Como o videojogo se afastou do jogo, através da narrativa e criatividade


Autoria(s): Zagalo, Nelson
Contribuinte(s)

Contreras Espinosa, Ruth S.

Data(s)

2015

Resumo

(Excerto) Continuamos a confundir o jogo com o videojogo, assumindo na maior parte das vezes, o segundo como um mero sucedâneo digital do primeiro. Contudo esta não passa de uma ideia simplista da arte dos videojogos que se transformou por completo desde que surgiu em meados do século vinte. O jogo enquanto estrutura sistémica criada pelo ser-humano responde por um lado às necessidades sociais e culturais de aprendizagem (Huizinga, 1939; Caillois, 1958; Gee, 2003), e por outro às necessidades cognitivas de recompensa na forma de resolução de problemas (Kenrick e Griskevicius, 2013). Ou seja, enquanto artefacto cultural o jogo permite-nos apreender o desconhecido, interagir com o outro e optimizar as nossas respostas sociais. Enquanto estímulo cognitivo o jogo atua de forma a recompensar o nosso esforço, engajando-nos através da insistência e da repetição com descargas de prazer. E é por isso que o jogo tem sido visto pela cultura humana como um dos mais importantes exercícios no processo de construção civilizacional.

Identificador

978-84-942706-5-9

http://hdl.handle.net/1822/40746

Idioma(s)

por

Publicador

Universitat Autònoma de Barcelona. Institut de la Comunicació

Relação

info:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147330/PT

http://incom.uab.cat/download/ebook_incomuab_repensar.pdf

Direitos

info:eu-repo/semantics/openAccess

Palavras-Chave #Videojogos #Narrativa #Criatividade
Tipo

info:eu-repo/semantics/bookPart