19 resultados para Brasil Comércio exterior

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Desde a redemocratizao do pas em 1985 o MRE j vinha se posicionando favor do dilogo com os mais diversos grupos e entidades sociais. Neste sentido, observou-se ao longo dos ltimos anos um aprofundamento da interao com parlamentares, governos estaduais e municipais, empresrios, sindicalistas, ONGs e imprensa. A construo de vnculos entre as organizaes da sociedade civil crticas das negociaes comerciais ao longo da dcada de 1990 permite falar na criao de um novo campo de ao coletiva transnacional, definido como um espao de ao poltica formado por indivduos e organizaes da sociedade civil que participam do processo de elaborao de um conjunto comum de prticas, objetivos e crenas. O que se pode concluir que diante de um contexto mais competitivo e globalizado, aps processo de abertura comercial e intensificao da participao brasileira nas negociaes internacionais, a representao dos interesses da classe empresarial teve que se adaptar criando uma nova forma de organizao. Desse modo, o presente trabalho visa analisar a crescente interferncia de grupos de interesse no processo de tomada de deciso, no que tange aos assuntos de poltica externa comercial brasileira, tais como as negociaes comerciais internacionais por se tratar de um ambiente cujos interesses da classe empresarial mais podem ser afetados. As negociaes comerciais internacionais o ambiente em que a atuao empresarial mais pode ser percebida. As negociaes do Mercosul e da ALCA possibilitam observar a participao ativa destes novos atores. Sendo assim, o trabalho apresenta a nova dinmica de relacionamento entre Estado e grupos da sociedade civil (classe empresarial) para temas ligados a comércio exterior.

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A presente dissertao demonstra as mudanas introduzidas na formulao de poltica externa para a Amaznia com a entrada de novos atores com interesses variados na rea. Ao longo do texto mostrado como a diversidade de atores que participa desse processo mostra-se diferenciada com relao ao de outras regies do Brasil. A dissertao tem como objetivo ampliar o debate acerca do papel de atores no-tradicionais nessa rea de estudos, inserindo-os em uma corrente de pensamento que olha a poltica externa tanto a partir de seus constrangimentos internos quanto pelo vis das foras profundas que atuam no cenrio internacional. A importncia desse estudo para as pesquisas envolvendo a Amaznia deve-se, principalmente, em funo da rea possuir uma variedade de atores com carter domstico, internacional ou transnacional que atuam atravs de lobbies e redes polticas na tentativa de influenciar as polticas domsticas e externas para o espao. Apresenta ento a discusso do surgimento das principais preocupaes da poltica externa no que tange o espao brasileiro da floresta em decorrncia da maior ateno verificada na arena internacional com o meio ambiente, o que traz mudanas polticas importantes durante o perodo autoritrio (1964-1985). Como consequncia da redemocratizao (1985-2002) e do aumento dos fluxos intra e interpases, o espao amaznico devido a suas riquezas potenciais voltou ao cerne dos debates de meio ambiente, o que teve impactos diretos no rearranjo poltico domstico. Mais atores passaram a atuar na discusso pblica sobre a floresta o que gerou novas formas de promoo da poltica externa do pas nesse campo por meio de grupos e novas condutas na sua histria diplomtica, porm em acordo com seu principal formulador de poltica externa: o Itamaraty.

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Neste Trabalho, modelamos a reduo de custos de transportes decorrentes de hipotticas melhorias na qualidade da infraestrutura de transportes terrestres da economia brasileira. A liberao de recursos gerada por essas melhorias foram traduzidas, em nosso modelo, como ganhos de produtividade para dez setores selecionados. A escolha dessa modelagem possui a vantagem de deixar que os agentes econmicos decidam o que fazer aps o choque na produtividade total dos fatores, sem que estes recursos estejam comprometidos com quaisquer incentivos de natureza especfica, como seria o caso de um subsdio compra de determinada matria-prima, por exemplo. O comportamento do setor, em consequncia da realizao do experimento, fica condicionado s hipteses iniciais do modelo referentes aos parmetros de deciso da firma, das famlias e do governo. Para os clculos dos impactos sobre a produtividade, utilizamos as matrizes de insumoproduto estimadas por Martinez(2013). Os resultados mostraram ganhos expressivos para o produto interno bruto, a Balana Comercial e o volume de produo setorial, dentre outras variveis analisadas.

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Neste Trabalho, modelamos a reduo de custos de transportes decorrentes de hipotticas melhorias na qualidade da infraestrutura de transportes terrestres da economia brasileira. A liberao de recursos gerada por essas melhorias foram traduzidas, em nosso modelo, como ganhos de produtividade para dez setores selecionados. A escolha dessa modelagem possui a vantagem de deixar que os agentes econmicos decidam o que fazer aps o choque na produtividade total dos fatores, sem que estes recursos estejam comprometidos com quaisquer incentivos de natureza especfica, como seria o caso de um subsdio compra de determinada matria-prima, por exemplo. O comportamento do setor, em consequncia da realizao do experimento, fica condicionado s hipteses iniciais do modelo referentes aos parmetros de deciso da firma, das famlias e do governo. Para os clculos dos impactos sobre a produtividade, utilizamos as matrizes de insumoproduto estimadas por Martinez(2013). Os resultados mostraram ganhos expressivos para o produto interno bruto, a Balana Comercial e o volume de produo setorial, dentre outras variveis analisadas.

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Em uma relao de bilateral,o comérciointra-industrial (CII)acontece quando os dois pases exportam e importam produtos pertencentes a uma mesma indstria. Conforme apontam diversas pesquisas relacionadas a esse assunto, o intercmbio intra-indstriade produtos tem aumentado sua participao nas transaes bilaterais. No obstante, os resultados mensurados para o comércio entre o Brasil e o resto do mundo revelam a predominncia do engajamento inter-industrial em detrimento do intra-industrial. Observando dados de comércio que abrangem todos os produtos catalogados com seis dgitos no Sistema Harmonizado, esta dissertao investiga o comércio intra-industrial brasileiro entre o perodo de 1990 a 2013 sob suas duas formas: o intercmbio de bens diferenciados horizontalmente e verticalmente. Ademais, a pesquisa de mensurao do CII vertical se dedica a definio dos lados superior e inferior, a fim de verificar se o Brasil exportador ou importador lquido de bens verticalmente diferenciados de qualidade relativamente superior. Dentre a amostra de 57 pases, as relaes bilaterais em que o ndice de Grubel e Lloyd (GL) se mostrou mais expressivo foram Argentina, Estados Unidos, Mxico, Alemanha, Sucia, Uruguai, Frana, Itlia, Reino Unido e Colmbia. Com relao aos setores que mais contriburam para o ndice que mensura o shareintra-industrial do comércio, destacam-se os ramos produtores de materiais de transporte e mquinas e materiais eltricos, tambm merecendo meno o setor de produtos qumicos.Utilizando tcnicas economtricas usuais da abordagem de dados em painel, a investigao dos determinantes do CII nos leva aceitao da hiptese que relaciona o CII presena de economias de escala. Alm disso, os parmetros estimados revelam que a distncia geogrfica que separa o Brasil de seu parceiro comercial prejudica mais o comércio intra-industrial vis--vis o inter-industrial. O processo de integrao desencadeado pelo MERCOSUL, por sua vez, mostrou efeito positivo sobre o comércio intra-industrialvertical.

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O arco geogrfico de atuao internacional de um pas se delimita a partir das linhas de ao traadas pela poltica externa. No caso brasileiro, o continente africano percebido pelo pensamento diplomtico como espao privilegiado para a presena internacional do Brasil, em vista dos laos histricos e culturais, alm de complementaridades econmicas e polticas. Essa percepo apresentou oscilaes ao longo dos anos, nas relaes Brasil-frica, em uma dinmica de maior aproximao ou afastamento, em vista de conjunturas internacionais e domsticas de ambos os lados. Nos ltimos anos, ao longo do governo de Lula da Silva no Brasil, esse movimento convergiu para o estreitamento de laos e estabelecimento de parcerias e acordos de cooperao diversos. A compreenso desse processo, bem como de seus desdobramentos iniciais, o que se pretende tratar na dissertao ora apresentada. Ao arguir acerca da relevncia das relaes diplomticas do Brasil com pases africanos, a presente dissertao baseou-se em levantamento de dados de comércio exterior, anlise de discurso diplomtico, leitura de reflexes de especialistas e acompanhamento dos desdobramentos suscitados pela valorizao do continente africano para a poltica externa brasileira. A pesquisa efetuada encaminhou-se para o levantamento da hiptese acerca da assertividade e pragmatismo da poltica africana de Lula da Silva, em vista de seus resultados e vnculos com o interesse nacional.

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A tese analisa a relao entre liberalizao do comércio exterior, formao de coalizes polticas e restries a polticas econmicas redistributivas. Na primeira parte, so analisados trs momentos do processo de liberalizao do Brasil: (i) a implementao do cronograma de liberalizao formulado em 1990 pelo governo de Fernando Collor; (ii) as negociaes para a criao da rea de Livre Comércio das Amricas lanadas em 1994; e (iii) as negociaes da Rodada Doha da Organizao Mundial do Comércio lanadas em 2001. Na segunda parte, se comparam as restries enfrentadas pela coalizo de esquerda eleita no Brasil em 2002 com as enfrentadas por outros governos de esquerda na Amrica do Sul. As hipteses so que as (i) coalizes polticas, na liberalizao do comércio exterior, dependem da etapa do processo de abertura, que altera os efeitos do comércio sobre a renda e as polticas disposio dos grupos para defenderem-se, e (ii) da estrutura do setor produtivo. Na segunda etapa, a hiptese que (iii) abertura restringe polticas redistributivas mais profundas, mas no qualquer poltica heterodoxa.

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H um debate a respeito da competitividade dos produtos da indstria brasileira, tanto no que se refere a concorrncia que estes enfrentam no mercado domstico com as importaes quanto no mercado externo. Alguns afirmam que a dificuldade do Brasil em expandir mais a sua participao no mercado internacional de produtos manufaturados est mais fortemente ligada a problemas do lado da oferta ineficincias produtivas e custos elevados do que falta de demanda. Deste modo, ainda que no se pretendesse avaliar as causas do desempenho das exportaes de manufaturas brasileiras, esta dissertao teve como objetivo fazer um mapeamento que permitisse identificar as fontes de crescimento das exportaes brasileiras de produtos manufaturados na primeira dcada do sculo XXI atravs do modelo de Constant Market Share (CMS). Visto que o modelo decompe em quatro parcelas as fontes de crescimento das exportaes, este trabalho conferiu especial ateno a parcela denominada efeito competitividade. Foram ainda utilizados trs indicadores como forma de verificar se os mesmos revelariam haver indcios de perda de competitividade nas exportaes brasileiras de manufaturas. Dos resultados encontrados possvel concluir que o efeito competitividade contribuiu positivamente para o aumento das exportaes brasileiras para o mundo em 1999-2002 e 2002-2005. Entretanto, a competitividade no se mostrou como fonte de crescimento das exportaes brasileiras de manufaturados nos subperodos 2005-2008, 2008-2011 e 2011-2012. Tal resultado condiz com a piora, na mdia, demonstrada pelos trs indicadores de competitividade ao longo do tempo.

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Instituies de Ensino Superior (IES) que realizam atividades de ensino e pesquisa em Qumica, em geral so potenciais reas de risco de acidentes, uma vez que utilizam substncias qumicas perigosas em seus processos de ensino e pesquisa. Esta pesquisa se justifica em face da existncia de substncias de natureza qumica e biolgica as quais possuem riscos sade e ao meio ambiente e de alguns acidentes j ocorridos em diversas IES no Brasil e exterior. O objetivo da pesquisa foi elaborar diretrizes para a gesto de emergncias em acidentes qumicos que possam ser aplicadas nos laboratrios de um Instituto de Qumica de uma Universidade Pblica do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo exploratrio e descritivo, aplicado a um caso estudado, de uma emergncia. Realizou-se de reviso em literatura especializada, visitas aos laboratrios, registros fotogrficos e entrevistas dirigidas a funcionrios, tcnicos e professores do IQ. A metodologia de avaliao de vulnerabilidade baseou-se no mtodo dos cinco passos da Federal Emergency Management Agency. O estudo de caso mostrou que o Instituto de Qumica no possui uma Gesto de Emergncias Qumicas, com ausncia de brigada de incndio e o no cumprimento de normas tcnicas e regulamentares. Apesar disso, existem laboratrios que possuem um perfil satisfatrio quanto segurana e sade. O estudo mostrou tambm que a metodologia de Anlise de Vulnerabilidade uma boa ferramenta para elaborao de diretrizes voltadas para um Plano de Emergncia, quando conduzida por equipe especializada.

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Rhipidodontini (Rhipidodonta Mrch, 1853 + Diplodon Spix in Wagner, 1827) grupo de bivalves de gua doce tem taxonomia complicada, devido s descries originais sucintas e muitas vezes pouco ou no ilustradas, somado a isto, estes bivalves carecem de uma reviso detalhada. Estas lacunas de informao tm gerando uma grande flutuao nas espcies consideradas vlidas pelos diferentes autores, dificultando a identificao das mesmas, assim como da biologia e distribuio. Assim, se props neste estudo a reviso taxonmica das espcies de Rhipidodontini nas bacias do alto rio Paran, rio So Francisco e rios costeiros do Atlntico Leste, Norte e Nordeste. Para alcanar este objetivo vistoriamos material em colees no Brasil e exterior. Coletas foram realizadas em diversas localidades para obteno de exemplares para descrio das partes moles e gloqudios. As informaes obtidas, somado ao descrito na literatura, foram utilizadas para traar um panorama de distribuio e conservao das espcies. As principais caractersticas das conchas foram utilizadas para elaborao de uma chave dicotmica para auxlio na identificao. Uma anlise morfomtrica foi empregada com o intuito de distinguir as espcies atravs da forma da concha. Reconhecemos Diplodon e Rhipidodonta includos na tribo Rhipidodontini. Em Diplodon foram identificadas seis espcies nas bacias estudadas: Diplodon ellipticus Spix in Wagner, 1827; Diplodon fontainianus (dOrbigny, 1835); Diplodon jacksoni Marshall, 1928; Diplodon multistriatus (Lea, 1831); Diplodon paulista (Ihering, 1893) e Diplodon rhombeus Spix in Wagner, 1827. Apesar de Diplodon granosus (Bruguire, 1792) possuir extensos registros na regio estuada, a espcie foi limitada a regio amaznica na nossa avaliao. Em Rhipidodonta, foi reconhecida uma nica espcie, Rhipidodonta garbei (Ihering, 1910). Entre estas espcies, temos algumas tradicionalmente reconhecidas como vlidas (e.g. D. ellipticus e D. granosus), contudo, outras foram revalidadas (e.g. D. jacksoni e R. garbei) e redefinidas perante a anlise do material tipo, partes moles e gloqudio. No foi possvel a eleio de uma nica caracterstica morfolgica para a separao das espcies, porm detalhes das brnquias, estmago, contorno da concha e escultura umbonal figuraram entre as mais utilizadas. Para a separao dos gneros de Rhipidodontini foram empregados atributos dos gloqudios (e.g. gancho gloquidial, protuberncia e forma do gloqudio) e das brnquias (e.g. forma da brnquia e conexo entre as lamelas). A chave dicotmica com base em caractersticas das conchas auxiliou a separar as espcies de Rhipidodontini. A anlise morfomtrica constituiu uma ferramenta til na separao das espcies, corroborando as identificaes prvias. Salientamos que o estudo aqui apresentado deve ser expandido para outras bacias hidrogrficas sul-americanas com o intuito de se conhecer a real diversidade destes bivalves de gua doce

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Este estudo avalia o impacto da liberalizao comercial entre Brasil e China sobre o comércio, produo, preos, investimento, poupana e emprego. O objetivo da anlise identificar a existncia de uma oportunidade de comércio para o Brasil que viabilize um maior crescimento, incremente as exportaes brasileiras e reduza o desemprego. A hiptese principal a existncia de ganhos de bem estar no comércio com a China. O modelo utilizado o GLOBAL TRADE ANALYSIS PROJECT (GTAP) com 10 regies, 10 produtos, 5 fatores, com retornos constantes de escala e competio perfeita nas atividades de produo. Destacam-se na anlise os produtos agropecurios. Utilizam-se trs fechamentos macroeconmicos (closure) para avaliar separadamente alguns agregados: a configurao padro dos modelos CGE (preo da poupana endgeno e pleno emprego); preo da poupana exgeno; e desemprego. Conclui-se que pode haver benefcios para os dois pases com o acordo.

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Este trabalho procura conhecer os caminhos que levaram a construo da imagem do poeta Gonalves Dias que conhecemos hoje. Procura-se entender de que forma ele veio a construir o nome, no cenrio letrado do Imprio do Brasil, que o fez ser identificado como o poeta nacional por excelncia, e tambm, identificar, em que esferas e projetos ele atuou durante o processo de construo de sua imagem. Nesse caminho, trabalhou-se com a anlise de sua correspondncia, de modo a perceber qual o peso que suas relaes sociais exerceram na formao de sua identidade autoral. Entende-se tambm que a imagem/memria de Gonalves Dias hoje conhecida foi fruto dos esforos de seus bigrafos, se no em cri-la, ao menos em fix-la, ao longo dos anos, de modo a reservar para Gonalves Dias, definitivamente, um lugar no panteon nacional.

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Este trabalho contemplou a anlise das relaes entre imigrao, negcios e poder a partir da insero do imigrante portugus no comércio da cidade do Rio de Janeiro entre 1850 e 1875. Nesse perodo, as relaes internacionais entre Brasil e Portugal caracterizaram-se essencialmente por duas foras sociais: o fluxo migratrio e o comércio. Atravs do intercruzamento de fontes documentais, identificou-se o perfil dos membros da elite mercantil portuguesa instalada na capital do Imprio brasileiro, bem como suas estratgias de ascenso econmica e projeo poltica junto sociedade e aos Estados de Portugal e Brasil. Avaliou-se, ainda, o estmulo causado pelas trajetrias de sucesso na realimentao do movimento de emigrao portuguesa. Concluiu-se que os imigrantes lusos, atravs do comércio, tornaram-se agentes dinmicos das relaes bilaterais Brasil-Portugal.

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Como uma medida sinttica do grau de fragmentao da produo, muitos estudos recentes tem se empenhado em coletar evidncias da especializao vertical para as economias desenvolvidas, mas pouca ateno tem sido aplicada s economias em desenvolvimento e, em particular, para o Brasil. A contribuio chave desta dissertao prover estimativas comparveis da especializao vertical refletidas no contedo importado das exportaes do Brasil. Com base nas matrizes de insumo-produto (MIP) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) de 1990 a 1996 e nas mais recentes 2000 e 2005, foi estimado que o contedo importado das exportaes brasileiras em mdia 10,4% de 1990 a 1996 e 15% para 2000 e 2005. Estimativas do contedo importado desagregadas por atividades tambm foram obtidas para os anos 1990, 1995, 2000 e 2005.

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Considerando-se este importante momento de transio em que as tradicionais matrizes energticas so paulatinamente substitudas por um conjunto de fontes renovveis, das quais os biocombustves sobressaem-se pela capacidade de contribuir para o meio ambiente, trazendo igualmente benefcios econmicos e sociais a seus produtores; o presente trabalho visa contribuir para o panorama energtico global que se comea a se delinear. Diante da impotncia do Estado em lidar hodiernamente com determinadas questes, testemunha-se a participao de atores privados (organizaes no governamentais, empresas transnacionais e sociedade civil, entre outros) atuando como vetores na transmisso de compromissos internacionais junto a estruturas nacionais para a soluo de problemas comuns da humanidade. A essa nova arquitetura jurdica e poltica convencionou-se designar de governana global. Diante da inexistncia de uma governana energtica global que opere no interesse de pases importadores, exportadores e investidores do setor de energia, agindo tambm como promotora de desenvolvimento social e econmico junto a pases em desenvolvimento; e, por fim, em face da ausncia de uma regulao internacional exclusiva na rea energtica, o presente estudo se dedica a investigar as possibilidades de disciplinamento do comércio internacional dos biocombustveis. Admitindo-se o relevante desempenho que o Brasil detm na produo e exportao deste produto, inclusive na rea tecnolgica, a presente tese busca identificar o foro adequado, condies justas de produo, investimento, concesso de subsdios, adoo de medidas tcnicas, de compra e venda, concorrncia entre outros itens que o tema relaciona.