12 resultados para Information Resources for Health

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Esta pesquisa um estudo de caso com abordagem qualitativa e quantitativa, de natureza exploratria que se prope a analisar as caractersticas de oferta e produo das prticas integrativas e complementares, no perodo de 2006 a 2013 no municpio do Rio de Janeiro. Como fontes de dados foram utilizados os bancos de dados nacionais sobre oferta de servios, de profissionais e de produo: o SCNES- Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade onde so registrados dados da capacidade fsica e recursos humanos dos estabelecimentos de sade e o SIASUS Sistema de Informao Ambulatorial onde so registrados os dados da produo ambulatorial do SUS. Optou-se por esses dois bancos de dados por serem ferramentas institucionais de gerenciamento da capacidade instalada e produo utilizadas pelas esferas federal, estadual e municipal. Buscou identificar profissionais cadastrados no SCNES que so autorizados a oferecer prticas integrativas e complementares no municpio do Rio de Janeiro, detectar os servios de prticas integrativas e complementares cadastrados no CNES do municpio do Rio de Janeiro e analisar no Sistema de Informao Ambulatorial, registros de produo em prticas integrativas e complementares do municpio do Rio de Janeiro. A lista de prticas integrativas e complementares estabelecidas na portaria no 971 de 2006 so homeopatia, medicina tradicional chinesa (onde se inclui a acupuntura), medicina antroposfica, plantas medicinais e fitoterapia, termalismo/crenoterapia. Este estudo proporciona maior visibilidade quanto s caractersticas de implementao e institucionalizao de uma recente poltica pblica de sade e contribui com base na anlise dos dados encontrados em ferramentas de gesto, para o aprimoramento de aes de acompanhamento e avaliao, estruturao dos servios, bem como o desenvolvimento sustentvel de polticas locais de oferta das terapias complementares do SUS, em consonncia com as diretrizes da Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares.

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O trabalho aborda as relaes entre o federalismo fiscal e o financiamento do Sistema nico de Sade (SUS) no perodo de 1990 a 2002. Parte-se do pressuposto que decises crticas dos atores federativos subnacionais esto submetidas aos critrios e condicionantes que regem a distribuio, apropriao e uso de recursos setoriais e de receitas prprias vinculadas sade pelos dispositivos da Emenda Constitucional n.29 de 2000. Na pesquisa, os resultados das regras que definem o financiamento descentralizado do SUS so analisados, comparando-se e correlacionando-se os valores das receitas pblicas informadas pelos municpios e estados atravs do Sistema de Informaes de Oramentos Pblicos em Sade no ano 2002. Verifica-se que os municpios do Norte, Nordeste e aqueles com populao de 20 mil a 100 mil habitantes, se comparados a outros grupos: 1) possuem menores chances de ampliao de recursos prprios para a sade como efeito da vinculao estabelecida pela Emenda Constitucional, j que a disponibilidade dessas fontes relativamente mais baixa; 2) precisam empreender maior esforo fiscal e comprometer uma parcela mais elevada de seus oramentos para garantirem a adequao dos recursos s suas necessidades de gasto em sade; e 3) so os que mais dependem das transferncias federais da sade para ampliar suas receitas destinadas ao SUS e, por isso, esto mais sujeitos aos mecanismos de induo e controle do Ministrio da Sade. No mbito estadual, percebem-se importantes diferenas entre as regies, sendo particularmente crtica a situao financeira dos estados do Nordeste. Ainda que o grau de vinculao de recursos sade no Brasil seja comparvel ao de outros pases, observa-se a heterogeneidade nas condies de financiamento, acompanhada pela fragmentao dos dispositivos de transferncia e forte determinao no uso dos recursos. Em que pese a importncia das transferncias regulares de recursos federais do SUS nos oramentos subnacionais, ressalta-se a fragilidade dos mecanismos de descentralizao implantados. A sade sustentada por uma grande variedade de recursos prprios e setoriais que remetem a uma teia de relaes e interdependncia fiscal e oramentria envolvendo os trs nveis de governo. Entretanto, os entraves para a redistribuio fiscal e para expanso efetiva dessas receitas permanecem no incio dos anos 2000. No balano oramentrio final das esferas subnacionais, verifica-se que as diferenas nas receitas totais vinculadas sade so expressivas entre os municpios agrupados por regio, estados, porte populacional e capitais, entre os estados e o Distrito Federal. Os achados indicam os problemas do sistema tributrio brasileiro, incapaz de compensar desequilbrios fiscais e oramentrios mais permanentes e estruturais dos diferentes nveis de governo. Tambm sugerem efeitos contraditrios de um financiamento pblico da sade que reagiu e se institucionalizou numa federao marcada por profundas desigualdades e em uma conjuntura poltica e econmica adversa expanso do papel do Estado.

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Este estudo investigou a implementao da Poltica Nacional de Educao Permanente da Sade (PNEPS) no Estado do Rio de Janeiro, durante o ano de 2006. A PNEPS, fundamentalmente, visa mudana das prticas de sade por meio da educao permanente em servio pela problematizao do cotidiano do trabalho em sade. No percurso da descentralizao, preconizada tanto pelo Sistema nico de Sade como pela PNEPS, o territrio de eleio para a investigao foi o do Municpio de Terespolis, apresentado segundo os parmetros utilizados para o clculo do ndice de Desenvolvimento Humano. A pesquisa se concentrou na Secretaria Municipal de Sade e nas rodas de consenso do Plo de Educao Permanente em Sade da Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia utilizou a triangulao de dados procedentes das tcnicas da observao participante, da consulta a fontes documentais pertinentes e de dez entrevistas semi-estruturadas feitas com gestores da Secretaria Municipal de Sade. O material narrativo, das entrevistas, foi transcrito e submetido anlise do discurso. O campo aportou dados inusitados para a anlise da implementao da PNEPS. Tanto a prefeitura como a UNIFESO compartilham da mesma liderana poltica, com repercusses na gesto do Sistema nico de Sade e na educao formal em sade. Embora o Programa de Sade da Famlia gere demandas para a PNEPS, o cruzamento e a sobrecarga das aes assistenciais com as educativas, nesta instncia, mediadas pelo mesmo profissional da sade, tambm preceptor da UNIFESO, trazem repercusses para ambas as iniciativas. Principalmente, obstaculizam propostas educativas para as demandas de trabalhadores e de usurios. Finalmente, no que concerne s polticas pblicas, o estudo demonstrou a presena do modelo centro-periferia em escala municipal, semelhana daquele de dimenses mundial e federal, expresso pela descentralizao de aes com centralizao de recursos.

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Esta tese de doutorado tem como foco as limitaes que se colocam aos gestores do nvel local para produzir servios de qualidade em sistemas de sade. A definio tradicional do conceito de gesto de recursos humanos foi ampliada por abarcar questes relacionadas configurao federalista do pas, considerando diversidades estruturais e culturais. Utilizou como fonte primria, dados selecionados a partir de entrevistas com gestores de RH com reconhecida experincia na rea. Como fonte secundria, utilizou-se as informaes pr-selecionadas de pesquisas disponveis sobre o campo de gesto do trabalho da sade. A anlise do autor confronta as caractersticas estruturais do federalismo brasileiro e os desafios decorrentes da base da concepo do sistema nacional de sade. Os resultados deste estudo iluminam possveis caminhos alternativos para superar as limitaes presentes na gesto de recursos humanos no nvel local.

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No obstante ao aumento do nmero de equipes de Sade da Famlia no territrio brasileiro h disparidade na implantao da Estratgia Sade da Famlia (ESF) em municpios de grande porte. Outras dificuldades enfrentadas referem-se aos recursos humanos em sade (RHS). Nesse sentido, esta pesquisa objetivou analisar o cenrio atual da gesto do trabalho na ESF nos municpios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias. Metodologia: Estudo exploratrio, de investigao narrativa, bibliogrfica e documental, de abordagem qualitativa. A coleta de dados se deu em duas fases: pesquisa de material bibliogrfico nas bases: LILACS, PAHO e WHOLIS, e de editais de processos seletivos e concursos pblicos dos anos 2000, com vistas contratao de profissionais de sade para a ESF e; entrevistas semiestruturadas com gestores da ESF. O perodo de coleta perdurou entre agosto de 2010 e dezembro de 2011. Os documentos foram analisados luz da estatstica descritiva e as entrevistas submetidas anlise de contedo. Resultados: Escassez de literatura sobre a ESF nos municpios de Duque de Caxias e Rio de Janeiro. As contrataes no Rio de Janeiro obedeceram a dois momentos: prefeitura e Organizaes Sociais (OS) como contratantes. Em Duque de Caxias a contratao foi exclusividade da Prefeitura. No Rio de Janeiro os salrios dos profissionais variaram entre R$ 728,59 (Agentes Comunitrios de Sade - ACS) e R$ 7.773,69 (mdicos), contrastando com a isonomia salarial adotada em Duque de Caxias, com vencimentos ao redor de R$ 700,00 para os ACS, R$ 800,00 para nvel tcnico e; aproximadamente R$ 5.000,00 aos profissionais de nvel superior. Os gestores sugerem que a maior rotatividade entre os mdicos motivada por carga horria excessiva; ms condies de trabalho e, localizao da unidade em reas de risco social. As estratgias para atrao e fixao profissional incluem: processos seletivos; garantia dos direitos trabalhistas e; abonos salariais, no caso do Rio de Janeiro e; flexibilizao de carga horria, melhorias em infraestrutura e estratgias de qualificao, em Duque de Caxias. Entrevistas revelaram as maiores dificuldades na gesto da ESF: alta rotatividade, formao mdica destoante com o SUS e, infraestrutura precria. Acrescenta-se o baixo salrio para mdicos em Duque de Caxias e, vnculos e salrios distintos entre profissionais que exercem mesma funo no Rio de Janeiro. Concluses: A expanso da ESF nos grandes centros urbanos encontra obstculos relacionados gesto do trabalho que fragilizam sua consolidao. O Rio de Janeiro mostra-se mais atraente para os profissionais da ESF. O nico diferencial de Duque de Caxias, sobretudo para odontlogos e enfermeiros, refere-se contratao direta pela Prefeitura com vinculao estatutria, ainda que, eventual aumento salarial esteja atrelado ao de todos os servidores municipais. No Rio de Janeiro, a contratao sob regime da Consolidao das Leis do Trabalho revela-se uma proteo, posto que diante da possibilidade de perda de profissionais as OS elevam seus salrios. Dentre as recomendaes para fixao profissional incluem-se: incentivos salariais para atuao em regies vulnerveis, melhorias em infraestrutura e, acoplao entre Instituies de Ensino Superior e rede de sade.

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O presente estudo busca avaliar se os processos gerenciais e a estrutura organizacional do setor de recursos humanos das secretarias estaduais e municipais refletem os investimentos tcnicos, polticos e financeiros alocados pela rea de gesto do trabalho e da educao, em nvel nacional. Mais ainda, identificar avanos e retrocessos, ns crticos e os rumos para a consolidao da rea. Parte do princpio de que os recursos humanos so um tema central na agenda de desenvolvimento das polticas pblicas de sade e constituem-se em um fator essencial e crtico para o alcance das metas propostas no planejamento e implementao de sistemas nacionais de sade mais eficientes. No caso do Brasil, fato que dirigentes de recursos humanos na rea da sade enfrentam problemas que se perpetuam desde a implantao do Sistema nico de Sade. Nos anos recentes, o Ministrio da Sade, via Secretaria de Gesto do Trabalho e da Educao na Sade, para alm de estabelecer as diretrizes nacionais da poltica nesse campo, vem implementando estratgias indutoras para a execuo e qualificao da gesto do trabalho e da educao em estados e municpios. Para realizao dessa tese, alm da reviso bibliogrfica e documental, foram utilizados os dados primrios do survey aplicado em pesquisa realizada pela Estao Observatrio de Recursos Humanos em Sade IMS/UERJ; grupo focal com responsveis pelas estruturas de recursos humanos das secretarias de sade dos estados e das capitais; entrevistas semi-estruturadas com atores envolvidos na conduo da poltica nacional de recursos humanos e formadores de opinio. Foi tambm destacado o estudo de caso do estado do Rio de Janeiro pioneiro no modelo de estruturao da rea no mbito do SUS. Os resultados revelam que o esforo de implementao da poltica de recursos humanos pela esfera federal no tem sido capaz de redirecionar de forma mais permanente os processos de formao e trabalho nas outras instncias do sistema de sade, com vistas aos objetivos do sistema de sade brasileiro. Embora sejam observadas mudanas pontuais, mantm-se o distanciamento discurso x prxis que condiciona uma baixa institucionalidade da rea, tanto no campo da poltica, como da gesto.

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O perodo pr-natal uma poca de preparao fsica e psicolgica para o parto e a maternidade e, como tal, um momento de intenso aprendizado e oportunidade para os profissionais da equipe de sade desenvolverem a educao como dimenso do processo de cuidar. O Ministrio da Sade preconiza que a ateno obsttrica e neonatal prestada pelos servios de sade deve ter como caractersticas essenciais o acolhimento, a qualidade e a humanizao; o profissional deve ser um instrumento para que a gestante adquira autonomia no agir, aumentando a capacidade de enfrentar situaes de estresse e crise, e decida sobre a vida e a sade. Entre os procedimentos do pr-natal, importncia especial precisa ser dada a um conjunto de orientaes sobre questes ligadas aos cuidados durante a gestao e com o beb, que vo desde as recomendaes para o aleitamento materno at as relativas ao uso de medicamentos durante a gestao. Isso s se torna possvel quando o profissional escuta as queixas e dvidas apresentadas pelas mulheres. Esta pesquisa tem como objetivo analisar a percepo das mulheres sobre o atendimento recebido no pr-natal, parto e ps-parto, avaliar as prticas assistenciais voltadas ao acolhimento, humanizao e integralidade, e conhecer as representaes de acolhimento, humanizao e integralidade da assistncia articuladas pelos profissionais de sade envolvidos no atendimento s mulheres. Por fim, so analisadas as representaes profissionais sobre as necessidades e prticas no atendimento s demandas reais das mulheres. A anlise comparou sobretudo as narrativas das mulheres com as diretrizes preconizadas para o pr-natal na perspectiva da construo da integralidade e da autonomia das mulheres. As narrativas das entrevistadas mostraram a ausncia de sistematizao na assistncia pr-natal, com grande diversidade de posturas dos profissionais. Muitos temas que deveriam ser objeto de conversa durante o pr-natal no foram tratados nos atendimentos, e diversas mulheres utilizaram outras fontes de informao que no os servios de sade para sanar suas dvidas. Na concluso, destaca-se a dificuldade de praticar de modo eficaz as orientaes preconizadas no pr-natal, e busca-se, a partir das pistas obtidas ao longo do trabalho, indicar possveis fatores-chave para a superao dessa dificuldade.

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A educao permanente estruturada e tem um eixo que define e configura demandas educativas no setor sade, pensando neste processo de trabalho em sade, e com poltica de educao trazendo definies hegemnica sendo recomendao como poltica para o setor sade atravs das polticas do MS. O estudo avalia o conceito terico/prtico da operacionalizao da poltica atravs da especializao em SF como proposta da educao em sade. Mtodo bibliogrfico por existir um consrcio com estas caractersticas de formao. Pesquisa subsidiada, por entrevistas, devido a no possibilidade de acesso a documentos informativos sobre educao em sade atravs do consrcio do MS. Apesar do consenso construdo a partir de documentos oficiais do governo, a compreenso de seu real significado se torna algo divisvel a partir da proposta. Este conceito vem de encontro com a conceituao desta prtica aos profissionais de sade. A organizao do trabalho, constri uma cultura ainda fortemente hierarquizada, legitimando espaos de definio e operao de demandas, ao mesmo tempo que dificulta a criao de prticas mais horizontais que aproximem-se das reais necessidades educacionais pelo processo de trabalho em sade. Este estudo demonstrou a fragilidade da educao permanente como conceito prtico e como proposta das plitcas pblicas de sade.

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Alguns estudos vm apontando o hipotireoidismo como um fator de risco para depresso; entretanto, esta associao ainda controversa. Como objetivo o presente estudo estimou a prevalncia de sintomas depressivos numa amostra probabilstica de mulheres e investigou se existe uma associao entre nveis de TSH e a presena de sintomas depressivos. Conduzimos um estudo transversal de base populacional onde avaliou-se uma amostra de mulheres com 35 anos ou mais anos de idade, residentes no municpio do Rio de Janeiro (RJ), que foram entrevistadas e tiveram amostras de sangue coletadas. O desenho de amostra proposto para a pesquisa seguiu um modelo de amostragem probabilstica por conglomerado, em trs estgios de seleo, tendo por base os setores censitrios do municpio. A funo tireoidiana foi medida pelo TSH srico, a partir das amostras coletadas no domiclio. Para avaliao da presena/ausncia de sintomas depressivos utilizou-se um instrumento padronizado e validado (PRIME-MD). Foram tambm coletados dados scio demogrficos e outras informaes de sade da participante. A prevalncia de sintomas depressivos, frequncias e associaes foram calculadas levando-se em conta o desenho de amostra complexo, utilizando procedimentos especficos do pacote SAS (verso 9.1). Da amostra de 1500 mulheres, 1298 foram entrevistadas, sendo o percentual de no-resposta igual a 13,5%. A amostra final foi composta por 1249 participantes, onde foi encontrada uma prevalncia de sintomas depressivos igual a 45,9%. Em relao aos nveis de TSH, 4,8% da amostra apresentaram-se acima do ponto de corte adotado (&#8805;6,0 mUl/ml). Destas, 61,9% apresentaram sintomas depressivos, contra 44,9% entre as mulheres com TSH<6,0 (p=0,04). A anlise ajustada mostrou que mulheres com nvel de TSH&#8805;6,0 tiveram uma chance duas vezes maior de apresentarem sintomas depressivos do que aquelas com TSH normal (OR=2,04). Ao excluir da anlise as participantes que auto-referiram diagnstico prvio de doena tireoidiana, a associao entre nveis de TSH e sintomas depressivos perdeu a significncia. Concluindo, foi observada alta prevalncia de sintomas depressivos na amostra, especialmente entre o grupo com nveis elevados de TSH. Os resultados chamam ateno para a importncia de se investigar em pacientes deprimidos a comorbidade tireoidiana.

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A distribuio geogrfica de mdicos um problema com que se defrontam os sistemas nacionais de sade e, no Brasil, tem se tornado um dos desafios para a consolidao do Sistema nico de Sade (SUS). A anlise dos determinantes dessa distribuio est fundamentado em abordagens sobre o mercado de trabalho em sade e no mdico sua formao ou oferta inserido no contexto histrico, poltico, social e institucional em que so construdos. O referencial de anlise proposto neste estudo tem como objetivo evidenciar os fatores e condicionantes que interferem na distribuio e fixao de mdicos identificar possveis estratgias de interveno que podem ser aplicadas realidade brasileira, no contexto das polticas pblicas. O mote para essa discusso a compreenso de que a forte concentrao geogrfica dos profissionais e dos servios impede a concretizao dos princpios que regem o Sistema nico de Sade, particularmente no que se refere universalizao, integralidade e prpria descentralizao. As estratgias tentadas pelo governo brasileiro tambm so abordadas, mais especificamente, o Projeto Rondon, o Programa de Interiorizao das Aes de Sade e Saneamento (PIASS) e o Programa de Interiorizao do SUS (PISUS). Essa anlise complementada com um estudo de caso sobre a experincia recente no campo da poltica pblica em sade destinada a minimizar a m distribuio de mdicos no territrio nacional: o Programa de Interiorizao do Trabalho em Sade (PITS), implementado pelo Ministrio da Sade em 2001. Sua condio de estratgia indita na poltica de recursos humanos em sade em nosso pas permitiu identificar aspectos relevantes para qualquer iniciativa que pretenda fortalecer a distribuio de profissionais de sade, para alm dos grandes centros urbanos. Por fim, o estudo oferece um referencial de anlise para a distribuio e a fixao de mdicos, construdo a partir dos elementos contemplados na reviso da literatura, na discusso terica, no aporte das experincias nacionais e internacionais e nos resultados obtidos no estudo de caso.

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O estudo teve por objetivo identificar indicadores para monitoramento da sade da pessoa idosa a partir da perspectiva do envelhecimento ativo, conforme previsto na Poltica Nacional de Sade da Pessoa Idosa (PNSPI) e no Pacto pela Sade. Foi realizada reviso da literatura, utilizando as bases de dados: LILACS, SCIELO e MEDLINE. Cento e oitenta e nove estudos foram identificados e 14 foram includos nesta reviso. Um total de 22 indicadores de sade foi identificado para acompanhamento das condies de sade da populao idosa. Entre os indicadores identificados, um indicador est relacionado a aspectos demogrficos; quatro ao uso dos servios de sade; e doze capacidade funcional dos idosos. Todos podem ser utilizados para monitoramento da sade da populao idosa, em consonncia s diretrizes da PNSPI e do Pacto pela Sade. Observou-se a importncia do uso de um conjunto de indicadores para avaliao e monitoramento adequados das condies de sade dos idosos. Pois, os indicadores aplicados isoladamente so limitados para melhor anlise dos resultados alcanados na execuo da PNSPI. Os inquritos foram a fonte de dados mais satisfatria para obteno de informaes sobre a capacidade funcional dos idosos. Embora forneam expressiva quantidade de dados e informaes sobre a sade da populao idosa, os Sistemas Nacionais de Informao do Ministrio da Sade, tm maior enfoque na morbimortalidade e no so suficientes para avaliar as especificidades das pessoas idosas sob a tica do envelhecimento bem sucedido.

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Os gestores de sade enfrentam desafios crescentes e recursos insuficientes em todo o mundo para referente s atividades realizadas, assim como observao direta dos profissionais para medir o tempo gasto em cada uma de suas atividades durante intervalos de tempo predeterminados. Posteriormente, os resultados encontrados no estudo foram aplicados ao instrumento informatizado de indicadores de carga de trabalho para estimativa do dimensionamento de pessoal (Workload Indicators of Staffing Need responder demanda de servios de sade, especialmente relacionados ortopedia e traumatologia, causando agravamento de casos e aumento do nmero de sequelas que revertero em maior demanda por procedimentos de mdia e alta complexidade. Este estudo foi motivado pela necessidade de se analisar de forma consistente a composio e o desempenho dos profissionais na rea de sade e afins para o funcionamento pleno de uma unidade de sade de alta complexidade em ortopedia e traumatologia. Teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento da metodologia, disseminao do conhecimento e importncia do dimensionamento da fora de trabalho em instituies complexas de sade, alm de oportunidade para testar e disseminar o mtodo de indicadores de carga de trabalho para dimensionamento de pessoal e sua importncia para o planejamento e a gesto de recursos humanos em sade. O projeto se desenvolveu em trs estudos sequenciais e complementares. Inicialmente, foi feita uma reviso da bibliografia sobre o dimensionamento de recursos humanos em sade (RHS), buscando reduzir lacuna da escassez de modelos e metodologias, bem como contribuir para o desenho e a utilizao de modelos de organizao e prestao de servios que assegurem a oferta de servios de sade com qualidade e segurana. Em seguida, realizou-se um estudo de caso no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO)/Ministrio da Sade (MS), utilizando metodologia quantitativa e roteiros semiestruturados para estimar o tempo WISN), como testagem da metodologia promovida pela Organizao Mundial da Sade (OMS). Os resultados da anlise da carga de trabalho e estimativa do dimensionamento de pessoal de sade podem apoiar e nortear a elaborao e a implementao de polticas para melhorias na qualidade e na produtividade dos servios de sade. Os resultados encontrados revelam que no h dficit de profissionais mdicos nos trs grupos estudados, tornando-se imperioso a realizao de alguns questionamentos em relao produo cirrgica versus entrada na fila de espera.