155 resultados para Formação Integral


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A formação inicial de professores se constitui como objeto desta tese. Na presente pesquisa pretendi planejar, implementar e avaliar a eficcia de um programa de formação inicial de professores para atuar com Tecnologia Assistiva, principalmente com a Comunicao Alternativa e Ampliada, por meio de metodologia problematizadora. Para responder pergunta principal do estudo A formação inicial de professores para atuar com TA, principalmente com a CAA, atravs de metodologia problematizadora favorece a modificao das preconcepes sobre deficincia e prticas desses futuros professores? foi necessrio conhecer as concepes dos alunos de Pedagogia, assim como envolv-los no planejamento do curso. Outro elemento fundamental na proposta de formação foi a Metodologia da Problematizao aplicada a questes educacionais , que estimula o trabalho reflexivo, criativo e colaborativo. A pesquisa foi desenvolvida em dois estudos, durante o perodo de agosto de 2008 a dezembro de 2010. Uma pesquisa ao foi desenvolvida com 37 alunos da graduao do curso de Pedagogia, duas professoras responsveis pela disciplina, 26 alunos com deficincia sem fala articulada, com idades entre 8 e 32 anos, cinco professoras de uma escola especial da rede pblica de ensino. Os estudos foram desenvolvidos na Faculdade de Educao da UERJ em salas de aula e no Laboratrio de Tecnologia Assistiva/Comunicao Alternativa (Lateca) e numa escola especial. Foram utilizados questionrios, filmagens, vdeos e vrios recursos de tecnologia assistiva. Os procedimentos metodolgicos foram os seguintes: 1. Aplicao de questionrio com objetivo duplo caracterizar os graduandos de Pedagogia e apreender suas concepes a respeito de Educao Inclusiva, deficincia, TA e CAA. 2. Com base na anlise dos questionrios, levantei o perfil dos alunos, suas expectativas em relao a essa formação e as sugestes que direcionaram o planejamento e a implementao da oferta das aulas expositivas e das atividades prticas. 3. Oferta de aulas expositivas, acompanhadas de farto material audiovisual e do desenvolvimento de atividades prticas, que versaram sobre os seguintes temas: linguagem, comunicao e interao, deficincia, TA e CAA. 4. Os graduandos observaram, planejaram e desenvolveram uma proposta de interveno direta para alunos com deficincia. Os estudos apontaram que houve modificao das concepes dos graduandos em relao aos conceitos de deficincia, TA e CAA. Os dados revelaram ainda que esse trabalho proporcionou aos graduandos uma oportunidade real de exerccio da prtica, com as seguintes caractersticas: partindo da observao da realidade de uma sala de aula ou sala de atendimento especializado, identificar problemas pedaggicos e escolher um deles como foco de uma investigao; refletir sobre os possveis fatores e determinantes principais do problema selecionado e definir os pontos-chave do estudo; investigar esses pontos-chave; buscar informaes em diversas fontes e analis-las para responder ao problema, compondo, assim, a teorizao; elaborar hipteses de soluo para o problema; e, por fim, aplicar uma ou mais das hipteses de soluo, como um retorno do estudo realidade investigada. Verifiquei tambm, ao final do estudo, a imensa gama de recursos e estratgias de CAA, a adequao de material pedaggico e os recursos de acesso ao computador que foram criados pelos graduandos nesse atendimento aos alunos com deficincia. O estudo beneficiou, ainda, os professores e alunos da escola especial que, alm de conhecer os recursos de TA e CAA, puderam vivenciar essa abordagem educacional diferenciada, proposta na formação inicial. Alm disso, observei que os alunos com deficincia ampliaram as oportunidades de comunicao e interao social.

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A Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) um patotipo emergente e heterogneo que causa a diarria aguda ou persistente em indivduos de diferentes faixas etrias e em pacientes imunocomprometidos. Alm disso, EAEC um dos principais agentes etiolgicos da diarria dos viajantes. O padro de aderncia agregativa de EAEC est associado ao plasmdeo de aderncia agregativa (pAA). Genes presentes no plasmdeo e no cromossomo codificam protenas envolvidas na secreo extracelular de fatores de virulncia na superfcie ou diretamente na clula hospedeira. A capacidade de produo de muco e biofilme, elaborao de toxinas, aderncia e induo de inflamao intensa na mucosa intestinal so importantes caractersticas da patogenicidade de EAEC. Nesse estudo, determinamos o perfil genotpico de genes do sistema de secreo Tipo V (SST5) e sistema de secreo Tipo VI (SST6) em cepas de EAEC. Os genes do SST5 ocorreram com mais frequncia que os genes do SST6. A presena de pelo menos um gene do SST5 foi detectada em 79% das cepas, enquanto que os genes relacionados ao SST6 foram detectados em apenas 42% das cepas analisadas. A produo de biofilme foi observada em teste quantitativo e verificamos que 67% das cepas produziram biofilme. No teste qualitativo, o tipo de biofilme que predomina o biofilme moderado (11 cepas), seguido do biofilme forte (9 cepas) e do biofilme discreto (4 cepas). A presena ou ausncia de genes do SST5 e SST6 no parece interferir com a capacidade de produo de biofilme, nem com o tipo de biofilme formado. Em ensaios de citotoxicidade, apenas 25% das cepas EAEC (sobrenadante) causaram reduo significativa na viabilidade de clulas T84 avaliada pelo teste de reduo com MTT. Nossos resultados mostram que as cepas EAEC isoladas de crianas com diarria aguda ou de grupo controle so invasoras para clulas T84. Ao compararmos a capacidade invasora das cepas clinicas e controle, observamos que a mdia do ndice de internalizao obtido nas 15 cepas do grupo clinico foi de 5,7% 1,7 e para as 9 cepas do grupo controle foi de 2.4 % 0,7; entretanto essa diferena observada no foi estatisticamente significativa. No foi possvel correlacionar o perfil genotpico dos genes do SST5 e SST6 com o perfil fenotpico analisado (formação de biofilme, citotoxicidade e invaso).O que pode ser atribudo a heterogeneidade genotpica e fenotpica, uma caracterstica relevante de cepas EAEC.

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Este estudo trata da formulao da poltica de formação do agente comunitrio de sade (ACS), buscando compreender as disputas que ento se travaram, a partir dos processos polticos relativos gesto da educao e do trabalho do ACS, implementados no perodo compreendido entre o incio de 2003 e meados de 2005. Para tal fim, foram analisados os documentos debatidos nessa formulao, no intervalo de tempo compreendido entre maro de 2003 e julho de 2004, o qual se revelou um perodo intenso de produo conceitual em torno dessa poltica. Nos documentos analisados, revelaram-se posies acerca do perfil social do ACS e do trabalho que este deve realizar, articuladas a concepes de ensino e formação em sade, que disputaram o contedo e a forma que a poltica de formação desses trabalhadores deveria assumir. Tais disputas guardam relao tambm com o modo como esta funo se instituiu no SUS e as contradies geradas desde ento; ao mesmo tempo, as posies conflitantes apontam para distintos projetos de sade, educao e trabalho. Esse processo resultou na publicao do Referencial Curricular para Curso Tcnico de Agente Comunitrio de Sade, que consolidou a proposta de formação tcnica, mas cuja implementao no tem se dado integralmente, configurando a prevalncia de uma qualificao inicial, conforme determina a legislao que orienta o exerccio da profisso de ACS. Entretanto, a dissertao indica que o processo no se esgotou, sendo a atual poltica de formação dos ACS objeto de disputas e demandas, tanto pela sua conservao, quanto pela sua transformação.

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A cibercultura a cultura contempornea estruturada pelos usos sociotcnicos e culturais das mdias digitais em rede. Suas dimenses vm afetando diretamente os cotidianos no ciberespao e nas cidades. Neste contexto, esta dissertao buscou compreender como os professores vm utilizando as mdias digitais em rede. Constamos a emergncia e a interconexo de prticas, narrativas e aprendizagens mediadas na e pela cibercultura. Para tanto, dialogamos com as abordagens da pesquisa-formação multirreferencial (Ardoino, Macedo e Santos) e com as pesquisas nos/dos e com os cotidianos (Certeau, Alves, Oliveira). Utilizamos uma bricolagem de dispositivos baseada em conversas presenciais e online (ambiente Moodle, via metodologia WebQuest interativa) no contexto formativo da disciplina "Informtica na Educao" do EDAI - Curso de Especializao em Educao com Aplicao da Informtica - da Faculdade de Educao da UERJ. Alm do ambiente Moodle dialogamos com os praticantes via imerso nas mdias e redes sociais da internet (Orkut, Twitter, YouTube, Blogger). Para enunciar tais prticas recorremos, alm dos estudos das abordagens multirreferencial e dos cotidianos, aos estudos da cibercultura (Levy, Castells, Lemos , Santaella, Santos, Silva) e da educao online (Santos, Silva). Analisando os rastros das itinerncias e narrativas dos praticantes, chegamos aos seguintes achados: a) o digital em rede potencializa e faz emergir outros espaostempos de aprendizagem e formação, proporcionando fazeressaberesfazeres autorais e colaborativos; b) as redes educativas so tecidas dentrofora do ciberespao, das escolas e de outros espaos multirreferenciais; c) precisamos repensar os currculos em tempo de cibercultura, articulando propostas de formação na escola, na universidade e no ciberespao.

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Desde 2001, intensificaram-se, no Brasil, as discusses sobre a formação de professores. A Resoluo CNE/CP n 1 de 2002 institui novas diretrizes para os cursos de licenciatura em nvel superior, rompendo com o conceito de currculos mnimos, assim como prope a LDB de 1996. No cerne da proposta de reforma das licenciaturas, est o aumento da carga horria destinada formação profissional do docente, fundamentado na reflexo sobre a prtica no apenas restrita ao momento do estgio supervisionado, mas tambm como componente curricular. As instituies de ensino superior (IES), por sua parte, precisam cumprir as exigncias da lei, reformulando seus currculos e definindo seus posicionamentos diante da necessidade de repensar seus estgios e incluir as mencionadas prticas como componente curricular (PCC). Eis o contexto em que esta pesquisa se desenvolve, buscando discutir, a partir de escolhas curriculares, os dilogos e as produes de sentido sobre formação de professores de espanhol para atuar na educao bsica, no contexto especfico das universidades pblicas do Rio de Janeiro que passaram pelo processo de reforma dos cursos de Licenciatura em Letras Portugus-Espanhol (UERJ, UFF e UFRJ). A perspectiva terica adotada a anlise do discurso (MAINGUENEAU, 1997, 2005, 2008) e tambm as contribuies dos estudos da enunciao (BENVENISTE, 1989, 1995), a partir dos quais se permite uma reflexo do corpus de anlise como enunciados sobre formação de professor sustentados por sujeitos institucionais em contextos especficos e que se materializam a partir de gneros de discurso (BAKTHIN, 2000). Consideram-se, tambm, as contribuies de Foucault (2003, 2009, 2012) quanto compreenso de que a formação docente em cada IES se d em meio a relaes de poder que participam da produo de verdades sobre o que a prpria atividade de formar professor. Os estudos da ergologia (SCHWARTZ, 2002; TRINQUET, 2010) tambm participam da fundamentao da pesquisa, destacando a distncia existente entre a prescrio e a atividade de trabalho, o que contribui para a compreenso de que h documentos que prescrevem o trabalho de formação, mas no o impossibilitam de se modificar de acordo com a situao. As anlises se realizam em duas etapas: primeiro, a observao das modificaes em fluxogramas acadmicos que, por meio de marcas verbais e no verbais, citam e se apropriam das propostas de lei; segundo, a observao de ementas de PCC e estgio, considerando suas referncias aos campos da teoria e da prtica, a partir do emprego de nominalizaes (OLMPIO, 2006; PACHI FILHO, 2008). Em sntese, o resultado das anlises mostra que houve diferentes estabilizaes no que se refere s PCCs e aos estgios, contudo, em geral, notou-se que as unidades bsicas de formação (Instituto/Faculdade de Letras) ainda so sustentadas por discursividades que valorizam a formação para o beletrismo, apresentando certa resistncia incorporao e reformulao sustentada por discursividades que valorizam a profissionalizao docente

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Esta dissertao est inserida no campo epistemolgico do currculo e tem por objetivo analisar o contexto de produo dos documentos curriculares do Curso de Extenso em Diversidade Sexual e Identidades de Gnero, considerando o currculo como espao-tempo de fronteira e enunciao que possibilita a criao e recriao dos diferentes sentidos fixados nos seus textos. O trabalho desenvolvido visando a discusso de trs questes-problema: (a) quais sentidos de sexo, gnero, identidade e diferena so propostos nos documentos curriculares em questo? (b) de que modo esses sentidos so afirmados nos documentos que orientam o curso? (c) quais concepes de currculo esto expressas nos documentos e entrevistas em anlise? Para isso, apresenta interaes tericas, principalmente, com os estudos de Elizabeth Macedo, Guacira Louro, Judith Butler e Stuart Hall. Alm de anlise documental, considerando os diferentes documentos curriculares do curso, foram realizadas entrevistas com sujeitos envolvidos na construo desse currculo. Entre outros aspectos, concluiu, contingencialmente, que o documento hibridizou discursos enunciados vinculados biologilizao dos corpos, as reivindicaes identitrias dos movimentos sociais e s perspectivas tericas que discutem o ps-estruturalismo

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O Instituto Superior Tecnolgico do Rio de Janeiro (IST-Rio) serviu de lcus para a concretizao deste trabalho, que traz o relato de uma realidade institucional vivenciada por uma comunidade educacional que incorporou em seu projeto pedaggico humanidades dentro da perspectiva de uma formação tecnolgica. O trabalho foi realizado utilizando como base a Teoria Crtica, aplicada ao universo da educao pblica superior e focada nos jovens de classe popular oriundos da Cidade do Rio de Janeiro. A caminhada, turbulenta e ao mesmo tempo repleta de desafios, culminou em conquistas importantes, resultantes do esforo de uma equipe que acreditava nas mltiplas possibilidades de concretizao de um projeto comprometido com a formação tecnolgica na rea de cincia da computao a partir da construo de um currculo integrado que contemplasse as disciplinas da rea tcnica e no deixasse de privilegiar a formação humanstica, to importante para a vida cidad. Um projeto que ao mesmo tempo tivesse o olhar pedaggico para a construo de suas prticas e a gerncia democrtica significativa para a necessria consolidao de um novo estilo de convivncia. Os resultados foram significativos e representaram avanos para as vidas dos docentes e discentes, alm de profundas mudanas na maneira de consolidar o conhecimento, o que alavancou o desenvolvimento de um sentimento institucional capaz de proporcionar a construo de uma proposta de poltica pblica para a ampliao da formação tecnolgica em todo o Estado do Rio de Janeiro, apropriando um projeto inovador, criativo e humano.

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A formação continuada de profissionais de Educao e Sade se constitui como objeto desta dissertao. Na presente pesquisa pretendi planejar, implementar e avaliar os efeitos de um programa de formação continuada de profissionais de Educao e Sade, oferecendo instrues e orientaes de uso dos recursos da Comunicao Alternativa e Ampliada (CAA), para favorecer a comunicao e aprendizagem de crianas com autismo, Asperger e Angelman. Os estudos foram realizados em uma escola regular e em uma instituio especializada, com abordagem clnica-teraputica-educacional. O universo da pesquisa abrangeu oito profissionais: duas professoras de classes regulares de ensino, uma professora especialista (Atendimento Educacional Especializado), duas estagirias (estudantes de Pedagogia), exercendo a funo de mediadora do aluno com autismo includo, uma professora da instituio especializada, um auxiliar da professora e uma psicloga. Tambm nove crianas fizeram parte desse universo: uma criana com autismo, includa em classe regular e oito crianas que frequentavam a instituio especializada, sendo duas com Asperger, quatro com autismo e duas com Angelman. Para responder pergunta principal do estudo: A Comunicao Alternativa e Ampliada pode favorecer a comunicao e a aprendizagem de crianas com autismo, Asperger e Angelman?, foi necessrio conhecer os profissionais, as instituies e as respectivas gestoras, bem como o corpo docente, a equipe tcnica e as crianas assistidas pelos profissionais, para verificar as suas necessidades, potencialidades, interesses e limitaes. Outro elemento fundamental na proposta de formação dos profissionais foram os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa. A pesquisa foi desenvolvida em trs estudos, durante o perodo de julho de 2010 a abril de 2012. Foi utilizado o delineamento intrasujeitos do tipo A-B (estudo I) e A-B-C (estudos II e III) e anlise qualitativa dos resultados. Os procedimentos iniciais adotados foram: aplicao de questionrios para os profissionais e os responsveis pelas crianas, entrevistas semiestruturadas com as gestoras das instituies, observaes in loco, filmagens das atividades pedaggicas e anotaes de campo. Com base nos questionrios, entrevistas, observaes e anotaes foram levantadas as principais dificuldades e necessidades dos profissionais e das crianas e construdos protocolos de observao dos comportamentos destes sujeitos. Durante o desenvolvimento dos estudos foram realizadas filmagens das atividades pedaggicas e anotaes de campo, bem como reunies com os profissionais, para orientaes e planejamento das atividades pedaggicas adaptadas a serem desenvolvidas com as crianas, bem como materiais e recursos da CAA. Os resultados apontaram presena de algumas modificaes nos comportamentos dos profissionais e nos comportamentos das crianas. Revelaram ainda, que este trabalho proporcionou aos profissionais a oportunidade de reverem as suas atuaes e as suas crenas, com relao incluso de crianas com autismo, Asperger e Angelman em ambientes no protegidos. Foi possvel verificar as contribuies dos procedimentos e dos recursos da CAA, para favorecer a comunicao, a autorregulao e a aprendizagem dessas crianas e o quanto os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa se apresentam como promissores para o desenvolvimento dos profissionais.

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A retomada do processo de acumulao de capital no ps-crise dos anos 1970 demandou profundas alteraes no capitalismo mundial, que se traduziram, fundamentalmente, em uma nova estratgia (autointitulada) de desenvolvimento que disputasse a hegemonia terica, ideolgica, poltica e econmica com o keynesianismo. Esta nova estratgia, denominada neoliberal (e o receiturio de polticas dela resultante) foi amplamente difundida nos pases da periferia do capitalismo mundial. O neoliberalismo, por um lado, mostrou-se incapaz de retomar o crescimento/desenvolvimento econmico com distribuio de renda e, por outro lado, aprofundou a dependncia dos pases perifricos em relao aos centros do capitalismo mundial, pela via da intensificao da superexplorao da fora de trabalho. Nesse contexto, ao final do sculo XX, se estabeleceu uma crise do neoliberalismo (ainda que no se trate de uma derrota) que, em grandes linhas, colocou em xeque tais polticas e teve, como consequncia, a subida ao poder de vrios governos na regio latino-americana que foram eleitos a partir do descontentamento social com seus resultados. Na Venezuela, mais especificamente, o projeto de transformaes proposto para o pas no ps-1999 manifestao de rechao ao neoliberalismo. Como o cenrio histrico para compreenso dos conflitos, que resultaram na constituio de um projeto de sociedade anti-hegemnico na Venezuela (a hegemonia do povo) nos ltimos anos, remonta ao marco da insero do pas no capitalismo dependente e perifrico, possvel afirmar que as transformaes ps-1999 transitaram da constituio de um projeto antineoliberal para uma proposta anticapitalista (o chamado Socialismo do Sculo XXI). Esse projeto de transformaes no est, entretanto, isento de contradies e limites (internos e externos). Em que pese essa afirmao, o captulo mais recente da trajetria histrica de constituio da sociedade venezuelana possui inequvocos avanos, capitaneados pelo papel central que assume o Estado. Este, ao retomar o efetivo controle sobre os recursos petroleiros em benefcio da maioria da populao, promove progressos em direo a consolidao da soberania nacional, da justia social e tambm da constituio de uma democracia participativa e protagnica.

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Foram aplicadas as tcnicas de petrografia orgnica e palinologia no testemunho do poo TMB-01-SP, localizado na poro central da Bacia de Taubat. A anlise visual de 41 lminas organopalinolgicas e palinolgicas permitiu individualizar trs palinofcies e posicionar temporalmente a seo. A partir dos resultados das anlises quantitativas do contedo orgnico, observou-se o predomnio de matria orgnica amorfa de origem lacustre determinada pela presena de algas Botryococcus braunii e Pediastrum sp. Subordinadamente, verificou-se tambm a presena de gros de plen, esporos, fitoclastos e tecidos cutculares. Devido ao predomnio de matria orgnica amorfa e algas lacustres com contribuies menores de material proveniente de vegetais superiores, foi possvel classificar o querognio como sendo dos tipos I e III. A matria orgnica amorfa apresentou fluorescncia moderada a alta na maior parte da seo (palinofcies 1 e 3) indicando um ambiente de sedimentao redutor predominante. Os resultados do ndice de colorao de esporos (ICE) entre 1,5 e 2,5 indicaram zona imatura de gerao de hidrocarbonetos. A partir das anlises palinolgicas foi possvel observar uma rica e diversificada associao com 49 espcies identificadas, incluindo gros de plen, esporos, algas e fungos. Os resultados palinoestratigrficos permitiram correlacionar a seo analisada palinozona Parvisaccites? sp. (Regali et al., 1974) que corresponde ao Oligoceno. Entre os palinomorfos diagnsticos de idade e ambiente deposicional foram identificados: Catinipollis geiseltalensis, Cicatricosisporites dorogensis, Dacrydiumites florinii, Echitriletes muelleri, Ephedripites tertiarius, Perisyncolporites pokornyi, Podocarpidites marwickii, Polypodiaceiosporites potoniei, Psilatricolporites operculatus, Quadraplanus sp., Ulmodeipites krempii e Verrucatosporites usmensis. Os sedimentos estudados foram depositados em um paleoambiente lacustre raso sob condies redutoras ao longo de praticamente toda a seo.

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A formação de sujeitos cooperativos uma demanda da sociedade contempornea, que o Colgio Pedro II assumiu como compromisso em seu Projeto Poltico-Pedaggico, ao afirmar o aluno que pretende formar: cidados crticos, orientados para a cooperao igualitria, tica, mais fraterna e solidria. O modo como se investe na formação do sujeito cooperativo, nas prticas cotidianas do Colgio Pedro II, o objeto deste estudo. O objetivo analisar a formação do cidado cooperativo, como um processo de produo de subjetividades, que tem incio nas lgicas que circulam em nossa sociedade. O objetivo especfico investigar o lugar que a formação do sujeito cooperativo ocupa nas prticas de docentes e gestores do Colgio Pedro II, e em que medida elas so direcionadas pelas polticas pblicas, como os Parmetros Curriculares Nacionais, e pelo Projeto Poltico Pedaggico, do Colgio. A pesquisa se concentrou no Pedrinho, na Unidade So Cristvo I, no perodo posterior elaborao e publicao do atual Projeto Poltico Pedaggico, embora no seja possvel descartar a histria do Colgio, na busca de elementos que expliquem a realidade atual. A construo do campo de investigao se deu a partir da anlise de documentos do Colgio, dos registros de oficinas de Jogos Cooperativos, reunies pedaggicas e administrativas, bem como entrevistas com docentes que representaram a Unidade So Cristvo I, na Congregao do CP II. Ao final, foi possvel perceber que so mltiplos os caminhos, entre o documento e o investimento na formação do sujeito cooperativo, entre outros motivos porque so muitos os sentidos dados ao termo cooperao. Alem disso, h pelo menos, dois movimentos. Um que busca a orientao da conduta, a governamentalidade, pela atualizao dos mecanismos disciplinares e de controle, utilizados desde a fundao do Imperial Colgio de Pedro II. Outro movimento busca produzir uma linha de fuga, uma alternativa, no Pedrinho, s relaes competitivas e individualistas produzidas pela lgica capitalista, em nossa sociedade, e estabelecidas h quase trs sculos no Colgio Pedro II. As polticas pblicas de currculo produziram prticas pedaggicas, discursivas e no discursivas, no cotidiano escolar, e algumas dessas prticas podem contribuir para a produo de subjetividades cooperativas, mesmo que este no seja o foco da ao docente. Mas, sem dvida, alguns docentes e gestores esto investindo na formação de cidados cooperativos, seja pensando em alunos e trabalhadores virtuosos ou apenas em pessoas mais felizes. Ainda h espao para a produo de singularidades, na microfsica do cotidiano.

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A presente pesquisa de mestrado tem como objeto de estudo o currculo do Programa de formação inicial para professores em exerccio na educao infantil (PROINFANTIL/MEC). Tem o objetivo de investigar e analisar a produo curricular e docente do referido programa no municpio de Mesquita - RJ, entre os anos de 2009 a 2011. Este programa de formação tem seu texto curricular desenvolvido pelo Ministrio da Educao, esfera federal, desenvolvido em parceria entre estados e municpios, com a participao de mltiplos sujeitos ativos no trabalho com a Educao Infantil: educadores de creches comunitrias, auxiliares de creches e pr-escolas concursados das redes municipais de ensino, professores formadores, professores tutores, professores das universidades, representantes das esferas federal, estadual e municipal, entre outros atores. O foco de anlise est no portflio ? instrumento de avaliao e registro escrito do currculo do curso - construdo pelas professoras cursistas participantes, entendendo-o como espao de produo dinmica do currculo da educao infantil, tecido em meio a uma rede de relaes no processo de formação docente, criando diferentes sentidos e significados para as questes curriculares. A base terica para dialogar com esta pesquisa est nos estudos de Ball (2006), Bhabha (2007), Macedo e Frangella (2007), que trazem discusses fundamentais sobre a produo cclica de polticas curriculares, tecidas em meio a processos de hibridizaes culturais e negociaes constantes. A formação docente e o currculo aqui so entendidos como construes ininterruptas entre/nas negociaes dos diferentes sujeitos envolvidos, em meio a diversos contextos da educao infantil.

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A educao permanente estruturada e tem um eixo que define e configura demandas educativas no setor sade, pensando neste processo de trabalho em sade, e com poltica de educao trazendo definies hegemnica sendo recomendao como poltica para o setor sade atravs das polticas do MS. O estudo avalia o conceito terico/prtico da operacionalizao da poltica atravs da especializao em SF como proposta da educao em sade. Mtodo bibliogrfico por existir um consrcio com estas caractersticas de formação. Pesquisa subsidiada, por entrevistas, devido a no possibilidade de acesso a documentos informativos sobre educao em sade atravs do consrcio do MS. Apesar do consenso construdo a partir de documentos oficiais do governo, a compreenso de seu real significado se torna algo divisvel a partir da proposta. Este conceito vem de encontro com a conceituao desta prtica aos profissionais de sade. A organizao do trabalho, constri uma cultura ainda fortemente hierarquizada, legitimando espaos de definio e operao de demandas, ao mesmo tempo que dificulta a criao de prticas mais horizontais que aproximem-se das reais necessidades educacionais pelo processo de trabalho em sade. Este estudo demonstrou a fragilidade da educao permanente como conceito prtico e como proposta das plitcas pblicas de sade.

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Este trabalho deu conta de analisar as polticas pblicas de Educao Fsica e esportes na Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica e a implicao das mesmas na formação dos estudantes, partindo do entendimento de estarmos imersos em uma conjuntura poltico e econmica novo desenvolvimentista. Para tanto entrevistamos alguns interlocutores privilegiados que esto diretamente ligados formulao de polticas pblicas na rea ou que tm um grande envolvimento com a rede. Alm de aplicarmos questionrios em professores da rede de vrias regies do Brasil na ocasio do II Frum Nacional de Polticas Pblicas em Educao Fsica, esporte e lazer dos Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia e analisarmos os documentos da SETEC/MEC. Por fim, no identificamos polticas pblicas consistentes formuladas pela SETEC/MEC, apesar de vermos a entrada de projetos do Ministrio dos Esportes, como o Programa Segundo Tempo. Tambm procuramos com este trabalho identificar projetos e aes isoladas pelo Brasil sobre o tema que pudessem nos ajudar a refletir sobre possibilidades superadoras no plano da formulao de Polticas Pblicas de Educao Fsica e esportes na rede para a formação dos alunos.

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A introduo do ensino mdico-legal nos currculos de Direito, j assegura longa data e teve sua proposta relatada por Rui Barbosa e aprovada na Cmara dos Deputados, aps o que o Governo brasileiro determinou a criao da ctedra de Medicina Legal nas Faculdades de Direito do pas a partir de 1891. Ao longo de muitos anos foi disciplina obrigatria nos cursos de Direito transparecendo a importncia da matria na formação dos profissionais, mormente aqueles que militam na esfera criminal, mas tambm aplicvel a, praticamente, todas as especialidades da rea jurdica. A despeito da evoluo das cincias forenses, que introduziram no sculo XXI novos horizontes da sua aplicao no contexto jurdico, ressalto ainda a prpria cobrana da matria nos concursos, para aqueles que almejam a carreira Policial. No entanto, independente da indiscutvel importncia da matria, na formação acadmica do profissional de direito, o Ministrio da Educao decidiu estabelecer a Medicina Legal como disciplina optativa nos cursos de Direito. Essa medida veio ao de encontro dos interesses sociais, pois a sociedade, na busca de seus direitos, requer profissionais bem formados, com conhecimento compatvel com a evoluo cientfica. Ensinar Medicina Legal uma rdua tarefa, pois h necessidade de valorizar mais a atividade docente e proporcionar meios para que esse ensino seja amplamente desenvolvido na formação da carreira jurdica. No presente trabalho so expostas as argumentaes tcnicas e pedaggicas para a manuteno de disciplina como obrigatria nos Cursos de graduao em Direito, visando, com isso, uma formação acadmica mais completa, que corresponda a sua importante aplicao nas diversas reas do Direito, bem como sua implantao como disciplina obrigatria nos exames de ordem da OAB.