN 978-989-8600-31-8
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(Excerto) Continuamos a confundir o jogo com o videojogo, assumindo na maior parte das vezes, o segundo como um mero sucedâneo digital do primeiro. Contudo esta não passa de uma ideia simplista da arte dos videojogos que se transformou por completo desde que surgiu em meados do século vinte. O jogo enquanto estrutura sistémica criada pelo ser-humano responde por um lado às necessidades sociais e culturais de aprendizagem (Huizinga, 1939; Caillois, 1958; Gee, 2003), e por outro às necessidades cognitivas de recompensa na forma de resolução de problemas (Kenrick e Griskevicius, 2013). Ou seja, enquanto artefacto cultural o jogo permite-nos apreender o desconhecido, interagir com o outro e optimizar as nossas respostas sociais. Enquanto estímulo cognitivo o jogo atua de forma a recompensar o nosso esforço, engajando-nos através da insistência e da repetição com descargas de prazer. E é por isso que o jogo tem sido visto pela cultura humana como um dos mais importantes exercícios no processo de construção civilizacional.
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As representações da história “universal” veiculadas pelos media e disseminadas nas enciclopédias ditas globais, são talvez um dos mais evidentes exemplos do quanto ainda há a fazer para descolonizar o conhecimento. Assim, urge dar voz a diferentes narrativas sobre a história mundial, de modo a tornar visíveis as versões de pessoas e grupos que foram sistematicamente “apagados” da história durante o período colonial e que continuam, muitas das vezes, invisíveis nas narrativas dominantes em período dito pós- colonial. Neste artigo examinamos os resultados de um inquérito realizado junto de jovens em Moçambique e em Portugal. Em ambos os países, investigámos as representações sociais sobre a história mundial. As convergências e divergências nas representações da história mundial, nomeadamente no que se refere ao período colonial, são discutidas tendo em conta o papel das identidades nacionais na estruturação das memórias coletivas.
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Background and aim: A significant proportion of patients presenting with obscure gastrointestinal bleeding (OGIB) have negative small bowel capsule endoscopy (SBCE) examinations, and yet remain at risk of rebleeding. We aimed to evaluate whether a second-look review of SBCE images using flexible spectral color enhancement (FICE) may improve the detection of potentially bleeding lesions. Materials and methods: This was a retrospective, single-center study including consecutive patients with OGIB subjected to SBCE, whose standard white light examination was nondiagnostic. Each SBCE was reviewed using FICE 1. New findings were labeled as either P1 or P2 lesions according to bleeding potential. Patients were followed up to assess the incidence of rebleeding. Results: A total of 42 consecutive patients were included. Sixteen patients (38%) experienced rebleeding after a mean follow-up of 26 months. Review of SBCE images using FICE 1 enabled the identification of previously unrecognized P2 lesions, mainly angioectasias, in nine patients (21%) and P1 lesions, mainly erosions, in 26 patients (62%). Among patients who experienced rebleeding, 13/16 (81%) were diagnosed with P1 lesions with FICE 1 (P=0.043), whereas 3/16 (19%) had confirmed nondiagnostic SBCE and only 1/16 (6%) had newly diagnosed P2 (plus P1) lesions. An alternative source of bleeding outside the small bowel was found in only 3/16 (19%) patients with rebleeding during the follow-up. Conclusion: In a significant proportion of patients with OGIB, FICE 1 may detect potentially bleeding lesions previously missed under conventional white light SBCE. Review of nondiagnostic SBCE with FICE 1 may be a valuable strategy to obviate the need for further investigations in patients with OGIB, particularly for those who experience rebleeding.
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Background and aims: Small bowel capsule endoscopy (SBCE) allows mapping of small bowel inflammation in Crohn’s disease (CD). We aimed to assess the prognostic value of the severity of inflammatory lesions, quantified by the Lewis score (LS), in patients with isolated small bowel CD. Methods: A retrospective study was performed in which 53 patients with isolated small bowel CD were submitted to SBCE at the time of diagnosis. The Lewis score was calculated and patients had at least 12 months of follow-up after diagnosis. As adverse events we defined disease flare requiring systemic corticosteroid therapy, hospitalization and/or surgery during follow-up. We compared the incidence of adverse events in 2 patient subgroups, i.e. those with moderate or severe inflammatory activity (LS =790) and those with mild inflammatory activity (135 = LS < 790). Results: The LS was =790 in 22 patients (41.5%), while 58.5% presented with LS between 135 and 790. Patients with a higher LS were more frequently smokers (p = 0.01), males (p = 0017) and under immunosuppressive therapy (p = 0.004). In multivariate analysis, moderate to severe disease at SBCE was independently associated with corticosteroid therapy during follow-up, with a relative risk (RR) of 5 (p = 0.011; 95% confidence interval [CI] 1.5–17.8), and for hospitalization, with an RR of 13.7 (p = 0 .028; 95% CI 1.3–141.9). Conclusion: In patients with moderate to severe inflammatory activity there were higher prevalences of corticosteroid therapy demand and hospitalization during follow-up. Thus, stratifying the degree of small bowel inflammatory activity with SBCE and LS calculation at the time of diagnosis provided relevant prognostic value in patients with isolated small bowel CD.
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Publicado em "Abordagens da narrativa nos media". ISBN 978-989-8600-31-8
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No decorrer das últimas décadas, com o avanço das tecnologias de comunicação audiovisual, temos assistido a uma discussão sobre a utilidade de outros meios de expressão que não os audiovisuais, e nos últimos anos com a pressão económica da cultura dos videojogos, assiste-se mesmo à ideia de que tudo pode e deve ser comunicado audiovisualmente e interactivamente. Nesse sentido, este texto pretende lançar algumas ideias sobre o uso de diferentes media na comunicação narrativa, nomeadamente levando em conta o tipo de conteúdo que se pretende transmitir.
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ISBN: 978-989-96858-3-3
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Dissertação de mestrado em Geografia (área de especialização em Planeamento e Gestão do Território)
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Relatório de projecto de investigação de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Audiovisual e Multimédia)
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Este artigo analisa as representações da ditadura veiculadas pelo cinema produzido em Portugal. Foram selecionados como objeto de estudo dois documentários recentes – Fantasia Lusitana, 2010, de João Canijo, e 48, 2010, de Susana Sousa Dias. Pela partilha de memórias (de arquivo e pessoais), ambos os filmes podem caracterizar-se como instrumentos políticos, desconstruindo discursos oficiais, promovendo a (re)construção da memória coletiva relativa à ditadura portuguesa. Tendo optado por não incluir narrador, os realizadores criam deste modo a necessidade de envolvimento pelo público nas imagens e sons apresentados, levando-o a refletir sobre estes, potenciando o questionamento e a reconstrução das suas próprias representações sobre este período da história portuguesa.
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Relatório de estágio de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Audiovisual e Multimédia)
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Relatório de estágio de mestrado em Geografia (área de especialização em Planeamento e Gestão do Território)
Resumo:
Dissertação de mestrado em Educação da Infância (área de especialização em Supervisão e Pedagogia da Infância)